25/06/2020
:Saiba como fazer o cruzamento de cães da forma correta.
Uma série de cuidados e precauções devem ser tomadas para o acasalamento, de modo a não por em risco a vida dos pais e filhotes
Você ama os animais, tem um bom espaço em sua casa, encontrou o casal de cachorros ideal para procriar e acredita que chegou a hora de ter filhotes. Por mais simples que possa parecer realizar o cruzamento de cães, a maioria dos donos não sabe por onde começar.
Como fazer os pets acasalarem?
Como sei que os filhotes nascerão saudáveis? Como detectar o momento fértil da cadela? Essas são algumas das perguntas que costumam rondar a mente dos tutores.
Uma série de cuidados e precauções devem ser tomadas antes da realização do ato.
Caso contrário, você colocará em risco a vida dos pais e pode comprometer a saúde dos filhotes.
É fundamental que os donos respeitem a natureza dos animais para obter sucesso na gestação e na vida dos pets. Por isso, é importante se informar, procurar ajuda profissional e garantir que o cruzamento de cães aconteça da melhor forma.
A escolha dos pais, do local e períodos são determinantes para um acasalamento tranquilo e sem complicações
Consulte um veterinário previamente
Antes de embarcar no processo de acasalamento, é importante levar o macho e fêmea escolhidos para um consulta médica. Realize exames para determinar o estado de saúde, se estão desparasitados e vacinados, com bom peso e, no caso das cadelas, se tem condições de gerar, carregar os filhotes e amamentá-los.
Aproveite e peça conselhos ao profissional. Ele indicará a melhor forma do cruzamento acontecer e qual o momento ideal. Lembre-se que o acompanhamento médico deve acontecer também durante o processo de gestação.
A escolha dos pais
A escolha dos pais, do local e período são determinantes para um acasalamento tranquilo e sem complicações. Mesmo que o macho e a fêmea já tenham sido escolhidos é importante reforçar alguns pontos previamente.
Fêmeas obesas, animais com alterações genéticas e com complicações na saúde, como catarata precoce, epilepsia, displasia coxofemoral, doenças sexualmente transmissíveis, criptorquidismo e alergias muito graves não devem praticar o acasalamento. Esses problemas são hereditários, ou seja, passam de pai para o filho. Então, para evitar que os filhotes nasçam com complicações, melhor escolher outro macho ou fêmea.
O cruzamento entre animais da mesma família (consanguíneos) não é uma prática recomendada. Muitos criadores fazem isso, pois buscam o aperfeiçoamento da raça e a não mistura dos genes, porém o resultado disso são filhotes com várias complicações genéticas. Por isso, a indicação é evitar e procurar pais que não sejam parentes.
Para que o processo evolua com sucesso, é preciso respeitar o tempo certo de reprodução. Os machos podem cruzar a partir dos 18 meses de vida, já as fêmeas o período varia de acordo com seus ciclos
Além disso, certifique-se que os cães são da mesma raça e tem características parecidas. O macho, por exemplo, não deve ser maior que a fêmea. É preciso escolher um do mesmo tamanho, menor ou de porte bem similar para evitar problemas no cruzamento.
A personalidade também é um ponto para se prestar atenção. Pais calmos e de temperamento tranquilo tendem a gerar filhotes assim. Ademais, fêmeas agressivas podem acabar machucando o parceiro e o acasalamento não será fácil. A dica é procurar por cães bem equilibrados.
Por último, saiba que algumas cadelas tendem a rejeitar parceiros desconhecidos. A melhor opção é escolher um cachorro já conhecido e que conviva com ela há um tempo. Se você for dono de ambos é ainda mmelhor.
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