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O animal com esse corpo estranho pode desenvolver um quadro de pneumonia e o produtor não associar a causa. Apresenta secreção nasal, inquietação e febre em alguns casos. O corpo estranho deve ser retirado de forma que não prejudique o animal.

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Embora nem todos os animais do rebanho manifestem sintomas graves, há perda potencial de conversão de ganho de peso e produção de leite, principalmente por ser uma doença de evolução crônica. Em geral os sintomas variam de acordo com a espécie de verme predominante, a idade do animal hospedeiro e seu estado nutricional. Os principais sintomas são perda de apetite, diarréia, perda de peso, pelos secos e arrepiados, edema submandibular e mucosas anêmicas. Quando há presença de vermes pulmonares ocorre ainda tosse, respiração acelerada e difícil.

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23/06/2021

Intercâmbio Antônio Olinto - PR x Uruguaiana RS

Há alguns anos atrás na busca por conhecimento. Tive a oportunidade de viver grandes momentos na companhia de pessoas que me ensinaram tudo o que sabiam das lidas no Sul do Sul. Conheci e amei as coisas belas dos campos gaúchos. Guardo comigo uma saudade que de mim não sai. Uruguaiana RS.

FOTOS: Reais por Médica veterinária Denise Stange em procedimento de campo real. Veja informação abaixo sobre a dificuld...
23/06/2021

FOTOS: Reais por Médica veterinária Denise Stange em procedimento de campo real. Veja informação abaixo sobre a dificuldade enfrentada no parto desse animal:

Distocia é definida como dificuldade ou atraso no parto em qualquer um dos estágios da parição. Para reconhecer um parto distócico, é importante conhecer as etapas normais da parição.

Na indústria leiteira, na qual a principal fonte de receita é a produção e venda de leite, o parto da vaca e os cuidados com a bezerra são áreas muitas vezes negligenciadas. Com isso, o problema com partos distócicos tem sido praticamente ignorado. Poucos produtores de leite incorporam estratégias de acasalamento para diminuir a ocorrência de distocia ou têm manejo de parto e de bezerros recém-nascidos que abordam especificamente o problema.

Talvez como resultado dessa desatenção da indústria leiteira às dificuldades de parto, a taxa de distocia em bovinos leiteiros é maior do que em bovinos de corte. Uma pesquisa americana relatou, em 1994, que 18% dos partos necessitaram de assistência, enquanto a taxa de parto com distocia nas vacas de primeira lactação foi de 32%. Em comparação, no ano de 1997, nas fazendas de corte foi relatado que 17% das novilhas e 3% das vacas apresentaram distocia.

Em um estudo realizado na Universidade Estadual do Colorado, pelo programa de gestão pecuária integrada, fazendas de leite foram avaliadas quanto à ocorrência de distocia e seus efeitos nos bezerros e nas vacas. As taxas de distocia nessas fazendas variaram de 30 a 40%, sendo superiores a 50% em vacas de primeira cria. Bezerros nascidos em parto distócico tiveram de 3 a 24 vezes mais chances de morrer ao nascer, probabilidade 1,5 vezes maior de adoecer antes do desmame e taxa de mortalidade quase duas vezes maior no momento do desmame.

Logo, os impactos da distocia em animais leiteiros incluem aumento da morte e doenças em bezerros, bem como redução da produtividade e aumento de doenças em vacas. Com isso, acumulam-se os impactos econômicos devido a custos com tratamento aumentados, redução do desempenho da bezerra e redução da eficiência reprodutiva.

Causas de distocia

A distocia pode ter relação com o manejo, desde a escolha do sêmen até a nutrição, bem como o manejo de vacas no parto.

Principais causas:

- Cruzamento: a genética pode ser causa importante, devido à influência sobre características como peso ao nascer e desenvolvimento das novilhas;
- Vacas gordas: muito gordura na pelve pode resultar em menor canal do parto;
- Má formação do bezerro ou da vaca;
- Duração da gestação;
- Novilhas: muitas vezes o canal do parto (va**na e v***a) não dilata o suficiente para dar passagem ao bezerro;
- Incompatibilidade materno-fetal (feto muito grande ou pelve da vaca muito pequena), sendo a causa mais comum em bovinos de corte;
- Má posição: causa infrequente de distocia em bovinos de corte (menos que 4%), mas pode ser mais frequente em bovinos de leite;
- Outras doenças: como, por exemplo, febre do leite (na qual há redução do tônus muscular e dificuldade de expulsão o feto) ou torção uterina.

Medidas preventivas para redução da incidência de distocia

Dentre as diversas causas de distocia, algumas podem ser prevenidas e outras não. Logo, mesmo que todas as medidas preventivas sejam tomadas em uma fazenda, a condição ainda ocorrerá em alguns animais. É possível ocorrer também causas múltiplas em um incidente individual de distocia. Ainda assim, o meio mais eficaz para prevenir perdas é o manejo adequado dos animais.

Abaixo estão elencadas algumas medidas preventivas:

- Cruzamento/genética - o touro, assim como a fêmea, contribui para o tamanho do bezerro. Alguns distocias são causados por uma cria muito grande em uma vaca pequena ou, especialmente, em uma novilha. É interessante sempre cruzar novilhas com touros que são provados para não produzir bezerros com alto peso ao nascer. No entanto, não se deve ir para o outro extremo e selecionar para bezerros com peso muito baixo ao nascimento, pois bezerras pequenas tendem a resultar em novilhas pequenas.

- Nutrição - as vacas/novilhas devem ser alimentadas com calorias suficientes para manter a condição corporal e o crescimento fetal. As vacas não devem ter nem baixa e nem alta condição corporal. Super condicionamento corporal pode conduzir a desordens de parto e problemas metabólicos, bem como baixo condicionamento pode resultar em produção diminuída e baixo desempenho reprodutivo. As vacas/novilhas super condicionadas podem acumular gordura ao redor da pelve, resultando em um canal de parto menor. Deve-se ter como meta um escore de condição corporal de 3,25 a 3,5 ao parto para os animais. Deve-se também manter o equilíbrio normal de cálcio nas vacas. Isto pode ser conseguido pelo fornecimento de sais aniônicos e cálcio extra antes do parto. Se os níveis de cálcio caírem, as vacas podem ter problemas de parto relacionados com a febre do leite. Se o rebanho está tendo taxas elevadas de distocia, é necessário reavaliar o manejo nutricional das novilhas e vacas secas.

- Observação das vacas/novilhas próximas ao parto – a intervenção precoce pode ajudar a prevenir algumas das distocias mais graves e a morte de bezerras.

- Treinar o seu pessoal - saber quando intervir e o que fazer é extremamente importante para diminuir a ocorrência de distocias e perdas por morte da cria.

Diferença entre as causas de distocia em novilhas e vacas

As causas de distocia em vacas e novilhas muitas vezes são diferentes. Uma novilha ainda está crescendo, logo, será menor que uma vaca madura. Além disso, pelo fato de novilhas nunca terem parido, os tecidos do canal de parto (cérvix, va**na e v***a) nunca foram dilatados. Assim, a distocia nas novilhas é frequentemente associada à problemas no canal do parto, o qual não dilata o suficiente. Estas distocias podem frequentemente ser corrigidas dilatando a va**na e a v***a manualmente.

Por outro lado, quando a distocia ocorre em vacas, geralmente é resultado de um problema mais sério. O tamanho do canal do parto de uma vaca é menos restritivo do que o de uma novilha, assim, quando a distocia ocorre, normalmente tem relação com outro processo de doença concomitante ou com bezerros extremamente grandes, malformados ou mal posicionados. Por estas razões, mesmo uma distocia suave em vacas pode aumentar a probabilidade de natimortos e de bezerros comprometidos quando comparados aos nascidos de uma novilha com distocia.

Efeitos da distocia

Qualquer distocia terá algum impacto sobre a bezerra e a mãe, mas o impacto normalmente torna-se pior de acordo com a gravidade do parto. Estes são alguns dos efeitos causados:

- Perdas por morte da bezerra devido ao aumento de trauma, incidência de doença ou incapacidade de se adaptar à vida pós nascimento;
- Perdas por morte da vaca e taxas de descarte maiores devido a trauma, diminuição da produção ou diminuição da eficiência reprodutiva. As vacas que têm distocia apresentam aumento do estresse e são mais propensas a ferimentos;
- Aumento no intervalo parto-concepção (redução da fertilidade)
- Redução da produção de leite (especialmente nos primeiros 30 dias da lactação)
- Redução da produção de gordura no leite;
- Aumento das chances de futuros problemas de parto;
- Perdas econômicas devido a:
-Redução da eficiência reprodutiva.
-Aumento da incidência de doenças;
-Gastos com tratamentos;
-Perda da bezerra;

Alguns estudos mostraram perdas de U$380 dólares nos casos de partos com distocias graves. Devido a distribuição de partos durante todo o ano na maioria das fazendas leiteiras, é importante manter bons registros para monitorar a incidência de distocia, a fim de determinar se há problemas com isso na fazenda.

Fatos interessantes sobre distocia

Com o aumento da dificuldade do parto, a chance de morte da vaca aumenta;

- Bezerros ficam geralmente mais comprometidos nos casos de distocia do que bezerras, provavelmente porque os bezerros são geralmente maiores;

- Alguns estudos mostram incidência maior de distocia no inverno em comparação com o verão. Esse fato pode ser devido à redução da movimentação das vacas confinadas no inverno;

- Distocia é a maior causa de natimortos;

- Aproximadamente metade das mortes de bezerros do nascimento até o desmame acontecem no primeiro dia de vida.

Sistema de escore de distocia

A distocia geralmente é classificada de acordo com a dificuldade. Isso ajuda na padronização das anotações de ocorrências e na comunicação entre as pessoas da fazenda.

Um exemplo de classificação de distocia:

0 – Não há necessidade de assistência ao parto
1 – Assistência fácil (normalmente significa que foi necessária apenas uma pessoa para auxiliar)
2 – Assistência difícil (foram necessárias duas pessoas para auxiliar)
3 – Assistência mecânica
4 – Cesariana

É importante desenvolver um sistema de pontuação que funcione para a fazenda. É possível incluir informações como: bezerro mal posicionado; bezerro vivo ou morto no momento da assistência; etc. Este sistema deve ser simples o suficiente para que todos entendam e se encaixem facilmente.

REFERÊNCIA:

Por Ricarda Maria dos Santos e José Luiz M. Vasconcelos

Este texto é parte de uma publicação da Universidade Estadual do Colorado.

A gestação Gemelar em vacas é uma condição que pode acontecer de duas formas: A 1° delas é quando um embrião se divide e...
23/06/2021

A gestação Gemelar em vacas é uma condição que pode acontecer de duas formas: A 1° delas é quando um embrião se divide em dois originando gêmeos idênticos. Ou A 2° É a mais comum quando ocorre uma ovulação múltiplas devido a desequilíbrios hormonais ou estimulação dos folículos devido a aplicação de biotecnologias. Neste caso a gestação pode resultar tanto em 2 bezerros do mesmo s**o, quanto de s**os opostos. Apesar da ocorrência de parto gemelar ser baixa, cerca de 0,5 ou 1 caso a cada 200 gestações, é preciso ficar atento. Afinal os riscos da gestação gemelar estão relacionados com a vida da vaca.

A prenhez de gêmeos pode comprometer seriamente o ciclo reprodutivo. Alguns dos problemas relacionados à gestação dupla são a metrite, retenção de placenta, deslocamento de abomaso, e aumento na taxa de descarte involuntário.

Por isso identificar o mais rápido possível o ocorrência de gestação gêmeas e essencial para adaptar algumas práticas de manejo e com isso diminuir os prejuízos.

1° Elevar os níveis energéticos da dieta no terço final de gestacão;
2° Adaptar a secagem da vaca (cerca de 12 dias), aumentando seu período de descanso;
3° Adiantar a oferta da dieta de transição isso porque normalmente as vacas com gestação gêmeas adiantam a data do parto e não recebem durante o período adequado a dieta de transicão;
4° Observar atentamente as vacas com gestação gemelar na época prevista do parto e oferecer assistência durante o trabalho de parto, é ao recém nascido. Isso poderá reduzir os problemas com partos distócico e a incidência de natimortos;
5° Em muitos casos , pode-se indicar o ab**to de um dos fetos para garantir a saúde e o desenvolvimento do outro, principalmente quando são de s**o oposto para evitar o freemartinismo.

O que acontece dentro das florestas tem um impacto enorme fora delas... Respeite o ciclo da vida e preserve a água, árvo...
22/06/2021

O que acontece dentro das florestas tem um impacto enorme fora delas... Respeite o ciclo da vida e preserve a água, árvores e animais. Não deseje que gerações futuras só a vejam no papel.

MÉDICA VETERINÁRIA: Denise Stange

Bom dia .. Gostaria que fosse postado isso hoje sem falta. Agradeceria pois é uma injustiça contra uma profissional dess...
17/06/2021

Bom dia .. Gostaria que fosse postado isso hoje sem falta. Agradeceria pois é uma injustiça contra uma profissional dessa cidade.. Assisti uma live desse site e fiquei horrorizado.

Segue a minha postagem:

Bom dia, ontem dia 16/06/2021 por volta das 21h assisti uma live da página https://www.facebook.com/arcadoassis . Irresponsabilidade de uma pagina colocar foto de uma médica sem sua autorização. Se fosse sério ligaria para a mesma para saber se procede tais ofensas e acusações.. Triste..

Onde tinha uma senhora apresentadora e uma outra cuidadora de animais da cidade de ANTONIO OLINTO, falando muito mal da profissional MÉDICA VETERINÁRIA da cidade. Fiquei assustado. Mais ainda pois antes da Live em uma chamada esse mesmo site expôs uma foto dessa profissional com dizeres bem pesados contra a mesma. Ficam algumas perguntas:

1- Como pode fazerem uma live falando mal de alguém sem poder de defesa? É justo?

2- Por que a PREFEITURA NÃO vem a público defender sua funcionária? Se o faz parabéns, mas não vejo.

3- Mesmo não sendo responsabilidade da população, por que pessoas que tem seus animais cuidados por essa médica não vem também a público para a defender de tamanha injustiça? Creio que muitos fazem.

4- Sou da área da Saúde e Ciência e sei que temos PROTOCOLOS na saúde, seja de humanos ou animais, se a veterinária está seguindo algum, saiba que vem de cima, da secretaria, não é perseguição. Exemplo: Sou cientista e não posso permitir entrada de alunos em laboratórios Nível de segurança 5 6 ou 7 ... PROTOCOLO.

5- Essa Senhora fala que a veterinária procura uma amiga dela pedindo para fazer denúncia anônima.. Por que não deu o nome? Expor e médica pode? mas lançar coisas no ar sem nomes pode também? Injusto gente.

6 - Penso que se o intuito real fosse os animais e o cuidado sincero, a veterinária da cidade nunca poderia ser sua inimiga, e sim uma parceira. Inclusive vou na cidade de Antônio Olinto e como sou um profissional da área da Ciência e Saúde, mesmo não tendo cargo na prefeitura , mas como estou tocado com isso tudo vou propor uma conversa com a Sra. E quem sabe de forma humana, ordeira e de forma imparcial conversar (Algo que a prefeitura já deveria ter feito)

7 - Outra coisa, usando da baixaria de dar indiretas dizendo que a veterinária vai a igreja sábado, (por ser Adventista) e segunda perseguir a cuidadora de animal? Não acha que isso é feio? O mais honroso seria conversar e não expor ?

Por fim, um profissional da Saúde e ciência tem amor pelo que faz , mas o maior amor, é pelo ATENDIDO (Humano ou animal) muitas vezes gastamos do nosso bolso para o bem das pessoas e dos animais no caso da veterinária, e quando vem uma pessoa e faz isso, machuca, dói, muitas vezes não dormimos , deprimimos e perdemos o chão..

Peço a população de Antônio Olinto que se posicione. Se for pra jogar pedra que pegue a sua, agora se vê que esta profissional busca o melhor pelos animais, ajude pois a mesma pode estar deprimida.. Entristecendo.. Vamos ter mais empatia..

Eu começo... Sou a favor dessa senhora parar de falar tanta besteira e com tanto ódio.. Se você ama tanto os animais, a MÉDICA VETERINÁRIA é também animal e da mesma espécie que você . Seja humana .. É conversando que vai conseguir o que quer.. TO horrorizado com tanto xingamento da sua parte para com a médica.

Atenciosamente ,

Eduardo Miranda - Cientista Biotecnologia
Biotecnologia ANIMAL
Biotecnologia molecular ANimal

Brucelose é causada por Brucella spp. que são bactérias Gram-negativas. Os sintomas iniciam-se como uma doença febril ag...
04/06/2021

Brucelose é causada por Brucella spp. que são bactérias Gram-negativas. Os sintomas iniciam-se como uma doença febril aguda, com pouco ou nenhum sinal localizado, e pode progridir para uma fase crônica caracterizada por recaídas de febre, fraqueza, sudorese e dores vagas. O diagnóstico é feito por cultura, geralmente do sangue. Ótimo tratamento geralmente requer o uso de 2 antibióticos — doxiciclina ou SMX-TMP mais gentamicina, estreptomicina ou rifampicina.

Os agentes etiológicos da brucelose humana são B. abortus (de gados), B. melitensis (de ovelhas e cabras) e B. suis (de porcos). B. canis (de cães) causa infecções esporádicas. Geralmente, B. melitensis e B. suis são mais patogênicas do que outras Brucella sp.

As fontes mais comuns de infecção são animais de fazenda e produtos lácteos crus. Infecções por Brucella de cervo, bisão, cavalos, alce, caribu, lebres, galinhas e ratos do deserto também ocorrem; os seres humanos podem adquirir a infecção destes animais.

A brucelose é adquirida por

Contato direto com secreções e excreções de animais infectados

Ingestão de carne mal cozida, leite cru ou produtos lácteos contendo microrganismos viáveis

Inalação de material infeccioso aerossolizado

Raramente, transmissão de uma pessoa para outra

Mais prevalente em áreas rurais, a brucelose é uma doença ocupacional de empacotadores de carne, veterinários, caçadores, fazendeiros e produtores de gado e técnicos de laboratório de microbiologia. É rara nos EUA, na Europa e no Canadá, mas casos ocorrem no Oriente Médio, em regiões mediterrâneas, no México e na América Central.

Como bem poucos organismos (talvez apenas 10 a 100) podem causar infecção por exposição a aerossois, a Brucella sp é um potencial agente de bioterrorismo.

Pacientes com brucelose aguda não complicada geralmente se recuperam em 2 a 3 semanas, até mesmo sem tratamento. Alguns evoluem para doença subaguda, intermitente ou crônica.
Complicações

Complicações da brucelose são raras, mas incluem endocardite bacteriana subaguda, neurobrucelose (meningite aguda e crônica, encefalite e neurite), orquite, colecistite, supuração hepática e osteomielite (especialmente sacroilíaca ou vertebral).
Sinais e sintomas

O período de incubação para brucelose varia de 5 dias a vários meses, com uma média de 2 semanas.

O início pode ser súbito, com calafrios e febre, cefaleia intensa, dores articulares e lombares, mal-estar e, às vezes, diarreia. Ou o início pode ser insidioso, com mal-estar prodrômico leve, mialgia, cefaleia e dor na nuca seguida de aumento da temperatura à noite.

Com a progressão da doença, a temperatura aumenta para 40 a 41° C, cedendo gradualmente ao normal ou próximo do normal, com sudorese profusa pela manhã.

Tipicamente, a febre intermitente persiste por 1 a 5 semanas, seguida por 2 a 14 dias de remissão quando os sintomas diminuem acentuadamente ou ficam ausentes. Em alguns pacientes, a febre pode ser transitória. Em outros, a fase febril recorre uma vez ou repetidamente em ondas (ondulações) e remissões ao longo de meses ou anos e pode se manifestar como febre de origem desconhecida.

Após a fase febril inicial, podem ocorrer anorexia, perda ponderal, dor abdominal e nas articulações, cefaleia, dor dorsal, fraqueza, irritabilidade, insônia, depressão e instabilidade emocional. A constipação intestinal geralmente é acentuada. Há surgimento de esplenomegalia e os linfonodos podem se apresentar leve ou moderadamente aumentados. Até 50% dos pacientes apresentam hepatomegalia.

A brucelose é fatal em < 5% dos pacientes, geralmente como resultado de endocardite ou complicações graves do sistema nervoso central.
Diagnóstico

Cultura de sangue, medula óssea e líquor

Sorologias de fase aguda e convalescente (não confiáveis para C. canis) e ensaio por PCR

Devem ser obtidas hemoculturas; o crescimento pode levar > 7 dias, e subculturas usando um meio especial podem precisar ser mantidas por até 3 a 4 semanas, assim o laboratório deve ser notificado da suspeita de brucelose.

Amostras da medula óssea e líquor também podem ser cultivadas.

Devem ser obtidos soros das fases aguda e de convalescença, com intervalo de 3 semanas. Um aumento de 4 vezes ou um título agudo de 1:160 ou mais confirma o diagnóstico, em particular se houver história de exposição e se resultados clínicos característicos estiverem presentes. A contagem de leucócitos é normal ou diminuída, com linfocitose relativa ou absoluta durante a fase aguda. Sorologia não é confiável para C. canis.

Pode-se fazer ensaio por PCR do sangue ou de qualquer tecido do corpo e pode ser positivo tão cedo quanto 10 dias após a inoculação.
Tratamento

Doxiciclina com rifampicina, aminoglicosídeos (estreptomicina ou gentamicina) ou ciprofloxacina

Deve-se restringir as atividades nos casos agudos de brucelose e recomenda-se repouso no leito durante episódios febris. Dores musculares esqueléticas intensas, especialmente acima da espinha, podem demandar analgesia. Endocardite por Brucella muitas vezes requer cirurgia além de tratamento antimicrobiano.

Caso sejam administrados antibióticos, a terapia de combinação é preferida porque as taxas de relapso com monoterapia são altas. Doxiciclina, 100 mg VO bid durante 6 semanas, mais estreptomicina, 1 g, IM a cada 12 a 24 h (ou gentamicina, 3 mg/kg, IV uma vez ao dia), durante 14 dias, diminui a taxa de recidiva. Para casos não complicados, rifampicina 600 a 900 mg VO bid durante 6 semanas, pode ser usado em vez de um aminoglicosídeo. Esquemas com ciprofloxacina 500 mg VO bid durante 14 a 42 dias mais rifampicina ou doxiciclina em vez de um aminoglicosídeo mostraram ser igualmente eficazes.

Em crianças < 8 anos, sulfametoxazol-trimetoprima (SMX-TMP) e rifampina oral por 4 a 6 semanas foram usados.

Neurobrucelose e endocardite requerem tratamento prolongado.

Mesmo com o tratamento antimicrobiano, cerca de 5 a 15% dos pacientes têm recidiva, assim todos devem fazer acompanhamento clínico e sorológico repetidos por 1 ano.
Prevenção

A pasteurização do leite previne a brucelose. Queijo preparado com leite não pasteurizado produzido há < 3 meses pode estar contaminado.

Pessoas que controlam animais ou carcaças possivelmente infectados devem usar óculos de proteção e luvas de borracha, protegendo a pele lesionada contra a exposição. Programas para detectar a infecção em animais, eliminar animais infectados e vacinar gado e suínos soronegativos jovens são exigidos nos EUA e em vários outros países.

Não existe vacina humana; o uso de vacina de animais (uma preparação viva atenuada) em seres humanos pode causar infecção. A imunidade após a infecção humana é de pouca duração, aproximadamente 2 anos.

Profilaxia pós-exposição com antibióticos é recomendada para pacientes de alto risco (p. ex., aqueles com exposição desprotegida a animais infectados ou amostras de laboratório ou que receberam vacina animal). Esquemas são com doxiciclina, 100 mg VO bid mais rifampicina 600 mg VO uma vez ao dia por 3 semanas; não se usa rifampicina para exposição à vacina contra B. abortus (cepa RB51), que é resistente à rifampicina.

Atualizar cadastro do rebanhoO que é?É a campanha de atualização do cadastro de todos os animais de uma propriedade rura...
04/06/2021

Atualizar cadastro do rebanho

O que é?
É a campanha de atualização do cadastro de todos os animais de uma propriedade rural: bois, búfalos, cabras, ovelhas, suínos, cavalos, jumentos, mulas, rurais com animais de produção de qualquer espécie sob sua guarda.

Quem pode atualizar?
Produtor rural (proprietário de rebanhos).

Onde atualizar?
Pela internet ou pessoalmente em uma das unidades locais da Adapar, sindicatos rurais ou escritório de atendimento de seu município (Secretaria de Agricultura).

Como atualizar?
A campanha de atualização do cadastro é realizada em etapa única, que vai de 1° de maio a 30 de junho.
Pela internet:
• No primeiro acesso, você deve fazer um cadastro. Basta informar o CPF e seguir o passo a passo para criar login e senha
• Após o cadastro, o acesso será feito com o login e a senha criados
• Selecione a propriedade que estiver com pendência de comprovação de rebanho, escolha a espécie e preencha com os dados pedidos
• Depois, clique em Comprovar
• Repita este procedimento para cada uma das espécies com pendência

Pessoalmente:
• Vá até um escritório da Adapar, sindicato rural ou unidade de atendimento municipal e solicite o formulário de atualização
• Preencha, assine e devolva na mesma unidade onde retirou o documento

Prazo
Quando feita pela internet, a atualização do rebanho é imediata. Para formulários entregues pessoalmente, o prazo é variável.
A Guia de Trânsito Animal (GTA) somente será emitida após a atualização de todas as espécies animais existentes na propriedade.

Informação: Médica veterinária Denise Stange

Endereço

Antônio Olinto, PR
83980000

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 08:00 - 17:00
Terça-feira 08:00 - 17:00
Quarta-feira 08:00 - 17:00
Quinta-feira 08:00 - 17:00
Sexta-feira 08:00 - 17:00
Sábado 00:00 - 00:15
Domingo 00:00 - 00:15

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