Dr. Lucas Mota – Veterinário em Domicílio
Possui graduação em Medicina Veterinária pela Unive
O Loki foi diagnosticado com Colite sendo instituído, pela veterinária que o atendeu, um protocolo de fluidoterapia para auxiliar no tratamento. Estamos realizando esse procedimento no conforto do domicílio, onde ele pode fazer a fluido deitadinho da sua caminha.
A Nina é uma gatinha de 02 anos que está apresentando áreas de alopecia na pelagem. Realizamos o check up dermatológico para implementação do tratamento e para melhor condição do caro clínico.
Hoje é o dia do veterinário e o que sinto é gratidão pela confiança dos tutores e carinho dos seus bichinhos de estimação!
Que eu possa continuar desenvolvendo essa profissão que amo de forma a cumprir com respeito o juramento que fiz “buscando uma harmonização entre ciência e arte e aplicando os meus conhecimentos para o desenvolvimento científico e tecnológico em benefício da sanidade e do bem-estar dos animais, a qualidade dos seus produtos e da prevenção de zoonoses, tendo como compromissos a promoção do desenvolvimento sustentado, a preservação da biodiversidade, a melhoria da qualidade de vida e o progresso justo e equilibrado da sociedade humana”.
Que a cada ano que passe, com mais experiência adquirida, eu possa exercer minha minha profissão com mais amor e dedicação!
A Frida e o Didico só têm 46 dias de vida e nesta primeira consulta, realizei a avaliação nos dois, orientando os tutores quanto aos cuidados necessários com os filhotes, como alimentação, banho, vermifugação. Além disso, iniciamos os seus protocolos de vacina.
Essa semana consultei o Bola e o Bentinho para fazer uma avaliação e dar continuidade ao tratamento dos dois!
Há alguns meses passei a ser responsável pela saúde do Luar (foto) e da Sol, desde então realizei check up e estamos reorganizando o protocolo vacinal, pois desde que eram filhotes o protocolo deles foi instituído de uma forma não convencional.
A imunização dos animais é um dos cuidados mais importante na prevenção de doenças, mesmo quando adultos, sendo necessário instituir o protocolo vacinal correto para cada espécie.
Hoje uma das minhas pacientes foi a Kiara, filha da e .
Continuamos as aplicações do protocolo vacinal além de realizar a reavaliação dermatologica, dando continuidade ao tratamento pra Dermatite por Malassezia. Após um mês de tratamento já notamos a melhora clínicada dela.
A Milly é uma cliente que vem de Salinas para ser avaliada de 3 em 3 meses. A princípio apresentou uma alteração cardíaca e agora está em tratamento dermatológico. O cuidado da tutora fez toda a diferença ao fazer o check-up na Milly e tratar previamente patologias existentes.
Hoje foi realizado atendimento da Nina de 6 anos, filha do , ela estava apresentando alteração no membro posterior esquerdo. Durante o atendimento foi identificado alterações dermatológicas, sendo realizado o check-up, os exames de sangue e dermatológicos necessários
E quando o paciente também é nosso sobrinho? É uma alegria só! O Caetano é muito peralta sempre recebe a gente assim. Concluímos o protocolo de vacina e agora ele já pode sair de casa pra passear!
Os gatos expressam os seus sentimentos ronronando, do mesmo modo que os cães agitam suas caudas. Mas vocês sabiam que o ronronar não é somente por estarem felizes?
Estudos científicos demonstram que os gatos não ronronam apenas quando estão felizes, mas também quando estão angustiados e com medo. Eles usam o ronronar como um mecanismo de defesa, uma maneira de manter a calma em situações estressantes.
Nem sempre ao ronronar durante uma avaliação do veterinário, o seu gatinho estará desfrutando do exame, o mais provável é que ele esteja tentando se acalmar.
O ronronar é muito mais que um método de comunicação não-verbal. As fêmeas ronronam durante o parto, para a gerir a dor, aliviando o desconforto e posteriormente para trazer seus filhotes para próximo do seu corpo.
Ao nascerem os filhotes são cegos e surdos, então as vibrações do ronronar da mãe são cruciais pra sobrevivência dos mesmos, após dois dias de idade os gatinhos já começam a se comunicar com a mãe e os demais filhotes através do ronronar.
Você lembra quando foi a última vez que realizou um check-up no seu bichinho de estimação?
Em filhotes a recomendação é que seja realizado ao menos uma vez ao ano e visa a orientação e realização do protocolo de vermifugação, vacina, controle de pulgas e carrapatos, suporte alimentar adequado e diagnóstico precoce de doenças congênitas.
O check-up é recomendado em adultos e idosos, uma vez a cada seis meses, o que auxilia na prevenção e diagnóstico doenças, precocemente.
Ao realizar check ups periódicos estamos proporcionando melhora na qualidade de vida do pet. Então ao menor sinal de mudança no comportamento do seu pet, busque o veterinário para realizar avaliação clínica e promover o bem estar do seu animal.
Para mais informações, acesse o perfil e chame inbox. Será um prazer lhe atender!
A Rupaul foi resgatada pelo e adotada em dezembro. Estou fazendo o acompanhamento clínico dela e hoje finalizei o protocolo vacinal. Agora iniciaremos o seu pré operatório para realizamos a cirurgia (OSH) de castração. Ela é uma gatinha tranquila, que adora dar carinho e se esconder pra tirar uma soneca!
Estou acompanhando a Rayca há alguns dias para realização de tratamento otológico, foi necessário submetê-la a um procedimento cirúrgico para resolução de otohematoma. Atualmente continuo realizando os curativos pois além de ser uma cadela grande, a Rayca é bastante agitada, por isso, o atendimento domiciliar se mostra a melhor alternativa.
O atendimento domiciliar é a melhor opção para a maioria dos Pets, além de apresentar inúmeras vantagens ao tutor! Saiba mais:
Quem tem animal de estimação em casa conhece bem as dificuldades de levá-los ao veterinário, ainda mais se o cão ou gato são daqueles estressados e fujões, que ao pressentirem a proximidade com o local, fazem de tudo para ir na direção contrária. Uma simples ida vet para uma consulta de rotina pode ser estressante.
Ao levar os serviços para o lar do pet, existem menos atritos, pois o animal se sente mais seguro e receptivo no conforto do seu lar. Sem falar nas logísticas complicadas de transporte, que geram transtornos e dor de cabeça ao tutor.
Além disso, o atendimento domiciliar ajuda a gerar mais identificação entre o profissional e o animal, proporcionando uma experiência mais personalizada. E as vantagens não param por aí! Quer descobrir mais benefícios no atendimento domiciliar veterinário? Faça um agendamento em nosso link na bio e garanta que seu pet tenha um serviço de qualidade!
O meu cliente Dominique é um gato muito dorminhoco, que não gosta muito de sair de casa. Então, sempre que precisa, recebe sua consulta no conforto do lar! Obrigado pela foto divertidissima !
Dr. Lucas Mota's cover photo
Olá, hoje falaremos de uma doença que apresenta-se muitas vezes de forma silenciosa, mas que merece significativa atenção por você, caro tutor, em relação a busca de cuidados para o seu pet: a Dirofilariose.
A Dirofilariose, também conhecida como “doença do verme do coração”, é uma zoonose emergente de cães, de caráter crônico, causada pelo nematódeo da espécie Dirofilaria immitis, sendo transmitida por mosquitos como Aedes, Culex e Anopheles.
Essa doença possui evolução crônica, podendo apresentar-se de forma clínica ou sem alterações aparentes. Nos cães, manifesta-se como lesões no endotélio vascular e obstruções causadas pelo parasita adulto, sendo encontrada principalmente no ventrículo direito do coração. Os gatos, embora possam ser parasitados, são mais resistentes a infecção.
Quando ocorre o aparecimento de sinais clínicos, estes estão relacionados a resposta imune estimulada pelo parasita. Podendo levar o pet à apresentar, nas formas mais graves, as manifestações de insuficiência cardíaca direita.
Na fase aguda da doença, os sinais e sintomas observados são: falta de ar, diarreia, vômito, palpitação, convulsões e desmaios, onde em casos extremos, resultam em morte do animal. Já na fase crônica, observam-se também tosse, vômito, falta de ar, além da presença de letargia, onde o pet muitas vezes demonstra ficando muito deitado e sem apetite, levando à perda de peso.
É importante ressaltar que a severidade da doença é determinada pela carga parasitária que o a animal apresenta e que a busca por tratamento imediato é essencial.
E aí, o que acharam das informações apresentadas?! Já notaram algum sintoma sugestivo dessa importante doença no seu querido pet?! Saibam que podem contar comigo para a resolução desse e de outros problemas que venham acometer seus pets! Realize um agendamento comigo por meio do link disponível na bio e tenha o que há de melhor em Medicina Veterinária Domiciliar!
Vocês notam seu cão coçando intensamente o corpo?! A pele do seu animal apresenta-se avermelhada?! Nota-se áreas com perda de pelo e descamação?! Consegue observar esses sinais nas patas, abdômen, parte interna das coxas?! Se sim, seu animal pode ser atópico.
A dermatite atópica canina (DAC) é uma doença de pele pruriginosa (causa coceira) e crônica, que acomete indivíduos geneticamente predispostos. O animal torna-se sensibilizado a antígenos irritantes, ambientais e microbianos. É uma das dermatopatias alérgicas mais comuns em cães, sendo menos frequente apenas que a dermatite alérgica a picada de ectoparasitas. A principal via de entrada é através do contato dos alérgenos com a pele, podendo ser uma infinidade de alérgenos como ácaros, pólen, gramíneas , resíduos da pele humana, fungos, pelos de animais entre outros.
A atopia é uma inflamação crônica que causa intenso prurido (coceira) . Os sintomas são decorrentes da inflamação e da coceira como vermelhidão, descamação, alopecia, hiperpigmentação, presença de papúlas e máculas, entre outro sinais. Secundariamente as alterações pode ocorrer piodermite, infecção da pele por bactérias.
As zonas mais frequentemente afetadas são as patas, abdômen, região inguinal, coxa medial, orelhas e face. A otite externa e prurido na orelha também são sintomas comuns. O que leva a ocorrer, em alguns casos, sintomas oculares, como conjuntivite, epífora e blefaroespasmos.
A idade em que ao sinais clínicos se iniciam varia de seis meses a sete anos, sendo que a maioria dos cães desenvolvem a atopia entre 1 e 3 anos de idade.
Algumas raças são mais predispostas a desenvolverem a atopia, mas também pode acontecer em cães mestiços e por isso é preciso ficar atento ao aparecimento de algum dos sintomas apresentados.
E aí pessoal, notaram algumas dessas alterações no seu pet e está precisando de um atendimento dermatológico individualizado?! Realize um agendamento o comigo e tenha o que há de melhor em dermatologia veterinária domiciliar.
Seu animal apresenta coceira intensa?! Você nota a pele grossa e descamativa? Já observou a pele apresentado coloração escurecida e odor forte?! Se sim, seu animal pode estar com Malasseziose.
Leveduras do gênero Malassezia fazem parte da microbiota da pele dos animais. Sendo a Malassezia pachydermatis isolada com mais frequência tanto em animais sadios, com otite externa ou dermatite. Fatores que alteram o microambiente como aumento de umidade, da temperatura e do substrato, estimulam um aumento no número de células desta levedura, ocorrendo a transição da forma comensal para o parasitismo.
Cães com dermatite desencadeadas pela Malassezia desenvolvem lesões que podem ser localizadas, disseminadas ou generalizadas. Quando a doença se desenvolve de forma generalizada na pele, manifesta-se com placas eritematosas, oleosas, com escamas (amarela amarronzada ou cinza escura) e crostosas, quase sempre com odor desagradável, rançoso e seborréico. Pode ocorrer Malasseziose regional nas orelhas, lábios, focinho, espaços interdigitais, pescoço ventral, face medial das coxas, axilas, região perianal. Placas escamosas focais, máculas e manchas eritematosas podem surgir em formatos serpigimosos.
Em casos crônicos a lesão cutanâea apresenta liquenificação, hiperpigmentação e hiperqueratose. Devido ao prurido intenso, ocasionalmente, o cão apresenta-se com ataques frenéticos de raspar o nariz e lábios com as patas dianteiras.
Infecções na pele de felinos causadas por Malassezia raramente são relatadas, quando encontrada pode estar associada a outras infecções de base.
Dermatopatias como a Malasseziose são comumente relatadas na rotina clínica de cães e gatos, devendo a mesma ser diagnosticada corretamente através de um exame clínico minunsioso, além da realização dos exames dermatológicos para auxiliar no diagnóstico.
Identificaram alguma dessas alterações no seu animal e está precisando de um atendimento (dermatológico) individualizado?! Marque uma consulta por meio do link na bio e ofereça o que há de melhor para o seu pet.
Seu filhote está coçando o corpo o tempo todo? Você nota ele coçando as orelhinhas e grunindo? Ele morde o corpo com frequência? Você já notou bichinhos andando no corpo dele? Atenção, seu pet pode estar infectado por ectoparasitas.
Um dos principais cuidados que se deve ter com os pets ainda filhotes é mantê-los livres de infestações de pulgas e carrapatos. Por meio das picadas os parasitas levam o desconforto aos animais devido à coceiras e reações alérgicas, além de atuarem na transmissão de doenças infecciosas e verminoses, prejudicando assim a saúde deles.
Sabemos que a infestação de ectoparasitas se torna mais comum com a chegada do clima mais quente e úmido e, que na maioria das vezes os animais de companhia são infestados em parques, praças e através do contato com outros animais em passeios já nos primeiros meses de vida, levando os parasitas para dentro de casa.
Prevenir é essencial! Ao manter o pet protegido, as chances de o animal ser infestado diminuem consideravelmente, evitando que ele e todos que convivem na mesma casa sofram com os problemas causados por pulgas e carrapatos. Consequentemente, oferecendo a todos mais qualidade de vida.
E aí, já perceberam algum dos sintomas apresentado e tá precisando de um acompanhamento individualizado?! Marque uma consulta por meio do link que está na bio e ofereça o que há de melhor para o seu pet!
Oi, essa é a Kiara! Essa baby linda foi adotada e agora recebe todo carinho e afeto da Hellen e do Victor.
A Kiara teve sua primeira consulta, foi avaliada além de receber muito carinho durante o processo. Até mesmo porque ela só queria um colo pra tirar um cochilo.
Foram dadas orientações necessárias para o melhor cuidado com ela, além de sanar as dúvidas que os atenciosos pais tinham.
É muito comum em filhotes, nessa faixa etária, sintomas como apatia, sonolência, diarréia e etc. Para previnir essas alterações dói iniciado o protocolo de vermifugação e proteção contra ectoparasitas, que já parasitavam essa princesa.
Após apertar muito a Kiara e orientar os tutores, expliquei sobre os próximos passos para garantirmos a saúde dela. Como a necessidade da realização de exames, e posteriormente, iniciarmos protocolo de vacinação.
Cabe a mim, como veterinário, estabelecer a melhor conduta paramentar a Kiara saudável e aos tutores seguir as todas as orientações para ajudá-la no seu desenvolvimento.
E vocês, pessoal! Assim como o Victor e a Hellen, estão precisando de acompanhamento veterinário para os seus peta? Marquem um horário comigo no link da bio e tenham um atendimento individualizado.
Seu filhote está mais quietinho, apático?! Você notou as fezes dele mais pastosas e com presença de sangue?! Ele está dormindo mais que o comum e com o abdômen aumentado?! Cuidado, talvez ele esteja com Ancilostomose.
A ancilostomose é uma verminose intestinal comum em filhotes de cães e gatos, causada por um nematoide, o Ancylostoma caninum, cuja a apresentação clínica pode apresentar diarreia, vômito e perda de peso, e principalmente em animais jovens sinais de desconforto abdominal, abdômen dilatado, pelagem sem brilho, desidratação, anemia e até retardo no crescimento do pet.
A infecção dos hospedeiros geralmente ocorre por via oral ou por via cutânea (mais rara), logo nos primeiros meses de vida e é justamente nesse período que causam mais prejuízos ao pet, podendo deixar sequelas no desenvolvimento do filhote e até mesmo levar a morte. Sendo assim, é importantíssimo o acompanhamento veterinário e as medidas profiláticas nessa fase.
Outra forma de infecção é a pré-natal, onde as larvas atingem o feto pela circulação da mãe. Entretanto, os ancilóstomos só chegam a maturidade por ocasião do nascimento dos filhotes e após 10 a 12 dias já são encontrados ovos em suas fezes. Devido a infecção pré-natal se faz importante durante o acompanhamento gestacional tomar o cuidado de realizar também a vermifugação das mães.
E aí, você adotou um filhote recentemente e ainda não possuem um acompanhamento veterinário para ele ou já percebeu algum desses sintomas mencionados?! Agende uma consulta comigo por meio do link que está lá na bio e tenha o que há de melhor em Medicina Veterinária Domiciliar!
Temos falado bastante de dermatologia veterinária nos últimos posts e hoje continuaremos abordando uma doença que é bastante comum na rotina clínica: a Demodicose.
A Demodicose canina, também conhecida como sarna demodécica é uma dermatopatia parasitária muito comum, não contagiosa, causada pela proliferação de ácaros foliculares da espécie Demodex canis, que faz parte da microbiota cutânea.
Caracterizada pela exacerbada proliferação de D. Canis, pode resultar em uma dermatose inflamatória a qual é classificada de acordo com o grau de acometimento em: Demodicose localizada ou demodicose generalizada e, dependendo das primeiras manifestações clínicas, pode ser de caráter juvenil ou adulto.
A demodicose localizada é uma afecção de curso benigno e, na maioria dos casos tem resolução espontânea. Animais que apresentam menos de um ano são mais acometidos. As lesões são caracterizadas por áreas alopécicas (sem pelos) e eritema (vermelhidão) geralmente em região cefálica e/ou membros torácicos. Já a demodicose generalizada é considerada uma das mais severas dermatopatias em cães. Geralmente, é uma evolução da localizada, onde muitas vezes a generalização lesional é tão rápida que as primeiras lesões podem passar despercebidas. Sendo diagnosticada quando há cinco ou mais lesões que envolve região inteira do corpo, ou quando apresenta envolvimento de dois ou mais membros.
Demodicose não é contagiosa para humanos, acomete animais de tamanho distintos, ocorre com mais frequência em cães de raças puras e porte médio e grande, tanto na fase jovem com aproximadamente dezoito meses, como na fase adulta com idade geralmente superior a quatro anos.
E aí, curtiram as informações sobre essa importante doença?! Tens algum doguinho que tá precisando de um acompanhamento especializado?! Façam um agendamento comigo por meio do link que está fixo bio.
Olá, tudo tranquilo?! Faz um tempinho que não conversamos sobre algo e hoje vamos falar de um assunto que conheço a fundo e, pra quem não sabe, foi tema do meu trabalho de conclusão da residência: dermatite fúngica.
A dermite fúngica ou dermatofitose é uma zoonose micótica de ampla distribuição mundial, sendo de maior ocorrência em cães e gatos, mas antes de continuarmos falando sobre essa infecção, é preciso entender o conceito de zoonose e porquê isso é uma coisa que você, tutor, deve se preoupar.
Zoonoses são infecções cujos agentes têm capacidade de causar lesões em diferentes espécies e isso é uma característica importante da dermatofitose, pois além de causar lesões em cães e gatos, têm a capacidade de infectar seres humanos.
Também denominada de tínea, a dermatofitose é a infecção fúngica dos tecidos queratinizados, como unhas, pelos e a camada superficial da pele. É causada principalmente por fungos filamentos e sua transmissão ocorre a partir do contato direto com animais infectados ou indiretamente, através da exposição a propágulos fúngicos presentes no ambiente. Os sinais clínicos mais comuns são: perda de pelo, vermelhidão, crostas e escamas. Em gatos, os principais carreadores, os pêlos ficam tonsurados. A enfermidade varia desde infecções agudas autolimitantes, geralmente sem prurido (coceira), podendo haver remissão espontânea, até quadros crônicos que persistem por meses ou anos.
As dermatofitoses podem ocorrer em pets jovens que vivem em coletividade ou àqueles com idade avançada que apresentam imunodepressão. Em relação às raças, cães Yorkshire Terrier e gatos da raça Persa parecem ter uma maior prevalência. As razões para a predisposição de tais raças ainda não são bem claras. Possivelmente, os pelos alongados facilitam as condições ótimas de temperatura e umidade para o desenvolvimento desses fungos.
E aí, gostaram das informações e já perceberam alguns dos sintomas em seu pet?! Conte comigo na resolução desse e de outras alterações dermatológicas. Realize um agendamento por meio do link que está na bio e tenha o que há de melhor em Medicina Veterinária Domiciliar.
Hoje falaremos de uma doença bastante comum na rotina veterinária: a úlcera de córnea!
A úlcera de córnea é uma das afecções oculares mais frequentes em cães e gatos. A doença consiste basicamente na lesão e inflamação das camadas da córnea, que é a estrutura mais externa dos olhos – é essa camada cristalina, que funciona como uma lente sobre a íris (parte colorida do olho), focando a luz da pupila na direção da retina.
Os principais sinais clínicos que o tutor pode observar sobre um animal com úlcera de córnea são: dor intensa nos olhos, lacrimejamento frequente, fotofobia (sensibilidade à luz), o piscar rápido e constante (em algumas situações pode até ficar sem conseguir abrir o olho), ato de coçar e/ou esfregar os olhos regularmente, opacidade da córnea, além de vermelhidão pela dilatação dos vasos.
Nos cães, as raças com os olhos “saltados” como Shih-Tzu, Lhasa Apso, Boston Terrier, entre outras, têm mais facilidade em apresentar úlceras na córnea, em função da sua anatomia ocular permitir que esses animais possam correr com os olhos abertos por mais tempo, já que a baixa quantidade de terminações nervosas nessa região reduzem a sensibilidade e os deixam mais suscetíveis a lesões.
Em felinos, igualmente aos cães, raças ditas braquiocefálicas como os Persas também são mais predispostas ao desenvolvimento de alterações oculares. Entretanto, a causa mais frequente de conjuntivites e úlcera de córnea de gravidade variável é a infecção pelo Herpes Vírus Felino-1 (HVF-1), mas qualquer animal pode manifestar essa doença, e se não tratados adequadamente podem apresentar consequências sérias para a visão. E é fundamental classificar a lesão com relação à sua profundidade, pois esta informação é determinante na escolha do tratamento.
E aí, já perceberam algum sinal sugestivo de alteração ocular no seu pet que pode levar a formação de úlcera de córnea ou são tutores das raças que possuem mais predisposição a desenvolvê-la e querem um acompanhamento especializado?! Marquem uma consulta comigo por meio do link que está na bio e garanta um atendimento de qualidade!
Olá, esse é o Yosi, filho do e da , um cãozinho de focinho achatado, olhos amendoados e um pouco saltados, além de uma personalidade marcante: este é o Shih-Tzu! Sempre prontos para receber carinho, são muito dóceis e amigáveis com crianças e outros cães. Definitivamente eles são cachorros de ambientes internos e se adaptam muito bem a apartamentos por serem pequenos e não precisarem de muito espaço para se movimentar, porém, isso não exclui a necessidade de exercícios físicos regulares. Shih-Tzus são conhecidos por terem olhos grandes, bem proeminentes e focinho achatado, o que os qualificam como braquicefálicos, e o que é sua característica marcante.
Porém essas características podem trazer alguns problemas oftálmicos devido os cães dessa raça, por exemplo, possuírem quantidades de terminações nervosas em um número relativamente menor em suas córneas do que em outras raças braquiocefálicas. Isso implica em dizer que o quê dói em uma cão meso ou dolicefálico, não dói tanto para um braquiocefálico. O que isso significa? Que nossos amigos de focinho chato correm com os olhos abertos, independente do obstáculo que está pela frente, o que pode aumentar as chances de ocorrerem traumas no olho do animal.
A gente falou um pouco no post anterior que os pets que tem uma exposição prolongada ao vento, podem desenvolver inflamações de seguimentos do olho. E isso é uma característica bem importante nos Shih-Tzus.
O Yoshi sofreu um trauma oftalmológico que estava preocupando seus tutores. Pude ir fazer uma avaliação da extensão da lesão e iniciamos uma conduta bem direcionada, com todas as orientações de seguimento. E agora, esse garotão tá super bem e voltou a dominar a casa!
Se você, tutor, quer uma avaliação especializada e com todos os cuidados necessários, assim como o Yoshi teve, faça uma agendamento por meio do link que está fixo na bio e dê o que há de melhor em atendimento veterinário domiciliar para o seu pet! 😉
Olá, tutores, hoje vamos falar de uma doença que pode aparecer de forma muito rápida, mas que tem um potencial de mudar o bem-estar do seu pet significativamente.
A conjuntivite é uma doença oftalmológica que pode ser caracterizada como uma inflamação da conjuntiva (membrana mucosa móvel que reveste a parte interna da pálpebra e a superfície exposta da córnea). Em cães as conjuntivites são normalmente secundárias, ou seja, advêm de um processo inflamatório que não apresente como causa inicial doenças da conjuntiva, com exceção dos processos infecciosos. Entre as doenças que levam ao processo inflamatório conjuntival, podemos destacar transtornos imunológicos de hipersensibilidade em resposta ao contato com insetos e produtos químicos, processos traumáticos, e esses são os mais comuns na rotina veterinária e variam de acordo com o mecanismo de trauma, desde exposição prolongada do olho ao vento até traumas mais profundos.
Diferentemente do que ocorre em cães, a conjuntivite em gatos geralmente é desencadeada por causas primárias (vírus ou bactérias) e entre seus agentes causadores, o vírus da herpes felina merece maior destaque por seu potencial lesivo que predispõe o surgimento de comprometimento respiratório.
Os sintomas da conjuntivite são basicamente os mesmos, portanto, quando se tem um pet é preciso estar atento a eles, onde destacam-se a presença de hiperemia conjuntival (vermilhidão), quemose (inchaço da conjuntiva), lacrimejamento e presença de conteúdo mucopurulento na região, em processos agudos. Já quando há formação de pequenos nódulos na região inferior da pálpebra e espessamento da conjuntiva, esses sinais estão mais relacionados a conjuntivites crônicas.
O estabelecimento de diagnóstico e conduta terapêutica dependem de uma análise causal bem definida e exames físicos direcionados, para que o seu pet possa enxergar o mundo da forma mais plena e saudável possível.
Para agendamentos e acompanhamento especializado de qualidade, entre em contato comigo por meio do link que está lá na bio. Será um prazer poder ajudá-lo a dar qualidade de vida ao seu pet!
Olá, há alguns dias falamos sobre a otite externa, uma afecção muito recorrente na rotina veterinária, e hoje abordaremos uma doença que pode ser uma má evolução dela, a otite média.
A otite média é a inflamação das estruturas do ouvido médio, que incluem: membrana timpânica, tuba auditiva, cavidade timpânica, três ossículos auditivos (martelo, bigorna e estribo) e o nervo timpânico. Em cães, frequentemente, é sequela de otite externa, com taxa de incidência de 16% em casos iniciais da doença e a 50% ou mais em casos crônicos, sendo este um importante fator perpetuante da otite externa recorrente. Já em gatos, a infecção respiratória superior é a causa mais frequente de otite média.
Muitos sinais clínicos de otite externa são comuns aos de otite média, como: balançar a cabeça repetitivamente, prurido (coceira) do ouvido afetado, corrimento a partir do canal auditivo externo e aumento da sensibilidade ou dor. A letargia, inapetência e dor ao abrir a boca são mais sugestivos de envolvimento do ouvido médio, entre outras coisas.
O diagnóstico de otite média, assim como a afecção do canal externo do ouvido, é realizado através da anamnese, exame físico e laboratorial, além de exames de imagem. O valor da história completa não pode ser subestimado quando se avalia o paciente com otite média, principalmente, quando há indícios de evolução crônica. Nesse aspecto, deve ser incluído o histórico geral, assim como o dermatológico.
Para mais informações e uma consulta especializada, faça um agendamento comigo no link que está lá na bio! ;)
Belém, PA
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