30/08/2023
A transfusão de sangue em cães pode ser usada para normalizar a quantidade de sangue circulante no corpo do pet, repor um dos componentes que formam o sangue ou corrigir problemas de coagulação.
Como o sangue é formado por vários componentes, são muitas as situações que podem levar à transfusão. O cachorro pode ter sofrido uma hemorragia repentina e intensa, por exemplo.
Nessa situação, o procedimento a ser feito é de sangue total. Já em outros, como nos casos de transfusão de sangue em cachorro com anemia, pode ser apenas de um concentrado de hemácias.
É o que acontece na transfusão de sangue em cães com erliquiose, por exemplo. Como essa doença leva à destruição de hemácias e plaquetas, o que causa anemia e trombocitopenia, o peludo precisa apenas de glóbulos vermelhos (as hemácias, também chamadas de eritrócitos) e da hemoglobina que existe neles.
Também há casos nos quais o animal está com problema de coagulação. Quando isso acontece, ele pode receber somente plaquetas. Caso esteja com proteínas baixas, a transfusão da parte líquida do sangue, o plasma, costuma ser suficiente.
A transfusão de hemácias, que é a mais comum, acontece quando o animal já não tem hemoglobina suficiente. Com isso, o organismo não consegue carregar o oxigênio que o corpo precisa para funcionar corretamente.
Todos esses hemocomponentes são obtidos a partir do fracionamento das bolsas de sangue total. Por sua vez, essas bolsas são coletadas de cães doadores de sangue. A quantidade que será administrada em cada animal dependerá do cálculo para transfusão de sangue em cães feita pelo médico-veterinário.
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