26/10/2022
Antes de iniciar o tratamento de uma ferida, a fisiopatologia da cicatrização deve ser compreendida para que a melhor abordagem no momento correto possa ser selecionada, e para que os problemas que venham a ocorrer ao longo do caminho do processo cicatricial, sejam reconhecidos e sanados.
Um traço vital de organismos vivos, continuamente submetidos a insultos do ambiente, é a sua capacidade de auto reparação.
Independente, se a lesão é de origem cirúrgica ou acidental, gera uma tentativa do tecido para restaurar a sua continuidade. Dois processos estão envolvidos nesta tentativa: 1. regeneração e 2.reparação.
A regeneração envolve a substituição do tecido lesionado por células do mesmo tipo perdido, e só será possível nos tecidos com população de células capazes de realizar mitose, ou seja, tecidos lábeis, como epitélio, osso e fígado.
Por outro lado, o reparo é uma reação “stop-gap”, ou seja, tem como objetivo restabelecer a solução de continuidade dos tecidos lesionados por meio de um tecido cicatricial indiferenciado.
Na reparação, portanto, há substituição por tecido cicatricial menos útil biologicamente do que o tecido que substituiu, o que pode afetar adversamente tecidos normais adjacentes.
Somados a isso, quando complicações no processo cicatrização de feridas surgem o resultado pode ser ainda pior, levando a cicatrizes hipertróficas e perda de função.
Já pensou em como esses processos estão ocorrendo na ferida? E como você pode intervir e otimizar o processo de cicatrização?
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