Hoje é dia dessa atividade tão nobre, que nos enche de orgulho. A atividade da Aquicultura não é só produzir microalgas e zooplâncton, mas também macroalgas para a indústria dos cosméticos. Existe também o ramo da carnicultira (produção de camarão em cativeiro). A expansão da atividade de aquicultor não só traz melhorias para o hobbie do aquarismo, mas também alimenta milhares de produtores e famílias pelo país.
Parabéns a todos os aquicultores brasileiros!!!
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Você sabia que existe um fenômeno que faz com que o mar brilhe no escuro? 🤩
Ele é causado por uma espécie de Plâncton bioluminescente.
Da só uma olhada na reportagem publicada pela BBC News!
#plancton
#planctonbioluminescent #fitoplancton #zooplancton #copepods #rotiferos #academiadoaquario
Um dos peixes mais desejados entre os aquaristas e tão exigente!
É raríssimo ver algum peixe Mandarim que se alimente de ração. Isso porque esses animais possuem hábitos caçadores. Quem tem ou já teve um desse animais já deve ter percebido que em sua rotina ele está sempre beliscando o substrato, as rochas ou o vidro a procura de alimento.
E porque dosar Copépodes é tão importante?
Primeiro porque se o seu Mandarim não encontrar alimentos possivelmente ele definhará e acabará morrendo. E não é isso que nós queremos ao adquirir esse lindo animal não é mesmo?
Segundo porque ao alimentar seu Mandarim com alimentos vivos estamos colaborando para sua qualidade de vida no reef, aproximando esse ambiente do habitat natural que esse peixe encontra na natureza.
Terceiro por que em alguns casos, quando há um casal de Mandarins e parâmetros muito bem regulados e controlados alguns Mandarins conseguem entrar em processo de reprodução mesmo em cativeiro. Isso acontece porque ao incentivarmos seu instinto caçador, os aproximamos de como seria sua vida na natureza!
Mas não posso dosar Náuplios de Artêmia? Eles também são alimentos vivos!
Os náuplios de Artêmia podem ser uma solução paliativa, para aquários que não possuem biologia suficiente para o desenvolvimento de Copépodes. Mas nada garante que o Mandarim pegará os náuplios, principalmente se se tratar de um Mandarim da espécie Spotted ou mesmo filhotes. Náuplios de Artêmia além de grandes para a pequena boca desses animais possuem hábitos pelágicos (nadam na coluna d´água) o que dificulta a caça dos peixes, que preferem habitar e se esconder perto do substrato.
Além disso, os náuplios de artêmia em estágios iniciais podem ser altamente calóricos, mas não possuem ácidos graxos essenciais para o desenvolvimento dos peixes. Alimentar seus mandarins com copépodes alimentados com fitoplâncton de boa procedência é garantia de um peixe saudável e duradouro.
Para maiores
Lindo, cheio de cores...e difícil de manter! Qual aquarista marinho nunca sonhou em ter um Mandarim? Apesar de ser um peixe bem resistente, o Mandarim requer cuidados específicos que nem todo mundo está pronto para dar. E esse cuidado tem a ver com a alimentação.
O Mandarim se alimenta de Copépodes. Para quem nunca ouviu falar, Copépodes são micro crustáceos que vivem nas rochas e costumam aparecer no aquário depois de alguns meses de montado. Mas esses animais não surgem do nada, eles vêm “de carona” nas rochas vivas que você compra, grudados na base dos corais ou até dentro do saquinho daquele peixe que você acabou de colocar. O fato é que uma hora ou outra ele entra no seu sistema.
Para quem ainda não tem o sistema maturado o suficiente, ou não possui rochas vivas em abundância para a proliferação dos Copépodes há a alternativa de fazer uma cultura desses animais à parte, onde eles não sejam predados imediatamente e possam se multiplicar, para serem dosados no reef mais tarde.
Você vai precisar ter uma cultura de fitoplâncton para servir de alimento (dá pra fazer em garrafa de coca-cola) e arrumar umas bandejinhas para criar os Copépodes. Tudo o que uma cultura dessas requer é fitoplâncton e aeração, simples assim.
Essa alternativa é a melhor de todas, pois garante que um suprimento constante de Copépodes será oferecido ao peixe independentemente do tamanho do seu aquário. Só que isso depende de compromisso e responsabilidade.
Saiba mais sobre os pré requisitos para ter um Mandarim no seu aquário marinho e sobre sua alimentação em: https://blog.academiadoaquario.com.br/2020/10/ja-posso-ter-um-mandarim.html (link na bio)
Um pouco mais sobre Copépodes e alimentação viva. 😁🤓
Porque adicionar copépodes no seu aquário?
Primeiramente, os copépodes alimentam os corais SPS e LPS, além de alguns peixes que precisam consumí-los, como Mandarins, Copperbands, Gobbies e outros peixes de boca muito pequena e difícil alimentação.
Se o seu aquário é novo, também precisa de um start na "biota" para que as rochas vivas de fato se tornem VIVAS. Os copépodes se multiplicam nas rochas e, quando não servem como alimento, consomem o resto da matéria orgânica que se acumula no seu reef, o que ajuda a manter seu sistema equilibrado.
Nossos copépodes são alimentados exclusivamente com fitoplâncton.
E Por que os copépodes alimentados com Fitoplanctons são tão nutritivos?
Os Copépodes não têm valor nutricional tão relevante para o desenvolvimento dos organismos que os consomem. A verdadeira fonte nutricional está no fitoplâncton.
Mas então por que alimentar diretamente com copépodes e não com fito?
Simples, porque apenas as criaturas filtrantes conseguem absorver o fitoplâncton. Os peixes, não. Então a solução que a natureza encontrou foi fazer com que os copépodes comessem (ou melhor, filtrassem) a maior quantidade de fito possível para que aí sim os peixes pudessem, através deles, absorver seus nutrientes.
E que nutrientes são esses?
Basicamente, ômega-3 (HUFA - highly unsaturated fatty acids ). Inúmeros estudos demonstraram que os peixes são incapazes de sintetizar quantidades suficientes de dois tipos de HUFA, o Ácido eicosapentaenoico (EPA) e o Ácido docosa-hexaenoico (DHA). Estes dois ácidos são fundamentais no crescimento e desenvolvimento dos peixes. Logo, se um copépode não é alimentado com fitoplâncton, eles não terá valor nutricional significativo.
Em resumo, oferecer aos seus animais com alimento vivo é a maneira de fazer com que se alimentem como fazem na natureza.
Vocês conhecem os Rotíferos? Sabem para que servem?
Os Rotíferos são animais microscópicos (da ordem de aproximadamente 50 μm de comprimento).
Seu comportamento plantônico, nado mais lento e falta de defesas contra predadores fazem deles presas fáceis. Em muitos criadouros de peixes os Rotíferos são considerados “biocápsulas”, que transmitem as larvas macro e micronutrientes, vitaminas e até antibióticos.
Isso se deve ao fato de que os Rotíferos são como “cascas vazias”, absorvendo rapidamente as propriedades dos alimentos que consomem. Por isso a importância de alimentar esses animais com fontes saudáveis e confiáveis de nutrientes, como o Fitoplâncton nutrido com F2 (Fórmula Guillard). É importante que esses animais sejam nutridos corretamente, principalmente quando se trata da alimentação de larvas de peixes como o Ocellaris (nosso famoso peixe palhaço). Rotíferos que são alimentados corretamente, transmitem as quantidades corretas de ácidos graxos essenciais (EPA e DHA), importantíssimos para a formação do sistema nervoso central dos peixes e que evitam muitas doenças tardias.
Os Rotíferos também são uma excelente forma de alimentar corais SPS (Small Polyp Stony, os famosos “corais duros”), pois seu tamanho reduzido ajuda a captação pelos minúsculos pólipos desses belos corais.
Para maiores informações sobre nutrição, vida marinha e dicas, acesse nosso blog! Link na bio! 🤓
Vocês conhecem os Rotíferos? Sabem para que servem? 🤓
Os Rotíferos são animais microscópicos (da ordem de aproximadamente 50 μm de comprimento).
Seu comportamento plantônico, nado mais lento e falta de defesas contra predadores fazem deles presas fáceis. Em muitos criadouros de peixes os Rotíferos são considerados “biocápsulas”, que transmitem as larvas macro e micronutrientes, vitaminas e até antibióticos.
Isso se deve ao fato de que os Rotíferos são como “cascas vazias”, absorvendo rapidamente as propriedades dos alimentos que consomem. Por isso a importância de alimentar esses animais com fontes saudáveis e confiáveis de nutrientes, como o Fitoplâncton nutrido com F2 (Fórmula Guillard). É importante que esses animais sejam nutridos corretamente, principalmente quando se trata da alimentação de larvas de peixes como o Ocellaris (nosso famoso peixe palhaço). Rotíferos que são alimentados corretamente, transmitem as quantidades corretas de ácidos graxos essenciais (EPA e DHA), importantíssimos para a formação do sistema nervoso central dos peixes e que evitam muitas doenças tardias.
Os Rotíferos também são uma excelente forma de alimentar corais SPS (Small Polyp Stony, os famosos “corais duros”), pois seu tamanho reduzido ajuda a captação pelos minúsculos pólipos desses belos corais.
Para maiores informações sobre nutrição, vida marinha e dicas, acesse nosso blog! Link na bio!
#rotiferos #ocellaris #peixepalhaço
Time lapse de uma Blastomussa se alimentando. Reparem nos pólipos absorvendo o alimento.
Corais também se alimentam! 🙂
Repostado de @algaebarn