26/03/2023
São anos de convivência, inúmeros momentos felizes e um amor incondicional que nunca será esquecido. As fases do luto animal vão desde a negação até o estágio da raiva, ou seja, a revolta pela partida do pet, ou da depressão, e, por fim, a aceitação.
Para a psicanalista Andrea Ladislau, sofrer tanto pela morte de um pet é um processo extremamente natural, coerente e verdadeiro, sendo que a relação do ser humano com seus animais de estimação demonstra a importância do sentimento de afetividade, algo inerente ao indivíduo.
“Sabemos que a literatura médica classif**a o luto relacionando-o somente à morte de um humano, no entanto, um processo semelhante também ocorre quando perdemos algo muito próximo e querido. O sofrimento é real, pois a dor e o processo de luto por causa de um animal podem ser exatamente iguais aos sentimentos vividos quando uma pessoa querida morre”, explica.
No momento da perda de um animal de estimação, as pessoas próximas precisam respeitar o que o tutor do pet está passando e tomar cuidado para não serem indelicadas e invasivas. Geralmente, um processo de luto dura de três meses a um ano, podendo se estender por mais tempo. No entanto, a psicanalista conta que se a tristeza não diminuir e a pessoa não conseguir retomar a vida, f**ando a maior parte do tempo se sentindo culpada e infeliz, o problema pode se tornar um luto patológico.
Um movimento comum de muitos tutores é a busca por um novo pet. Para a psicanalista, esse é um erro muito comum, porque, por mais que a dor da perda seja difícil, a recomendação é viver o luto. O tutor deve entender que cada animal é único e, portanto, não há uma substituição.
Aceite o luto e passe por ele. É importante para seguir em frente e voltar a f**ar bem que é com certeza o que seu bebêzinho iria querer!
Fonte: G1
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