21/06/2023
Vocês já deixaram de fazer alguma coisa, e depois se arrependeram?
Uma resposta que engoliu, um currículo que não mandou, uma prova que não fez, um eu te amo que não falou, um projeto que desistiu, um Basta que não deu...
E, ainda, ter a consciência do “não vou fazer e sei que vou me arrepender mesmo assim” dói, talvez, na mesma proporção da dor de ficar parado.
Muito antes do Patinhas existir, eu flertava com a ideia de empreender (sem saber ao certo com o que) mas com o objetivo de ter mais liberdade – especialmente quando tivesse filhos. Conforme o tempo passava, parecia que essa ideia ia ficando cada vez mais pra lá, na medida que a vida ficava cada vez mais confortável. Dava vontade de ficar do jeito que estava, sabendo que eu me arrependeria depois. Ia paralisar.
Bom, na curiosidade em saber o porquê das pessoas paralisarem, conversando por aí, encontramos os principais motivos (medo/insegurança, falta de noção – saber o que existe por aí, não ter suporte, comodidade e o comodidade “linha”) e, sinceramente, eu tinha um pouquinho de tudo.
Até que, na época, tomei o meu empurrão e saí do lugar. Na época, e até hoje, o Gabriel me deu suporte em tudo (e nem digo apoio moral, o pipipi pópópó vai dar certo, eu acredito em você...). Ele simplesmente destrinchou todos os meus motivos de ficar paradinha e foi “solucionando” uma a uma: pegou todas as minhas inseguranças e as assumiu para si, abriu a minha visão do que existe por aí, oferecendo ainda o conforto da comodidade de eu não ter que abrir mão de nada que me importasse e que eu quisesse.
Mas sem romantizar: a guerra do dia a dia é duríssima. A rotina nos engole, tarefas que não acabam mais – no Patinhas, em casa, baby K. Trabalhar horas quebradas geram uma confusão na cabeça e dá a impressão que o dia passou e acabei não produzindo nada. Tem dias que eu só penso: não faço ideia do que tem que fazer!!!
(Continua dia 28/06)