Bem Estar Pet's

Bem Estar Pet's Dra. Maria Angélica Costa
CRMV/SP 14389 Maria Angélica Costa
CRMV - SP: 14389
(60)

05/10/2021
Tem tutor que adora carnaval e gosta de dividir a diversão com o pet. Mas para a folia ser segura, são precisos alguns c...
24/02/2020

Tem tutor que adora carnaval e gosta de dividir a diversão com o pet. Mas para a folia ser segura, são precisos alguns cuidados:
1. Só leve o pet para a bagunça se ele já estiver acostumado com barulho e a presença de muitas pessoas e outros animais.
2. Identificação na coleira é o básico dos básicos, não saia de casa sem ela.
3. Mantenha o pet sempre na guia. Mesmo que ele esteja acostumado a te obedecer e ande solto de vez em quando, durante a folia é importante que ele esteja preso em guia. Isso porque ele pode acabar se distraindo, e você também, com a quantidade de pessoas e pode acabar se afastando de você.
4. Preste atenção no comportamento do pet. Se ele não está se sentindo muito à vontade, prefira ficar afastado da bagunça. Se a situação desconfortável persistir, volte para casa.
5. A hidratação é fundamental. Ofereça água de tempos em tempos para o pet, mesmo que ele só beba um gole, já é alguma coisa.
6. Cuidado com o barulho excessivo. Todo mundo sabe que a capacidade de audição dos cães é muito superior à dos humanos, portanto, prefira ficar sempre longe das caixas de som. Quanto mais afastado, melhor para o pet. Se o pet mostrar algum desconforto, se afaste ainda mais ou volte para casa.
7. Procure não alterar a rotina do pet: horário de passeio, das refeições e de dormir devem ser mantidos.
8. Escolha sempre os horários mais frescos do dia para levar o pet para a folia. Início da manhã e final da tarde são as opções mais seguras.
9. Se for passear de carro, lembre-se de ligar o ar condicionado e nada de cabeça para fora da janela. Se o carro não tiver ar condicionado, abra as janelas até a metade. E mantenha sempre o pet preso com sinto de segurança ou a guia presa no encosto de cabeça.
10. Prefira enfeites seguros e apetrechos como bandanas e lenços. Evite fantasias, mas se for esse o caso, escolha as de algodão leve e capriche na hidratação do pet.
11. Não tinja o pelo do animal em hipótese alguma. Isso pode causar uma tremenda alergia.
12. Escolha atrações ao ar livre, nas quais não haja um grande acúmulo de pessoas. Muita gente junta pode criar desconforto no pet e situações que saiam fora do controle. E lembre-se de manter o pet sempre na guia.

Xixi no lugar errado, latidos em excesso, fugas, desobediência, ansiedade de separação, hiperatividade. Esses e vários o...
20/02/2020

Xixi no lugar errado, latidos em excesso, fugas, desobediência, ansiedade de separação, hiperatividade. Esses e vários outros problemas comuns do dia a dia dos tutores podem ser facilmente resolvidos com o adestramento dos animais.
O adestramento pode e deve ser feito pelo tutor, já que ele e a família irão conviver com o animal.
Alguns animais podem responder com mais dificuldade ao adestramento. Isso não quer dizer que sejam menos inteligentes. Na realidade, quando isso acontece é porque a liderança da matilha ainda não foi estabelecida e a causa disso é quase sempre a conduta dos tutores.
Em alguns casos, essa forma de lidar do tutor com o animal quase sempre faz uma grande confusão na cabeça deles. Os animais veem os tutores como seres da mesma espécie, já alguns tutores enxergam o pet como filho, deixando de estabelecer limites. Para essas situações e para esses tutores, a ajuda de um profissional em comportamento animal é a solução para o sucesso do adestramento.
E isso funciona também nos casos em que o pet já veio resgatado com dificuldades de se relacionar com pessoas e outros animais.
Mas atenção, ao contratar um profissional em comportamento animal tenha certeza de que ele se utiliza de algum dos métodos de adestramento por reforço positivo. Nesse tipo de adestramento educa-se o pet trabalhando sua inteligência, ao contrário de métodos mais antigos que faziam uso de força e agressão, adestrando o animal através do medo. Esse tipo de adestramento transformava o pet em um animal inseguro, que reagia apenas por medo.
Já um animal adestrado por reforço positivo será sempre um animal equilibrado, seguro e tranquilo, que é o que todo tutor responsável deseja para o seu pet.

O calor e a umidade comuns ao verão facilitam a proliferação de insetos e moscas, tornando comum o aparecimento de berne...
18/02/2020

O calor e a umidade comuns ao verão facilitam a proliferação de insetos e moscas, tornando comum o aparecimento de bernes em cães e gatos.
O berne é a larva da mosca Dermatobia hominis, também conhecida como mosca berneira. O contágio se dá de forma direta ou indireta. Os bovinos são os hospedeiros de preferência da mosca berneira, mas ela também pode contaminar cães, gatos, caprinos, suínos, ovinos e também os seres humanos. Ferimentos e pelagem escura são facilitadores para o contágio, mas qualquer animal pode ser contaminado e sofrer com o berne.
O berne causa dor, coceira e desconforto no animal, por isso, é bastante comum o local ficar inchado e o pet tentar coçar ou morder. Ao contrário da miíase (bicheira) em que várias larvas habitam o mesmo ferimento, cada larva de berne se desenvolve em um orifício, sendo fácil a identificação entre as duas infestações.
O berne deve ser retirado para acabar com as dores e o desconforto e evitar infecções secundárias.
A retirada deve ser feita por um médico veterinário com a ajuda de uma pinça específica. Se não for retirado do modo correto, existe o risco do berne se partir e acabar morrendo dentro do orifício causando infecção e um tremendo abcesso que irá causar mais dor e desconforto no animal.
Para prevenir o berne, recolha as fezes do seu pet diariamente e mantenha as lixeiras muito bem fechadas para não atrair moscas. Você também pode utilizar um spray repelente no animal, à base de citronela. Isso irá manter os insetos longe do pet, principalmente se você costuma levar o pet para passear em zonas mais rurais.
Alguns medicamentos anti-pulgas contêm em sua formulação larvicidas específicos que evitam que o ovo da mosca se desenvolva. Converse com o veterinário para saber qual a melhor opção para o seu pet.

Basicamente, é instinto. Gatos são exímios caçadores. Mesmo hoje, depois de milhares de anos de sua domesticação, os gat...
13/02/2020

Basicamente, é instinto. Gatos são exímios caçadores. Mesmo hoje, depois de milhares de anos de sua domesticação, os gatos permanecem com vários comportamentos baseados em sua vida selvagem. E a caça é um deles.
Quando um gato vive na natureza, a mãe sempre traz animais mortos para prover o sustento e também para mostrar para os filhotes que eles deverão caçar. No começo, ela traz apenas animais mortos. Com o tempo, ela começa a ensinar o filhote a matar os animais para o sustento. Leva-os junto para a caça e, depois que abate a presa, deixa que os filhotes a matem para que possam se alimentar. E ela continua o aprendizado até que os filhotes aprendam a caçar por si mesmos.
Todos os felinos agem dessa maneira.
Portanto, quando seu gatinho leva de presente para você um animal morto ele está apenas cuidando do seu sustento e tentando lhe ensinar que você deve caçar. É uma forma de cuidar, de se preocupar com o tutor, mesmo que o tutor não aprecie muito ser presenteado dessa forma.

A agressividade é uma característica dos animais e fundamental para que eles sobrevivam na natureza. Ela é usada para de...
11/02/2020

A agressividade é uma característica dos animais e fundamental para que eles sobrevivam na natureza. Ela é usada para defender a comida, a hierarquia dentro do grupo, os filhotes e o território. No caso dos cães, a agressividade pode ficar latente por longos períodos e aparecer quando necessária, em situações ou fases da vida.
Não existe uma raça com 100% de indivíduos dóceis, assim como também não existe uma raça com 100% de indivíduos agressivos. No caso da agressividade, o que conta mais é a linhagem e não a raça. Mas isso conta pouco.
De verdade, o que faz a diferença é a criação. A forma como lidamos com o animal no dia a dia determina com mais precisão a forma como ele vai reagir em determinada situação. Cães que têm mais tendência à se tornarem agressivos precisam de uma liderança mais efetiva por parte da família. E essa liderança tem que ser exercida de forma firme e sem agressividade.
Todo tutor precisa ter ciência do tipo de agressividade que o seu cão desenvolveu para saber lidar com o animal e com a situação. Confira:
1. Agressividade territorial: cães que possuem esse tipo de agressividade são os que aceitam bem outros animais em territórios neutros, mas se tornam agressivos quando outros animais entram, ou ameaçam entrar, em seu território. É uma atitude de defesa do território.
2. Agressividade por dominância: costuma acontecer com animais que possuem uma personalidade de dominância. Eles se tornam agressivos quando sentem que a liderança deles foi ameaçada.
3. Agressividade possessiva: é geralmente desencadeada por ciúmes. Cães podem demonstrar ciúmes por pessoas, outros animais e objetos. É um dos tipos mais comuns de agressividade.
4. Agressividade por medo ou dor: um animal que esteja em uma situação vulnerável, sentindo dor ou se sentindo acuado pode atacar, ou ameaçar atacar, para se defender. É a que acontece quando um animal ferido tenta atacar quem está tentando socorrê-lo.
Fêmeas que estejam prenhes, mesmo que seja no início da gravidez, podem se tornar agressivas com outros animais. É uma forma de defender a si própria e também defender a cria.
Agressividade não é o fim do mundo. Manter o animal preso em correntes ou espaços pequenos não irá resolver o problema. Para lidar com a agressividade do animal, a única maneira eficiente é o tutor aprender a reconhecer o tipo de agressividade e se tornar o líder da matilha. Quem enfrenta dificuldades para isso deve procurar ajuda de um profissional em comportamento animal.

A maioria dos tutores nem se atenta a isso, mas o armazenamento correto da ração é importantíssimo para manter a qualida...
06/02/2020

A maioria dos tutores nem se atenta a isso, mas o armazenamento correto da ração é importantíssimo para manter a qualidade nutricional e para mantê-la apetitosa para os animais.
Umidade, calor excessivo e exposição no ambiente fazem com que o alimento perca, consistentemente, os nutrientes, sobrando apenas a matéria sólida.
A melhor maneira de se armazenar a ração é mantê-la dentro do pacote original, sempre bem fechado e acondicionado em algum contêiner plástico, de preferência com fecho hermético. Esse contêiner deve ficar longe de fontes de calor, umidade, paredes e chão, devendo ser guardado em cima de algum móvel. Também deve ficar em local fechado, nunca exposto ao sol, e longe de materiais de higiene, limpeza ou produtos químicos.
Para o manuseio do dia a dia, você pode separar uma quantidade de ração que dê para alguns dias, evitando a abertura excessiva do pacote original. Mas essa porção de ração também deve ser armazenada em condições corretas.
Para isso, o melhor é sempre utilizar um pote que pode ser de inox, plástico ou outro material. Mas ele precisa ter fechamento hermético, que evita a entrada de ar no recipiente, e não pode ser transparente, para impedir a passagem da luz.
Armazenada em condições corretas, a ração pode manter sua crocância, cheiro e qualidade nutricional por mais de 30 dias.

Todo mundo já viu um gato se esfregar em pessoas, outros animais e coisas, mesmo que nunca tenha tutelado um gatinho na ...
04/02/2020

Todo mundo já viu um gato se esfregar em pessoas, outros animais e coisas, mesmo que nunca tenha tutelado um gatinho na vida. Eles começam esfregando a cabeça, depois todo o corpo e por fim, a cauda. Muitas vezes, dão a volta no corpo e refazem todo o ritual. Para alguns tutores, esse é o momento mais fofo do dia e eles aproveitam para acariciar o animal, até mesmo os gatos mais reticentes quanto ao carinho. Mas você sabe por que eles fazem isso?
O hábito de se esfregar em coisas, outros animais que convivem no mesmo ambiente e pessoas é utilizado para marcar o território e também para reconhecimento. As regiões entre olhos e ouvidos, a lateral da boca e a base da cauda são repletas de glândulas sebáceas que secretam feromônios de familiarização. Aliás, todo o corpo do gato possui essas glândulas, mas a concentração delas é maior nessas áreas.
O feromônio de familiarização é utilizado para “marcar” o objeto ou pessoa como familiares, como parte do mundo deles, e ajudam a reduzir a necessidade de outras formas de marcação, como a de urina.
Ao se esfregarem, esses feromônios impregnam a região onde o gato está se esfregando. Dessa forma, qualquer outro animal que se aproximar saberá que aquilo, aquele ambiente ou aquela pessoa “pertence” tem dono.
Gatos que costumam dar suas voltinhas por aí, também se utilizam dessas esfregadas para deixar marcas de reconhecimento por onde andaram, ajudando a marcar o caminho de volta.
Os feromônios ficam impregnados por um certo tempo, que varia de acordo com a rotina de limpeza do local e objetos. Assim, quando o cheiro está se dissipando, o gato volta a se esfregar no mesmo local. Outros animais que se aproximem da área, conseguem identificar, inclusive, se a marcação do território é antiga ou recente pela intensidade do cheiro do feromônio.

Microchip em animais de estimação, para que serve?O microchip é um circuito minúsculo, implantado sob a pele do animal. ...
30/01/2020

Microchip em animais de estimação, para que serve?
O microchip é um circuito minúsculo, implantado sob a pele do animal. Tem um revestimento em polímero biocompatível que impede que ele se quebre ou migre sob a pele.
Esse dispositivo armazena todos os dados do animal que ficam cadastrados em um banco de dados. Ao fazer a leitura do microchip, tanto o médico veterinário quanto qualquer outra pessoa que tenha um scanner universal conseguem ter acesso aos dados cadastrados.
É extremamente útil quando o animal se perde. Mas ele tem outras vantagens também:
1. Identificação rápida e segura em clínicas veterinárias que possuem o leitor de microchip. O acesso a todo histórico do pet é muito mais rápido e completo, facilitando o atendimento.
2. Identificação rápida e precisa de animais encontrados. Se ele está perdido, desaparecido ou foi roubado é muito mais rápida e fácil a volta para casa.
3. Identificação de ninhada e parentesco para emissão de pedigree.
4. É obrigatório para entrar em países da Comunidade Europeia, Japão, Taiwan e outros, tanto em viagens recreativas quanto para quem está de mudança para o exterior.
O microchip funciona com bando de dados próprio e um outro, internacional. O cadastro no bando de dados internacional é feito pelo próprio tutor e paga-se uma taxa de anuidade para manutenção do cadastro. É superimportante para quem vai viajar com o pet para o exterior. Nesse bando de dados internacional, além de cadastrar seu pet, você pode procurar por animais perdidos e ter acesso aos tutores de animais que foram encontrados.

Todo mundo já conhece os benefícios da castração, mas este post é especial para quem faz da proteção animal seu dia a di...
28/01/2020

Todo mundo já conhece os benefícios da castração, mas este post é especial para quem faz da proteção animal seu dia a dia. A proteção animal exige dedicação, comprometimento e muita coragem. Todos os dias, protetores encontram animais doentes e feridos, sejam casos simples ou graves. Além do físico, a maioria desses animais também sofre psicológica e emocionalmente. E os protetores sofrem junto. Sofrem pelas condições do animal e também porque o dinheiro nunca é suficiente.
Depois de todo o sofrimento e o investimento de tempo e de dinheiro, doar sem castrar é irresponsabilidade. Tempo e dinheiro completamente perdidos.
Porque lá na frente você pode reencontrar o mesmo animal perambulando novamente nas ruas, ou porque estava no cio ou porque foi atrás de uma fêmea no cio. Isso se não acontecer algo pior. Ou pode se deparar com o mesmo animal doente com câncer de testículo, piometra ou câncer de mama ou no aparelho reprodutor.
Outra situação que com certeza irá acontecer é o mesmo protetor, ou algum outro, ter que resgatar, tratar e doar as crias desses animais que foram doados sem castrar.
Sem mencionar que, sem castração o número de animais em situação de rua aumenta rapidamente, tornando a vida dos protetores ainda pior.
Se na sua cidade não tem castração gratuita, com certeza existem veterinários que fazem descontos nesse tipo de cirurgia. Faça parceria com eles e realize o trabalho até o final.
Se o animal é ainda filhote e não tem idade suficiente para ser castrado, espere até a castração para poder doar. Esperar 2 ou 3 meses por isso não irá dificultar a adoção, pelo contrário. É um incentivo à adoção que o animal já esteja castrado, vermifugado e vacinado.

Ultimamente tem sido bastante divulgada a informação de que colocar a caixa de areia para fora de casa irá ajudar o gato...
23/01/2020

Ultimamente tem sido bastante divulgada a informação de que colocar a caixa de areia para fora de casa irá ajudar o gato que se perdeu a voltar para casa.
Segundo a médica veterinária Daniela Ramos, pós-doutorada em Clínica Médica Veterinária com enfoque em Comportamento Animal, e Aline Cristina Sant‘Anna, mestre em Zootecnia e doutora em Genética e Melhoramento Animal, a informação, além de não ter nenhum embasamento científico, não é verdadeira.
Gatos voltam para casa porque possuem memórias visual e olfativa excelentes que permitem que tenham um senso espacial muito melhor que os humanos. Além disso, eles deixam inúmeros sinais pelo caminho, marcas de urina, arranhões e esfregamentos, que possibilitam que eles encontrem o caminho para retornar com muita facilidade.
Não bastasse tudo isso, gatos são extremamente sistemáticos, principalmente com relação aos horários de comer e dormir.
Mesmo gatos que só vivem dentro de casas ou apartamentos, quando se perdem pelas ruas conseguem voltar para casa por causa dos sinais e da memória.
Se o gato não voltou para casa é porque alguma coisa aconteceu: ou está passando mal porque comeu ou bebeu algo que não lhe fez bem, está encurralado por cachorros, brigou e não tem condições físicas para voltar para casa, foi muito longe atrás de uma fêmea no cio, foi atropelado ou ficou preso em alguma casa, garagem ou outro compartimento do qual não consegue sair sozinho. E existem também aqueles casos em que o gato é adotado por outra pessoa que o prende dentro de casa. Em qualquer dessas situações, mesmo que passe um longo período, eles conseguem voltar para casa assim que tenham recuperado a condição física ou a liberdade.

Quem acompanha nossos posts sabe que em vários deles o nistagmo é citado como um sinal clínico para algumas doenças. Mas...
21/01/2020

Quem acompanha nossos posts sabe que em vários deles o nistagmo é citado como um sinal clínico para algumas doenças. Mas como identifica-lo?
Para quem ainda não sabe, nistagmo é o movimento involuntário e repetitivo dos olhos. Eles podem ser:
1. Horizontais: quando os olhos se movimentam de um lado para o outro, sem conseguir se fixar.
2. Verticais: quando os olhos se movimentam para cima e para baixo, sem conseguir um ponto focal.
3. Rotatórios: quando os olhos fazem movimentos giratórios.
O tipo de movimentação indica o local da lesão/falha.
O nistagmo pode ser fisiológico ou patológico e, geralmente, possui uma fase rápida e outra lenta. O nistagmo que não apresenta alteração entre lento e rápido é chamado de nistagmo pendular e, na maioria das vezes, é congênito.
O nistagmo fisiológico ocorre como uma reação rápida para o sentido de rotação da cabeça e lenta para o sentido contrário.
Já no nistagmo patológico e posicional ocorre a movimentação rápida e involuntária dos olhos com a cabeça em posição neutra ou parada.
O nistagmo é um distúrbio neurológico indicativo de que existe uma falha nos mecanismos de percepção ou coordenação do equilíbrio.
A condição é sinal clínico de doenças como AVC (derrame), Síndrome Vestibular, cinomose, alguns tipos de neoplasias, epilepsia, entre outras.

O sistema vestibular orienta o animal com relação ao espaço e à gravidade. Ele mantém a orientação da cabeça e do corpo ...
16/01/2020

O sistema vestibular orienta o animal com relação ao espaço e à gravidade. Ele mantém a orientação da cabeça e do corpo com relação ao espaço, mantém o equilíbrio e a audição e está diretamente conectado com a inervação ocular. Quando acontece alguma lesão nesse sistema, o sinal mais comum e visível é a inclinação lateral da cabeça.
A Síndrome Vestibular pode ser periférica, quando ocorrem lesões no nervo craniano ou no ouvido interno, ou central, quando a lesão ocorre no tronco cerebral.
As causas para a Síndrome Vestibular periférica incluem: otites que afetem o ouvido interno, traumas na bula timpânica e neoplasias no nervo ou estrutura óssea. A Síndrome periférica também pode ser idiopática, sem causa definida.
A Síndrome Vestibular Central pode ser causada por: neoplasias, doenças inflamatórias (como cinomose e meningoencefalite granulomatosa) ou hemorragias isquêmicas no tronco cerebral.
Nos gatos, a Síndrome Vestibular de causa idiopática e a causada por problemas no ouvido interno são as mais comuns. Gatos das raças Burmês e Siamês podem desenvolver uma forma congênita da doença.
Nos cães filhotes de algumas raças puras, a forma idiopática da doença costuma ser comum, podendo aparecer desde nascimento até 12 semanas de idade. Nesses casos, os sintomas costumam desaparecer sozinhos entre 2 e 4 meses de idade.
Os sinais clínicos da Síndrome Vestibular são:
1. Head-tilt – inclinação da cabeça para o lado da lesão
2. Quedas e rolamentos repentinos
3. Nistagmo (movimento involuntário dos olhos) que pode ser horizontal, vertical ou rotativo, dependendo se a síndrome é central ou periférica.
4. Estrabismo
5. Ataxia (incoordenação de movimentos).
O tratamento da Síndrome Vestibular depende do tipo e da causa da doença.
O diagnóstico é feito através de exames clínicos, sendo necessários alguns exames de imagens e laboratoriais para descartar outras doenças graves que podem apresentar os mesmos sintomas.

Muitas vezes o tutor nem se dá conta, mas com a idade as condições físicas do pet começam a se alterar. Assim como acont...
14/01/2020

Muitas vezes o tutor nem se dá conta, mas com a idade as condições físicas do pet começam a se alterar.
Assim como acontece com os humanos, chega um momento em que o esforço físico é maior que o de costume para realizar algumas tarefas. Por isso, é preciso atenção do tutor a alguns sinais que o pet demonstra. Ele nunca vai deixar de passear ou querer voltar antes para casa e, justamente por isso, é preciso prestar atenção ao comportamento dele e adequar o passeio conforme suas condições físicas.
Alguns sinais que podem ajudar a entender que as condições físicas mudaram:
1. Na volta do passeio, o pet costuma ficar mais ofegante mesmo em dias frios.
2. O animal começa a parar uma ou várias vezes durante o trajeto diário.
3. Começa a andar atrás do tutor tanto em trechos de subida quanto no plano.
Se o pet apresentar um ou mais desses sinais, está na hora de reduzir a duração e diminuir o passo durante os passeios. O exercício físico e a higiene mental que o passeio possibilita são muito importantes para a saúde física e mental do animal, mas as condições físicas dele precisam ser levadas em conta para que todos os benefícios sejam aproveitados. O exercício físico na intensidade certa e constante é de fundamental importância para manter a saúde dos ossos, articulações e coração.
Se o pet tem mais de 10 anos (porte médio) ou 8 (porte grande) é fundamental que o tutor preste atenção ao comportamento dele durante e depois do passeio.
Se além desses sinais o pet apresentar algum outro sintoma como vômitos, tropeços, salivação excessiva, tosse ou andar cambaleante, procure auxílio veterinário para fazer um check up e saber como anda a saúde do seu melhor amigo.
Se estiver em dúvida sobre a quantidade de exercício diário que seu pet precisa, converse com o veterinário. Principalmente se o pet já apresenta algum problema de saúde.

É bem comum a gente ouvir de tutores que os pets só fazem as necessidades nas ruas. E isso não é legal. Cães que só faze...
09/01/2020

É bem comum a gente ouvir de tutores que os pets só fazem as necessidades nas ruas. E isso não é legal. Cães que só fazem as necessidades nas ruas costumam segurar por tempo prolongado o xixi e o cocô. Isso, com o tempo, pode acarretar em problemas fisiológicos no futuro.
Sem mencionar o incômodo que é para o tutor ter que levar o pet passear apenas para fazer as necessidades no mínimo 3 vezes ao dia (menos que isso, você já pode considerar que o pet terá problemas no futuro, já que o máximo de tempo que um cachorro adulto e saudável deve segurar o xixi são 8 horas).
O correto é ensinar o pet a fazer as necessidades dentro de casa. Assim, você evita uma série de doenças no trato urinário e nos intestinos que podem acometer o pet no futuro. Lembrando que doenças renais são graves e podem diminuir a expectativa de vida do animal. Se você mora em casa ou apartamento, a dica é a mesma: treinamento. Leva um pouco mais de tempo do que os treinamentos comuns porque deve ser feito em etapas, mas o resultado é garantido.
O jeito mais fácil e mais rápido, e deve ser sempre a primeira tentativa, é escolher o local onde será o banheiro do pet e colocar um jornal ou tapete higiênico com um pouco do xixi do próprio animal. Algumas pessoas tentam também com um papel sujo com as próprias fezes do pet. Sempre que o vir no local, estimule-o a usar o jornal para se aliviar.
Se esse treinamento não der certo, existe um treinamento que leva mais tempo e exige um pouco mais do tutor, mas sempre dá resultado positivo.
1. A primeira etapa é associar o ato ao nome: toda vez que perceber que o pet irá se aliviar diga antes “xixi”. Depois dele ter urinado, recompense-o com petisco, brincadeira ou carinho.
2. A segunda etapa acrescenta o jornal ao ato: sempre que perceber que ele vai urinar, coloque o jornal perto do local que ele escolheu, árvore, poste, grama, pedra. Diga “xixi” e recompense-o depois que ele fizer as necessidades.
3. Aos poucos, vá aproximando o jornal do local em que ele faz as necessidades. Depois dessa etapa, escolha você o local, coloque o jornal, faça o comando e espere que ele se alivie. Depois de algum tempo, quando ele entender que o jornal é o local escolhido para as necessidades, treine colocando o jornal em áreas como área externa do prédio, garagem, pórtico de casa ou área comum do condomínio. Mas lembre-se de deixar o local limpo depois.
4. Quando essa etapa estiver concluída, sempre na hora dos passeios, leve o jornal para o local que você escolheu para ser o banheiro do pet, dê o comando para o cão se aliviar e espere que ele se alivie. Se ele se aliviar, recompense-o. Se ele não fizer as necessidades, continue o treinamento do ponto onde parou por mais alguns dias. Ele vai conseguir.
5. Depois que o cão tiver entendido que o jornal é o banheiro dele, é importante continuar reforçando o estímulo. Todos os dias, antes do passeio, leve-o ao banheiro e espere que ele se alivie. Só depois saia para passear. Quando perceber que o pet vai ao banheiro sempre que tem vontade, pode cessar o treinamento.
No primeiro dia de chuva após o treinamento, você vai ter certeza que todo o esforço valeu a pena. Não tem nada melhor do que poder dormir um pouco mais em dias chuvosos.

Todo tutor que presta um pouco mais de atenção no pet já sabe que dias de calor são os dias em que o consumo de água pel...
07/01/2020

Todo tutor que presta um pouco mais de atenção no pet já sabe que dias de calor são os dias em que o consumo de água pelo pet aumenta consideravelmente. E isso é ótimo. Quanto mais água o pet bebe, menor o risco de desenvolver infecções e outros problemas no trato urinário. Sem falar que a hidratação e a manutenção da temperatura em níveis ideais também são beneficiadas pelo alto consumo de água.
Mas, para se tirar todo proveito que a ingestão de água pode oferecer aos cães e gatos é preciso ficar atento à qualidade da água. Sim, não é qualquer água que o pet pode beber.
A água para cães e gatos deve ser sempre limpa e, de preferência, higienizada. Se você oferece água de to****ra, está ótimo, desde que a água seja filtrada. Seja em filtro de barro ou de to****ra, essa é a melhor e mais barata opção para se oferecer água limpa para o pet.
A água mineral pode ser uma alternativa, principalmente em viagens, mas o tutor tem que ficar atento aos níveis de cálcio e calcário. Água mineral com alto teor de cálcio e calcário aliada à predisposição genética do animal pode favorecer a criação de cálculos no trato urinário. E, ao menos que o pet já sofra com esse problema, não dá para adivinhar se ele tem ou não a predisposição genética. Portanto, é sempre melhor prevenir.

Se você é tutor de um filhote de gato, seja de primeira viagem ou não, estas dicas podem ajudar a entender e a melhorar ...
02/01/2020

Se você é tutor de um filhote de gato, seja de primeira viagem ou não, estas dicas podem ajudar a entender e a melhorar o desenvolvimento do filhote até a fase em que ele se torna adulto. Confira.
1. Período inicial: do nascimento até a 4ª semana – Nessa fase, o gatinho ainda depende muito da mãe. A partir do 17º dia de idade, eles deixam e rastejar e começam a ter mais força para sustentar o corpinho, começando a andar. Depois do 20º dia, eles podem começar a aprender a utilizar a caixa de areia.
2. Período de socialização: do 1º ao 2º mês – Nessa idade, o gatinho já está com o equilíbrio de desenvolvido e já se limpa sozinho. É também quando deve ser apresentado aos alimentos sólidos.
É nessa fase que o gatinho começa a aprender os limites e deve ser apresentado às outras pessoas e animais de qualquer espécie. Mas a interação deve ser feita sempre com muito cuidado. É importante não criar traumas. Por isso, toda a interação deve ser feita através de brincadeiras. Quando receber visitas, brinque e ofereça comida para o gatinho. Na hora de acariciar, acostume-o a longas sessões de carinho. Isso não vai garantir que ele goste de muito carinho quando se tornar adulto porque isso é ditado pelo temperamento, mas vai fazer com que ele se acostume a ser tocado.
É durante essa fase que o tutor deve começar a acostumar o animal segurando alguma parte do corpo durante as brincadeiras. Isso vai facilitar quando ele tiver que ser preso por algum motivo, como idas ao veterinário e banhos.
Falando em banho, gradualmente acostume o filhote também com sons e ruídos do dia a dia, principalmente o secador de cabelo. A interação com a água, sempre durante as brincadeiras, pode começar no final dessa fase. É importante não molhar o gato todo, mas acostumá-lo aos poucos a ser molhado.
3. Período de independência: 2º ao 4 mês – É um período bastante divertido para o filhote quando ele experimenta e testa os limites. Nessa fase, ele já aprendeu a saltar mas ainda precisa aprender a calcular altura, velocidade e distâncias.
4. Período da adolescência: 5º ao 7º mês – com o início da adolescência, as fêmeas podem entrar no cio e os machos começam os temidos passeios atrás de fêmeas. Essa é uma boa hora para castrar seu gato e mantê-lo sempre dentro de casa.
5. Período da maturidade: 8º ao 12º mês – é quando o gato se torna adulto. O crescimento diminui a partir do 12º mês e pode continuar em ritmo bem mais lento até o 18º mês de vida. É nessa fase também que o gato começa a desenvolver as habilidades da caça.

Agradecemos a parceria por mais um ano e desejamos a todos que 2020 seja um ano de muita paz, saúde e realizações. Feliz...
31/12/2019

Agradecemos a parceria por mais um ano e desejamos a todos que 2020 seja um ano de muita paz, saúde e realizações. Feliz Ano Novo!

Cães também têm fases de desenvolvimento nas quais a postura do tutor e da família fazem toda a diferença na evolução pa...
26/12/2019

Cães também têm fases de desenvolvimento nas quais a postura do tutor e da família fazem toda a diferença na evolução para um animal equilibrado e saudável no futuro.
1. Período inicial: do nascimento até o 50º dia - Nessa fase, os filhotes devem permanecer com a mãe. Junto dela, eles aprendem a lidar com outros cães e a aceitar a disciplina imposta pela mãe. Animais que são retirados do convívio com a mãe e irmãos antes do fim desse período têm mais dificuldade para se relacionar com outros cães e podem se tornar agressivos.
2. Período de socialização: do 50º ao 85º dia - é durante esse período que o filhote deve ser apresentado ao máximo de interações do dia a dia como aspirador de pó, secador de cabelos, pessoas de etnias diferentes das com quem ele convive, outros animais sejam cães, gatos ou de qualquer outra espécie. Diferentes tipos de sons, como os barulhos da rua e da televisão, músicas, etc e diferentes tipos de odores também devem fazer parte das interações. Quando mais interação, mais socializado será o animal. Só não se pode descuidar da saúde. Procure sempre seguir as orientações do médico veterinário, além de evitar o contato do filhote com animais que não sejam vacinados.
Outro cuidado que se deve ter nesse período é evitar traumas cuidando para que o filhote não se assuste e nem se machuque, porque é justamente durante o período de socialização que acontece a primeira fase do medo (da 8ª até a 12ª semana).
3. Período de dominância: da 12ª à 16ª semana – nesse período, o filhote irá testar todos os membros da matilha para saber quem é o líder. Mostre a ele que você é o líder, de forma calma e serena. Evite qualquer atividade violenta, mesmo que seja só de brincadeira. Use essa fase para ensinar comandos simples e sempre em troca de comida, atenção ou recompensas, como brinquedos.
4. Período de independência: do 4º ao 8º - é quando o filhote começa a querer demonstrar que é dono do próprio focinho. Seja firme no adestramento, mas sem violência e continue a mostrar que você é o líder. No meio dessa fase também começa a segunda fase do medo. Aja como agiu na primeira: aumente a autoconfiança do animal e evite traumas e acidentes.
5. Período da pré-adolescência: do 9º ao 12º mês – é quando o animal começa a atingir sua maturidade sexual. Alguns animais podem demonstrar uma certa hostilidade com outros cães e brigas podem surgir. É uma boa hora para incrementar ainda mais o adestramento, mantendo o animal mais ativo e estimulado.
6. Período da adolescência até a maturidade: 1 a 4 anos – é o período que o animal irá testar novamente a posição de líder da matilha. Mais do que nunca, é importante não deixar que ele vença qualquer disputa que envolva contato físico ou agressividade. Mesmo que sejam brincadeiras. É preciso demonstrar, com firmeza, que é você que manda. Mas lembre-se de ser sempre gentil. A grande maioria dos cães consegue entender a posição de submissão e vive confortável com isso, mas outros, os mais dominantes acabam por tentar disputar a liderança com o tutor e podem, inclusive, demonstrar uma certa agressividade. É nessa hora que todo o adestramento durante a fase de filhote vem ajudar a solucionar o problema, desde que você não baixe a guarda e continue a demonstrar que quem manda é você.

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