Centro de Reabilitação de Cascos Sant'Anna

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Centro de Reabilitação de Cascos Sant'Anna Centro veterinário especializado na reabilitação funcional de estruturas externas e internas de c
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O casco do cavalo contém duas cartilagens, conectadas aos processos palmares, localizados na lateral e medial da terceir...
06/04/2022

O casco do cavalo contém duas cartilagens, conectadas aos processos palmares, localizados na lateral e medial da terceira falange. As chamadas Cartilagens Alares (CA), são consideradas por pesquisadores como parte do mecanismo de absorção de impacto durante o apoio de peso, dissipando a energia acumulada no casco (Bowker, 1998; O’Grady, 2018). Devido a fatores genéticos, entre outras causas ainda investigadas, as cartilagens alares podem sofrer calcif**ação, levando a uma rigidez parcial. Apesar de relativamente comuns - 15.4% de 589 cavalos analisados por Tivey and Dyson (2019) apresentaram calcif**ações - evidência sugerem que muitas vezes não estão associadas à claudicação. Em pesquisa com 649 cavalos de esporte, a calcif**ação de cartilagens alares não foi associada a queda de performance (Hedenström and Wattle, 2014). De acordo com pesquisas, o risco sintomas clínicos se torna signif**ativo em graus elevados de calcif**ação (Grau 4 ou 5) (Tivey and Dyson 2019), associado também a maior risco de fraturas (Jones and Dyson, 2015). As cartilagens alares permitem que a porção palmar do casco se expanda e contraia, ajudando na absorção de impacto e na circulação do sangue (Butler, 2004).
Durante a fase de apoio, a segunda falange exerce uma pressão vertical contra o coxim plantar, que se expande lateralmente, levando à expansão lateral das CAs (O’Grady, 2018). Cerca de 50% da CA f**a posicionada acima da parede do casco, em um casco normal (OGrady, 2018), porção esta que deve ter a liberdade de movimentação lateral. Segundo o autor, quando o casco se encontra excessivamente longo, ele pode cobrir parcialmente essa porção das cartilagens alares que deveriam estar livres para se movimentar lateralmente. Essa força patológica, aplicada na porção interna da parede dos cascos a nível dos quartos (entre o talão e a pinça) é uma causa comum de rachaduras verticais na região. A detecção da causa é imprescindível na resolução desse tipo de patologia, que são comumente causados por casqueamentos e ferrageamentos inadequados (Bowker 1998). Ficou alguma dúvida? Deixe seu comentário! Estamos aqui para ajudar

10/03/2022

Sobre o 'Saiba mais' do post de ontem. O resultado dessa reabilitação é o reposicionamento caudal da estrutura córnea do casco, retomando a sua função de suporte estrutural à porção palmar do membro. Essa reabilitação devolve o suporte e diminui as forças aplicadas às estruturas internas da parte palmar do casco, como o osso navicular, ligamentos relacionados e a inserção do tendão flexor digital profundo
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Dr. Steve E. O`Grady, ferrador, veterinário e uma referência internacional na podologia equina. Seus ponto de vistas não...
09/03/2022

Dr. Steve E. O`Grady, ferrador, veterinário e uma referência internacional na podologia equina. Seus ponto de vistas não são radicais, mas condizentes com a necessidade de cada cavalo em sua individualidade. Com longo histórico em ferrageamento, advoca também os benefícios da remoção (temporária ou definitiva) das ferraduras, com fim de tratamento de diversas afecções podais. Confira o artigo citado, para esclarecimentos de qualquer dúvida! Se pudermos ajudar, também estamos à disposição.

equina

Todo dia é de agradecer a quem nos trouxe ao mundoFeliz dia Internacional da Mulher!
08/03/2022

Todo dia é de agradecer a quem nos trouxe ao mundo
Feliz dia Internacional da Mulher!

15/02/2022

Acompanhe a reabilitação! Nesse caso o paciente teve uma infecção interna ao casco, gerando um desconforto que levava o animal a desapoiar o membro. Provavelmente devido à isso houve a contratura dos tendões flexores. Controlada a infecção o paciente voltou a apoiar, e aos poucos o membro retoma a sua função original. Vamos seguir postando sobre a evolução desse caso. Como sempre, buscando atendimento personalizado, por melhores cascos, e melhores cavalos

A linha branca, resumidamente, é a conexão entre a parede do casco e a sola (Kainer, 1989). É formada a partir das papil...
10/02/2022

A linha branca, resumidamente, é a conexão entre a parede do casco e a sola (Kainer, 1989). É formada a partir das papilas terminais, o extrato germinativo localizado na borda distal da terceira falange, que produz um material queratinizado (tecido intertubular). Entremeado com a porção interna, não pigmentada da parede do casco forma uma zona amarelada, popularmente chamada de 'linha branca (LB)' (O'Grady, 2002). Apesar do nome, a LB é menos branca do que a porção interna da parede do casco - à qual está conectada. A linha branca tem características particulares, entre elas maior umidade, para agir como um selante flexível entre a parede e a sola. Talvez por essa característica é, com frequència um tecido mais propenso a um descolamento (conhecido como saparação), dando margem a infecções oportunistas por fungos e bactérias (Turner, 1998). Essa  separação das estruturas adjacentes, associada à infeção resultam na conhecida Doença da Linha Branca (DLB, WDL- While Line Disease). Ainda não está claro se a infecção é decorrente da separação dos tecidos, ou vice versa, apesar da principal suspeita ser de que as infeções são oportunistas, e secundárias (Turner, 1998). DLB é identif**ada em cavalos de todas as raças e idades. As causas não são comprovadas, mas é possivelmente associada a ambientes úmidos, com pouca higiene, e à disfunções hormonais. Higami (1999) comprovou a associação da doença a dietas inadequadas, com deficiência de cobre e zinco. No entanto, a DLB também é identif**ada em cavalos com dietas, metabolismos e ambientes adequados. Raramente causa claudicação, embora possa ocorrer em casos graves. O tratamento envolve controle dos possíveis fatores de risco, e um casqueamento adequado, com remoção da porção contaminada e manutenção da limpeza após o procedimento. Comente a sua experiência nos comentarios! Ela pode fazer diferença, por melhores cascos, e melhores cavalos

Cuidar dos cascos em tempos de chuva pode ser desafiador. O primeiro passo é sempre verif**ar se o casco está saudável, ...
31/01/2022

Cuidar dos cascos em tempos de chuva pode ser desafiador. O primeiro passo é sempre verif**ar se o casco está saudável, começando pela nutrição. Cascos saudáveis resistem bem à chuva, na maioria dos casos. Se o local que o cavalo permanece é muito encharcado, o recomendado é ter uma opção seca para que ele permaneça durante parte do dia, uma boa opção sendo o local onde o cavalo come e bebe água. Produtos voltados para a impermeabilização do casco podem ajudar, desde que não impeçam que o ar entre em contato com o casco, quando este está seco. Sebo de carneiro misturado à graxa é uma boa opção! A limpeza dos cascos é muito importante, assim como um casqueamento/ferrageamento que permita que o casco seja limpo. Se o cavalo dorme em baia, não se preocupe, pode soltar, e limpar o casco na volta. Se f**a em piquete, algumas horas por dia em piso seco vão ser úteis para aumentar a resistência da parede. Isso pode ser tanto em serragem seca, como em um piso duro. Tudo depende do ambiente. Se está tudo certo, e o cavalo ainda apresenta cascos frágeis, vale ver mais à fundo a sua saúde. Existem também excelentes produtos para uma suplementação direcionada. Dúvidas? Deixe seu comentário, ou nos mande um Direct. Se possível, vamos sempre ajudar!

 

Nosso ano começou assim, com um novo cavalo, e novos cascos. Entre os milagres da criação, o casco tem características p...
27/01/2022

Nosso ano começou assim, com um novo cavalo, e novos cascos. Entre os milagres da criação, o casco tem características particulares. Na primeira metade da vida embrionária, ao ser formado, o casco não é queratinizado (queratina é a proteína que promove rigidez), e portanto é macio (Bragulla, 1991). A partir da metade da gestação, ele começa a nascer queratinizado, de modo que no nascimento o potro já tem cascos formados, e muito rígidos - necessários para correr em poucas horas. Estão, no entanto, envoltos pela porção que não havia sido queratinizada, e permanece macia, protegendo a mãe durante a gestação e o nascimento. Logo após o nascimento essa estrutura se desgasta, e o casco muda rapidamente de função, e de aparência. Apenas mais uma, para adicionar a todas as perfeições de cada cavalo que corre pelo mundo. E mais uma motivação, a vida busca crescer, em harmonia, e para a evolução. Um feliz 2022 a todos, assim como tudo que renasce, que venha para o crescimento, de cada um.

#2022

17/12/2021

Foi um ano de muito aprendizado, superações e trabalho. Estamos felizes por conseguir compartilhar informações voltadas para o bem estar animal, oferecendo meios de obter cascos saudáveis, e funcionais, de um modo ainda pouco conhecido no nosso país. Somos muito gratos a cada um que vem nos acompanhando, compartilhando e oferecendo um feedback, que nos motiva a cada dia. Agradecemos muito aos clientes e proprietários pela confiança, cada um dos pacientes é único para nós Agora, vamos descansar, respirar, e renovar as energias. 2012 vai precisar do melhor do cada um de nós. Boas festas, e um excelente 2022 a todos! Nos vemos no ano que vem, por melhores cascos, e melhores cavalos :)

Muito vale observar, para saber como agir. As imagens são antes/depois, de cascos que não foram casqueados por humanos. ...
09/12/2021

Muito vale observar, para saber como agir. As imagens são antes/depois, de cascos que não foram casqueados por humanos. As ferraduras foram removidas, e antes de colocadas novamente, os cavalos foram mantidos descalços por duas semanas, em ambiente livre, sem trabalho, com a intenção de observar. Cavalos selvagens têm a capacidade de auto-casqueamento, de modo que regiões de maior pressão dos cascos são gastas naturalmente. Nos ambientes em que mantemos os cavalos isso raramente acontece completamente, de modo que um casqueamento periódico se torna necessário. No entanto, a observação dos efeitos do equilíbrio implícito do casco nos mostra o que procurar em nosso manejo - seja ele com ou sem ferraduras. As imagens mostram, entre outros fatos, que a pinça estava em um comprimento excessivo (informação clara mesmo sem o experimento). Mas acima disso, mostra como o casco tem a capacidade de se corrigir. Os cavalos da foto foram ferrados novamente, levando em consideração o novo formato adquirido, muito mais fisiológico. Nós humanos temos a tendência de acreditar que as nossas ações são o que mais vale. No entanto, estamos, como espécie, há cerca de 6 milhões de anos. Os cavalos, há 60. Que tal, também, observar? 

 

18/11/2021

Importância do padrão de apoio do casco.

 O modo que o casco apoia no chão nos fornece informações importantes sobre a dinâmica do seu movimento, e sobre a saúde de suas estruturas internas. Cascos desequilbrados, com um formato desapropriado em relação à conformação do membro, desenvolvem um padrão de movimento inadequado, que também pode ser sinal de desconforto durante a movimentação do cavalo. Idealmente o casco deve tocar o solo antes com a região caudal, seguido da pinça. O apoio plano (talão e pinça ao mesmo tempo) também é considerado adequado por alguns profissionais. No entanto, quando o cavalo apoia a pinça antes do talão, o vetor-força que atinge as estruturas internas se torna invertido, levando a um ciclo de atrofia das estruturas caudais e a uma piora do problema. Esse modo de apoiar, com a pinça antes do talão, é típico de casos patológicos na região caudal do membro, como a síndrome podotroclear. É, frequentemente, um sinal de desconforto na região de bulbos, talões e ranilhas, ou um indicativo que problemas na região são eminentes. A boa notícia é que essa tendência é reversível, assim como muitos casos de patologias nessa região. No vídeo é possível ver essa mudança - ainda contínua - mostrando a possibilidade de melhora durante a Reabilitação Funcional dos Cascos. Também é possível observar a mudança no arco de movimento, mais um efeito do equilíbrio dos cascos. Comente também as suas experiências! Melhores cascos, por melhores cavalos

 

É broca, ou um abscesso? Mais um problema que acaba tendo denominação variada no dia a dia, por isso é sempre bom voltar...
20/10/2021

É broca, ou um abscesso? Mais um problema que acaba tendo denominação variada no dia a dia, por isso é sempre bom voltar à literatura nacional e internacional, e unif**ar as nomenclaturas

Broca (nome popular para dermovilite exsudativa, em inglês 'seedy toe'). É uma contaminação localizada (diferentemente da doença da linha branca, que é disseminada), que afeta a conexão da sola com a parede do casco. Bactérias que consomem o enxofre degradam as ligações da queratina, abrindo caminhos para outras bactérias e também fungos, cujos esporos - uma das suas formas evolutivas - sáo extremamente resistentes (Kempson, 2006). Esses microorganismos degradam a porção interna da parede do casco, em geral no sentido vertical, podendo atingir as estruturas sensíveis da derme, conectada à terceira falange, região sensível, podendo causar claudicação em casos graves.

Abscessos são diferentes, apesar de uma das causas ser brocas mal curadas (O'Grady, 2016). Esse ou outros fatores como perfurações por pregos ou cravos da ferradura e hematomas levam uma infecção para dentro do casco (tanto na sola quanto na parede). Esses microorganismos, atingindo porções com circulação sanguínea, são alvo de células de defesa do organismo, que liberam enzimas para a destruição deles. Para conter a infecção, o sistema imune 'isola' o foco infeccioso dentro de uma cápsula, contento os restos dessa degradação enzimática - tanto microorganismos como debris de células inflamatórias - mais conhecido como pus. Com a evolução, o volume aumenta, criando uma pressão grande contra os tecidos rígidos do casco, levando a um aumento de pressão interna - a causa de dor local intensa, comparável à fraturas e infecções ósseas (O'Grady, 2016). 

Cada enfermidade tem o seu tratamento, e deve ser tratada especif**amente. 

Ficou alguma dúvida? Deixe seu comentário! Melhores cascos, melhores cavalos

 

Estamos felizes em anunciar o primeiro módulo do Workshop Manejo Fisiológico e Reabilitação Funcional de Cascos. O conte...
14/10/2021

Estamos felizes em anunciar o primeiro módulo do Workshop Manejo Fisiológico e Reabilitação Funcional de Cascos. 

O conteúdo produzido tem a intenção de educar os participantes sobre a importância do Casco Funcional para o bem estar do cavalo como um todo, e apresentar dados concretos de como a saúde do casco é identif**ada, e obtida. 

Existem muitos aspectos aparentemente normais dos cascos que na realidade são patológicos, podendo causar problemas comuns no aparelho locomotor proximal dos cavalos. 

O Workshop é organizado em três módulos, cada um abordando temas mais específicos e construtivos sobre o manejo apropriado e a reabilitação de cascos equinos, além de princípios de casqueamento e patologias locais. Embora focado em cavalos descalços (barefoot), o conteúdo é aplicável a qualquer cavalo - cascos saudáveis devem ser o objetivo, com ou sem ferraduras. 

Os eventos serão sediados no Centro de Reabilitação de Cascos Sant'Anna, em Santa Branca, a 100km de São Paulo. Com um número reduzido de participantes, visamos atender necessidades específ**as e prover prática para cada um dos alunos. Cada um dos módulos será repetido posteriormente, então caso as vagas para o evento presente estejam preenchidas, é possível garantir participação nas próximas edições. 

Fique atento! Em cada módulo será sorteada uma participação cortesia, para interessados que, comprovadamente, não tenham a possibilidade de investimento. 

As informações compartilhadas têm intenção de prover bem estar para cada vez mais cavalos. Entre em contato, saiba mais. Melhores cascos, melhores cavalos

05/10/2021

Talões colapsados
Para estimular o crescimento do casco em um ângulo melhor é necessário entender a direção das forças que atuam sobre ele. Mudanças gradativas e frequentes são necessárias, para reverter aos poucos os efeitos indesejáveis adquiridos a longo prazo.
A pedidos
Melhores cavalos, melhores cavalos

As condições para estar descalço são as mesmas de saúde geral dos cavalos. Física e psicológicas, essas necessidades são...
19/08/2021

As condições para estar descalço são as mesmas de saúde geral dos cavalos. Física e psicológicas, essas necessidades são sempre presentes. Proteções externas oferecem praticidade, mas devemos estar atentos, pois podem mascarar sinais de necessidades dos nossos cavalos. Com ou sem ferraduras, os cascos devem ser saudáveis. Os cavalos também!

Eixo falangeano é a relação entre o ângulo de uma falange e as outras. Alinhamento podo-falangeano é a relação entre a p...
13/08/2021

Eixo falangeano é a relação entre o ângulo de uma falange e as outras. Alinhamento podo-falangeano é a relação entre a parede dorsal do casco e a falange distal, interna a ele. Ambos têm grande importância na podologia equina, mas são coisas distintas. Diferenças de angulação entre a parede dorsal do casco e osso interno (3a falange) podem ocorrer em patologias como laminite e ângulos palmares negativos severos, que causam a perda do paralelismo entre as duas estruturas. O desalinhamento do eixo falangeano é mais frequente, muitas vezes relacionados a causas mais discretas, como angulações anormais do casco em si, exemplos sendo talões colapsados ou encastelados. Os ligamentos e tendões que dão suporte às falanges dependem de um equilíbrio de forças dos lados opostos (caudo-cranial ou bilateral). Quando um desalinhamento severo é criado, uma força maior pode ser aplicada em uma face, levando a pressões anormais nas estruturas presentes (ligamentos, tendões, ossos e bursa). Diversas patologias podem ser causadas por desalinhamento sérios, como síndrome do navicular, desmites, tendinites e bursites internas ao casco. No que muitas dessas enfermidade são de difícil tratamento, sua prevenção é relativamente simples. A análise do casco, e sua reabilitação preventiva corrige deformidades angulares e pressões inadequadas, muitas vezes antes que lesões sejam criadas. O casco é de grande importância para qualquer cavalo. Sem sua saúde, a do cavalo como um todo também f**a comprometida. Ficou com dúvidas? Deixe um comentário! Seu cavalo está com problemas nos cascos? Fale com a gente! Melhores cascos, por melhores cavalos.



Ferraduras não devem ser removidas, e nem colocadas, necessariamente.Nem todo cavalo pode f**ar sem ferraduras. Mas nem ...
07/08/2021

Ferraduras não devem ser removidas, e nem colocadas, necessariamente.

Nem todo cavalo pode f**ar sem ferraduras. Mas nem todos f**am melhor com elas. 

A informação sobre a possibilidade deve alcançar a todos, pelo bem estar animal. Há motivos para o ferrageamento, mas há também motivos para o não ferrageamento. O importante é serem, melhores cascos.

Live  utilização do Barefoot em cavalos de esporte Aguardamos vocês!
05/08/2021

Live utilização do Barefoot em cavalos de esporte Aguardamos vocês!


Live  utilização do Barefoot em cavalos de esporte Aguardamos vocês!
05/08/2021

Live utilização do Barefoot em cavalos de esporte Aguardamos vocês!


27/07/2021

Comportamentos naturais
Devem ser estimulados

Talonete, foi o primeiro pensamento? Na maioria dos casos, é uma das tentativas. Pode trazer melhora, a curto prazo, sim...
08/07/2021

Talonete, foi o primeiro pensamento? Na maioria dos casos, é uma das tentativas. Pode trazer melhora, a curto prazo, sim. No entanto, essa pressão criada nos talões, que já estão atrofiados, tem a tendência de agravar o quadro, levando a lesões internas. Talões baixos levam a um posicionamento inadequado da falange distal, o que só pode ser revertido se o casco, implicitamente, criar esse suporte novamente. O agravamento do quadro leva a um Ângulo Palmar negativo (vide post anterior), com consequências muitas vezes irreversíveis em cavalos de esporte. Ajude o seu cavalo, enquanto é tempo! Bem estar animal, sempre uma prioridade.

  

05/07/2021

Bom dia :)
Fazer sempre
O que te faz sentir bem

Casco encastelado (clubfoot) é caracterizado pela angulação vertical do casco, e o encurtamento do tendão e/ou músculo f...
01/07/2021

Casco encastelado (clubfoot) é caracterizado pela angulação vertical do casco, e o encurtamento do tendão e/ou músculo flexor digital profundo. resultando em uma deformidade flexural da articulação interfalangeana distal (Kidd and Barr 2002; O’Grady 2007). 

A causa desse encurtamento musculo-tendinoso pode ser de difícil identif**ação, possivelmente relacionada a uma resposta de dor no membro, nutrição inadequada ou predisposição genética (Greet 2000). Qualquer desconforto no casco ou porção distal do membro, associado ao menor apoio de peso, pode levar a uma resposta flexora reflexa, levando à contração e encurtamento do músculo e tendão (Wilson et al 2001). 

Em potros, deformidades flexurais podem ser congênitas (já presentes no nascimento), ou adquiridas, notadas no desenvolvimento do potro, em geral de 2 a 8 meses de idade (Hunt 2012). Frequentemente uma deformidade flexural discreta no potro pode ser ignorada ou tratada indevidamente, levando a um agravamento no cavalo adulto (O`Grady, 2012).  

Quando o quadro tem início já na vida adulta, é quase sempre secundário a uma causa-base ou disfunção, como lesões que levam ao não apoio de peso, casqueamento inadequado, laminite e desconforto na região palmar/plantar do casco, como na Síndrome do Navicular (Stashak, 1990). 

Deformidades flexurais são relatadas por diversos autores como causa de baixa performance e claudicação crônica de baixa intensidade em cavalos. (Turner1998; O'Grady 2012; Hunt 2012). 

O tratamento tem mais sucesso quando a causa é investigada, e a terapia iniciada assim que possível. Deformidades flexurais são tratadas com manipulação adequada dos cascos e tratamento clínico, em alguns casos associados à cirurgia (O`Grady, 2012). 

(Continua no 1 comentário)

Agradecemos a pela sugestão de tópico

 

Assimetria dos pares de casco são citadas quando existe uma diferença de >1.5 graus em relação ao casco contralateral (H...
18/06/2021

Assimetria dos pares de casco são citadas quando existe uma diferença de >1.5 graus em relação ao casco contralateral (Hobbs et al 2018). Assimetria do esqueleto é uma parte natural da variação. Watson et al (2003) mostrou que 76% dos Puro Sangue Inglês tem o terceiro metacarpiano direito maior que o esquerdo. Merkies et al (2019) estudaram a simetria torácica de cavalos de sela, concluindo que eles são maiores do lado esquerdo. Os mecanismos ainda não são claros, podendo ser congênitos ou adquiridos, e cascos assimétricos podem ser mecanismos compensatórios para diferenças de comprimentos de membros contralaterais (Wilson et al 2010). Outros estudos citaram que cascos assimétricos podem ocorrer devido a hábitos de pastejo de potros, produzindo lateralidade. Van Heel et al (2006) concluiu que 50% dos potros têm um lado preferido de apoio de peso durante o pastejo, o que diretamente levaria a cascos e padrões de apoio assimétricos. O crescimento do casco demonstrou exacerbar a assimetria, já que as mudanças de ângulos de um casco achinelado comparado com um encastelado se mostraram desproporcionais (Moleman et al, 2006). O efeito biomecânico na locomoção também foi estudado, (Clayton et al, 1990; Wiggets et al, 2015) mostrando que um casco achinelado tem um breakover mais prolongado quando comparado ao contralateral, que por sua vez teve um período menor entre o breakover e a propulsão.  

Esse resumo de revisão, (fonte: The Equine Documentalist, 12 de agosto de 2019) nos faz perguntar: até que ponto cascos de alturas assimétricas são frutos de uma compensação fisiológica e desejável a uma assimetria dos membros, e até que onde devemos corrigir essa diferença? Ainda, nos casos de assimetrias adquiridas, até que ponto elas são temporariias e benéf**as (ex. tendinopatias flexoras, em que o casco se torna encastelado temporariamente por defesa do animal à extensão dos tendões), e quando é o momento de estimular o retorno ao formato original?  

(Continua no 1 comentário)

Ângulo Palmar/plantar Negativo (APN) se refere à uma posição patológica da terceira falange em relação ao casco. A parte...
08/06/2021

Ângulo Palmar/plantar Negativo (APN) se refere à uma posição patológica da terceira falange em relação ao casco. A parte caudal da terceira falange (processos palmares) está mais próxima ao chão do que a frente. Em um casco saudável, a parte caudal é mais alta, mostrando suporte do talão às estruturas internas. O Ângulo Palmar Negativo é típico de cavalos com talões colapsados, muito baixos, cascos com pincas longas e a aparência 'Bull Nose', quando a parede dorsal se torna convexa - sinal do direcionamento superior do ápice da terceira falange. Esses são sinais de que os talões não dão sustentação às estruturas caudais internas como o osso navicular, o tendão flexor digital profundo e o coxim plantar. A identif**ação de APN pode evitar problemas graves como síndrome navicular, se medidas forem tomadas para o re-desenvolvimento dos talões. É comum adicionar palmilhas com elevação nos talões, o que pode ajudar a curto prazo. No entanto a solução definitiva é desenvolver a altura do casco na parte caudal (talão), de modo que a relação do osso com o casco volte a ser fisiológica - falange com parte caudal mais alta do que a frontal.
Dúvidas? Quer saber como podemos ajudar o seu cavalo? Deixe seu comentário! A sua dúvida pode ser a mesma de outras pessoas. Melhores cascos, melhores cavalos

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