27/01/2022
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A Polícia Federal prendeu em flagrante, na tarde da quarta-feira (26/1), dois homens por maus-tratos. No local da prisão, um resort safari no litoral sul do Rio de Janeiro, foram apreendidas 15 girafas.
A ação, desenvolvida em inquérito policial da DELEMAPH, foi acompanhada por analistas ambientais do Ibama, para verificar informações sobre as mortes de três animais, de um conjunto original de 18 girafas importadas da África do Sul.
De acordo com a PF, no local os policiais e os analistas ambientais constataram situação de maus-tratos dos animais e, diante disso, os responsáveis pela manutenção dos bichos foram presos. As girafas foram apreendidas e mantidas sob cuidados do Ibama.
A investigação, que deu origem ao inquérito policial, também prosseguirá com o objetivo de apurar as circunstâncias e a legalidade da importação dos animais, além das condições de manutenção e cuidado das girafas.
Além disso, o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal protocolou nessa terça-feira (25/1) uma ação civil pública na Justiça do Rio contra o BioParque do Rio.
A ação pede a proibição do BioParque de comercializar essas girafas, que a instituição seja impedida de importar qualquer animal da fauna exótica, mesmo mediante licença já concedida pelo Ibama, até que o processo seja concluído, além da inclusão de todo o procedimento administrativo de importação no Ibama ao processo judicial.
Animais exóticos não devem ser retirados de seu ambiente natural e importados para zoológicos no Brasil.
Atualmente, o Brasil não é referência, sequer, em conservação de espécies nativas.
No total, são 448 espécies Vulneráveis (VU), 406 Em Perigo (EN), 318 Criticamente em Perigo (CR) e 1 Extinta na Natureza (EW), a maioria sem um plano de conservação.
Visto isso, a criou uma petição online pelo fim da importação, comercialização e captura de animais em vida livre. Assine em: www.change.org/animaisnaosaomercadorias.
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Fontes: Metrópoles e Ampara Silvestre.