M. V. Julio Novaes

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M. V. Julio Novaes Médico Veterinário cirurgião volante
Pós Graduação em: Clínica Médica e Cirúrgica / Ortopedia / Neurologia / Neurocirurgia. (18)9.9736-5146 Médico Veterinário.

Pós Graduação em: Clínica Médica e Cirúrgica / Ortopedia / Neurologia / Neurocirurgia - Pequenos animais
(18)9.9736-5146

A conjuntivite está entre as doenças oculares mais comuns entre cães e gatos. Costuma ser desconfortável, causando basta...
03/12/2022

A conjuntivite está entre as doenças oculares mais comuns entre cães e gatos. Costuma ser desconfortável, causando bastante incômodo ao pet. E, se não tratada corretamente, pode trazer complicações ao seu melhor amigo.

A conjuntivite é a inflamação da mucosa que recobre as pálpebras, chamada conjuntiva, que protege os olhos. É bastante comum em filhotes, embora possa acometer também pets adultos. A conjuntivite dos pets não afeta os humanos e vice-versa.

A maior parte dos casos é causada pelo ressecamento dos olhos, traumas, contato com produtos químicos, alergias, como sintoma de alguma doença sistêmica ou pela presença de corpos estranhos. Podem também estar associados a bactérias, vírus e fungos, embora estas sejam formas de contágio menos comum em pets.

Não é difícil perceber que seu animalzinho está com o olho inflamado: os olhos costumam ficar vermelhos, coçando, com secreção excessiva de cor amarelada e o pet pode piscar com frequência acima do normal, ou até sentir dificuldade em abrir os olhos. Caso a origem seja uma infecção por microorganismos, seu pet pode apresentar também espirros, apatia e febre.

Ao perceber esses sinais, leve seu melhor amigo imediatamente ao médico-veterinário. Ele saberá identificar a origem e poderá observar se existe qualquer corpo estranho nos olhos do pet. O tratamento vai depender da causa do problema. Geralmente, receita-se um antibiótico e um colírio.

Importante: não use métodos caseiros, nem siga dicas de amigos! Os olhos do seu pet são sensíveis como o seu, e o cuidado deve necessariamente ser feito por um profissional. Seguindo-se corretamente o tratamento prescrito pelo médico-veterinário, espera-se uma melhora completa em cerca de 15 dias.

Mantenha sempre a higiene dos olhos do seu pet, limpando-os regularmente com soro fisiológico ou solução específica para os olhos. Uma rotina de cuidados e atenção vai manter seu pet protegido desta e de outras doenças. A saúde do seu pet agradece!

Todo tutor conhece a rotina e os hábitos de seu cão. Por isso, se o seu cachorro está se coçando mais do que o normal, a...
30/11/2022

Todo tutor conhece a rotina e os hábitos de seu cão. Por isso, se o seu cachorro está se coçando mais do que o normal, a ponto de chamar sua atenção, este pode ser um sinal de que alguma coisa está errada.

Coçadinhas rápidas são normais, mas, se elas se tornam frequentes, com queda de pelo em algumas regiões do corpo e por um período prolongado, é bom levá-lo ao médico-veterinário.

Coceiras podem ter causas diversas: pulgas e carrapatos, alergias ou doenças dermatológicas, e até até comportamentos obsessivos, ligados à ansiedade do cão.

Pulgas e carrapatos são os motivos mais comuns para que seu cão se coce. Estes parasitas são incômodos e podem ser perigosos, pois transmitem doenças. Há diferentes tratamentos antipulgas e anticarrapatos, que ajudam a evitá-los.

As alergias também são causas comuns para coceira em cães. Elas podem acontecer pela ingestão de alimentos (especialmente aqueles que o seu cão não conhece ou com os quais não está acostumado). Podem também ocorrer em devido à saliva das pulgas, pela ingestão de plantas ou pode também ser dermatites de contato, que ocorrem, por exemplo, quando seu cão pisa ou encosta em produtos químicos que causam irritação.

A sarna, doença de pele causada por um ácaro, também causa muita coceira em seu cão. Não existe vacina que previna a sarna, mas seu médico-veterinário pode recomendar medicação, pomadas e xampus específicos para tratá-la.

Algumas infecções de pele, excesso de poeira, estresse, otite, mudanças de temperatura, também podem causar coceira.

Se você percebe que a coceira no seu cão está maior do que o normal, dê uma boa olhada em seu corpo e leve-o ao médico-veterinário para um exame mais detalhado.

Um cão saudável é um cão mais feliz! E, como a felicidade é contagiosa, isso faz você feliz, também!

Assim como acontece com os seres humanos, os cachorros também podem desenvolver câncer de pele, que é o segundo tipo mai...
27/11/2022

Assim como acontece com os seres humanos, os cachorros também podem desenvolver câncer de pele, que é o segundo tipo mais frequente de neoplasias em cães adultos.

Embora muitos cânceres ocorram por predisposição genética, o câncer de pele também está relacionado diretamente à exposição excessiva aos raios solares, sem a devida proteção.

Caminhadas e atividades físicas ao ar livre, sobretudo no verão, acabam expondo muito o animal à radiação solar. O recomendado, na verdade, é que estes passeios aconteçam fora dos horários de pico do sol, antes das 09h e após às 17h.

Em cães albinos, com a pelagem clara ou curta, ou pele despigmentada, como os pitbulls, buldogues e boxers, o recomendado é a aplicação de protetor solar antes do passeio. Mas atenção: não use o seu protetor no seu cão, pois ele não é adequado! Existem opções específicas para pets, de acordo com as características de suas peles.

Passe o protetor por todo o corpo do pet, principalmente nas áreas sem pelo, como a barriga, a face e embaixo do focinho. Para animais que possuem pelos longos ou pelagem em grande quantidade, a indicação para épocas quentes é a tosa, que faz com que o animal sinta-se menos incomodado, e que facilita a aplicação do protetor solar.

Mesmo tomando todas as precauções, tenha sempre cuidado com o sol: o excesso de calor pode queimar a pele e as patas do seu pet, deixá-lo desidratado e prejudicar sua saúde. A exposição exagerada ao sol pode, inclusive, gerar estresse no animal.

Mesmo sabendo que o seu pet adora um passeio, evite-o quando o calor estiver forte demais. Nem sempre os pets são tão resistentes a situações extenuantes, como os seres humanos. É preciso respeitar os limites de cada animal.

Fique sempre atento à pele, aos pelos e ao comportamento do seu melhor amigo. Se notar manchas, irritações, feridas, bolhas, falhas no pelo ou outros problemas de pele, leve-o ao veterinário, para uma avaliação mais cuidadosa. O câncer de pele é tratável, especialmente quando é detectado nas fases iniciais. Seu melhor amigo merece este cuidado!

25/11/2022

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25/11/2022
24/11/2022

Você sabia que uma das principais causas da otite canina é a limpeza incorreta dos ouvidos de cães e gatos?

Você está enganado se acha que é inofensivo inserir um cotonete no ouvido do seu amigão… Pinças, lenços umedecidos e hastes flexíveis usadas inadequadamente podem irritar e causar inflamações do conduto auditivo, que geram dores e são muito incômodas para os pets.

É preciso cuidado e atenção aos ouvidos do seu pet. Se perceber vermelhidão na região, se observar que seu pet chora ao ser tocado nas orelhas, se houver excesso de cera, odor forte ou se notar que o seu pet balança muito a cabeça ou coça excessiva as orelhas, é aconselhável levá-lo ao médico-veterinário, pois estes são sinais de que ele pode estar com algum problema no ouvido.

Muitas vezes, o tutor, com a melhor das intenções, acredita que deve limpar a cera aparente da orelha de seu pet, mas, no lugar de removê-la, empurra ainda mais a cera para dentro do ouvido, aumentando o risco de inflamações auriculares. Um simples escorregão do cotonete, ou uma movimento brusco do animal durante a limpeza da área externa do ouvido, pode machucar o canal auditivo.

O contrário também pode ser um problema… O acúmulo de sujeira facilita o desenvolvimento de inflamações e infecções por fungos e bactérias.
Existem alguns produtos que seu médico-veterinário pode indicar para a higienização. São os ceruminolíticos, para uso rotineiro ou para tratamento de otite. Eles dissolvem a cera e, conforme o animal balança a cabeça, o excesso de conteúdo e sujeira são expelidos, dispensando a necessidade de usar cotonetes ou outros objetos.

A limpeza do ouvido deve ocorrer a cada de 10 dias, aproximadamente, para evitar os maus odores e garantir a saúde auricular do seu pet. Tenha em mente que a higienização feita por profissional pode evitar desconfortos para o seu pet. Em caso de dúvida, peça orientação ao seu médico-veterinário.

Como os cães também são suscetíveis a doenças causadas por bactérias, de vez em quando pode ser que precisem fazer uso d...
21/11/2022

Como os cães também são suscetíveis a doenças causadas por bactérias, de vez em quando pode ser que precisem fazer uso de antibióticos para tratar algumas doenças.

O uso de antibióticos só deve acontecer com a prescrição de um médico-veterinário, que conhece o medicamento e sabe em quais casos seu uso é realmente necessário. Oferecer medicação sem indicação especializada oferece riscos ao animal, podendo agravar o problema de saúde ou mesmo desencadear outras doenças.

De forma geral, os antibióticos agem matando as bactérias ou impedindo que elas se produzam - o que leva a uma redução dos sintomas. Mas é muito importante ter em mente que, mesmo que o animal aparente uma melhora do seu quadro infeccioso, o uso dos antibióticos não deve ser suspenso antes do término do período estipulado pelo médico-veterinário.

Para ministrar o antibiótico sem que o pet jogue fora - e acabe não tomando o antibiótico - a dica disfarçá-lo no meio da refeição. Coloque o medicamento discretamente no comedor do seu pet, de preferência quando ele não estiver olhando. Ele provavelmente vai ingeri-lo junto com a comida.

Se não der certo, tente oferecer o medicamento junto com um petisco, ou no meio de uma ração úmida, cuidando para que o remédio não se dissolva, nem fique "esquecido" em um canto.

Outra possibilidade é oferecer o remédio diretamente na boca do animal, com cuidado para que ele não cuspa, escape ou morda. Se o antibiótico for líquido, use uma seringa e insira o remédio diretamente na boca do pet, entre os dentes e a gengiva.

O importante é que você ministre o antibiótico e não renuncie ao tratamento pela dificuldade em dar o remédio ao seu pet. Mesmo que dê algum trabalho extra, este é um cuidado indispensável que cuidar da saúde do seu melhor amigo! Não desista - e siga com atenção a prescrição do médico-veterinário, ok?

Os olhos do seu cão têm aspecto branco, leitoso e opaco - como se houve uma camada fina de gelo dentro deles? Sim, é pro...
18/11/2022

Os olhos do seu cão têm aspecto branco, leitoso e opaco - como se houve uma camada fina de gelo dentro deles? Sim, é provável que seu melhor amigo esteja com catarata.

A catarata é uma doença oftalmológica, que pode se desenvolver em cães de todas as raças e idades, embora sua incidência maior seja em algumas raças específicas, em cães com diabetes ou idosos. A única forma de evitar sua progressão é por remoção cirúrgica. Em alguns cães, ela pode ocorrer somente em um dos olhos. Em outros, ambos os olhos são comprometidos.

A catarata atinge as fibras dos cristalinos e os desidrata, causando diminuição ou perda total da visão do animal. Como o cristalino é uma "lente" que regula o foco da visão em diferentes distâncias, um dos primeiros sinais que você vai notar no seu cão é a perda da noção de espaço, o que dificulta sua orientação em ambientes desconhecidos e faz com que ele sinta medo de sair, ou comece a bater o focinho em paredes, portas e objetos.

Existem vários tipos de catarata. A congênita geralmente se apresenta em ambos os olhos e está presente desde o nascimento do cão. A catarata pode ocorrer também por fatores externos, como traumas e infecções. E, assim como nos humanos - pode ocorrer também em cães mais idosos. Existem também algumas doenças metabólicas que podem resultar em catarata, como o diabetes mellitus.

Ao perceber algo errado na visão do seu pet, o recomendado é que você procure o médico-veterinário, para que a avaliação correta e definição do tratamento.

A vida dos cães é diretamente afetada pela catarata, mas, mesmo com a visão comprometida, eles conseguem se adaptar e usar seus outros sentidos para seguirem suas rotinas - já que eles são menos dependentes da visão do que nós, humanos. Mesmo assim, isto não significa que a catarata deva ficar sem o tratamento adequado. Afinal, você quer sempre a melhor qualidade de vida - e de visão - para o seu melhor amigo!

Assim como os humanos, cães também podem ter Diabetes Mellitus - ou, simplesmente, diabetes -, uma doença causada tanto ...
15/11/2022

Assim como os humanos, cães também podem ter Diabetes Mellitus - ou, simplesmente, diabetes -, uma doença causada tanto por uma disfunção na produção de insulina, quanto pela diminuição de sua ação. Isto faz com que a glicose permaneça no sangue do animal, em vez de entrar nas células e gerar energia.

Cães de qualquer idade podem desenvolver a doença, mas ela é mais frequente entre os 7 e 9 anos. Predisposição genética, obesidade, doenças do pâncreas, processos inflamatórios e uso de certos medicamentos são fatores que aumentam a propensão ao diabetes. A incidência é maior em fêmeas não castradas, machos castrados e cães de certas raças, como Poodles, Dachshunds, Beagles, Pugs, Labradores, Golden Retrievers, Huskies Siberianos e Yorkshire Terriers.

Grande parte dos cães com diabetes sentem mais sede e urinam mais vezes. Seu apetite parece normal, mas podem perder peso ou se tornar obesos. A catarata também é um sinal de alerta, mas o ideal é diagnosticar a doença com base nos sinais clínicos, pela presença de glicose na urina e no sangue. Estes exames são solicitados pelo seu médico-veterinário.

O diabetes não tem cura, mas pode ser controlado com dieta, exercícios físicos e, nos casos indicados, com aplicação de insulina. O veterinário lhe orientará como manipular a insulina, além dos cuidados para evitar complicações como, por exemplo, a hipoglicemia (baixa taxa de açúcar no sangue), que pode ser muito perigosa para o seu amigão.

A necessidade de insulina muitas vezes muda com o tempo, e pode ser necessário fazer ajustes periódicos na dosagem, baseados em te**es de laboratório, sempre sob a orientação do seu médico-veterinário.

Fique de olho nos sintomas ou mudanças de comportamento do seu cão. Quanto mais cedo a doença é descoberta, menores são os riscos de complicações.

É possível viver bem com o diabetes, mas isto requer compromisso da sua parte e uma provável mudança de hábitos - do seu cão e, quem sabe, também sua! Assuma esta responsabilidade e viva bem com seu melhor amigo, com o diabetes bem controlado!

De modo geral, se o seu cão ou gato está tossindo é porque apresentam alguma irritação em seu sistema respiratório. Mas ...
12/11/2022

De modo geral, se o seu cão ou gato está tossindo é porque apresentam alguma irritação em seu sistema respiratório. Mas a tosse pode significar várias coisas. Por isso, se a tosse está acontecendo com muita frequência ou muita intensidade, é importante a avaliação de um médico-veterinário.

Inicialmente ele vai verificar se o seu pet tem realmente tosse - já que ela pode ser confundida com chiado no peito, engasgo, alguma dificuldade para respirar, náuseas, vômito e espirro reverso (comum em cães de focinho curto).

O som produzido pela tosse facilita a identificação de sua causa. Tosses mais altas e agudas podem ser decorrentes de doenças das vias respiratória, na traqueia e nos brônquios. Traumas da traqueia pela coleira, por exemplo, podem gerar tosse com som de buzina.

Já as tosses súbitas e mais curtas podem significar a presença de fluidos no pulmão, ou seja, edema pulmonar.

Quando a tosse é mais produtiva, pode indicar infecção nos pulmões ou insuficiência cardíaca congestiva. Fique atento também à hora em que o seu pet tosse e sua duração, isto pode ajudar no diagnóstico do que ele tem.

Outra observação importante é se o seu pet expele somente saliva quando tosse, ou se apresenta sangue ou pus. Não confunda com vômito - este, sim, possui restos alimentares. Estas informações, juntamente com um exame físico completo, vão ajudar o médico-veterinário a diagnosticar a causa da tosse.

Alguns te**es diagnósticos poderão ser solicitados para auxiliar na investigação. Entre eles está a radiografia torácica, a contagem sanguínea completa, exame de urina, de sangue e de fezes. Em alguns casos, o veterinário poderá também solicitar lavagem trans-traqueal, laringoscopia e broncoscopia, ultrassom, entre outros exames.

O tratamento para a tosse varia conforme a causa. Cuide do seu pet, mantenha-o bem alimentado, com as vacinas em dia e leve-o regularmente ao veterinário. A tosse isolada não é motivo de preocupação, mas a tosse frequente precisa ser investigada e adequadamente tratada. Fique atento!

Cães adoram se exercitar e se divertir, e fazem isto correndo e saltando. Se seu melhor amigo está mancando, é sinal de ...
09/11/2022

Cães adoram se exercitar e se divertir, e fazem isto correndo e saltando. Se seu melhor amigo está mancando, é sinal de que algo está errado - e que provavelmente ele sente dor.

Existem muitas causas possíveis para um pet mancar. Ele pode, por exemplo, ter sofrido alguma torção ou estiramento por exercício físico. Pode haver algum corte nas patas, feridas, espinhos, farpas, ou queimadura nas almofadas plantares (a parte macia das patas, que toca o chão).

A idade e o porte do animal também geram maior ou menor propensão a problemas ósseos, articulares ou musculares. Alguns cães podem apresentar displasia coxo-femural (mais comum em cães de grande porte) ou hérnias de disco. Cães idosos podem desenvolver doenças como a artrite ou artrose. Tumores ósseos e carcinomas de células escamosas - doenças mais graves - também podem fazer com que seu pet manque ao caminhar.

Felizmente, porém, muitas vezes o quadro é mais simples… Unhas compridas, por exemplo, podem machucar as patas, ou ainda, se tiverem sido cortadas de forma errada ou quebradas, podem causar dor e levar seu cão a mancar.

Picadas de insetos podem gerar infecções doloridas nas patas. Esforços excessivos também causam dor muscular.

Em caso de acidentes e quedas, é importante investigar se há fraturas ou ligamentos rompidos, que podem provocar muita dor.

Se perceber que o incômodo do seu amigão está grande, leve-o ao médico-veterinário para uma análise mais detalhada. Nunca ministre anti-inflamatórios por conta própria, não faça massagens, compressas, nem passe pomadas ou cremes, sem saber exatamente o que o ele tem.

Além do exame clínico, o veterinário poderá solicitar exames complementares, como radiografias, para identificar o problema e definir o melhor tratamento. Existem, inclusive, médicos veterinários especializados em ortopedia.

Andar, correr, brincar e sentir-se livre são fundamentais na vida de um pet. Observe e cuide da saúde dele, para que não sinta dores e possa circular por aí cheio de alegria, curiosidade e doçura, como ele merece e adora!

Hipoglicemia é a baixa taxa de açúcar no sangue.Existem causas diversas para o seu surgimento, que vão desde a desnutriç...
06/11/2022

Hipoglicemia é a baixa taxa de açúcar no sangue.
Existem causas diversas para o seu surgimento, que vão desde a desnutrição até algumas doenças do fígado ou até a presença de parasitas intestinais. Problemas no pâncreas também pode levar o pet a um quadro de hipoglicemia.

Raças de pequeno porte, quando ainda jovens, e por não terem reserva de gordura ou fígados maduros, não conseguem produzir metabolizar o açúcar de que necessitam para fornecer energia ao corpo - e podem apresentar hipoglicemia, mesmo sendo animais saudáveis.

Cães diabéticos, por exemplo, podem sofrer de hipoglicemia por receberem dose inadequada de insulina. Neste caso, visitas regulares ao médico-veterinário são fundamentais para a manutenção das dosagens sempre adequadas.

Se o seu cão estiver com baixa taxa de açúcar no sangue, a primeira coisa que vai notar é que ele vai ficar sonolento, fraco, desorientado e até cambaleante.

Se, além disso, você observar que seu cão está fraco a ponto de desmaiar, está tendo convulsões ou está com dificuldades de respiração, leve-o imediatamente ao médico-veterinário, para uma avaliação. Infelizmente, a hipoglicemia grave, sem a devida assistência, pode levar ao óbito.

O quadro pode parecer assustador, mas se é reconhecido a tempo, pode ser melhorado com relativa rapidez. A primeira ação é oferecer algo para ele comer. Poucas colheres de comida costumam resolver, se o que ele tem é hipoglicemia. Deixe, por exemplo, que ele lamba um pouco de mel. Se recusar, esfregue o mel na parte de dentro dos seus lábios e nas gengivas.

Cães com propensão à hipoglicemia devem receber alimentos pelo menos 3 vezes por dia, ou ter comida à sua disposição em tempo integral. Isso manterá a taxa de açúcar no sangue sempre equilibrada. Mas lembre-se: é preciso tomar o cuidado para que ele não exagere na comida e acabe se tornando um pet obeso.

Convenhamos: hipoglicemia não combina em nada com um amigo tão doce quanto o seu pet, não é? Fique atento e leve-o sempre às consultas regulares com o médico-veterinário.

A dermatite alérgica é uma doença de pele muito comum em cães, mesmo nos que moram em apartamentos e saem pouco para pas...
03/11/2022

A dermatite alérgica é uma doença de pele muito comum em cães, mesmo nos que moram em apartamentos e saem pouco para passear. A alergia é uma reação do sistema imunológico contra algum agente (substância, produto, composto etc). É esse agente - chamado de alérgeno - que desencadeia a reação alérgica, que pode se manifestar de formas diferentes para cada animal.

Ela acontece quando o corpo do seu pet reconhece a substância como algo estranho e passa a "atacá-la" - desencadeando os sintomas. Quanto maior for o contato do pet com aquela substância, maior é a reação.

A dermatite alérgica causa vermelhidão na pele, coceira intensa (o que leva o animal a lamber excessivamente o local), podem surgir bolinhas parecidas com espinhas ou pequenas feridas, inflamações cutâneas e falhas no pelo. Pode haver também secreção nos olhos e ouvidos.

Mas vale lembrar que esses mesmos sintomas podem acontecer em quadros de ansiedade de separação, em cães que passam longos períodos sozinhos. É importante entender se o problema tem uma causa emocional ou não.

As causas mais comuns da dermatite alérgica costumam ser as picadas de pulgas ou de carrapatos, contato com detergentes ou produtos de limpeza, intolerância a alguma ração específica, ingestão de leite, plantas ou grama, pílulas hormonais, contato com tecidos sintéticos (poliéster, nylon etc.), reação a algum medicamento, entre outros.

Quando percebem a alergia, geralmente os tutores tentar eliminar do ambiente os possíveis elementos causadores, até terem certeza de qual deles realmente é a causa do problema. Mas existem também exames específicos, como o teste intradérmico, ou de sangue, que permite detectar com precisão as substâncias às quais o pet tem alergia.

Leve seu amigão ao médico-veterinário quando perceber que a alergia está incomodando. Quanto antes se descobrir a causa, melhor para ele!

Cães ficam gripados, assim como os seres humanos. E, pelo fato da gripe ser uma doença respiratória contagiosa, um cão p...
31/10/2022

Cães ficam gripados, assim como os seres humanos. E, pelo fato da gripe ser uma doença respiratória contagiosa, um cão pode transmitir gripe para o outro cão - mas não para pessoas. A gripe canina é causada por um tipo específico de vírus influenza, o H3N8, que não acomete seres humanos.

A gripe canina é transmitida pelo ar, pelas secreções respiratórias. O contato direto com um cão infectado, com objetos contaminados e por pessoas que podem portando o vírus em suas mãos ou roupas são o suficiente para transmitir a gripe a outro animal. O vírus pode permanecer infectante em superfícies por até 48 horas, em roupas por 24 horas, e nas mãos por 12 horas.

Cães podem transmitir o vírus por até 10 dias, mesmo que ainda não mostrem sinais clínicos da doença. Cerca de 25% dos cães expostos serão infectados, mesmo sem apresentar sinais de doença e, por isso, podem propagar o vírus.

A imensa maioria dos cães infectados que desenvolvem a gripe canina apresentam sintomas leves, como espirros e coriza. Poucos apresentam febre. A minoria restante, porém, pode sofrer mais. Neles, a gripe pode se tornar mais séria, levando a uma pneumonia.

Não há tratamento específico para a gripe canina, mas o sofrimento do seu cão pode ser amenizado com a ingestão de líquidos, para evitar a desidratação, boa alimentação e medicamentos para aliviar alguns sintomas.

Assim como a vacina de gripe para os humanos, existem também uma vacina aprovada para a gripe canina, que evita que ela se instale em seu animal - mas que, como toda vacina, não trata a doença caso o pet já esteja infectado. Seu médico-veterinário poderá lhe orientar sobre a indicação, ou não, da vacina para o seu cão.

Se notar sintomas de gripe em seu amigão (ou amiguinho), leve-o para se consultar com o médico-veterinário para que, além de observar os sinais clínicos, ele faça o teste de anticorpo específico, no sangue, para diagnosticar a gripe canina.

Com os devidos cuidados, seu melhor amigo ficará bem rapidinho, esbanjando saúde e alegria!

A toxoplasmose é uma doença causada pelo protozoário Toxoplasma Gondii, que pode infectar quase todos os animais de sang...
28/10/2022

A toxoplasmose é uma doença causada pelo protozoário Toxoplasma Gondii, que pode infectar quase todos os animais de sangue quente, como aves e mamíferos, incluindo os humanos. É um parasita encontrado em fezes de felinos (como os gatos) e alimentos contaminados.

As principais fontes de infecção para os gatos são a ingestão de carne crua contaminada ou morder uma presa que esteja infectada. Os seres humanos, cães e outros mamíferos costumam se infectar pela ingestão da carne, leite cru de cabras infectadas e pela ingestão acidental de material f***l de gatos - por mãos ou alimentos contaminados, por exemplo.

Felinos são os únicos hospedeiros primários do T. Gondii. O protozoário vive em seu intestino e seus cistos (parecem ovos), saem nas fezes e podem sobreviver por anos no ambiente, já que resistem à maioria dos desinfetantes.

Quando ingeridos por hospedeiros intermediários, como roedores, aves, cães e seres humanos, migram para seus músculos e cérebro, onde causam danos.

Os principais sintomas nos animais são a perda de apetite e febre, mas não são incomuns a pneumonia, arritmia cardíaca, diarreia e dores abdominais. Quando afeta o sistema nervoso, a toxoplasmose pode causar convulsões, paralisia e perda das funções nervosas. Os músculos podem se tornar rígidos e pode haver perda de massa muscular.

Entre os humanos, 90% dos que contraem a toxoplasmose não manifestam sintomas. Os outros 10% apresentam aumento de gânglios, febre, dor muscular e de cabeça. Em casos avançados sem tratamento, é uma doença que pode ser bastante grave, especialmente em gestantes e pessoas com o sistema imunológico fragilizado.

Embora os cistos possam ser visíveis nas fezes, esta não é uma maneira confiável de diagnóstico. Por isso, nos animais a doença é diagnosticada com exame de sangue.

Leve seu pet ao médico-veterinário sempre que notar algum desconforto. Mesmo que sem a cura definitiva para a Toxoplasmose, a administração de medicamentos específicos diminui muito os sintomas - e seu amigo pet poderá viver com ótima qualidade de vida!

Pode, sim! As doenças que podem ser transmitidas dos animais para as pessoas são chamadas de Zoonoses e são causadas por...
25/10/2022

Pode, sim! As doenças que podem ser transmitidas dos animais para as pessoas são chamadas de Zoonoses e são causadas por vírus e microorganismos como fungos, bactérias e parasitas diversos.

A transmissão acontece diferentes formas: desde a inalação de organismos no ar, mordidas, contato com o pelo, saliva, fezes ou urina contaminados, contato com pulgas, larvas, carrapatos, ingestão de alimentos e água contaminados, entre outros.

Entre as principais zoonoses estão:

1. Giardíase
O contágio acontece tanto do animal para o homem quanto o contrário. Ocorre pela ingestão de alimentos ou água contaminados.

2. Bicho-Geográfico
É uma larva subcutânea, transmitida de um pet para outro e para os humanos. O contágio se dá por contato direto com as larvas em gramados ou areia contaminados.

3. Toxoplasmose
Causada por um protozoário presente nas fezes de gatos contaminados. É uma doença que, em estágios avançados, pode gerar problemas graves em gestantes, problemas oculares e cerebrais, especialmente em pessoas com baixa imunidade.

4. Leishmaniose
Doença potencialmente fatal, que acomete homem e diversos animais, causada por protozoários, a partir da picada de um tipo de mosquito.

5. Raiva
É a mais grave de todas as zoonoses. É uma doença viral, que afeta o sistema nervoso e pode causar a inflamação do cérebro, levando à morte. É transmitida por mordida ou lambida de um animal contaminado.

Para evitar as zoonoses, mantenha limpo o ambiente, consulte regularmente o seu médico-veterinário para manter seu pet saudável, vermifugado e vacinado, impeça o contato do pet com fezes, utilize antipulgas e anticarrapatos, cuide bem da alimentação e da água, e fique sempre atento ao corpo, pelos, patas e ao comportamento do seu animal.

Não se descuide! Algumas zoonoses podem ter graves consequências para você para o seu pet. Consulte o médico-veterinário e cuide para que seu pet - e quem está perto dele - viva sempre com plena saúde!

Giárdias são protozoários, microorganismos unicelulares, que se instalam no intestino delgado de cães e de gatos. Giardí...
22/10/2022

Giárdias são protozoários, microorganismos unicelulares, que se instalam no intestino delgado de cães e de gatos. Giardíase, ou giardiose, é a infecção provocada pela Giárdia. O pet é infectado quando ingere o parasita, normalmente pelo contato com as fezes de outro animal infectado.

A Giardíase degrada o revestimento intestinal, impedindo a absorção de nutrientes. A maior parte das vezes são quadros assintomáticas, mas, nos casos em que há manifestação de sintomas, os animais apresentam diarreia, podem perder peso, as fezes ficam pálidas, gordurosas e com mau cheiro. Pode haver também sangue nas fezes.

Para diagnosticar a Giárdia pode ser preciso testar várias amostras de fezes. A Giárdia presente nas fezes pode contaminar a água e o ambiente, infectando também outros animais e pessoas. Se o seu médico-veterinário detectar a contaminação, ele indicará o medicamento correto para o seu cão e, provavelmente, recomendar que todas as pessoas que convivam com ele também sejam medicadas.

Os cistos (ovos) podem viver por várias semanas, e até mesmo meses, fora do hospedeiro, em ambientes frios e molhados, em gramados de parques e outras áreas contaminadas com fezes de animais. Os cistos podem também ficar presos à pelagem dos animais infectados, por isso é preciso que eles tomem banho com frequência durante o tratamento.

A prevenção da disseminação da Giárdia é feita pelo tratamento dos animais infectados e pela higienização cuidadosa do ambiente. Soluções com compostos de amônio são eficazes. É recomendável também vaporizar a área e deixar secar por vários dias, antes de reintroduzir os animais no ambiente.

Faça visitas regulares ao seu médico-veterinário e relate qualquer mudança na saúde do seu pet. Existem vários medicamentos eficazes para combater a Giárdia e evitar sua transmissão. Seu melhor amigo tem que transmitir só alegria e nada mais!

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