30/09/2022
Assim como nós, os cães sofrem alterações fisiológicas com a chegada da velhice, pontuadas principalmente por alterações no metabolismo. Não é incomum, por exemplo, encontrarmos cachorros mais velhos que perdem o interesse por brincadeiras e passam a dormir mais.
Por conta dessas alterações, cães idosos apresentam uma maior tendência a se tornarem obesos e a sofrerem com outros problemas, normalmente cardiovasculares, renais, ósseos e articulares. Até mesmo os dentes ficam vulneráveis a doenças específicas, como o acúmulo do tártaro.
Por isso, à medida que a idade do cão avança, recomenda-se que sejam feitas alterações nutricionais para equilibrar essas particularidades e possibilitar uma maior qualidade de vida.
Uma das principais alterações da nutrição na senilidade em relação às outras é, sem dúvidas, a adição de mais proteínas de alta qualidade e digestibilidade. Cães idosos tendem a perder massa muscular e este nutriente auxilia na manutenção dos músculos.
Outro exemplo de alteração diz respeito à redução de calorias e gorduras na alimentação. Como eles possuem uma maior tendência à obesidade, é necessário promover uma diminuição da densidade energética do alimento oferecido, a fim de manter o animal com um peso saudável e evitar o sobrepeso.
A ingestão de fibras também deve ser incentivada, para manter a motilidade do sistema gastrointestinal e evitar problemas nestes órgãos. Por fim, é recomendada a suplementação extra de substâncias antioxidantes, como é o caso do selênio, do ácido ascórbico e do tocoferol, que auxiliam, por exemplo, na manutenção das funções cognitivas e cerebrais.
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