A enfermagem domiciliar é uma prática que exige do profissional responsabilidade, flexibilidade e autonomia no desempenho de seu trabalho. É uma atividade que envolve tomada de decisões baseadas na expertise fornecida por sua vivência e está fundamentada em um corpo de conhecimentos com um referencial conceitual sólido na especificidade do contexto domiciliar. A enfermagem domiciliar exige também
habilidades e atitudes profissionais da enfermeira, o que a possibilita alcançar resolubilidade dos problemas apresentados pelos pacientes e pelos familiares.No atendimento domiciliar à saúde, há uma ação individual da enfermeira com o paciente e com a família, em uma correlação, surgindo um espaço de liberdade, de criatividade, de complementaridade e de poder. Essa prática é independente e autônoma, em que a enfermeira recorre a seus próprios meios: independência intelectual baseada no conhecimento pessoal e no conhecimento empírico e responsabilidade legal e moral de seu exercício profissional. O atendimento domiciliar à saúde não somente compreende as atividades assistenciais, indicadas após as visitas programadas, como também atua na prevenção secundária, que compreende as medidas de diagnóstico precoce e tratamento imediato dos problemas de saúde e limitações das capacidades.