07/10/2022
5 de outubro – Dia das Aves
O descobrimento do Brasil coincidiu com a domesticação do Canário do reino (ou Belga), ocorrida entre o séc. XIV e XVI. Vieram para o país com os colonizadores portugueses e, posteriormente, com demais colonos europeus. Sendo assim, sua presença remonta há mais de quatro séculos.
Os canários (Serinus canária), tentilhões (Serinus serinus, Carduelis carduelis, Acanthis flammea etc.), pintassilgos (Carduelis carduelis), chamarizes (Serinus serinus), faisões, patos exóticos, entre outros foram os pioneiros por aqui. O hábito dava-se como forma de compensar a distância da terra natal e amenizar a saudade.
Registros de 1770 podem ser vistos na Biblioteca Nacional – RJ, além da cultura do cultivo destas espécies. Mas este movimento tornou-se mais forte a partir do séc. XIX, quando do maior fluxo de imigração para a colônia. Neste período também se percebe os animais de estimação, em larga escala, na Europa, hábito já existente no Brasil (pelos índios) e rapidamente absorvido pela sociedade colonial, tanto para espécies silvestres como para as exóticas.
Fotos Lemo
Aves
Periquito Ondulado Australiano Cintilante – criador José Carlos Giudici
Regente Fêmea (Polytelis anthopeplus) – criador Marcelo Nanini
Eximius (Platycercus ancestral) – criador Denilson Landgraf
Canário de Cor Ágata Vermelho Nevado – criador Mauro Heineck
Fonte: Luiz Paulo M. L. do Amaral, Fauna Exótica no Brasil: Gestão e Passivo