Perfusão Regional com Bifosfonatos | Dentro da estratégia terapêutica, em casos de osteoartrite da articulação interfalangeana proximal, utilizam-se bifosfonatos não nitrogenados, via perfusão regional. Este é um procedimento de rotina na EQX, onde aplica-se um garrote proximal à região acometida, canula-se a veia e administra-se a medicação, deixando o membro com garrote por 20 minutos.
Repetimos o procedimento depois de 10 a 15 dias. O casqueamento adequado, ferrageamento terapêutico, terapias articulares anti-inflamatórias e regenerativas também devem fazer parte dessa estratégia, com o objetivo de que o processo degenerativo não progrida, para que o animal possa desempenhar sua performance atlética.
#EQXvet #OrtopediaEquina #CavaloDeEsporte #EQX #Cavalo #Equino #Veterinario #Ferrador #Casqueamento #Ferrageamento #CavalosAtletas #Casco #PaixãoPorCavalos #MedVet #ConexaoEQX
A terapia com shock wave é muito utilizada em nossas estratégias terapêuticas. O resultado é maximizado quando a aplicação é realizada com exata localização da estrutura afetada.
Assim, é escolhida a probe para profundidade ideal e foco máximo das ondas de choque, para que possam atuar em seu maior potencial para estímulo dos tecidos e melhores resultados.
@gaabirossini
@grossinivet
@jaymejr_
@domedusvet
@ctmauriciobartlez
#EQXvet #OrtopediaEquina #CavaloDeEsporte #EQX #Cavalo #Equino #Veterinario #Ferrador #Casqueamento #Ferrageamento #CavalosAtletas #Casco #PaixãoPorCavalos #MedVet #ConexaoEQX
🐴 ROTINA EQX | Entender a fundo a modalidade esportiva do cavalo é essencial para acompanhar os movimentos de treinamento, prever lesões causadas pelo esforço e garantir o melhor desempenho nas provas.
Com esse conhecimento, o veterinário pode antecipar possíveis problemas e recomendar exercícios de reabilitação e treinamento específicos, garantindo uma recuperação eficiente e uma performance de alto nível.
O casqueamento e o ferrageamento seguem sendo peças-chave para a longevidade atlética de todos os cavalos de esporte!
🌟 Você concorda com a nossa linha de pensamento? Comente aí embaixo!
#EQXvet #OrtopediaEquina #CavaloDeEsporte #EQX #Cavalo #Equino #Veterinario #Ferrador #Casqueamento #Ferrageamento #CavalosAtletas #Casco #PaixãoPorCavalos #MedVet #ConexaoEQX
Na EQX, a rotina de terapias sinoviais faz parte do protocolo especializado para promover a saúde articular dos equinos, visando a recuperação de lesões e o controle de doenças degenerativas. Utilizamos técnicas avançadas para garantir a funcionalidade e longevidade das articulações, sempre com foco no bem-estar e na performance atlética dos cavalos.
#EQXvet #OrtopediaEquina #CavaloDeEsporte #EQX #Cavalo #Equino #Veterinario #Ferrador #Casqueamento #Ferrageamento #CavalosAtletas #Casco #PaixãoPorCavalos #MedVet #ConexaoEQX
Parabéns @LuciaSavio, @DecioTalon e equipe pela conquista na Prova dos 3 Tambores, do 33º Congresso ABQM, com In Love Fame HR. Estamos muito orgulhosos por fazer parte dessa história e desse time!
@rodrigosavio
@harascowboysdorei
@spine.mv
#EQXvet #OrtopediaEquina #CavaloDeEsporte #Cavalo #Veterinario #MedicinaVeterinaria #Casqueamento #Ferrageamento #Casco #MedVet #CavaloAtleta #ConexaoEQX #3Tambores #ABQM
Reabilitação dos cascos em cavalos atletas
Os problemas nos cascos podem ser desafiadores de serem tratados, especialmente porque cascos crescem lentamente e sofrem influência de diversas forças que atuam em seu formato, crescimento, postura, vascularização e posicionamento falangeano. Para isso, é fundamental que veterinários e ferradores possam juntos identificar, avaliar e tratar da melhor forma as patologias dos cascos. Mesmo com tecnologias modernas e a evolução contínua das técnicas de trabalho, essa missão não é fácil.
Primeiramente, não devemos menosprezar a rotina básica de cuidados com os cascos, em todos os cavalos, tanto nos sãos quanto naqueles com problemas. Pesquisadores já confirmaram que o intervalo entre ciclos de casqueamento e ferrageamento em cavalos atletas deve estar entre 4 e 6 semanas, para ser efetivo e prevenir desequilíbrios, além de reduzir o risco de lesões e distorções causadas por cargas assimétricas nos cascos. Ainda assim, o intervalo entre ferrageamentos pode ter uma variação individual, onde os ferradores vão identificar os animais que permitem um intervalo maior e os que precisam respeitar as 4 semanas para não ter prejuízos no equilíbrio e na qualidade dos cascos.
A visita de rotina dos ferradores pode auxiliar na identificação precoce de diversas patologias. Em um estudo realizado na Holanda, com um grupo de 950 cavalos, foi revelada uma prevalência inesperadamente alta (85%) de patologias nos cascos observadas durante as visitas regulares dos ferradores. A maioria das patologias (incluindo problemas na ranilha, hematomas subsoleares, rachaduras, doença da linha branca, laminopatias, entre outras) estavam em fases iniciais e se não fossem identificadas precocemente, poderiam causar problemas clínicos mais sérios, interferindo na campanha dos atletas.
O diagnóstico e identificação das estruturas envolvidas nas patologias dos cascos (e do dígito de maneira geral) é ponto-chave para reabilitação e retorno dos cavalos às pista
O exame de compra
Também chamado de “Vet Check”, o Exame de Compra (EC) tem como objetivo fornecer ao comprador informações que possam assegurar que o negócio seja feito com o devido conhecimento do cavalo. Cabe ao veterinário solicitado a realizar o EC, instruir seu cliente a respeito do estado atual de saúde do animal e, com isso, clarear o cenário do negócio.
A participação do comprador é fundamental para uma customização do exame, ou seja, entender a necessidade e os objetivos do futuro proprietário. Por exemplo, se o animal é para revenda, se é um cavalo para amador ou profissional, quais os objetivos de performance, se o animal é para finalidade reprodutiva, etc. Um animal com objetivo de saltar provas de 1 metro com cavaleiro amador tem um parâmetro de avaliação distinto de um animal com objetivo de saltar provas a 1,50m com cavaleiro profissional.
Geralmente, o EC é dividido em 3 etapas:
1. Avaliação da saúde geral, onde parâmetros básicos são examinados, como: estado geral, conformação, auscultação cardíaca e respiratória, dentição, visão, entre outros.
2. Avaliação do aparelho locomotor, com inspeção estática, palpação da musculatura e membros, avaliação dos cascos, inspeção dinâmica, testes de flexão, observação do animal em movimentos específicos (na guia, montado, puxado no cabresto em círculos etc).
3. Exames complementares, que são os exames de imagem (raio-x, ultrassom, endoscopia) e exames laboratoriais (anti-dopping para analgésicos e anti-inflamatórios, testes sorológicos de determinadas doenças — como teste de piroplasmose para animais a serem exportados para países livres da doença, ou sorologia para sarcocystis — para animais com suspeitas neurológicas).
Nem todos os exames citados no item 3 são realizados em todo EC. Os exames de imagem mais comumente utilizados são os radiológicos. As regiões padrão de realização das imagens são: cascos anteriores, boletos anteriores e posterior
Relação do casco e mecanismo de dor
Para entendermos diversas apresentações de patologias que ocorrem nos cascos dos cavalos, como processos de laminite, abcessos subsoleares, fraturas de terceira falange, fraturas de osso navicular e cartilagens alares, entre outras, é fundamental conhecermos mais profundamente os diversos mecanismos que o corpo do cavalo possui para transmitir e responder aos estímulos de dor.
Muitos casos de laminite desafiam a integridade das lâminas dermal e epidermal, parte do aparato suspensório da falange distal, que por sua vez facilita a transferência de forças entre o solo e o esqueleto durante a sustentação do peso, juntamente à parede do casco. Com isso, quanto maior o repertório para entender as patologias, suas consequências funcionais e seus mecanismos de dor, melhores estratégias apropriadas para o manejo da dor poderão ser formuladas.
A porção distal dos membros torácicos e pélvicos é inervada por nervos sensoriais que têm origem de C7, T1 e L6, S1 e S2, respectivamente; com inervação do casco realizada por ramificações dos nervos digitais medial e lateral, e o ramo dorsal do nervo palmar / plantar.
Embora os detalhes do padrão de inervação sensorial não estejam completamente definidos, as entradas sensoriais para os nervos aferentes do Sistema Nervoso Periférico são finalmente conduzidas ao sistema nervoso central através da raiz dorsal. Essas entradas sensoriais incluem a propriocepção (movimento de postura e orientação espacial), nocicepção (estimulação nociva) e interocepção (estado de homeostase interna, resposta aos estímulos em níveis viscerais).
Os corpúsculos lamelares do tipo Pacciniano e de Ruffini estão localizados focalmente dentro do aspecto palmar da derme da ranilha e bulbos dos talões. Esses proprioceptores sensíveis à pressão transmitem informações por fibras mielinizadas tipo Aα, de condução rápida, que dão informações relativas ao posicionamento do casco e a interação do solo com o c
Barefoot para cavalos de performance
O casco equino é uma estrutura flexível e sua deformação durante a locomoção é uma parte importante no seu mecanismo. Durante a fase de apoio do membro, a porção dorsoproximal da parede do casco se move palmarmente, enquanto a sola e ranilha afundam e os quartos movem-se lateral e medialmente induzindo a expansão da região dos talões.
Além da expansão dos talões, existe uma contração dos talões no final da fase de apoio, durante o breakover. Existem diversos métodos de estudos para quantificar esse movimento da cápsula do casco, e a expansão da região dos talões é explicada por dois mecanismos. A primeira teoria descreve que a expansão dos talões é causada pela pressão na ranilha pela força de reação do solo. Uma segunda teoria suporta que a expansão é causada pelo deslocamento palmar da segunda falange entre as cartilagens alares. O mecanismo de expansão do casco em si possui um papel importante na absorção do impacto (força de reação do solo) e na perfusão do casco.
Potenciais benefícios e riscos ao performar cavalos sem ferraduras têm sido amplamente discutidos em diversos esportes equestres. Em corridas de trote com Standardbred horses, por exemplo, num estudo publicado em 2020, da Universidade de Upsala (Suécia), pesquisadores obtiveram evidências estatísticas que correr desferrados melhora a velocidade dos cavalos, mas também aumentam o risco de galoparem (o que não é permitido na modalidade, podendo desqualificar o resultado). Nesse estudo, competir com os 4 cascos ferrados apresentou um risco relativo 26% menor do que competir desferrado.
A variação do clima e do piso das pistas de corrida foram fatores relevantes nesse estudo, onde os melhores resultados foram encontrados em pistas consideradas “neutras” (nem muito duras, nem muito soltas). Outro achado interessante foi que os cavalos ferrados apenas nos membros posteriores, estatisticamente, foram os que apresentaram melhor performance, independente
Hoje, no Dia Internacional da Mulher, queremos prestar homenagem a todas as incríveis mulheres que fazem parte do universo equino.
Nós somos mais do que veterinárias e profissionais do mundo dos cavalos; somos sonhadoras, apaixonadas e dedicadas, e cada uma de nós tem uma história única de superação e conquistas. E, todas nós compartilhamos a mesma essência e paixão inabalável por esses magníficos seres.
Juntas, continuaremos a inspirar, capacitar e moldar o futuro. Que este Dia da Mulher seja repleto de celebração e reconhecimento e que continuemos a trilhar juntas o caminho do sucesso, inspirando gerações futuras a seguirem seus sonhos com paixão e determinação.
Feliz Dia da Mulher! 🎉🐴✨
#DiaDaMulher #MulheresNoMundoEquino #PaixãoPelosCavalos #EQX #ConexãoEQX #MedVet #OrtopediaEquina #CavaloDeEsporte #Cavalo #Equinos #Veterinario #MedicinaVeterinaria
A importância do warming up nos cavalos de esporte
O apropriado “aquecimento” ou “warming up” nos cavalos de esporte é essencial para manter os animais em forma, além de manter a musculatura com um tônus elástico. Ajuda a prevenir lesões em músculos, tendões e articulações, além de preparar tanto cavalo quanto cavaleiro, física e mentalmente, para maximizar a performance.
🌟 1. Disponibilidade de oxigênio: inicialmente, o aquecimento aumenta tanto a frequência cardíaca, saindo do estado de repouso, quanto a circulação sanguínea. O oxigênio é transportado através do sangue para os músculos e tecidos, e o aumento na circulação significa que o sangue atingirá esses locais mais rapidamente. Simultaneamente, ocorre a contração esplênica, isto é, o baço se contrai, liberando células sanguíneas vermelhas, que são as transportadoras de oxigênio.
Os cavalos são os únicos animais a apresentar essa perfeita fórmula para aumentar sua performance. A reserva esplênica pode chegar a aumentar até 70% das hemácias (células vermelhas) na circulação. O correto aquecimento faz com que o baço seja capaz de liberar progressivamente sua reserva, a ser uniformemente distribuída no organismo, aumentando e maximizando sua capacidade aeróbica e, consequentemente, sua performance.
🌟 2. Elevação da temperatura corporal: o “warm up” aumenta a temperatura da musculatura. Os principais combustíveis durante o exercício são glicose e glicogênio, e o metabolismo dos cavalos produz calor, aumentando a temperatura corporal. Algumas enzimas musculares trabalham melhor em temperaturas um pouco mais elevadas. No entanto, se a temperatura se encontra muito alta, o corpo simplesmente “desliga”, num mecanismo de autoproteção. Durante o aquecimento, gradualmente, a elevação da temperatura corporal vai maximizando a eficiência das enzimas musculares. Outro benefício é que a hemoglobina (proteína das células vermelhas responsáveis por carregar o oxigênio) funciona mais prontam