Veterinário Dr. Leonardo Scardovelli

27/04/2022

Cães e gatos podem desenvolver problemas de saúde no decorrer de suas vidas, como os seres humanos. Mas grande parte das doenças dos pets podem e devem ser evitadas com a vacinação. A medicina veterinária preventiva recomenda que a vacinação comece nos primeiros meses de vida e, claro, que seja reforçada anualmente.

Para evitar que seu pet fique doente é indicado que as vacinas dele sejam aplicadas seguindo corretamente o calendário de vacinação que o médico-veterinário vai recomendar. As vacinas que obrigatoriamente constarão no calendário do seu pet são as múltiplas (ou polivalentes) e a antirrábica. Essas vacinas protegem o seu cão ou gato de doenças consideradas graves como a cinomose, hepatite infecciosa canina, parvovirose, leptospirose, adenovirose, coronavirose, parainfluenza canina e raiva. Há a repetição da dose de algumas dessas vacinas. Fique atento!

Existem outras doses de imunização que também são importantes, como as vacinas contra a giárdia, pulgas, leishmaniose e a tosse dos cães.

Tenha em mente também que zelar pela saúde do seu pet é cuidar também dos que o cercam, pois algumas dessas doenças são consideradas zoonoses, ou seja, podem ser transmitidas do pet para o ser humano.

O ideal é que as vacinas sejam aplicadas desde a fase filhote do seu pet. Dessa forma ele estará protegido desde cedo e correrá menos riscos. Caso os prazos tenham sido perdidos ou se o seu amiguinho já estiver apresentando algum sinal de doença, consulte imediatamente o médico-veterinário e siga à risca suas recomendações.

Após a vacinação seu pet pode ter uma pequena mudança temporária de comportamento. Isso acontece porque o organismo dele estará em fase de assimilação da vacina, o que pode causar algum incômodo. Você só precisa se preocupar se ele não voltar ao normal depois de um dia.

Dr. Leonardo Scardovelli, médico veterinário atende Birigui e Região 24h.

26/04/2022

A leishmaniose canina é uma doença infecciosa grave, causada por parasita: um protozoário do gênero Leishmania. Sua transmissão acontece pela picada do mosquito-palha e o cachorro é o principal hospedeiro urbano da doença, que pode também ocorrer em humanos.

Existem dois tipos de Leishmaniose canina: a cutânea e a visceral. A visceral é muito mais comum e requer muito cuidado, pois a falta de tratamento pode levar ao óbito – tanto de cães quanto de humanos.

Uma vez no corpo do cão, o protozoário ataca as células do sistema imunológico. Embora alguns cães não demonstrem sintomas visíveis da doença, o mais comum é que apresentem lesões de pelo e feridas que não cicatrizam entre outros.

A leishmaniose pode evoluir para quadros muito graves e até fatais. Não hesite em levar o seu cão ao médico-veterinário diante de qualquer mínima suspeita.

Existem medicamentos específicos, com resultados bastante positivos, mas é importante saber que não há cura total. Com o tratamento ocorre a diminuição da carga da Leishmania a ponto de conter os malefícios e fazer com que o animal não seja mais um transmissor. O cão passa a não ter mais lesões nem sinais da doença, podendo viver de forma saudável.

Para evitar a leishmaniose canina, é preciso impedir a proliferação do mosquito e manter higienizado o local onde seu cão vive. Pode-se também usar coleiras repelentes ou telas de proteção.

É também fundamental – ainda que não tenha 100% de eficácia – vacinar o seu cão contra a doença. A vacina deve ser administrada já a partir dos 4 meses de idade, normalmente em três doses, com intervalo entre elas. É uma vacina que deve ser repetida anualmente.

Evitar a Leishmaniose é sempre melhor do que tratá-la. Consulte seu médico-veterinário e proteja seu melhor amigo. A saúde dele agradece. E a sua também.

Dr. Leonardo Scardovelli, atendimento veterinário em Birigui e região 24h.

13/04/2022

Faça chuva ou faça sol, o amor deles por seus tutores não muda. Pets são companheiros para as alegrias e para os dias mais difíceis. Cães e gatos nos ensinam competências valiosas, como o exercício da paciência, da afetividade, da fidelidade, do cuidado, entre tantas outras.

Até na nossa vida social eles dão um “up”! Por causa deles conhecemos novas e especiais pessoas, que nutrem por seus pets a mesma paixão que nós.

Animais de estimação fazem companhia, minimizando a sensação de solidão e isolamento. Não é à toa que muitos cães são usados em hospitais e casas de repouso para idosos. Eles nos “convidam” a olhar para momentos felizes de forma adocicada e com gratidão pelas pequenas alegrias: pode ser o simples ato de correr para pegar uma bolinha ou perseguir um incrivelmente interessante feixe de luz.

Como se a alegria não bastasse, eles também nos ajudam na superação dos momentos mais difíceis. Atravessar fases de luto, momentos de ansiedade, estresse pós-traumático e outros obstáculos que podem ocorrer na vida de todos nós, torna-se um pouco mais fácil quando se tem um pet. Eles nos permitem ca**lizar as emoções fragilizadas para as atividades que fazemos com eles. Nestas horas, eles nos fortalecem, dando mais sentido às nossas vidas e nos fazendo lembrar de que as alegrias existem – e que hoje é dia de ser feliz.

Pets são presentes na vida de seus tutores. São amigos sensíveis e leais, que se emocionam, distribuem alegria e fazem nossa vida muito mais deliciosa! Sim, o amor é, sem nenhuma dúvida, uma palavra de quatro patas.

12/04/2022

De repente o seu pet começou a ficar mais isolado, apático, demonstrando falta de apetite, desinteressado tanto dos brinquedos quanto de você. Ou pode ser que esteja mais agressivo que o normal, fazendo suas necessidades em locais inadequados, uivando ou chorando com frequência e até mesmo se automutilando. É importante observar com atenção, pois estes são indícios de que o seu pet pode estar com depressão.

Sim, existe depressão em animais. Mas esses sintomas não são exclusivos de quadros depressivos. Há várias outras situações e doenças que levam o pet a mostrar esses mesmos sintomas. Por isso, é fundamental consultar um médico-veterinário. Somente ele poderá dar o diagnóstico correto. Descartando-se a possibilidade de algum problema físico, aí sim, pode-se pensar em um algum cuidado especial com a parte emocional do seu pet.

A depressão nos animais pode ocorrer por mudanças bruscas em sua rotina, que podem envolver mudanças geográficas, de ambiente, mas também a chegada de um novo filhote ou até mesmo de um bebê, filho de seus tutores. Pode acontecer também pela perda de um companheiro, seja humano ou animal ou um trauma pela ausência de seu tutor, entre outros.

É importante dedicar um tempo somente para o pet, para que ele se sinta acolhido e amado. Verifique se sua casinha é espaçosa e agradável, ofereça brinquedos estimulantes, cuide de sua higiene e conte com o acompanhamento do médico-veterinário, que orientará sobre a necessidade ou não de inserir alguma medicação durante este período.

09/04/2022

Sim, grávidas podem ter gatos e conviver harmoniosamente com eles durante toda a gestação, sem precisar se desfazer deles, nem enviá-los para passar “férias prolongadas” na casa de ninguém!

A crença de que mulheres grávidas não podem estar com gatos se deve ao medo de que esta proximidade exponha a gestante ao risco de contrair Toxoplasmose, uma doença realmente muito perigosa para a mamãe e para o feto. Porém, pesquisas científicas recentes mostram que a contaminação de humanos por convivência com os felinos é praticamente inexistente. Somente 1% dos felinos participa da disseminação da doença.

A Toxoplasmose é causada por um protozoário encontrado nas fezes de gatos e em alimentos crus e mal higienizados. A infecção acontece quando o parasita é contraído porque o gato caçou e comeu outro animal infectado, como ratos e pássaros, ou por terem comido alimentos infectados.

A doença pode ser evitada com a limpeza diária (sempre de luvas) da caixa de areia do seu pet. Os ovos (oocistos) do toxoplasma precisam ficar fora do corpo do gato por 2 dias para que se tornem infectantes. A limpeza diária, portanto, torna o risco de contaminação praticamente zero.

Você pode também evitar que seu gato saia de casa durante sua gestação, reduzindo as chances de contaminação por outros animais.

Como a transmissão também pode ocorrer pelo consumo de alimentos (carnes cruas ou verduras mal lavadas, por exemplo), tenha o cuidado de cozinhar bem qualquer alimento antes de comer, durante a gestação. Os oocistos morrem a temperaturas acima de 65ºC. E lave bem os utensílios de cozinha que tiveram contato com qualquer verdura ou carne crua.

Lave as mãos cuidadosamente antes das refeições, de manusear os utensílios do gato ou depois de acariciá-lo. E não ofereça alimentos crus para o seu gato.

A boa higiene é a melhor prevenção contra a toxoplasmose.

Dr. Leonardo Scardovelli, médico veterinário birigui e região. Atendimento veterinário 24 horas. Domiciliar e na clínica veterinária.

01/04/2022

Pets castrados engordam? Esta é uma das perguntas mais frequentes antes da castração. A resposta é “não”. Isso é mito. A principal causa para o aumento de peso são os maus hábitos, não a castração.

O que acontece é que, depois da castração, o pet passa por alterações na produção de seus hormônios, que podem interferir em seu comportamento e no seu apetite. É essa mudança de comportamentos (não a castração em si) que pode levar ao aumento de peso – e a atitude do tutor tem tudo a ver com isso.

A castração é uma medida segura e eficiente, que diminui consideravelmente o risco de inúmeras doenças, além, claro, de prevenir a reprodução. O procedimento envolve a retirada dos ovários (em fêmeas) ou dos testículos (em machos) e, como esses glândulas produzem uma série de hormônios que interferem no comportamento do pet, é possível que ele não sinta mais necessidade de “brigar” por um parceiro, por um território ou se reproduzir.

Estas mudanças hormonais podem levar o pet a ficar mais calmo e tranquilo. Por isso, é natural a tendência de que ele reduza suas atividades físicas e se torne um pouco mais sedentário.

Por isso, para que seu pet se mantenha em forma, nada melhor do que estimular mais atividades físicas! Passeios diários e caminhadas mais longas, assim como brincadeiras interativas e até o uso de brinquedos inteligentes, são uma ótima maneira de interagir com o seu pet e ajudá-lo a manter a boa forma.

É importante também oferecer ao animal uma alimentação equilibrada e controlar as porções. Existem ótimas opções de rações com baixas calorias, para os pets com sobrepeso ou obesidade.

Mas não tome nenhuma atitude sem consultar antes o seu médico-veterinário! O profissional fará a recomendação sobre a alimentação adequada e sobre a prática de atividades físicas ideais para o seu pet, considerando suas características individuais.

20/02/2022

Os nomes são parecidos, mas artrite e artrose são doenças diferentes. Ambas são bastante comuns e estão relacionadas a problemas nas articulações, que limitam os movimentos e causam dores crônicas nos pets.

A diferença é que a artrite, ou osteoartrite, é uma doença inflamatória da articulação, enquanto que a artrose, ou osteoartrose, é um desgaste, uma degeneração do tecido articular. Sem o tratamento adequado, ambas podem afetar muito a qualidade de vida do pet.

As principais causas estão relacionadas à idade e ao sobrepeso do animal. Existem também as causas genéticas, que fazem com que certas raças tenham maior tendência a desenvolver essas doenças. Animais de porte grande, devido ao peso, forçam mais as articulações; pets que vivem em ambientes com pisos escorregadios podem sofrer quedas e lesões; aqueles que são submetidos a esforços físicos de alto impacto também são mais propensos a lesões, que podem levar a inflamações articulares.
Existem alguns sintomas que indicam que o pet possa estar sofrendo de artrite ou de artrose. Entre eles, o seu pet pode mancar, mover-se mais lentamente, apresentar dificuldade para se levantar, rigidez nos movimentos, mostrar dificuldade para subir em sofás, camas, degraus, ou sentir dor quando é tocado em suas patas. Em casos mais avançados, quando há limitação importante da mobilidade, ele pode demonstrar perda de apetite e indiferença às brincadeiras.

Caso você perceba estes sinais, leve seu pet ao médico-veterinário. Embora essas sejam doenças que não têm cura, elas podem ser tratadas, para preservar a mobilidade e controlar a dor. Existem também cirurgias reparadoras e programas de reabilitação muito eficientes, que melhoram a qualidade de vida do animal.

A artrite e a artrose precisam de atenção, mas, em quase todos os casos, não impedem o seu pet de ser bem tratado e viver feliz, como ele merece ser!

19/02/2022

A cistite é uma doença inflamatória e/ou infecciosa da bexiga, muito comum, que afeta o trato urinário dos cães e dos gatos e que pode causar bastante incômodo. Aguda ou crônica, a cistite ter diversas causas e acometer os pets independentemente do s**o e da idade, embora os mais vulneráveis sejam os animais idosos.

Alguns tutores confundem a cistite com a infecção urinária, achando que são a mesma coisa, mas não são. A infecção urinária é uma doença causada por bactérias, que ocorre em todo o trato urinário, dos rins até a uretra. Ela pode ser, inclusive, uma das causas da cistite – que é a inflamação da bexiga.

Doenças como a diabetes, cálculo renal, a ingestão de alguns medicamentos que diminuem a imunidade e até fungos podem causar a cistite. Mas, o motivo mais comum para a doença aparecer é mesmo a infecção urinária, muitas vezes provocada pela migração de bactérias intestinais que, por meio das fezes, ficam na região a**l e podem entrar em contato com a uretra, chegando em seguida à bexiga. Isto pode ocorrer também pelo contato do pet com solo infectado, no momento de urinar.

Nem sempre é fácil detectar que o pet está com cistite, pois muitos não manifestam sintomas, a não ser que ela já esteja em estado mais avançado.

A inflamação da bexiga pode levar o pet a urinar pouca quantidade, com muita frequência. O pet geralmente demonstra sentir dor, o cheiro da urina é bastante forte e, em casos mais avançados, há inclusive presença de sangue.

Se você perceber qualquer sintoma em seu pet, leve-o ao médico-veterinário. Por ser uma doença comumente bacteriana, o tratamento da cistite geralmente é realizado com antibióticos. Quando não diagnosticada e tratada, a doença pode levar a complicações mais sérias.

18/02/2022

É muito natural que, quando um animalzinho de estimação passa mal, os tutores fiquem aflitos e ansiosos para fazê-lo se sentir melhor o quanto antes. Nesse afã, muitos cometem o erro de medicar seus pets por conta própria, administrando remédios de forma errada – e perigosa – para seus cães e gatos.

Os tutores precisam ter em mente que a automedicação – que é o uso de medicamentos sem a prescrição de um médico-veterinário – pode causar intoxicação, prejudicar a saúde e até colocar em risco a vida do animal.

Cada pet responde de uma maneira aos diferentes medicamentos. Devem ser levados em conta, além do histórico de saúde, sua raça, peso, idade, entre outros fatores. Gatos costumam ser mais sensíveis a alguns medicamentos. Já os cães geralmente são mais resistentes, mas, mesmo assim, somente os médicos-veterinários podem orientar a medicação ideal para cada um.

Muitos tutores não sabem que algumas substâncias aparentemente inofensivas podem ser perigosas para os pets. É o caso, por exemplo, de a**lgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios à base de diclofenaco de sódio ou potássio, de uso muito comum em humanos. Mas, nas mesmas dosagens utilizadas por nós, esses medicamentos podem ser extremamente perigosos – e até letais – para cães e gatos.

A automedicação em animais é desaconselhada em qualquer hipótese. A medicina veterinária e a indústria farmacêutica veterinária têm se dedicado muito para oferecer aos pets medicamentos cada vez mais específicos, eficientes e seguros. Não vale a pena arriscar! O veterinário é o único profissional capacitado a receitar medicamentos para o seu pet.

Consulte o médico-veterinário assim que perceber qualquer alteração na saúde do seu pet, mesmo que seja só uma aparente falta de apetite. Mesmo que você deseje resolver em casa o problema do seu melhor amigo, não o faça.

17/02/2022

É muito importante cuidar do seu cãozinho desde cedo! A imunização deve ocorrer pela primeira vez preferencialmente com eles ainda filhotes, a partir dos 45 dias, embora os cães mais velhos também necessitem receber este e outros cuidados de forma anual e por toda a vida.

Uma das vacinas mais importantes para os cães hoje em dia recebe o nome de V10 (também conhecida como Déctupla), que substitui a V8 (Óctupla).

Ambas as vacinas oferecem excelente proteção contra algumas das principais doenças que afetam os cães domésticos. A vacina V8 auxilia na prevenção da Cinomose, Hepatite infecciosa canina, Parainfluenza, Parvovirose, Coronavirose e Leptospirose (Sorovares Canicola e Icterohaemorrhagiae). A vacina V10 oferece estas mesmas proteções e ainda proteção adicional contra algumas cepas de leptospirose, que são a Grippotyphosa e a Pomona, causadoras de doenças graves e que podem afetar seu amigo canino antes do seu primeiro ano de vida.

A vantagem da V10 é que o seu cachorro vai receber uma única agulhada para estar protegido contra mais doenças, o que evita mais desconforto para o animal. Na primeira vacinação, devem ser administradas 3 doses com 3 semanas de intervalo entre cada uma delas, para que a proteção seja completa.

Além dessas vacinas, é preciso se lembrar também das importantíssimas vacinas anuais. A Vacina Anti Rábica (raiva) deve ser aplicada obrigatoriamente todo ano, bem como a Vacina Contra Gripe ou Tosse dos Canis e a Vacina de Giárdia.

Lembre-se de manter o seu cão protegido! A falta de imunização pode fazer com que ele fique suscetível a doenças importantes. O médico-veterinário, depois de avaliar o seu cão, poderá indicar quais vacinas ele deve tomar e com que frequência.

Vacine e cuide da saúde do seu melhor amigo, sempre!

11/11/2021

O verme do coração é um inimigo silencioso – e perigoso – dos cães e gatos. Também conhecido como Dirofilária, o parasita causador da Dirofilariose pode ter até 20 cm e se aloja nas artérias pulmonares e no coração dos pets. Cerca de 15 dias após o contágio já surgem as larvas e, alguns meses depois, elas se tornam vermes adultos, que causam severos danos aos animais acometidos.

Este parasita é semelhante à lombriga, mas sua transmissão acontece pela picada de um mosquito infectado, como o Aedes aegypti, Anopheles e Culex. Ao picar o pet, o mosquito deposita as larvas do parasita – que podem se multiplicar e se alojar em grande quantidade no coração dos cães, enquanto que nos gatos costuma haver de 1 a 3 vermes.

A Dirofilariose é uma doença mais frequente em cidades litorâneas e que tenham rios e cachoeiras, mas também tem se manifestado em centros urbanos. Por ser uma zoonose, afeta não apenas os cães e gatos, mas também os seres humanos – embora em nós o ciclo de vida do parasita, felizmente, não chegue a se completar.

Na fase inicial da infecção pode não haver sintomas, mas, 6 meses depois, os pets já manifestam alguns desconfortos: cansaço, tosse crônica, perda de peso, desânimo, além de outros sintomas graves, como insuficiência cardíaca, dificuldades respiratórias e hipertensão pulmonar, que podem levar o animal à morte.

Ao observar esses sintomas, procure o médico-veterinário, para confirmar o diagnóstico (com exames específicos) e iniciar o tratamento mais adequado.

Existem medicamentos preventivos para dirofilariose, que devem ser indicados somente pelo médico-veterinário. Alguns são orais e devem ser administrados mensalmente. É interessante também fazer uso de coleiras que evitem picadas de mosquitos.

10/11/2021

A Tosse dos Canis é o nome popular da Traqueobronquite Infecciosa Canina, uma doença caracterizada por uma infecção respiratória aguda, muito contagiosa, e que se propaga pelo ar ou por meio de contato direto. Por este motivo, as chances de transmissão aumentam consideravelmente quando há aglomeração de cães, ou seja, nos canis.

Mas o fato do seu cachorro viver sozinho na sua casa, longe de outros animais, não exclui a possibilidade de contágio.

Esta é uma doença de múltiplos fatores, causada principalmente por três agentes infecciosos: uma bactéria (Bordetella bronchiseptica) e dois vírus (Parainfluienza e Adenovírus), que podem agir de forma isolada ou em combinação. A quantidade de casos tende a crescer durante o inverno ou em regiões mais frias.

A maior parte dos sintomas da Tosse dos Canis parece simples: tosse, chiados e espirros. O cão também pode apresentar secreção nos olhos, coriza, vômito, engasgos, falta de apetite e febre. Com o tratamento adequado, o prognóstico é bastante bom, e os cães se recuperam geralmente em 2 semanas. Mas, quando não tratada, a doença pode causar complicações, como pneumonia e outras infecções.

Feito o diagnóstico, os cães devem ser submetidos ao tratamento à base de medicações para diminuir a tosse. Mas lembre-se: em nenhuma hipótese você deve medicar seu cachorro por conta própria! Leve-o ao médico-veterinário para que ele faça a prescrição adequada. Siga suas orientações e evite que ele fique próximo de outros cães e exposto ao frio, vento e umidade.

A melhor forma de evitar que os cães sejam infectados e contraiam a Tosse dos Canis é por meio da vacinação. Todos os cachorros devem receber uma dose da vacina a partir dos 60 dias de vida, com reforço anual. A vacina diminui consideravelmente as chances de contágio e, junto com uma boa nutrição, ajudará a manter a resistência imunológica do seu amigão sempre em dia!

17/09/2021

Traqueobronquite infecciosa canina.

21/03/2021

A castração de machos e fêmeas interfere em dois pilares completamente importantes. O controle populacional e a prevenção de doenças. Uma vez que um animal é castrado ele deixa de se reproduzir e desta forma conseguimos evitar crias indesejadas. O procedimento interfere de forma significante na carga hormonal de machos e fêmeas, reduzindo a demarcação e prevenindo os problemas a seguir.
Prevenção de sangramentos (cio) nas fêmeas;
Prevenção de prenhez indesejada;
Prevenção da pseudociese (gravidez psicológica);
Prevenção de infecções uterinas (fêmeas);
Diminuição do risco de câncer de mama (fêmeas);
Prevenção de tumores de próstata e testiculares (machos);
Prevenção da hérnia perineal (machos),
Prevenção do comportamento de m***a e de marcação de território (machos).
É muito comum ouvir por ai que assim que um animal é castrado ele pode engordar e desenvolver outros problemas, o aumento de peso é algo individual, e facilmente controlado através da alimentação adequada e da prática de atividade física para o animal, portanto não deve ser um motivo para deixar de castrar o seu melhor amigo!

15/03/2021