24/06/2025
Já se deparou com uma imagem como esta? Entender as características desse achado é essencial para evitar diagnósticos incorretos. Fique atento! 🩻
As regiões lineares espessas e radiopacas observadas no parênquima pulmonar, dispostas em diferentes planos anatômicos e localizações atípicas para fissuras lobares, sublobares ou vasos pulmonares, são conhecidas como atelectasia linear, também chamada de atelectasia discoide, em placa ou em faixa. 🌬️
Em cães e gatos, a atelectasia linear é comumente identificada nos lobos pulmonares craniais, entre o segundo e o quarto espaços intercostais, geralmente ventral à traqueia ou sobreposta a ela. Este padrão de atelectasia é mais frequentemente visualizado na projeção lateral esquerda e, na maioria das vezes, ocorre de forma isolada e transiente, sem causar complicações clínicas significativas. 🐾
Estudos, tanto em animais quanto em humanos, não identificaram uma associação consistente entre a atelectasia linear e patologias torácicas. Portanto, trata-se de um artefato que deve ser reconhecido para evitar diagnósticos errôneos. 🔍
Algumas hipóteses para o aparecimento da atelectasia linear incluem:
Hipoventilação focal, que pode gerar áreas de atelectasia devido à ventilação inadequada. 💨
Fibrose ou cicatrização prévia, que pode predispor a regiões do pulmão a colapsar. 💉
Predisposição periférica, que sugere que certas áreas do pulmão são mais suscetíveis a essa alteração. 🌱
Divisões sublobares normais em cães e gatos, uma variação anatômica que pode explicar a localização das atelectasias. 🐕
Fique atento a esse artefato para garantir uma interpretação precisa dos exames radiológicos em sua prática clínica! 👩⚕️👨⚕️