15/01/2014
A sua Historia
O aparecimento do “gladiador da raça canina” remonta a 1830, altura em que foi cruzado um Bulldog com um Old English Terrier, dos quais herdou, para além da influência genética, o nome: Bull Terrier. Sabe-se que posteriormente a raça foi apurada com o contributo de outras linhagens, mas não existe uma opinião unânime em relação a estas. Sugere-se o Dálmata, o Pointer Espanhol, o Greyhound e o Foxhound.
Esta estirpe foi inicialmente utilizada para a luta de touros (bull bating) que foi proibida na Inglaterra, por volta de 1835. Os Bull Terriers passaram a participar nas lutas de cães, altura em que a sua reputação atingiu o auge, já que se dizia que eram capazes de morrer na arena só para agradar o seu dono. Quando este “desporto” foi proibido, a raça passou a estar confinada aos ringues de exposição, sendo ainda utilizada como cão de guarda, caçadores de ratos e guardador de rebanhos.
Em 1860, começa a ser apurada uma nova variante desta estirpe - os Bull Terrier brancos - provavelmente resultado do cruzamento com um English Terrier brancos. Os créditos de tal desenvolvimento ficam a dever-se a James Hinks que, em Birmingham, se empenhou na obtenção de uma espécie mais atraente.
Todavia, começaram a surgir problemas de saúde nas variantes brancas (por exemplo a surdez e o albinismo), o que motivou alguns criadores a desenvolver linhas de criação coloridas, por forma a superar estes constrangimentos.
Neste contexto, no início do séc. XX, o Bull Terrier é cruzado um Staffordshire Bull Terrier mas, só em 1936, é que foi reconhecida pelo Kennel Club americano como uma variedade distinta. Existe ainda uma outra variedade - o Bull Terrier Miniatura - que se diz ter sido criada para ajudar o seu parente maior na caça aos ratos.
Actualmente, esta raça goza de elevado prestígio, sendo representada por clubes de todo o mundo.