11/02/2024
Atenção! ⚠️⚠️⚠️⚠️☢️☢️‼️‼️
Cortar a pelagem do focinho dos cães, seja qual raça for, é tirar ao cão 2 dos sentidos que usam para viver:
1 - É através dos pêlos do focinho, à volta do nariz, chamados VIBRISSAS que eles conseguem ter sensibilidade suficiente para complementar a visão que não é como das pessoas e não tem a noção da proximidade dos objectos. Quando as fibriças são cortadas os cães perdem a noção de quanto próximos estão das coisas! Isto é elementar!!
2 - Também é através da pelagem que têm no focinho que eles se protegem de ervas e outros elementos próprios do chão para se defenderem quando andam na rua a cheirar como todos os cães cheiram e precisam disso para serem equilibrados. Sem a pelagem própria, ficam mais à mercê de lhes entrar para os olhos as coisas que não conseguem evitar.
Tenham MUITO cuidado com quem deixam os vossos e as vossas pequenos e pequenas porque mau trato não é só abandonar e outras coisas medonhas. Fazer isto por ditos “profissionais” também significa fazer mal aos animais!!
Gunes Ersahan fez bem em mostrar o que aconteceu para que os donos possam ter a noção do que é possível fazer-se e assim evitar mais problemas!
Retirei esta informação de um site para complementar a minha:
“ Tanto o bigode do cachorro quanto as outras vibrissas funcionam como receptores táteis e cumprem uma função sensorial no corpo do pet. Na ponta de cada vibrissa existem folículos repletos de terminações nervosas que ajudam a detectar as vibrações do ambiente, fazendo com que o cãozinho tenha uma ampla noção espacial. Na prática, o que acontece é que quando as vibrissas presentes no bigode do cachorro recebem estímulos externos - como quando o bigode encosta em algum lugar, por exemplo -, os nervos sensoriais detectam essa vibração e enviam a informação para o cérebro, que é o responsável por decodificar e gerar uma resposta.
Por conta desse mecanismo, as vibrissas são como se fossem “antenas” que ajudam o cachorro a se localizar melhor. Ao detectar as vibrações do ambiente, o bigode do cachorro consegue perceber o tamanho do espaço e até mesmo a localização de objetos próximos. Isso também permite que o animal meça distâncias e perceba correntes de ar. Além disso, algumas vibrissas cumprem funções específicas, como é o caso das vibrissas supraciliares, que são responsáveis por proteger os olhos do cachorro, e das vibrissas do queixo, que atuam no “ponto cego” do pet.
Esse “ponto cego”, por sua vez, é logo abaixo da cabeça do animal. Uma situação em que é possível perceber isso é quando colocamos um petisco bem na frente do cãozinho, e ele parece não dar bola. Bom, a verdade é que ele sequer viu o petisco, e por isso não se aproximou para abocanhá-lo! Para que esse ponto cego não vire uma desvantagem, as vibrissas localizadas no queixo ajudam a melhorar a percepção.”