04/09/2025
❤️ Cony Tony – From Castle Walls to Safe Haven ♥️
Cony Tony was a timid cat who lived within the ancient walls of Silves Castle. Every day, he waited patiently at a distance until the other cats had eaten before he came for food. Then one day, he appeared with a raw, open wound across the back of his neck. Within days, infection had spread to his ear. He was in pain, suffering, and getting worse each day.
Despite his fear of people, we did not give up. On Good Friday 2025, after many failed attempts, we finally managed to trap him and rush him to Portimão Veterinary Hospital. His condition was serious. He underwent immediate surgery, followed by a week of intensive care. When he was finally discharged — wearing a protective cone around his neck — Cony Tony came to Mr No Ears Cat Haven in Loulé.
Today, (minus the cone), Tony is healthy, happy, and safe. He loves the garden, his bed, and his food.
But Cony Tony’s story is not unusual. It is the story of so many of our sanctuary cats.
Once a cat is rescued, healed, and no longer in the public eye, they fade from memory. But their needs do not end there. We live with them, we love them — and we carry the lifelong responsibility for their food, their health, and their veterinary care.
Mr No Ears Cat Haven is a private, unfunded, non-profit sanctuary. Our role begins where others stop. Many of our cats come from grant and municipally funded TNR programs where sterilisation — valuable as it is — is the end of the road. The weak, the sick, the disabled, the traumatised are left behind. That is when they become ours. We give them lifelong care, but we also inherit lifelong costs.
Without the kindness of friends who buy raffle tickets, attend quizzes, or drop change into our collection tins, we could not survive. But it is not enough. While we save lives, our cats often sit on the bottom rung of “worthy causes.” They are the forgotten ones.
And yet, their lives matter.
We are seeking not only the generosity of individual supporters but also the partnership of grant-giving organisations who share our belief that every life is worth saving. Cony Tony’s story is just one. Behind him are dozens more — once invisible, now safe, but still in need.
For them, we must keep going.
Will you help us make sure these forgotten street warriors are never forgotten again?
Cony Tony – Das Muralhas do Castelo a um Porto Seguro
Cony Tony era um gato tímido que vivia dentro das antigas muralhas do Castelo de Silves. Todos os dias, esperava pacientemente à distância até que os outros gatos acabassem de comer antes de vir buscar comida. Então, um dia, apareceu com uma ferida aberta e em carne viva na nuca. Em poucos dias, a infecção espalhou-se para a orelha. Sentia dores, sofria e piorava a cada dia.
Apesar do seu medo das pessoas, não desistimos. Na Sexta-feira Santa de 2025, após muitas tentativas falhadas, conseguimos finalmente capturá-lo e levá-lo de urgência para o Hospital Veterinário de Portimão. O seu estado era grave. Foi submetido a uma cirurgia imediata, seguida de uma semana de cuidados intensivos. Quando finalmente teve alta — com um cone protetor ao pescoço — Cony Tony chegou ao Mr No Ears Cat Haven, em Loulé.
Hoje (sem o cone), o Tony está saudável, feliz e seguro. Adora o jardim, a sua cama e a sua comida.
Mas a história de Cony Tony não é invulgar. Esta é a história de muitos dos gatos do nosso santuário.
Uma vez que um gato é resgatado, curado e já não está sob os olhos do público, desaparece da memória. Mas as suas necessidades não se f**am por aqui. Vivemos com eles, amamo-los — e carregamos a responsabilidade vitalícia pela sua alimentação, pela sua saúde e pelos seus cuidados veterinários.
O Mr No Ears Cat Haven é um santuário privado, sem fins lucrativos e sem financiamento. O nosso papel começa onde os outros param. Muitos dos nossos gatos vêm de programas de TNR financiados por subsídios e municípios, onde a esterilização — por mais valiosa que seja — é o fim do caminho. Os fracos, os doentes, os deficientes, os traumatizados são deixados para trás. É então que se tornam nossos. Damos-lhes cuidados durante toda a vida, mas também herdamos os custos durante toda a vida.
Sem a gentileza de amigos que compram rifas, participam em quizzes ou depositam moedas nas nossas caixas de recolha, não poderíamos sobreviver. Mas não é suficiente. Embora salvemos vidas, os nossos gatos f**am muitas vezes no último degrau das "causas nobres". São os esquecidos.
E, no entanto, as suas vidas importam.
Procuramos não só a generosidade de apoiantes individuais, mas também a parceria de organizações doadoras que partilham a nossa crença de que toda a vida vale a pena ser salva. A história de Cony Tony é apenas uma. Atrás dele, há dezenas de outras — outrora invisíveis, agora seguras, mas ainda necessitadas.
Por elas, precisamos de seguir em frente.
Ajudar-nos-á a garantir que estes guerreiros de rua esquecidos nunca mais serão esquecidos?