22/09/2022
Na hora de conseguir um tutor, o mesmo cuidado: dos vários candidatos que aparecem, você entrevista, conversa, explica, e por fim conclui que será a família dos sonhos para o nosso neto peludinho. Esse é o momento em que acredita que todo seu trabalho valeu a pena: a vida daquele filhotinho será muito feliz!
Só que não. Alguns dias ou semanas depois, aquela família maravilhosa resolve devolver o bichinho. “Ele chora demais”, “Ele late muito”, “Ele destrói tudo”, “Ele fez xixi no tapete”… os motivos não acabam. E você f**a se perguntando “como é que deixei isso escapar na hora da entrevista??”
Infelizmente, para algumas pessoas irresponsáveis e egoístas, o encanto desaparece totalmente ao descobrir que aquele bichinho fofinho também é um ser vivo, com necessidades como nós, que late, faz bagunça, xixi e cocô, f**a doente entre outros.
Ao considerar adotar um pet, analise as condições friamente, se faça as seguintes perguntas: “Estou disposto a lidar com as necessidades desse pet?” “Eu tenho condições financeiras para manter esse animal em minha casa?” “Os outros moradores da casa estão de acordo?” “Eu atendo às necessidades afetivas do animal?”.
Se a maioria das respostas for negativa, é melhor repensar sua escolha, afinal, pet não é descartável. Eles sentem a rejeição, e quando vão para as ruas, não possuem condições de serem totalmente independentes dos seres humanos, o que os coloca em situações de muito sofrimento.
Animais não são descartáveis! Eles devem ser tratados como um membro da família.
Canil Ferrara Siberian Wolf