09/06/2024
Os desafios da ovinocultura moderna passam, desde a colocação da lã no mercado internacional que procura um produto cada vez mais diferenciado e altos índices de finura, à conquista e abertura de novos horizontes para a carne de qualidade.
Diferente de outros países, como Nova Zelândia, Austrália e Oriente Médio, grandes consumidores de carne ovina, o Brasil tem um consumo muito pequeno deste tipo de proteína animal, sendo assim existe um desafio gigantesco para o setor que vê, neste caso, uma oportunidade de abertura de novos mercados.
Produção de Carne de Qualidade e Lãs Finas foram o tema central da Gira Internacional promovida pelas Associações de Criadores de Dohne Merino do Brasil e do Uruguai, realizada nos dias 30 e 31 de maio em Tacuarembó e em Sant’Ana do Livramento. Em solo brasileiro, a Cabanha Mato-Olho de propriedade de Fernando Martins e Adriana Simões Pires e família, foi a grande anfitriã do evento que contou com a participação de produtores dos dois países, além do corpo técnico da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO), incluindo seu presidente, Edemundo Gresler. Em entrevista ao Jornal A Plateia, ele destacou o bom momento que a ovinocultura vem tendo com a expansão dos rebanhos em diversos estados.
“Essa gira serviu justamente para vermos a evolução que a raça Dohne Merino já está tendo no Brasil. E Sant’Ana do Livramento é, sem dúvida nenhuma, aos nossos olhos, o município maternal dessa raça no nosso país. Ao que tudo indica, neste ano, pela primeira vez, inclusive, teremos a participação do Dohne Merino na Expointer. Isso é extremamente importante para a ovinocultura brasileira porque mostra em uma feira internacional que o nosso país tem uma nova raça que está sendo implementada e que vem exatamente com esse propósito de produzir não somente lã fina, mas uma carne de extrema qualidade” destacou.
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