31/05/2021
Visitas ao veterinário
Assim como os seres humanos, cães e gatos também precisam de acompanhamento médico pelo menos uma vez ao ano. O médico veterinário é o único profissional capaz de identificar possíveis alterações de saúde no pet e ainda orientar o tutor com relação à prevenção de diversas doenças. Por exemplo: quando e como utilizar vermífugos, quais vacinas o pet deve receber e com qual frequência, e como evitar pulgas e carrapatos, que são parasitas que podem transmitir doenças aos pets.
Vacinação em dia
A vacinação é parte fundamental dos cuidados com os animais de estimação, já que evita diversas enfermidades que podem ser fatais. Leptospirose, cinomose, hepatite infecciosa e parvovirose são alguns dos perigosos inimigos. Sem contar a vacinação contra a raiva, que além de obrigatória, é um exemplo claro da importância da prevenção. Neste ano, por exemplo, foram registradas poucas ocorrências de raiva no Brasil e a vacinação tem um papel importante nestes dados. No Portal da Saúde é possível verificar o Mapa da Raiva no Brasil, através de dados levantados pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). O arquivo está disponível no Portal da Saúde. Clique aqui para acessá-lo).
Vigilância constante
Ao sair para passear, os cães devem estar sob constante vigilância do tutor e fazendo uso de coleiras. Evita-se, assim, que o animal brigue com outros cães ou até coma alimentos jogados no chão e que podem gerar problemas sérios de saúde aos animais.
Proteção contra pulgas, carrapatos e Leishmaniose
Proteção contra pulgas e carrapatos também é extremamente importante, já que estes parasitas podem transmitir doenças aos cães e gatos. Portanto, a prevenção é a melhor estratégia, uma vez que, quando os parasitas se tornam visíveis, a infestação normalmente já está instalada e será de mais difícil controle.
Os cães também devem ser protegidos contra picada de mosquitos. A Leishmaniose Visceral, uma terrível zoonose causada por um protozoário (Leishmania) é transmitida pela picada do mosquito-palha ou birigui. O mosquito pica o cão, que é reservatório da doença, e depois pica a pessoa, efetuando a transmissão de um para o outro. Embora exista tratamento para a Leishmaniose Visceral, a doença não tem cura e pode deixar sequelas nos animais infectados. Além disso, o custo do tratamento é alto e pode durar a vida toda do cão.
A Boehringer Ingelheim Saúde Animal oferece o Frontline Tri-Act, um novo produto da linha Frontline, exclusivo para cães, que além de agir com eficácia contra pulgas e carrapatos, também oferece repelência, de até 30 dias, contra transmissores da Leishmaniose.
Banhos
Devido à convivência tão próxima com seus tutores, os banhos são uma realidade na rotina dos animais de companhia. No entanto deve-se levar em conta que frequência muito alta de banhos pode prejudicar a saúde da pele e trazer problemas ao pet. Com exceção de banhos terapêuticos, indicados pelo médico veterinário para tratamento, uma frequência aceitável é a de intervalos quinzenais.
Cuidado com a proteção dos ouvidos durante o banho também é importante para evitar que a água entre no conduto auditivo e ocasione problemas. O uso de produtos específicos para animais também é indicado, visto que a pele deles não é igual a nossa, tem o pH diferente e portanto pode sofrer irritações com o uso de produtos para seres humanos.
Escovação
A escovação é sempre bem vinda tanto para cães quanto para gatos, pois ajuda a eliminar os pelos mortos e diminui o acúmulo de pelos no ambiente, já que as trocas de pelagem são mais frequentes nos países tropicais, onde as estações do ano não são bem definidas.
Os gatos, em especial, por terem o hábito de se lamber, tendem a engolir muitos pelos mortos, que podem se misturar a gorduras e alimentos e formar uma massa compacta, a famosa “bola de pelo”, que eventualmente pode ficar parada no estomago ou intestino do bichano e trazer sérios problemas de saúde a ele. Portanto a escovação é bastante benéfica para a espécie.
Alimentação
Deve-se sempre evitar alimentos de seres humanos para cães e gatos, primeiramente porque a utilização de uma ração de boa qualidade e balanceada é suficiente para suprir as necessidades do pet e também porque alguns alimentos como o alho, a cebola ou o chocolate, por exemplo, podem ser tóxicos para cães e gatos.
Outro importante fator é o aumento da incidência de obesidade em cães e gatos. Oferecer dietas não balanceadas e em excesso contribui para o ganho de peso e, consequentemente, para problemas de saúde do pet. Por este motivo recomenda-se adequar a quantidade de ração consumida de acordo com a idade, peso e estado de saúde do animal. O médico-veterinário pode auxiliar os tutores com relação a estas questões nutricionais: qual ração utilizar, quantidade e frequência de consumo.
Companhia, passeios e brincadeiras
Cães e gatos precisam de carinho. Existe o mito de que gatos são individualistas e não sentem falta de atenção, mas isso não procede. Gatos são animais muito carinhosos e também amam a companhia de seus tutores e precisam de interação tanto quanto os cães. Brincar com seus animais, sair para passear e dedicar tempo para ficar ao lado deles é importante para que eles se sintam amados, acolhidos e felizes.