14/11/2023
☀️ Com a chegada dessa temperatura escaldante, com recordes de altas sensações térmicas, é certo que haverá aumento no atendimento dermatológico.
A pele está exposta ao meio ambiente o tempo todo. Essa interação pode gerar manifestações cutâneas inflamatórias (queimaduras, fotodermatite) ou pré-neoplásicas ou neoplásicas. A exposição aos raios UVA e UVB resulta na formação de ciclobutantes e pirimidina-pirimidinas (6-4PPs) que serão responsáveis por possíveis modif**ações estruturais do DNA que podem determinar a carcinogênese.
Entre as principais alterações relacionadas à exposição solar, estão:
🐱 Dermatite actínica: causada por lesões teciduais diretas que englobam a dermatite solar nasal, felina e canina. Em todas elas, os animais de pelagem branca têm maior predisposição.
🐶 Dermatite solar nasal: acomete cães expostos ao sol, que possuem despigmentação e rarefação pilosa em região de plano e ponte nasal. A área afetada apresenta eritema com deposição de crostas. Em gatos, é considerada dermatopatia de evolução crônica que acomete animais com pelos brancos e claros, nas regiões perioculares, perilabiais, nasais e de pavilhões auriculares. Inicia-se com eritema, que evolui com deposição de crostas hemáticas, aumento da espessura da pele e ulcerações.
🐕 Dermatite solar de tronco e extremidades canina: semelhante às duas anteriores, mas com acometimento dessas áreas. Os cães mais predispostos são os brancos, especialmente Bull Terrier e Pit Bull.
Destaca-se também uma maior ocorrência de recidiva de piodermite. É comum na clínica dermatológica e, em geral, é secundária a outras enfermidades ou condições, além de ser causada pela proliferação do Staphylococcus pseudintermedius. A principal enfermidade que causa a piodermite é a dermatite atópica.
E aí, veterinário, você já sabia disso? Marca aquele colega que tem dúvida! 👇
🩺 Dr. Roberto Teixeira
🐾 CRMV: 6726-RJ
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