22/06/2022
Companheiros de todas as horas, os animais de estimação desempenham um papel positivo no aumento da auto estima em idosos.
Envelhecer, hoje, é sinônimo de atividade e qualidade de vida. Muitas pessoas realizam, neste período, sonhos antigos e definem outros.
Mas não deveremos esquecer o reverso da medalha: fenómenos como o aumento da solidão e quadros depressivos.
Sem dúvida, a solidão é uma das maiores preocupações das pessoas idosas, para além de doenças incapacitantes como o Alzheimer.
Que estratégias os idosos poderão usar, em seu cotidiano, para reduzir o isolamento e reforçar os seus vínculos afetivos?
Afetividade e presença
Dos mais convencionais como cães e gatos aos mais excêntricos como lagartos e chinchilas, os animais de estimação, há muito, que fazem parte da vida dos seres humanos.
Podem ser diferentes, com temperamentos próprios, mas a relação que estabelecem com quem convivem traz inúmeros benefícios: físicos, emocionais, psicológicos e sociais.
Movimento e bem estar
Os passeios diários, para além, de exercitarem o corpo, são uma oportunidade de contato social, tomar sol e respirar ao ar livre
Estímulo a auto estima
No caso dos mais idosos, a presença de um animal de estimação é uma forma de reduzir o isolamento social e estimular a afetividade.
Vínculos saudáveis devem ser incentivados e o compromisso diário de cuidar de um animal de estimação é uma forma efetiva de estimular esse vínculo.
Mais serotonina, menos remédio
O contato diário com um animal de estimação poderá ter efeitos na redução no uso de medicamentos.
A relação de proximidade proporciona uma sensação de bem estar, aumentando o nível de serotonina.
Amizade para a vida
Muitas pessoas relatam o amor incondicional de seus animais de estimação.
E a recíproca é verdadeira. Sentem-se nutridos emocionalmente e sem julgamentos.
Especialmente, em casos em que as pessoas se sintam mais fragilizadas, a presença amiga de um animal de estimação é muito recomendável.
Pesquisas apontam que o resveratrol é um nutriente pró-longevidade. Um estudo publicado em 2018 na revista Biomedicines relata que o uso continuo do produto pode prolongar em até 15 anos a expectativa de vida