18/01/2022
Os pombos domésticos são todos originários do pombo-das-rochas (Columba livia), que teve o início da dua domesticação há cerca de 5 mil anos. Hoje, existem mais de 350 raças de pombos domésticos, das mais variadas cores, formas e tamanhos, desenvolvidas para as mais diversas finalidades. Entre elas, estão as raças ornamentais, e cerca de 80 delas apresentam cristas. Esse fato gerou curiosidade nos cientistas, já que a espécie ancestral não possui essas estruturas. Cientistas geneticistas da Universidade de Utah analisaram o genoma de mais de 70 raças de pombos, e descobriram que ap***s um, dos mais de 17.300 genes que os pombos tem, é responsável pela mutação das cristas, o EphB2. Esse gene, quando normal, não gera cristas, mas quando sofre mutação, ele atua com um interruptor, ativando e desativando a expressão das cristas. Através de cruzamentos selecionados, o tamanho e formato das cristas foi sendo alterado, e basicamente existem cerca de 4 tipos de cristas: co**ha (shell), pico (peak), juba (mane) e capuz (hood). Mas novas cristas estão sempre surgindo.
Na 3ª foto, algumas raças com o tipo de crista pico e co**ha: old frill, lucerne elmer e arcanjo. Na 4ª foto, a raça Chinese Nasal-tuft pigeon ("pombo chinês de crista nasal"). No 5° quadro, o Syrian Tarbesh, raça onde as cristas saem da cera nasal (parte "carnuda" na base do bico) e se estendem até a parte de trás da cabeça, tendo um formato encurvado para dentro, passando acima dos olhos, como se fossem sobrancelhas exageradas. Nas fotos 6,7 e 8 algumas raças do grupo dos tambores, Inglês, Bernburg e Bokhara, respectivamente. Todos com cristas duplas, incluindo tipo co**ha, bem acentuadas.
As duas últimas são duas raças icônicas, o Old Dutch Capuchin, com a crista juba, e o Jacobin, com a crista capuz.