22/05/2013
Temperamento do Shar Pei
O Shar Pei pode ter vivido nas províncias do sul da China desde a Dinastia Han (cerca de 200 a.C.). A certeza surge no século 13 em documentos que descrevem um cão enrugado e provam a existência da raça. Suas origens são desconhecidas, mas como apenas ele e o Chow-chow têm a língua azul-escura e ambos vêm da China, é provável que eles tenham um mesmo ancestral. A história do Shar-pei é difícil de traçar porque a maioria dos registros sobre seu passado se perderam quando a China se tornou comunista. Nessa época os Shar-pei trabalhavam com os camponeses, cumprindo os papéis de cão de guarda, caçador de javali e cão de briga. Após o comunismo, a maior parte dos cães chineses foi eliminada, sobrando poucos remanescentes fora das cidades. Alguns Shar-peis foram criados em Hong Kong e Taiwan, e o Kennel Club de Hong Kong reconheceu a raça em 1968. Por volta dessa época, alguns espécimes chegaram à América, mas o momento decisivo aconteceu com um artigo em 1973 alertando criadores americanos sobre os números baixos de espécimes da raça. Anunciado como o cão mais raro do mundo, os criadores disputavam os poucos Shar-pei disponíveis. Desde então, a raça passou da beira da extinção para o auge da popularidade, e é uma das raças mais conhecidas da América. Embora conhecida por sua pele solta e suas rugas espalhadas por todo o corpo, especialmente em filhotes, as dobras dos adultos podem aparecer apenas na região da cabeça, pescoço e ombros.
Cuidados com o Shar Pei
O nome Shar Pei quer dizer “pele de areia”, em referência a textura áspera e arenosa de sua pele. Quando alisada para trás, essa pele áspera pode ser desconfortável, e até mesmo machucar a pele de uma pessoa mais sensível.