28/06/2022
Hoje a palavra do dia é "CANCELEM A PROZIS".
Por este país fora, dezenas de miúdas cujo único talento é saberem o que vestir de manhã estão a ser verdadeiras heroínas por rejeitarem roupa grátis por parte de uma multinacional que as tem usado há anos como painéis publicitários gratuitos para milhares de imbecis facilmente influenciáveis.
"Cancelei a Prozis porque não me identifico com a marca" gritam elas em uníssono.
"Cancelei a Prozis porque o dono ousou partilhar uma opinião que é contra a minha!! E como tal espero que a empresa feche e que todos os seus milhares de funcionários vão para o desemprego!!"
E acrescento:
"E já agora espero também que outra marca qualquer os substitua e me envie também roupa de graça, não interessa se for feita por crianças, desde que o patrão não publique opiniões contrárias à minha"
Não me quero alongar sobre este assunto da cultura do cancelamento, e muito menos sobre "influencers" que não se deve g***r com quem é doente, mas queria deixar uma sugestão de coisas que podiam cancelar em vez da Prozis:
- O António Costa, que ações de um governo fazem bem pior que opiniões de um CEO.
- Aquelas merdas da Wish que um gajo compra e depois avaria no segundo dia
- cravinho
- Os gordos que fazem campanha sobre gordofobia, "valorizem todos os corpos" e não sei quê, só porque são demasiado preguiçosos para levantarem o cu do sofá para se exercitarem.
- As marcas que usem gordinhos como montra para mostrarem que são "bué modernos inclusivos e de movimentos sociais".
- Influencers?
- Toda e qualquer moda social que venha do twiter. (by the way, a partir de hoje identifico-me como um sapato não binário elevado ao cubo)
- O tik tok e o culto da falta de originalidade.
- A mim, que não sei o que digo.