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TRANSFUSÃO DE SANGUE EM CÃO E GATO (parte 2)2. Compatibilidade Sanguínea em GatosGrupos Sanguíneos:Os gatos possuem o si...
05/12/2024

TRANSFUSÃO DE SANGUE EM CÃO E GATO
(parte 2)

2. Compatibilidade Sanguínea em Gatos

Grupos Sanguíneos:

Os gatos possuem o sistema AB, com três grupos principais:
A: O mais comum em gatos domésticos.
B: Encontrado em raças específicas, como Devon Rex, British Shorthair e outras.
AB: Raro, compatível com ambos os grupos A e B.

Características:

Gatos possuem anticorpos naturais contra grupos sanguíneos incompatíveis desde o nascimento. Isso significa que uma transfusão incompatível pode causar reações graves, mesmo na primeira transfusão.
Gatos do grupo B têm anticorpos fortes contra o grupo A.
Gatos do grupo A têm anticorpos mais fracos contra o grupo B.

Compatibilidade Universal:

Não existe um doador universal para gatos. A tipagem sanguínea sempre deve ser feita.

Gatos AB podem receber sangue de doadores A ou B, mas com restrições e cuidados, visto que pode ocorrer rejeição doador receptor.

3. Provas de Compatibilidade

Antes da transfusão, são realizados:

Tipagem Sanguínea: Determina o grupo do doador e do receptor.
Prova Cruzada (Crossmatch): Identifica reações hemolíticas ou aglutinação entre o sangue do doador e do receptor.
Prova cruzada maior: Mistura o plasma do receptor com os eritrócitos do doador.
Prova cruzada menor: Mistura o plasma do doador com os eritrócitos do receptor.

Cuidados na Seleção de Doadores:

1. Para cães:
Doadores devem ser preferencialmente DEA 1.1 negativos, numa primeira transfusão, mas requer que o paciente passe pela prova cruzada.

2. Para gatos:
Tipagem sempre necessária, com sangue estritamente compatível (A para A, B para B, etc.).
Com o conhecimento desses sistemas e práticas de compatibilidade, as transfusões se tornam mais seguras, reduzindo complicações graves.

TRANSFUSÃO DE SANGUE EM CÃO E GATO(Parte 1)A compatibilidade sanguínea em cães e gatos é crucial para evitar reações tra...
03/12/2024

TRANSFUSÃO DE SANGUE EM CÃO E GATO

(Parte 1)

A compatibilidade sanguínea em cães e gatos é crucial para evitar reações transfusionais graves. É necessário compreender os sistemas de grupos sanguíneos de cada espécie e realizar te**es como tipagem sanguínea e provas de compatibilidade (crossmatch).

1. Compatibilidade Sanguínea em Cães

Grupos Sanguíneos:

Os cães possuem o sistema DEA (Dog Erythrocyte Antigen), com os seguintes grupos mais relevantes:

DEA 1.1 (positivo ou negativo): O mais imunogênico e clinicamente significativo. Outros grupos: DEA 1.2, 3, 4, 5, 7, entre outros. O DEA 4 é comum e universalmente compatível.

Características:

Cães não possuem anticorpos naturais contra outros grupos sanguíneos ao nascer. Portanto, uma primeira transfusão com sangue incompatível geralmente não causa reações graves. Para transfusões subsequentes, é essencial a tipagem sanguínea e a prova de compatibilidade.

Compatibilidade Universal:

Doadores DEA 1.1 negativos são considerados universais, pois reduzem o risco de reações em receptores DEA 1.1 negativos.
Cães DEA 1.1 positivos podem receber sangue tanto de DEA 1.1 positivos quanto de negativos.
Porém a prova de reação cruzada se faz sempre necessário, uma vez que 65% dos cães tendem a ser DEA 1.1.

Uma lembrança bem recente da palestra do dr Ary na UENF.  uenfelinos UENFelinos UenFelinos
28/11/2024

Uma lembrança bem recente da palestra do dr Ary na UENF.

uenfelinos
UENFelinos UenFelinos

INTERFERON (parte IV)Para concluir nossa postagem sobre o Interferon, encontramos ainda o Interferon Omega (IFN-ω):Espec...
21/11/2024

INTERFERON (parte IV)

Para concluir nossa postagem sobre o Interferon, encontramos ainda o Interferon Omega (IFN-ω):
Específico para gatos e cães, pode ser produzido recombinante.
Comumente utilizado no tratamento de PIF, leucemia felina e outras infecções virais em felinos

Formas de Administração

-Injeção Subcutânea: Forma mais comum de administração em animais. As injeções são feitas embaixo da pele para garantir a absorção adequada.

-Injeção Intramuscular: Em alguns casos, pode ser utilizada para garantir uma absorção mais rápida.

-Aplicação Intranasal: Para infecções respiratórias, embora menos comum.
Embora seja uma terapia eficaz em muitos casos, o interferon pode causar efeitos colaterais, como: Febre, Letargia, Dor muscular, Reações alérgicas, Alterações nos exames de função hepática.
A resposta ao tratamento com interferon pode variar de acordo com a espécie do animal, o tipo de vírus e a gravidade da infecção.

O interferon deve ser utilizado apenas sob a orientação de um veterinário, que pode ajustar a dosagem e a frequência de acordo com a resposta do animal ao tratamento.

O interferon sintético oferece uma abordagem promissora para o tratamento de infecções virais e outras condições em animais. Embora não seja uma cura definitiva para todas as doenças, sua capacidade de modular a resposta imunológica o torna uma ferramenta valiosa na medicina veterinária, especialmente em casos complexos como a PIF.

INTERFERON (parte III)Interferon Tipo II:Interferon Gama (IFN-γ): Produzido por linfócitos T e células NK, atua principa...
18/11/2024

INTERFERON (parte III)

Interferon Tipo II:
Interferon Gama (IFN-γ): Produzido por linfócitos T e células NK, atua principalmente na ativação de macrófagos e na resposta imune contra infecções bacterianas e doenças autoimunes.
Produzido em fibroblastos humanos ou recombinante.
Uso Veterinário: Embora menos comum na medicina veterinária, é utilizado em algumas pesquisas e pode ter aplicações em doenças autoimunes e inflamatórias.

Interferon Tipo III:
Interferon Lambda (IFN-λ): Recentemente descoberto, também tem função antiviral, mas atua em um número mais limitado de tipos celulares, principalmente no trato respiratório e no trato gastrointestinal.
Produzido por linfócitos T ativados.
Uso Veterinário: Utilizado principalmente em terapias imunológicas e em pesquisas, especialmente em contextos de infecções bacterianas e tumorais.
(Quinta feira tem a quarta e última parte!)

INTERFERON (parte II)Interferon Tipo I:Interferon Alfa (IFN-α): Produzido por leucócitos, usado no tratamento de infecçõ...
13/11/2024

INTERFERON (parte II)

Interferon Tipo I:

Interferon Alfa (IFN-α): Produzido por leucócitos, usado no tratamento de infecções virais e câncer.
Interferon Beta (IFN-β): Produzido por fibroblastos e células epiteliais, amplamente utilizado no tratamento da esclerose múltipla em humanos.
Geralmente derivado de leucócitos humanos ou produzido recombinante.
Uso Veterinário: Usado em gatos para tratar infecções virais, como a leucemia felina (FeLV) e herpes vírus felino. É também aplicado em algumas infecções virais em cães. O interferon tem sido explorado em terapias adjuvantes para alguns tipos de câncer em cães e gatos, ajudando a estimular a resposta imunológica contra células tumorais. Embora não seja uma aplicação comum, o interferon pode ser considerado em doenças que envolvem uma resposta imunológica inadequada. O interferon é usado para ajustar e regular a resposta do sistema imunológico em várias condições, ajudando o organismo a combater infecções de forma mais eficaz.
(As partes 3 e 4 chegam na próxima semana! Já ativa as notificações para não perder nada!)

INTERFERON (parte I)O interferon é uma proteína produzida naturalmente por células infectadas ou modificadas, embora as ...
11/11/2024

INTERFERON (parte I)

O interferon é uma proteína produzida naturalmente por células infectadas ou modificadas, embora as células do sistema imunológico sejam preferencialmente ativas em usar essas proteínas como resposta imunológica, em resposta a infecções, principalmente virais, e a estímulos tumorais e inflamatórios. Existem versões sintéticas ou recombinantes de interferon utilizadas tanto na medicina humana quanto veterinária como terapia para diversas doenças.
Na medicina veterinária, interferon sintético ou recombinante é usado para replicar os efeitos do interferon natural. Esses interferons sintéticos são produzidos através de técnicas de biotecnologia (usando DNA recombinante) e são administrados como parte de terapias para doenças infecciosas e imunológicas.

O interferon tem três funções principais:

• Inibição da replicação viral: Ele impede que os vírus se multipliquem dentro das células infectadas;
• Ativação de células imunológicas: Estimula a atividade de células como macrófagos, linfócitos T e células NK (natural killer), que destroem células infectadas ou cancerígenas;
• Regulação do sistema imunológico: Modula a resposta imunológica para garantir que o corpo possa combater a infecção sem causar danos excessivos aos tecidos saudáveis.

Os interferons são divididos em três tipos principais, com base em sua estrutura e no receptor celular ao qual se ligam.

(Segue acompanhando que ainda restam 3 partes!)

COVID -19 em animaisVOCÊ SABIA?
04/11/2024

COVID -19 em animais
VOCÊ SABIA?

Anticorpo Monoiclonal (mAC)Um anticorpo monoclonal é um tipo de anticorpo que é produzido por um único clone de células ...
22/10/2024

Anticorpo Monoiclonal (mAC)

Um anticorpo monoclonal é um tipo de anticorpo que é produzido por um único clone de células B, resultando em uma população de anticorpos idênticos que são específicos para um único epítopo (parte específica de um antígeno). Esses anticorpos têm uma alta especificidade para um alvo específico, tornando-os úteis tanto para fins de diagnóstico quanto de tratamento, especialmente no campo da imunoterapia, como no tratamento de câncer, doenças autoimunes e infecções.

Como são produzidos anticorpos monoclonais?

O processo de produção de anticorpos monoclonais envolve várias etapas, geralmente utilizando a técnica do hibridoma, que foi desenvolvida por Georges Köhler e César Milstein em 1975.

Imunização do animal: Um animal (geralmente um camundongo) é imunizado com o antígeno de interesse, ou seja, a substância contra a qual se deseja obter o anticorpo. Isso induz a produção de linfócitos B específicos no sistema imunológico do animal.
Coleta de células B: Após a imunização, são extraídas células B do baço do animal, pois essas células são responsáveis pela produção de anticorpos.
Fusão com células de mieloma: As células B extraídas são fundidas com células de mieloma (células tumorais de um tipo de câncer de células plasmáticas). O resultado dessa fusão é uma célula híbrida chamada hibridoma, que combina a capacidade de produzir anticorpos das células B com a imortalidade das células de mieloma (capacidade de se replicar indefinidamente em laboratório).
Seleção dos hibridomas: As células hibridomas são cultivadas em um meio especial que permite apenas a sobrevivência das células fundidas corretamente. Os hibridomas que sobrevivem são testados para verificar se produzem o anticorpo desejado.
Clonagem: Uma vez identificado o hibridoma que produz o anticorpo monoclonal desejado, ele é clonado para garantir que todas as células produzam o mesmo anticorpo específico.
Produção em larga escala: Os hibridomas são então cultivados em grandes quantidades em biorreatores para produzir grandes volumes de anticorpos monoclonais. Esses anticorpos são posteriormente purificados e preparados para uso.

Os mAC têm uma ampla gama de aplicações, principalmente em terapias direcionadas, devido à sua especificidade para certos alvos moleculares. Algumas das principais indicações incluem:

Tratamento de Câncer;
Doenças Autoimunes;
Tratamento de Infecções;
Tratamento de Doenças Inflamatórias Crônicas;
Tratamento de Doenças Cardiovasculares;
Terapia Antiviral e Tratamento de COVID-19.

Os mAC têm sido cada vez mais utilizados na medicina veterinária, especialmente para tratar doenças crônicas e condições específicas em animais de companhia, como cães e gatos. A utilização desses anticorpos no campo veterinário está avançando, principalmente devido ao seu potencial para oferecer terapias direcionadas com menos efeitos colaterais em comparação com medicamentos tradicionais.

Principais Usos na Veterinária

1. Tratamento de doenças inflamatórias e alérgicas:

Um exemplo é o lokivetmabe, um anticorpo monoclonal utilizado no tratamento da dermatite atópica em cães. Ele se liga à interleucina-31 (IL-31), uma citocina que desempenha um papel importante na mediação da coceira e inflamação na dermatite atópica.

2. Controle da dor em osteoartrite:

O bedinvetmabe é um anticorpo monoclonal específico para cães, desenvolvido para tratar a dor crônica associada à osteoartrite. Ele atua bloqueando a atividade do fator de crescimento nervoso (NGF), que está envolvido no processo de dor.

3. Tratamento de câncer:

Os anticorpos monoclonais têm potencial para serem usados em tratamentos oncológicos veterinários, assim como na medicina humana. Embora o desenvolvimento de terapias anticancerígenas ainda esteja em fases iniciais na medicina veterinária, há pesquisas em andamento para tratar linfomas e outras formas de câncer em animais com esses anticorpos.

4. Controle de infecções:

Anticorpos monoclonais podem ser desenvolvidos para tratar ou prevenir infecções bacterianas e virais em animais, embora esse uso seja menos comum em comparação com as doenças inflamatórias e alérgicas.

Vantagens do Uso de Anticorpos Monoclonais na Veterinária

Especificidade: Anticorpos monoclonais são altamente específicos para suas moléculas-alvo, o que permite tratamentos mais direcionados e com menos efeitos colaterais.

Menor toxicidade: Em comparação com os medicamentos convencionais, como corticosteroides e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), os anticorpos monoclonais podem ter menos toxicidade sistêmica.

Eficácia a longo prazo: Uma única dose de um anticorpo monoclonal pode oferecer efeitos terapêuticos de longa duração, o que é uma vantagem em condições crônicas como dermatite atópica ou osteoartrite.

Desafios e Limitações

1. Custo: O desenvolvimento e a produção de anticorpos monoclonais são caros, o que pode limitar seu uso generalizado na medicina veterinária.

2. Disponibilidade: Ainda existem poucos anticorpos monoclonais disponíveis no mercado veterinário, embora esse número esteja crescendo com o avanço das pesquisas.

3. Reações imunológicas: Como os anticorpos monoclonais são proteínas, há o risco de reações adversas ou de o corpo do animal produzir anticorpos contra o anticorpo monoclonal, o que pode reduzir a eficácia do tratamento com o tempo.

Perspectivas Futuras

Com o aumento da pesquisa e do desenvolvimento, espera-se que mais anticorpos monoclonais sejam introduzidos na prática veterinária, cobrindo uma gama maior de condições, incluindo terapias contra o câncer, doenças infecciosas e imunomediadas. Isso traz esperanças para melhorar a qualidade de vida dos animais de companhia e oferecer opções de tratamento mais seguras e eficazes.

Contraindicações de Anticorpos Monoclonais

Embora os anticorpos monoclonais sejam eficazes em várias doenças, eles também têm contraindicações e efeitos colaterais importantes. As contraindicações variam conforme o tipo de anticorpo e a condição do paciente. Aqui estão algumas contra-indicações gerais:

1. Alergia ou Hipersensibilidade:

Pacientes com histórico de reações alérgicas graves (anafilaxia) a anticorpos monoclonais ou a proteínas murinas (derivadas de camundongos), uma vez que muitos desses medicamentos são desenvolvidos a partir de camundongos geneticamente modificados.

2. Infecções Ativas:

Em pacientes com infecções graves ou ativas, o uso de anticorpos monoclonais imunossupressores, como adalimumabe ou infliximabe, pode piorar a infecção.

3. Doenças Autoimunes ou Imunodeficiências:

Em alguns casos, a imunossupressão causada por anticorpos monoclonais pode exacerbar doenças autoimunes ou predispor a infecções oportunistas.

4. Gravidez e Amamentação:

Alguns anticorpos monoclonais são contraindicados durante a gravidez e a amamentação, pois podem atravessar a barreira placentária e afetar o desenvolvimento do feto ou ser excretados no leite materno.

5. Imunização com Vacinas Vivas:

Em pacientes que estão recebendo anticorpos monoclonais imunossupressores, como os usados no tratamento de doenças autoimunes, as vacinas vivas atenuadas são contraindicadas devido ao risco de infecções graves.

Efeitos Colaterais Comuns

Reações alérgicas (erupção cutânea, prurido, febre).
Reações no local da injeção (dor, inchaço).
Infecções devido à imunossupressão (pneumonia, infecções respiratórias).
Síndrome de liberação de citocinas (febre, calafrios, dor muscular, hipotensão).

A decisão de usar mAC deve ser cuidadosamente considerada por um médico ou médico veterinário, com base nas condições do paciente e na avaliação dos benefícios e riscos.

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11/10/2024

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16/09/2024

Reflexões para começar a semana…

Feliz dia do Médico Veterinário!
09/09/2024

Feliz dia do Médico Veterinário!

Chuvas e leptospirose urbana (doença da urina de rato)Com o início da Primavera virão os temporais e alagamentos.Muitos ...
04/09/2024

Chuvas e leptospirose urbana (doença da urina de rato)

Com o início da Primavera virão os temporais e alagamentos.
Muitos ainda relutam, por falta de informação a manter a prevenção de uma doença muito comum nessa época do ano, devido a lixiviação, lavagem, das tocas de roedores. Estamos falando da leptospirose urbana, uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Leptospira, que comumente desenvolvem boa relação com o sistema urinário de roedores, coleções de água e principalmente lama contaminada. Essa doença pode afetar tanto seres humanos quanto animais e é geralmente transmitida pelo contato com água ou solo contaminados com a urina de roedores infectados, conhecida comumente como doença da urina do rato. Devido a essas características tornasse mais comum nas épocas das chuvas ou após enchentes.

IMUNOTERAPIA EM CASOS DE IMUNOSSUPRESSÃO A imunoterapia em casos de imunossupressão na medicina veterinária visa restaur...
26/08/2024

IMUNOTERAPIA EM CASOS DE IMUNOSSUPRESSÃO

A imunoterapia em casos de imunossupressão na medicina veterinária visa restaurar ou modular a resposta imunológica de animais que apresentam sistemas imunológicos debilitados. A imunossupressão pode ser causada por várias condições, incluindo infecções virais, doenças crônicas, tratamentos com medicamentos imunossupressores (como corticoides ou quimioterápicos), ou até mesmo predisposições genéticas.

COMPLEXO RESPIRATÓRIO FELINO
19/08/2024

COMPLEXO RESPIRATÓRIO FELINO

A enterite autoimune é uma condição Inflamatória complexa, quase sempre crônica, podendo variar amplamente em termos de ...
08/08/2024

A enterite autoimune é uma condição Inflamatória complexa, quase sempre crônica, podendo variar amplamente em termos de sintomas, gravidade e tratamento. Entre as causas podemos separar os fatores: Genéticos podendo predispor um paciente a desenvolver doenças autoimunes primárias localizadas ou sistêmicas; Ambientais, envolvendo Infecções intestinais, exposição a certos medicamentos ou substâncias químicas, levando a disbiose, que podem desencadear a resposta autoimune primária ou secundária; Desregulação Imunológica, onde o sistema imunológico ataca erroneamente as células do revestimento intestinal devido a perda do controle da tolerância, normalmente envolvendo doenças da senilidade.
Entre os sintomas mais comuns encontramos:
- Diarreia Crônica: Frequente e persistente, pode ser aquosa ou com mucosanguinolenta.
- Dor Abdominal: Geralmente em cólicas, podendo ser moderada ou intensa.
- Perda de Peso: Devido à má absorção de nutrientes.
- Fadiga: Resultante de desidratação e desnutrição.
- Anemia: Causada por sangramento intestinal ou deficiência de nutrientes.
O Diagnóstico depende da experiência do Medico Veterinário e é baseado no histórico Clínico e Exame Físico, com avaliação inicial para identificar sintomas e histórico familiar de doenças autoimunes; Exames Laboratoriais envolvendo te**es para verificar a presença de autoanticorpos, inflamação e deficiências nutricionais; a endoscopia e a colonoscopia para visualização direta do intestino e coleta de biópsias, no intuito de confirmar a inflamação, dano e presença de auto anticorpos.
O tratamento depende da experiência clínica, isolamentos dos fatores predisponentes e da etiologia, podendo ser utilizados:
- Imunossupressores: Medicamentos como azatioprina, metotrexato ou ciclosporina para reduzir a resposta imunológica.
- Corticosteróides: Para controle rápido da inflamação.
- Biológicos: Medicamentos como infliximabe ou adalimumabe, que direcionam partes específicas do sistema imunológico.
- Dietoterapia: Dietas específicas, como a dieta sem glúten (se houver associação com a doença celíaca) ou a dieta de eliminação de certos alimentos que desencadeiam os sintomas.
- Suplementos Nutricionais* Para corrigir deficiências de vitaminas e minerais.
- Reposição da microbiota entérica.

O prognóstico varia dependendo da resposta ao tratamento e da presença de complicações. Com um manejo adequado, muitos pacientes podem alcançar uma melhora significativa dos sintomas e manter uma boa qualidade de vida. No entanto, a condição pode ser crônica e exigir tratamento contínuo.

E devemos acompanhar continuadamente as possíveis complicações de cada caso: Desnutrição, devido à má absorção de nutrientes, osteo comprometimentos devido à deficiência de cálcio e vitamina D; obstrução Intestinal, a inflamação severa pode levar a cicatrizes e estreitamento do intestino; o risco aumentado de Infecções, devido ao uso de imunossupressores e a disbiose, aumentando o risco de organismos oportunistas.
O acompanhamento deve ser regular e observando:
- Monitoramento Regular: com consultas frequentes para ajuste de medicação e monitoramento da condição;
- Exames de Seguimento: Exames periódicos de sangue, endoscopias e biópsias para avaliar a eficácia do tratamento e a progressão da doença.

Essa condição requer um manejo interdisciplinar envolvendo gastroenterologistas, imunologistas e nutricionistas para otimizar o tratamento e a qualidade de vida dos pacientes.

Vocês sabiam que  a Miastenia Gravis também é uma doença auto imune?
22/07/2024

Vocês sabiam que a Miastenia Gravis também é uma doença auto imune?

Dando sequência as Doenças autoimunes, entre as chamadas primárias, encontramos as doenças que são determinadas pelas re...
27/06/2024

Dando sequência as Doenças autoimunes, entre as chamadas primárias, encontramos as doenças que são determinadas pelas respostas imunológicas contra antígenos estruturais do próprio. São mais de 80 tipos diferentes de doenças autoimunes. Afetando todos os tecidos. Os sintomas variam amplamente entre as doenças e podem incluir fadiga, dor, inchaço, e uma variedade de outros sinais dependendo da doença específica. Vamos tentar abordar por sistemas para auxiliar a compreensão.
Doenças autoimunes podem ser tecido específico, envolver mais de um tecido ou ainda ser sistêmica. As variações destas, determinarão os sintomas e o tratamento.
Entre as doenças órgão específico encontramos as Doenças endócrinas: autoimunes; Tireoidite Linfocítica; Hipertireoidismo; Paratireoidite Linfocítica; Diabetes Melito Insulinodependente; Pancreatite Linfocítica Atrófica; Adrenalite Autoimune; Doenças neurológicas autoimunes; Polineurite Equina; Polineurite Canina; Meningite-arterite Responsiva a Corticosteroides; Meningoencefalite Necrosante; Mielopatia Degenerativa; Degeneração Cerebelar; Doenças oftalmológicas autoimunes; Uveíte Recorrente Equina; Síndrome Uveodermatológica; Doenças reprodutivas autoimunes; Doenças dermatológicas autoimunes; Doenças do Folículo Piloso;Alopecia Areata; Doenças Bolhosas; Doenças da Membrana Basal da Pele; Penfigoide Bolhoso; Dermatose por IgA Linear; Epidermólise Bolhosa Adquirida; Policondrite Recorrente; Nefrite autoimune; Trombocitopenia autoimune; Doenças musculares autoimunes; Miastenia Grave; Polimiosite; Miosite Mastigatória Autoimune; Cardiomiopatia Canina; Hepatite crônica ativa.

Algumas doenças autoimunes podem resultar de um ataque imunológico em diferentes órgãos ou tecidos ao mesmo tempo. Isto provavelmente reflete em uma perda significativa de controle dos sistemas imunes inato ou adquirido.
O lúpus eritematoso sistêmico (SLE) é uma doença autoimune complexa, caracterizada por respostas autoimunes múltiplas associadas à presença de autoanticorpos a antígenos nucleares. O lúpus pode representar muitas entidades diferentes de doença.
Muitas formas diferentes de artrite podem também ser imunologicamente mediadas. A mais significativa delas é a doença articular erosiva denominada artrite reumatoide. Está associada ao desenvolvimento de autoanticorpos a componentes articulares, como o colágeno, e ao fator reumatoide, que é um autoanticorpo contra a imunoglobulina G(IgG).
•Existe uma significativa sobreposição clínica de muitas destas síndromes, dificultando o diagnóstico preciso.



Fatores como a hereditariedade, infecções, irradiação, uso de fármacos, entre outros, são apontados como fatores determinantes para a ocorrência da manifestação das doenças auto imunes.

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