Vamos falar de Imunologia?
Vou mudar um pouco e falar das infecções do inverno e as formas de prevenção. Todos estamos acostumados a falar da gripe e agora da covid-19 e suas formas de prevenção. O governo brasileiro sempre agiu de forma profilática oferecendo a vacinação dos grupos de risco para Influenza vírus, mas temos outras infecções igualmente relevantes, em pediatria que merecem atenção e tem profilaxia vacinal.
E vocês sabem quais doenças veterinária são mais evidenciadas no outono/inverno e quais formas de profilaxia? Vocês seguem as recomendações para proteger seus pets?
Temos doenças que agravam durante o período frio, mas também temos aquelas que mantém uma circulação aumentada durante o inverno devido à proximidade dos animais. A traqueobronquite infecciosa canina ou, como é vulgarmente chamada, tosse dos canis é uma doença infectocontagiosa, mais impactante em filhotes e animais imunocomprometidos, sendo os cães adultos os principais reservatórios naturais da maioria dos agentes. Entre os agentes temos a Bordetella bronchiseptica que é de suma importância entre os agentes etiológicos, pois normalmente é o agente primário da Tosse dos Canis, temos ainda o vírus da parainfluenza canina (CPIV) o, adenovírus canino do tipo 2 (CAV-2) também envolvidos. Entre os agentes das doenças respiratórias mais comumente encontradas no inverno e inicialmente podendo fazer parte do complexo da tosse dos canis encontramos ainda o adenovírus canino do tipo 1 (CAV-1), o vírus da cinomose (CDV), os micoplasmas e ureaplasmas. O Herpesvírus, o reovírus também podem participar dessas infecções, embora sejam de menor importância. Algumas bactérias como Streptococcus sp, Pasteurella sp, Pseudomonas sp e vários coliformes podem tornar a Tosse dos Canis uma doença mais grave, levando a uma pneumonia.
O complexo respiratório felino é uma enfermidade relacionada à demonstração aguda de uma alteração respiratória e/ou oc
Vamos continuar a falar de Imunologia? Vamos Avaliar a Imunidade.
Já pensaram em como avaliar a resposta imunológica? O hemograma fornece elementos para análise celular básica, de forma quantitativa e qualitativa, porém não conseguimos avaliar o quantitativo e qualitativo específico de linfócitos. Nos faz falta a citometria de fluxo para avaliar CD4/CD8/CD3, isso ajudaria muito na análise celular, mas e a análise humoral?
A eletroforese de proteínas avalia vários aspectos da imunidade, mas devemos associar o quantitativo de Imunoglobulinas totais e dosagem dos elementos do Complemento (C’), além dos fatores de coagulação e proteínas de fases agudas.
Temos várias doenças supressivas e autoimunes, além de variações de doenças infecciosas e parasitárias, que serão facilmente avaliadas com experiência e expertise durante esses exames.
Vamos exemplificar, em casos de infecções agudas com evolução de septicemia, em animais jovens e normais encontraremos um desvio neutrofilico a esquerda, mas deveríamos verificar também o tempo de coagulação e elevação de fibrinogênio. A grande maioria dos colegas esquecem de avaliar a Proteína C Reativa (PCR), Fibrinogênio e C1. Aliás muitas ações não são possíveis devido a ausência de pedidos. Lei da oferta sobre procura. O mesmo acaba avançando sobre exames específicos, sorologia X PCR. Colegas começam a solicitar PCR, mesmo fora do momento clínico epidemiológico correto. Já tivemos situações idênticas no passado onde colegas sem utilizar elementos como sensibilidade, especificidade e Padrão Ouro, solicitavam exames conforme a oferta levando ao desuso de algumas técnicas.
Então para concluirmos, por hora, vamos aprender a solicitar exames.
#doençasautoimunes #doencasautoimunesraras #imunologiaclinica #imunologiaveterinária #medicinaveterinaria #niteroi #sg #rj
Vamos continuar a falar de Imunologia?
Quais exames pedimos para avaliar a imunidade? Normalmente vemos os colegas solicitando hemograma, porém apesar de entender o valor da avaliação qualitativa e quantitativa celular, sem análise específica de padrão leucocitário que o hemograma oferece, devemos entender que começar a solicitar a análise específica de padrão linfocitário (CD4/CD8/CD3) é cada vez mais necessário mesmo que os laboratórios ainda não disponibilizem como rotina é uma questão de criar a demanda. A avaliação humoral é feita por meio da eletroforese de proteínas, em conjunto com os valores totais de imunoglobulinas e o qualitativo e quantitativo de anticorpos específicos. O sistema complemento também deverá ser quantificado.
Como interpretar? Esse passo só será tomado pelos colegas que sabem como e porque solicitar os exames. Não é uma interpretação fugaz que levará a diagnose. Muitos casos são mal interpretados por ausência de exames coerentes. Não são exames comuns aos clínicos, dificultando a compreensão de solicitação e interpretação, devemos reciclar para aumentar a análise imunológica.
Diagnose de imunodeficiências, Doenças autoimunes primárias e secundárias e alergias, além dos testes para agentes infecciosos especificam carecem de conhecimento.
Como interpretar uma sorologia específica de IgM e IgG específicos a um agente, quando PCR é melhor exame diagnóstico? Será que estamos capacitados para essa analise?
E hoje é dia de responder pergunta sobre DAIs!
#doencasautoimunesraras #doençasautoimunes #imunologiaclinica #imunologiaveterinária #saudeanimal #medicinaveterinaria
Um pequeno desabafo da semana passada… Na quarta feira teremos postagem nova sobre diagnóstico imunológico.
Fica por aqui e vamos conversar!
#imunologiaclinica #imunologiaveterinária #saudeanimal #medicinaveterinaria
Vamos continuar falando de doenças auto imunes?
Ao longo deste mês, o Dr Ary irá falar de cada um dos grupos!
E aí ? Estão acompanhando o conteúdo? Contem para nós o que estão achando!
#imunologiaclinica #imunologiaveterinária #saudeanimal #medicinaveterinaria
Quem conhece o doutor Ary sabe o quanto está sendo custoso fazê-lo gravar vídeos 🤣🤣🤣.
Então desculpem o finalzinho cortado, mas sabemos que vocês gostam dessa interação direta, de vê-lo falar!
E hoje ele começa a semana com uma pergunta pra vocês.
Vamos começar a falar sobre doenças auto imunes primárias e secundárias? Quais as dúvidas vocês tem sobre este tema?
#imunologiaclinica #imunologiaveterinária #saudeanimal #medicinaveterinaria
Um vídeo rapidinho para dizer que, por aqui, DEPENDE.
E vocês? Como fazem?
Conta aqui pra gente!
Aproveita e compartilha, chama um colega pra colaborar com o debate!
Um ótimo sábado para todos!
#imunologiaclinica #imunologiaveterinária #saudeanimal #medicinaveterinaria
Vamos começar a semana com polêmica?
#imunologiaclinica #imunologiaveterinária #saudeanimal #medicinaveterinaria #vacinaçãoantirrabica
#esquemavacinal
Vamos iniciar hoje uma série de vídeos sobre imunologia!
Serão pequenos vídeos respondendo perguntas que surgem.
Esperamos que vocês gostem e interajam!
E, para começar: “Diagnose = pesquisar antígeno ou anticorpo”
Gostou?
Curta. Comente. Compartilhe.
#imunologiaclinica #imunologiaveterinária #saudeanimal #medicinaveterinaria
Em 2018, a convite dos @tecsalaboratorios e @Nutripharme, ministrei em BH uma palestra sobre Imunossupressão.
Após a palestra foi gravado esse pequeno vídeo respondendo algumas perguntas rápidas.
Esse é o nosso #tbt de hoje!
Gostou?
Comente, curta, compartilhe!