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Aboud-Dutra Serviços de Veterinária Consultoria e atendimento em Imunologia Veterinária e Doenças Infecciosas
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ALERTA DE SPOILLER!!!!!Hoje é dia de trazer uma novidade para vocês!Durante seis semanas,  colaborarei com o site do pro...
07/05/2024

ALERTA DE SPOILLER!!!!!

Hoje é dia de trazer uma novidade para vocês!
Durante seis semanas, colaborarei com o site do professor Flavio Gimenis ( flaviogimenis.com.br), falando sobre diversos temas ligados à Imunologia Veterinária!
Convido vocês a participarem comigo desta jornada e, para dar um gostinho, já deixo spoiller do primeiro tema: UTILIZAÇÃO DO INTERFERON SINTÉTICO COMO FORMA DE COMBATE ÀS INFECÇÕES VIRAIS EM ANIMAIS DOMÉSTICOS.
Se interessou?
Assim que a aula estiver no site, avisamos por aqui.
Vamos estudar Imunologia!

Vamos falar de doenças respiratórias do Outono/Inverno?No outono e inverno, os pets podem ser mais propensos a doenças r...
06/05/2024

Vamos falar de doenças respiratórias do Outono/Inverno?

No outono e inverno, os pets podem ser mais propensos a doenças respiratórias, assim como os humanos. Isso pode incluir resfriados, gripes caninas, bronquite, pneumonia, entre outros. É importante manter os animais de estimação longe de mudanças bruscas de temperatura e ambientes muito úmidos, além de garantir que eles recebam uma alimentação adequada e exercícios físicos para fortalecer o sistema imunológico. Se o seu pet apresentar sintomas respiratórios, é importante levá-lo ao veterinário para um diagnóstico e tratamento adequados.
Algumas das doenças respiratórias comuns em pets durante o outono e inverno:
1. Resfriado Canino: Os sintomas incluem espirros, tosse, corrimento nasal e ocular, letargia e falta de apetite. Geralmente é causado por vírus e pode ser transmitido entre cães.
2. Gripe Canina (Traqueobronquite Infecciosa Canina): Também conhecida como tosse dos canis, é uma infecção altamente contagiosa que afeta as vias respiratórias superiores dos cães. Os sintomas incluem tosse seca, espirros, secreção nasal e febre.
3. Bronquite: Pode ser aguda ou crônica e é caracterizada pela inflamação dos brônquios. Os sintomas incluem tosse persistente, dificuldade para respirar, letargia e falta de apetite.
*Alergias sazonais: Assim como os humanos, os pets também podem ser afetados por alergias sazonais causadas por pólen, m**o, ácaros e outros alérgenos presentes no ar durante o outono e inverno. Os sintomas podem incluir espirros, coceira, corrimento nasal, vermelhidão nos olhos e tosse.
4. Pneumonia: Uma infecção nos pulmões que pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou inalação de substâncias irritantes. Os sintomas incluem tosse, dificuldade para respirar, febre, letargia e falta de apetite.
5. Asma Felina: Semelhante à asma em humanos, esta condição é caracterizada por inflamação das vias respiratórias dos gatos. Os sintomas incluem dificuldade para respirar, respiração rápida, tosse e engasgos.
6. Doença Respiratória Complexa Felina (DRFC): Uma condição que afeta principalmente gatos jovens, é causada por uma combinação de vírus e bactérias, resultando em sintomas semelhantes aos de uma gripe severa.
7. Infecções respiratórias por Mycoplasma: Esta é uma infecção bacteriana comum em cães que pode levar a sintomas respiratórios, incluindo tosse e secreção nasal.
É essencial estar atento a qualquer mudança no comportamento ou nos padrões respiratórios do seu animal de estimação e procurar assistência veterinária, muita das afecções descritas tem mecanismos de prevenção.

29/04/2024

Vamos falar de Imunologia?
Vou mudar um pouco e falar das infecções do inverno e as formas de prevenção. Todos estamos acostumados a falar da gripe e agora da covid-19 e suas formas de prevenção. O governo brasileiro sempre agiu de forma profilática oferecendo a vacinação dos grupos de risco para Influenza vírus, mas temos outras infecções igualmente relevantes, em pediatria que merecem atenção e tem profilaxia vacinal.
E vocês sabem quais doenças veterinária são mais evidenciadas no outono/inverno e quais formas de profilaxia? Vocês seguem as recomendações para proteger seus pets?
Temos doenças que agravam durante o período frio, mas também temos aquelas que mantém uma circulação aumentada durante o inverno devido à proximidade dos animais. A traqueobronquite infecciosa canina ou, como é vulgarmente chamada, tosse dos canis é uma doença infectocontagiosa, mais impactante em filhotes e animais imunocomprometidos, sendo os cães adultos os principais reservatórios naturais da maioria dos agentes. Entre os agentes temos a Bordetella bronchiseptica que é de suma importância entre os agentes etiológicos, pois normalmente é o agente primário da Tosse dos Canis, temos ainda o vírus da parainfluenza canina (CPIV) o, adenovírus canino do tipo 2 (CAV-2) também envolvidos. Entre os agentes das doenças respiratórias mais comumente encontradas no inverno e inicialmente podendo fazer parte do complexo da tosse dos canis encontramos ainda o adenovírus canino do tipo 1 (CAV-1), o vírus da cinomose (CDV), os micoplasmas e ureaplasmas. O Herpesvírus, o reovírus também podem participar dessas infecções, embora sejam de menor importância. Algumas bactérias como Streptococcus sp, Pasteurella sp, Pseudomonas sp e vários coliformes podem tornar a Tosse dos Canis uma doença mais grave, levando a uma pneumonia.
O complexo respiratório felino é uma enfermidade relacionada à demonstração aguda de uma alteração respiratória e/ou ocular contagiosa provocada por um ou vários patógenos, mesmo que a apresentação da CRF seja aguda, as sequelas da doença crônica são admissíveis, devido à infecção ou a uma resposta imunomediada à infecção. Entender sobre o complexo respiratório felino, composto pelo Herpesvirus felino, o Calicivirus felino, a Chlamydophila sp, Mycoplasma sp, e Bordetella Bronchiseptica. A ocorrência clínica acontece em formas distintas e o médico veterinário precisa avaliar as condições de exposição, idade do animal, nutrição, ambiente, fômites, carga viral, resposta imunológica. A frequência de sinais nasovasculares mais agravados são mais visíveis em infecções pelo Herpesvirus felino, também pode ocorrer ulceração da córnea, porém a ulceração oral é mais visível em infecção pelo Calicivírus felino, quando ocorre conjuntivite persistente pode ser sinal de clamidiose.
Nos dois casos as vacinações mantidas sob controle, a separação por idade nas comunidades animais, o controle de contactante nos locais de encontro entre outros são importantes fatores de profilaxia. Fiquem atentos e procurem o médico veterinário para esclarecimentos.

24/04/2024

Vamos continuar a falar de Imunologia? Vamos Avaliar a Imunidade.
Já pensaram em como avaliar a resposta imunológica? O hemograma fornece elementos para análise celular básica, de forma quantitativa e qualitativa, porém não conseguimos avaliar o quantitativo e qualitativo específico de linfócitos. Nos faz falta a citometria de fluxo para avaliar CD4/CD8/CD3, isso ajudaria muito na análise celular, mas e a análise humoral?
A eletroforese de proteínas avalia vários aspectos da imunidade, mas devemos associar o quantitativo de Imunoglobulinas totais e dosagem dos elementos do Complemento (C’), além dos fatores de coagulação e proteínas de fases agudas.
Temos várias doenças supressivas e autoimunes, além de variações de doenças infecciosas e parasitárias, que serão facilmente avaliadas com experiência e expertise durante esses exames.
Vamos exemplif**ar, em casos de infecções agudas com evolução de septicemia, em animais jovens e normais encontraremos um desvio neutrofilico a esquerda, mas deveríamos verif**ar também o tempo de coagulação e elevação de fibrinogênio. A grande maioria dos colegas esquecem de avaliar a Proteína C Reativa (PCR), Fibrinogênio e C1. Aliás muitas ações não são possíveis devido a ausência de pedidos. Lei da oferta sobre procura. O mesmo acaba avançando sobre exames específicos, sorologia X PCR. Colegas começam a solicitar PCR, mesmo fora do momento clínico epidemiológico correto. Já tivemos situações idênticas no passado onde colegas sem utilizar elementos como sensibilidade, especificidade e Padrão Ouro, solicitavam exames conforme a oferta levando ao desuso de algumas técnicas.
Então para concluirmos, por hora, vamos aprender a solicitar exames.

17/04/2024

Vamos continuar a falar de Imunologia?
Quais exames pedimos para avaliar a imunidade? Normalmente vemos os colegas solicitando hemograma, porém apesar de entender o valor da avaliação qualitativa e quantitativa celular, sem análise específ**a de padrão leucocitário que o hemograma oferece, devemos entender que começar a solicitar a análise específ**a de padrão linfocitário (CD4/CD8/CD3) é cada vez mais necessário mesmo que os laboratórios ainda não disponibilizem como rotina é uma questão de criar a demanda. A avaliação humoral é feita por meio da eletroforese de proteínas, em conjunto com os valores totais de imunoglobulinas e o qualitativo e quantitativo de anticorpos específicos. O sistema complemento também deverá ser quantif**ado.
Como interpretar? Esse passo só será tomado pelos colegas que sabem como e porque solicitar os exames. Não é uma interpretação fugaz que levará a diagnose. Muitos casos são mal interpretados por ausência de exames coerentes. Não são exames comuns aos clínicos, dificultando a compreensão de solicitação e interpretação, devemos reciclar para aumentar a análise imunológica.
Diagnose de imunodeficiências, Doenças autoimunes primárias e secundárias e alergias, além dos te**es para agentes infecciosos especif**am carecem de conhecimento.
Como interpretar uma sorologia específ**a de IgM e IgG específicos a um agente, quando PCR é melhor exame diagnóstico? Será que estamos capacitados para essa analise?

11/04/2024

E hoje é dia de responder pergunta sobre DAIs!

Vamos começar a falar de um assunto difícil e complexo, Doenças Autoimunes (DAI), que sem duvida constitui um dos maiore...
08/04/2024

Vamos começar a falar de um assunto difícil e complexo, Doenças Autoimunes (DAI), que sem duvida constitui um dos maiores desafios que encontraremos na clínica especializada imunológica, seja no diagnóstico, muitas vezes difícil ou de alto custo, seja no tratamento, muitas vezes inacessível a uma boa parte da população.
De uma forma muito simplista as DAIs podem ser caracterizadas como primárias, quando o alvo da resposta é um antígeno do próprio organismo, ou como secundárias, envolvendo respostas de hipersensibilidades do Tipo II, III ou IV.
As DAIs primárias podem ser subdivididas em localizadas, quando envolvem apenas um ou dois tecidos/órgãos ou sistêmicas quando envolvem mais de três tecidos/órgãos. As secundárias quase sempre envolverão depósitos de imuno complexo ou perda de tecido, podendo ser confuso a caracterização.
O diagnóstico de DAIs primárias envolvem marcadores da atividade imunológica, presença de autoanticorpos, muitas vezes recorrendo a imuno-histoquímica, mas a caracterização das DAIs secundárias torna-se às vezes mais difícil devido a sobreposição dos componentes que primariamente estão envolvidos, como os agentes infecciosos ou parasitários, tornando difícil essa determinação. Principalmente quando a infecção é de ocorrência crônica ou subclínica, afastando o veterinário da suspeita e a rotina de solicitar exames como eletroforese de proteínas, elementos do sistema complemento entre outros é pouco conhecida.
A gravidade da doença está relacionada com o tecido afetado, a intensidade e o tempo de ocorrência dessa, dificultando um diagnóstico, prognóstico e tratamento.
O tratamento envolve o uso de imunossupressores de ampla associação ou restritivos, precisando o colega estar pronto para acompanhar a evolução terapêutica disponível no Brasil. Além disso a disposição econômica para o tratamento e controle das consequências devem estar bem claro evitando a falta de aderência e abandono.

Vamos falar de Imunologia?Será que a população sabe quais são as doenças mais comuns da região onde moram? E por onde pa...
01/04/2024

Vamos falar de Imunologia?
Será que a população sabe quais são as doenças mais comuns da região onde moram? E por onde passeiam? Será que sabem prevenir? Você seria capaz de listar pelo menos seis doenças comuns em seus pets onde mora, associar a época do ano e se são zoonoses, isso é podem acometer os animais e o homem?
Vacina não é tudo, ou melhor, não temos vacinas para tudo e a eficácia de algumas vacinas não são suficientes para evitar as doenças propostas. Na maioria dos casos as vacinas contra vírus comercializadas são ef**azes, nacionais ou importadas, desde que sejam feitas por pessoal adequado(veterinário) e sejam idôneas. Devemos lembrar que a vacina para FeLV tem muita variação dependendo da tecnologia.
As vacinas contra bactérias são menos ef**azes, podendo ter duração da imunidade muito variável, mas as feitas contra toxinas apresentam bons resultados. Se vamos vacinar para infecções bacterianas devido a inconstância da imunidade é melhor fazer de forma estratégica, próximo ao período de maior risco, ex. da vacina de leptospirose antes das chuvas, ou mesmo da Bordetella canis antes do outono. As exceções são os animais de exposição ou de atividades coletivas que devem tomar vacinas duas vezes ao ano.
As vacinas contra protozoários são as que mais geram confusão no mercado pet, algumas não tem imunidade protetora estável e pode levar ao erro interpretativo e exposição com risco da doença, outras não impedem a infecção e foram desenvolvidas para auxiliar no controle epidemiológico da doença, pois evitam a “contaminação” do ambiente e risco de exposição a outros animais e ao homem. Essas são ainda apontadas como não recomendadas. Vacinas contra protozoários são frequentemente apontadas como indutoras de doenças autoimunes e reações adversas. E a prevenção epidemiológica com restrição de vetores ou tratamento sanitário ainda é a melhor.
O desafio não acaba aqui, você sabia que vacina demais ou aplicada em vias erradas podem induzir a tolerância imunológica e expor o pet a doença? Será que o esquema vacinal é o correto para o seu pet? Será que as condições de vida dele gera risco?
É não é fácil atender a todas as questões levantadas, mas com certeza farei você proprietário e você colega a pensar e ajustar da melhor forma possível as vacinações.
Vacina é a melhor forma de prevenção. Não deixem de vacinar, mas de forma acertada para seu pet.

Vamos falar de Imunologia?Já falei aqui de várias coisas e não me falta assunto, mas hoje volto a falar de diagnóstico i...
27/03/2024

Vamos falar de Imunologia?
Já falei aqui de várias coisas e não me falta assunto, mas hoje volto a falar de diagnóstico imunológico. Aos colegas que solicitam exames, como e quais exames solicitar para as suas suspeitas infecto-parasitárias? Você vai na moda ou associa os dados clínico-epidemiológicos para solicitar exames, entre PCR e sorologia?
A sensibilidade e especificidade do PCR não está em discussão, mas pedidos fora do período clínico podem levar a falso negativo, solicitar PCR em locais de penetração do microrganismo só tem valia se for no início do contágio, assim como por exames hematológicos se for durante a parasitemia, caso contrário precisamos pesquisar no órgão alvo. Isso piora em doenças crônicas que devemos interpretar a localização preferencial do agente para cada período de infecção.
A sorologia tem grande valor diagnóstico quando a inicial da infecção passou e já temos a resposta imunológica especif**a acontecendo, dessa forma podemos usar técnicas de detecção de IgM para fases primárias e IgG ou IgA ou ainda IgE para fases secundárias. A técnica deve respeitar a sensibilidade, especificidade e padrão ouro do diagnóstico imunológico. Usar te**es rápidos para diagnose podem ter valia, mas esses são qualitativos e não quantitativos, porém podemos usar a captura de anticorpo ou antígeno, dependendo da suspeita clínica e momento infeccioso. Técnicas quantitativas são usadas para definir o momento de resposta e tem muita valia em doenças crônicas, para avaliarmos o status da infecção.
E aí você sabe qual exame pedir de acordo com a suspeita, o período infecciosos, e a característica da doença?

25/03/2024

Um pequeno desabafo da semana passada… Na quarta feira teremos postagem nova sobre diagnóstico imunológico.
F**a por aqui e vamos conversar!

Vamos falar de Imunologia?  Seu Pet está envelhecendo? E agora, o que muda na imunidade?O envelhecimento é sem dúvidas o...
20/03/2024

Vamos falar de Imunologia? Seu Pet está envelhecendo? E agora, o que muda na imunidade?
O envelhecimento é sem dúvidas o maior desafio que encontramos na medicina de uma forma geral. Envelhecer é uma dadiva.
Com qual idade podemos considerar que estamos envelhecendo? E minha criança pet não é um jovem com 6 anos? Que isso?!?!?! A difícil missão do veterinário é de conscientizar os pais e mães pets desse fato. O envelhecimento na realidade começa na puberdade, e a imunidade também é marcada por esse fato. A imunidade muda com a idade e pode sofrer variações, como por exemplo alergia que some e muitas vezes surge com a idade.
A involução do Timo marca o envelhecimento imunológico, mas de uma forma geral após os 5 anos cães e gatos entram na primeira fase da senilidade. Mudam as exigências nutricionais e metabólicas. E a imunidade muda.
Quando jovens, a imunidade não se encontra totalmente desenvolvida, e precisamos ajudar o desenvolvimento. À medida que os indivíduos envelhecem, o sistema imunológico torna-se mais apto, porém com o envelhecimento f**a menos ef**az das seguintes maneiras:
O sistema imunológico vai perdendo a sua capacidade de distinguir o que é próprio do que não é próprio do corpo (ou seja, de identif**ar antígenos estranhos). Consequentemente, gerando os distúrbios autoimunes que tornam-se mais frequentes. Existem também menos glóbulos brancos (leucócitos) capazes de responder aos desafios novos. Consequentemente, quando os idosos se deparam com um novo antígeno, o organismo é menos capaz de o reconhecer e de se defender. Idosos têm menores quantidades de proteínas de “complemento” e não produzem a mesma quantidade dessas proteínas comparados aos jovens em resposta às infecções bacterianas, devido ao declínio de síntese de proteínas, mas embora pareça não afetar a quantidade de anticorpos produzidos em resposta a um antígeno, que permanece basicamente a mesma, os anticorpos se tornam menos capazes de aderir aos antígenos.
Essas alterações podem explicar, em parte, por que razão a pneumonia, Influenza, endocardite infecciosa entre tantas outras doenças, são mais comuns entre os idosos e conduzem à morte com mais frequência. Essas alterações podem também explicar, em parte, porque as vacinas são menos ef**azes nos idosos.
Essas alterações na função imunológica podem contribuir para o fato de os idosos serem mais vulneráveis a contrair determinados tipos de câncer e infecções. A principal função do sistema imunológico é combater os agentes infecciosos e eliminar células malignas, função desempenhada pela imunidade inata e adaptativa. De um lado, a imunidade inata em contato com os patógenos atua de maneira rápida e não específ**a, do outro lado o adaptativo que age de forma mais tardia, apresenta especificidade e memória de longa duração. Além disso, o Sistema Imunológico depende do poder de regeneração das células percussoras hematopoiéticas cuja homeostase sofre pressões constantes. Alterações progressivas ocorrem com a idade, principalmente relacionada a imunidade adaptativa, assim, o envelhecer do Sistema Imune está associado ao progressivo declínio da função imunológica que torna o indivíduo mais suscetível a infecções, doenças autoimunes e câncer, além de redução da resposta vacinal.
A Imunossenescência afeta diferentes tipos celulares na medula óssea (MO), no timo, os linfócitos maduros presentes no sangue periférico e nos órgãos linfoides secundários, além dos elementos do sistema imunológico inato (monócitos, células NK-Natural Killer-, e células dendríticas-DCs-) e o adaptativo que é representado pelos linfócitos B e T. Dessa forma podemos acompanhar o envelhecimento imunológico pela redução circulatória de linfócitos e pelo ligeiro declínio de Imunoglobulinas, ou da redução da resposta pós vacinal. Isso pode ocorrer em idades diferentes, variando de 7-12 anos.

12/03/2024

Vamos continuar falando de doenças auto imunes?

Ao longo deste mês, o Dr Ary irá falar de cada um dos grupos!

E aí ? Estão acompanhando o conteúdo? Contem para nós o que estão achando!

Você sabia que... Doenças Autoimunes (DAI) são provocadas por desordens da atividade imunológicas resultando em autoagre...
07/03/2024

Você sabia que...
Doenças Autoimunes (DAI) são provocadas por desordens da atividade imunológicas resultando em autoagressão, isso é o sistema imune ataca o próprio organismo, sendo capaz de gerar sintomas dos mais variados. As manifestações clínicas podem ser localizadas, em apenas um tecido ou órgão, ou generalizadas, atingindo mais de um ou múltiplos tecidos ou órgãos.
DAI podem acometer animais de domésticos e muitas vezes estarem equivocadamente não sendo diagnosticadas. Há variadas manifestações clínicas e dependendo da doença pode confundir o menos experiente e até mesmo o mais preparado dos veterinários.
Existem vários fatores predisponentes para as doenças autoimunes e entre eles encontramos os genéticos, os ambientais, os infecciosos e parasitários, os físicos e os fisiológicos. O risco de surgimento da doença depende do somatório de fatores. O mais comum é a ocorrência de DAIs secundárias, determinadas por cursos infecciosos crônicos, dificultando ainda mais a evolução da doença.
O diagnóstico é custoso, podendo precisar de variadas análises e demanda de tempo. O custo não é baixo e na grande maioria das vezes o tratamento é apenas paliativo ou para diminuir a crise e aumentar o bem-estar do animal.

05/03/2024

Quem conhece o doutor Ary sabe o quanto está sendo custoso fazê-lo gravar vídeos 🤣🤣🤣.
Então desculpem o finalzinho cortado, mas sabemos que vocês gostam dessa interação direta, de vê-lo falar!

E hoje ele começa a semana com uma pergunta pra vocês.
Vamos começar a falar sobre doenças auto imunes primárias e secundárias? Quais as dúvidas vocês tem sobre este tema?

02/03/2024

Um vídeo rapidinho para dizer que, por aqui, DEPENDE.
E vocês? Como fazem?
Conta aqui pra gente!
Aproveita e compartilha, chama um colega pra colaborar com o debate!

Um ótimo sábado para todos!

26/02/2024

Vamos começar a semana com polêmica?


Nosso   de hoje é tão especial que mereceu vir para o feed.Este mês o doutor Ary Elias Aboud Dutra Ary completou 35 anos...
22/02/2024

Nosso de hoje é tão especial que mereceu vir para o feed.
Este mês o doutor Ary Elias Aboud Dutra Ary completou 35 anos de formado!
É uma vida inteira em prol da Medicina Veterinária!
Foram muitos pacientes e alunos que passaram até hoje por ele.
E você que está aqui? Conhece pessoalmente o Doutor Ary? Já foi aluno (a) dele ou já teve seu pet recebendo seus cuidados?
Conta pra gente!
Parabéns pelos 35 anos de formado, Doutor!

19/02/2024

Vamos iniciar hoje uma série de vídeos sobre imunologia!
Serão pequenos vídeos respondendo perguntas que surgem.
Esperamos que vocês gostem e interajam!
E, para começar: “Diagnose = pesquisar antígeno ou anticorpo”

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O carnaval está aí e preparamos alguns lembretes importantes para zelarmos pela integridade dos nossos pets!Gostou?Curta...
10/02/2024

O carnaval está aí e preparamos alguns lembretes importantes para zelarmos pela integridade dos nossos pets!

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A toxoplasmose é uma doença causada por um protozoário de ocorrência mundial, o Toxoplasma gondii, que tem preferência p...
05/02/2024

A toxoplasmose é uma doença causada por um protozoário de ocorrência mundial, o Toxoplasma gondii, que tem preferência por infectar células do sistema imunológico chamada de macrófago, e células dendríticas, mas pode infectar quaisquer células nucleadas. A infecção preferencial de macrófagos é uma estratégia importante para o parasita sobreviver a imunidade do hospedeiro. A infecção ocorre principalmente pela ingestão de formas encontradas nos chamados hospedeiros intermediários, bovinos, porcos, coelho, aves etc. ou pela ingesta acidental das formas ambientais encontradas em verduras, vegetais, frutas. O único hospedeiro capaz de eliminar formas de contaminação ambiental são os felinos, capazes de desenvolver formas sexuadas no intestino, principalmente na primo-infecção (primeira) ou durante episódios de imunossupressão. O parasita é capaz de resistir em formas de desenvolvimento lento em macrófagos durante anos, tornando difícil a cura parasitária, mas podemos ter controle e cura clínica enquanto o indivíduo estiver imunocompetente. O maior perigo ocorre durante a gestação com primo-infecção, pois pode levar a cegueira, hidrocefalia ou microcefalia. Na maioria dos casos, em imunocompetentes, os casos clínicos são inaparentes ou leves, podendo ter febre ou linfocitose. Em indivíduos imunossuprimidos encontramos as formas graves da doença. A toxoplasmose é encontrada no mundo todo, variando a ocorrência de 10-75% da população, no Brasil a ocorrência pode variar de 50-80% da população, a toxoplasmose congênita no Brasil (subclínica) varia de 1 – 4 / 1000 gestações, Sobre esses valores Incidem hábitos alimentares, densidade de gatos de rua sem controle sanitário, situação sócio-econômica e cultural, etc. aumentando com a idade do individuo. (Continua nos comentários)

01/02/2024

Em 2018, a convite dos e , ministrei em BH uma palestra sobre Imunossupressão.
Após a palestra foi gravado esse pequeno vídeo respondendo algumas perguntas rápidas.
Esse é o nosso de hoje!

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Vamos começar a falar de Dermatite Alérgica.As dermatites pruriginosas (que coçam) tem muitas origens, entre elas encont...
29/01/2024

Vamos começar a falar de Dermatite Alérgica.

As dermatites pruriginosas (que coçam) tem muitas origens, entre elas encontramos as infecciosas bacterianas, fúngicas, virais, parasitárias, hormonais, metabólicas, alérgicas, atópicas, entre outras. O fato de coçar não signif**a alergia.
A alergia alimentar é consequência de pelo menos três dos mecanismos de hipersensibilidades: o tipo 1 – envolvendo desgranulação mastocitária (clássico); o tipo 3 – envolvendo o deposito do complexo antígeno/anticorpo (pós infecciosas ou por doenças autoimunes) e o tipo 4 – envolvendo a ação de células e citocinas inflamatórias (alergia de contato a vegetais e químicos). Esses mecanismos também devem ser diferenciados dos processos de intolerância alimentar de origem metabólica, ações de toxinas fúngicas e bacterianas.
Entre os principais sinais clínicos das alergias alimentares encontramos o prurido perianal e interdigital, a seborreia, as anomalias gastrointestinais, Em 50% dos casos os sintomas ocorrem antes de 12 meses de idade.
Entre as causas mais frequentes de alergias alimentares encontramos os grãos, carne bovina, ovo, frango e derivados lácteos, porém pode ser desenvolvida contra quaisquer dos alimentos comumente utilizados.
A prevalência das alergias alimentares são: de < 1% dos cães ou gatos no total de doenças ocorrentes; 5% dos casos de enfermidades de pele no cão e no gato; em 15-20% dos casos de prurido nos cães e gatos; apenas 10-25% dos cães e gatos com dermatite alérgica parecem ter origem alimentar e em cerca de 30% dos casos de atopia.
O diagnóstico pode ser feito por exclusão, mas nesses casos devemos aguardar de 10-12 semanas para confirmação, com reintrodução dos alimentos separadamente ou fazendo os te**es alérgicos específicos.
Antes de considerar alergia e auto medicar devemos refletir sobre o diagnóstico correto.

(CONTINUAÇÃO)Existem 4 componentes “Maiores” do nosso sistema imune que podem ser diagnosticados com desordens e como co...
22/01/2024

(CONTINUAÇÃO)
Existem 4 componentes “Maiores” do nosso sistema imune que podem ser diagnosticados com desordens e como consequência com recorrentes infecções:
- Células B (predispõe infecções bacterianas);
- Células T (predispõe infecções víricas e hematológicas);
- Sistema fagocítico (predispõe infecções bacterianas e fúngicas - ou mesmo sepsis);
- Sistema de complemento (predispõe para infecções de Estafilococus e Neisseria), podemos ainda aproveitar para iniciar um alerta para os colegas suspeitarem de doenças supressivas, são: altamente suspeitas quando encontramos Infecções crônicas, infecções microbianas recorrentes, infecções oportunísticas; Moderadamente suspeitas quando encontramos lesões cutâneas, diarreias, atraso no desenvolvimento, hepatoesplenomegalia, desordens hematológicas, abcessos, evidências de autoimunidade, entre outros; por fim as associadas com imunodeficiências específ**as quando achamos pacientes com eczema, periodontite,trombocitopenia.
Todas podem ser avaliadas primariamente por exames de rotina: As mediada por células B, por quantif**ação dos níveis de IgG,IgM e IgA e resposta específ**a pós imunização; as mediada por células T, na avaliação do nº total de linfócitos, na quantif**ação de células T totais, Th e Tc, na avaliação da resposta DTH ao Antígeno e no número de NK e funções; A atividade fagocítica, por avaliação do nº total de neutrófilos e morfologia e na avaliação da produção de superóxido e função neutrofílica; As mediadas pelo complemento, na quantif**ação total das proteínas do complemento e função hemolítica.
Dessa forma o treinamento de clínicos e a melhoria de atividades de apoio laboratorial serão de ajuda para melhor estudarmos essa tematica.

Vamos falar um pouco sobre doenças de Imunossupressão?De uma forma resumida esperamos ajudar os colegas a iniciar o inte...
22/01/2024

Vamos falar um pouco sobre doenças de Imunossupressão?
De uma forma resumida esperamos ajudar os colegas a iniciar o interesse na área e comentaremos um pouco sobre a temática. As imunossupressões não são tão raras como pensamos, mas são difíceis de serem diagnosticadas devido à ausência de treinamento especializado na área veterinária, gerando uma baixa procura de apoio diagnóstico. As imunossupressões podem ser classif**adas como: Fisiológicas (idoso por imunosenescência, ou do recém-nascido sem SI desenvolvido) e Patológicas - Primárias (congênitas ou adquiridas in útero) ou - Secundárias ou adquiridas (agentes físicos, agentes químicos ou agentes infecciosos, nutrição, absorção, terapêuticas...). Classicamente as adquiridas parecem ser, na veterinária, as mais comuns.
Doenças supressivas podem ter clínicas variadas dependendo do sistema envolvido. No momento, enquanto a maioria está preocupado em classif**ar e entender o genoma e identif**ar o potencial genético para resistências e doenças a imunidade continua sendo um grande desafio, pois envolve multiplicidade de elementos que, parecem, não ser linear ou absoluto, causando confusão mesmo nos mais experientes.
A cada passo elucidamos mais pontos das respostas, resultando, no que parece ainda uma incógnita, a exemplo das supressões secundárias de Imunoglobulina A, que é compensada em alguns pacientes, ao que parece, pela Imunoglobulina M.
Talvez, mas apenas talvez isso se dê por um somatório de citocinas compensatórias que regulem atividades outras da resistência. Porém, retornando ao tema principal, as consequências da supressão são classicamente caracterizadas pela perda pontual de um ou mais fatores da imunidade
(Continua na próxima publicação)

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