14/11/2024
Segundo o treinador Glauco Lima, cães não apenas auxiliam em terapias, mas também proporcionam suporte emocional e físico após treinamento de dois anos e investimento de 20 mil dólares
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Saúde Mental pode ser considerada um estado de bem-estar vivido pelo indivíduo. A OMS, nos últimos anos tem se revelado preocupada com as enfermidades psíquicas, com destaque à Síndrome do Pânico, que nos últimos 50 anos chama a atenção, e os números de casos cresce mundialmente. Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, o número de pessoas com ansiedade generalizada aumentou mais de 200% na rede pública desde o ano anterior à pandemia, tendo o transtorno de pânico uma alta de 93%, de acordo com o órgão.
O número crescente de casos de indivíduos que passaram a conviver com a enfermidade, desperta a atenção de pacientes, especialmente àqueles que utilizam com frequência serviços aéreos, a busca pelo conhecimento sobre o papel desenvolvido pelos cães de assistência. Com valor de treinamento estimado em 20 mil dólares, os cães são preparados para atuar na vida de muitas pessoas como verdadeiros guarda-costas da saúde mental, ainda se reserva como uma ação pouco cultuada no país àqueles que sofrem com transtorno de pânico.
Com atuação no treinamento de cães há mais de três décadas, Glauco Lima, enxergou essa necessidade, ainda, no passado e investiu em estudos e cursos direcionados à área de Desenvolvimento Humano, com aprendizado em diversas ferramentas adotadas na terapia e no tratamento da ansiedade, do estresse pós-traumático e grandes perdas. Com a combinação de técnicas terapêuticas e o acompanhamento de cães de assistência, Glauco tem feito uma diferença significativa na vida de seus clientes que são conduzidos por médicos psiquiátricos.
“Esses animais não apenas auxiliam em terapias, mas também complementam o tratamento médico, proporcionando suporte emocional e físico. A combinação de cuidados médicos tradicionais com a presença de cães tem demonstrado eficácia no manejo de condições como a ansiedade e o estresse pós-traumático, contribuindo para a recuperação e o bem-estar dos pacientes”, explica o treinador.