28/09/2022
Muito interessante!
Pérolas são lindas joias, mas são produtos da dor.
Cada pérola é o resultado de uma ostra ferida por um grão de areia que entra nela.
Uma ostra não ferida não pode produzir pérolas.
Pérolas são produtos da dor; resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou grão de areia. Na parte interna da co**ha é encontrada uma substância lustrosa chamada nácar.
Quando um grão de areia a penetra, ás células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola vai se formando. Uma ostra que não foi ferida, de modo algum produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.
A pérola é o resultado de uma reação natural do molusco contra invasores externos, como certos parasitas que procuram reproduzir-se em seu interior. Para isso, esses organismos perfuram a co**ha e se alojam no manto, uma fina camada de tecido que protege as vísceras da ostra. Ao defender-se do intruso, ela o ataca com uma substância segregada pelo manto, chamada nácar ou madrepérola, composta de 90% de um material calcário – a aragonita (CaCO3) -, 6% de material orgânico (conqueolina, o principal componente da parte externa da co**ha) e 4% de água. Depositada sobre o invasor em camadas concêntricas, essa substância cristaliza-se rapidamente, isolando o perigo e formando uma pequena bolota rígida. As pérolas perfeitamente esféricas só se formam quando o parasita é totalmente recoberto pelo manto, o que faz com que a secreção de nácar seja distribuída de maneira uniforme. “Mas o mais comum é a pérola ficar grudada na co**ha, como uma espécie de verruga. Por isso, as esféricas são tão valiosas”, diz o biólogo Luís Ricardo Simone, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP). O tempo médio de maturação de uma pérola é de três anos.
A cor da pérola varia conforme as condições ambientais e a saúde da ostra: as mais comuns são rosa, creme, branca, cinza e preta
As formas da pérola dependem do formato do invasor e do local onde ele se instala. As esféricas são as mais raras e, conseqüentemente, mais valiosas.
“UMA OSTRA QUE NÃO FOI FERIDA NÃO PRODUZ PÉROLAS.”
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