Estão agora sendo criados em vários países. Inclusive, se tornaram a raça de cão de guarda Nº 1, nos Estados Unidos. O título dado a este cão, é devido ao excelente temperamento abaixo descrito, além grande porte e peso, à altura de um grande gladiador! O Dogo Canário é um cão extremamente forte e equilibrado, uma musculatura de dar inveja a muitos halterofilistas, um "Tanque de Guerra". Como cara
cterísticas físicas, uma cabeça muito robusta, boca "rasgada" e dentes grandes e mordida muito forte. No que se refere ao temperamento, o Dogo Canário é inteligente, dócil, leal, paciente e divertido as crianças. Além de ser muito devoto aos membros da família, dando a vida pelos seus protegidos. Fator este, que o diferencia de algumas raças famosas de cães de guarda, que se caracterizam por elegerem um só dono. Estes magníficos cães possuem um acentuado instinto de proteção, têm uma aparência que intimidam estranhos, mas um comportamento que conquistam os seus donos. O Dogo Canário se encaixa no termo "Gigante Gentil". Quando um Dogo Canário de boa linhagem é adquirido, você vai conviver com um excelente amigo e companheiro. São cães muito especiais. Se você procura uma raça top, com a finalidade de guarda, brincadeiras, treinamentos, ou exposição. História da Raça
Com toda a beleza dos molossos, de constituição robusta e musculosa, uma belíssima cabeça esculpida por uma mãe natureza generosa, o Dogo Canário (antigo Perro de Presa Canário), está presente na vida dos homens e na agricultura há mais de 300 anos. De tamanho grande e de origem Espanhola, mais precisamente das ilhas canárias, esse cão é considerado, segundo uma lei do Governo das Canárias, o símbolo natural da Ilha de Gran Canária. No século XVIII, a presença de colonos ingleses era cada vez mais frequente no Arquipélago e junto com eles vinham as suas tradições desportivas associadas à cães combatentes, utilizando seus cães gladiadores como o Bulldog e Bull Terrier que traziam de seu país, iniciando a mestiçagem com o Perro de Presa que já existia nas Ilhas. Se buscavam com essas novas cruzas, não somente um cão bom de guarda ou bom na lida com o gado, mas também um cão com disposição para as lutas. Dentre os cães nativos das ilhas utilizados para compor o Perro de Presa Canário, estava o Bardino o Majorero, que além de excelente no manejo do gado e excelente guardião, tinha uma grande resistência física, sobriedade, latido grosso e uma dentição extraordinária, associados à uma coragem insubornável. Anos se passaram e veio então a proibição das rinhas na Espanha, e assim começa o declínio da raça, situação essa que possibilita a invasão de outras raças de fora nas ilhas, até chegar a uma fase de quase extinção em 1960. A partir de 1970 iniciou-se a sua recuperação. Seu re-surgimento foi lento mas ininterrupto. Seu nome original era Presa Canário, porém em 2001 durante a exposição Mundial em Portugal, a ponto de ser reconhecida pela FCI (Federação Cinológica Internacional), foi mudado para Dogo Canário, justificando a entidade que a palavra "Presa" conotava "agressividade". Pela FCI, foi atribuído claramente o seu temperamento no padrão oficial da raça como:
"Aspecto sereno, de olhar atento. É especialmente voltado para a função de Guarda e tradicionalmente para o manejo e condução do gado. Seu temperamento é equilibrado, tendo grande segurança de si mesmo. É manso e nobre com a família, muito apegado ao dono e desconfiado com os estranhos. É implacável com intrusos e pessoas má-intencionadas, que são rapidamente retraídas pelo porte descomunal da raça. Sua expressão é de muita segurança e nobreza. Quando está alerta, sua atitude é firme e seu olhar vigilante."