Nesses anos todos vivendo e produzindo no rural, cada dia a gente se impresiona mais com a quantidade de tabalho necessário pra manter uma pequena propriedade produtiva e sustentável. E por sustentável, não entenda só o lado ambiental ou financeiro. Existem várias outras ‘sustentabilidades’ importantes e necessárias num dia-a-dia na roça. Seja ela uma sustentabilidade social (afinal do que adianta criar produtos sem veneno se somos brigados com [ou se nem conhecemos] os vizinhos?), ou uma sustentabilidade físico-emocional (depois de algumas pedras nos rins, ainda estamos engatinhando), até na sustentabilidade da marca a gente tem que pensar (postar no instagram, tirar foto, escrever newsletter, pensar em collab).
É na pequena propriedade rural onde se produz a maior quantitade de alimentos que os brasileiros consomem (70% do total), onde melhor diversificamos e intensificamos o seu uso (utilizamos só 30% do total de terras disponíveis), a que mais emprega (pequenas cadeias produtivas geram renda descentralizada para bem mais gente do que os grandes). Também os somos os que menos recebemos incentivos do governo para a nossa produção (seja em volume total ou per capta).
Mas como ajudar um pequeno produtor hoje, na corrida vida urbana?
Vamos listar aqui alguns pontos aleatórios que ajudam muito:
* Não peça desconto para pequeno produtor. Peça aos grandes.
* Compre direto do produtor, ou de parceiros que tenham relação proxima e de parceria.
* Seja tolerante às dinâmicas de logística. É ultra complexo colher/produzir e entregar o quanto antes no conforto do seu lar. Ainda mais alimentos frescos e sem conservantes.
* Seja ativo no contato online. Dê like, comente e compartilhe conteúdo que vc tenha gostado.
* converse e compartilhe com os amigos sobre descobertas e boas experiências que teve com algum produto.
A chuva esse ano atrasou um mês pra aparecer, parece pouco mas é uma eternidade. Ano que vem? Não saberemos. Comid
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𝗟𝗮𝗻𝗼-𝗔𝗹𝘁𝗼 𝗦𝗲𝗰𝗼𝘀 & 𝗠𝗼𝗹𝗵𝗮𝗱𝗼𝘀
Produtos feitos pra não durar.
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Hoje foi dia de parto. E um parto que durou 3 anos.
Morar, criar crianças&outros bichos, e se sustentar pelo rural é pedir para gincana da vida entrar em um modo bem caótico. Não é bagunça (essa variável é responsabilidade dos pequenos), mas é muita incerteza de fatores para combinar. É tipo ter um mapa bem desenhado em mãos, mas todo trajeto - perfeito no papel - é ladeira acima, ou abaixo; é feito de lama, ou pode ter carrapato, espinho ou ter sido tomado pelo mato alto. Um km no mapa ideal vira 15 no mundo real. É lidar com o tanto de frustração com o tanto de alegria em um mesmo par de horas. É muita vida acontecendo, a olho nu ou pelo microscópio: é vaca que pariu uma bezerrinha ao mesmo tempo que a criança ralou o joelho. Ou é abrir um queijo da caverna depois de 6 meses de maturação e ver que a fermentação foi por outro caminho, ao mesmo em tempo que o iogurte nunca esteve tão aveludado. É conseguir faturar um pouco mais no mês, bem no mês que em que a geada vem e queima a plantação toda.
Vida não pasteurizada, por isso cheia de vida, possibilidades e riscos. Cada dia a gente sobe e desce nossas expectativas, mas sempre com o coração lá no alto.
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Começou! A Companhia de Catuçaba vai chamando e abrindo as portas para a Festa de São Pedro desse ano!
Catuçaba, antiga Freguesia de São Pedro, fica cheia de cores&alegria pra reafirmar a fé, e a reunião do povo daqui. É tempo de festa!
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ÚLTIMO DIA pra votar na gente 🥹 O queijo faz parte, e vocês também. Ser finalista no Prêmio Prazeres da Mesa (@prazeresdamesa ) é uma surpresa e um reconhecimento que encheu nosso coração - e recarregou nossas energias para a linda & laboriosa lida nossa de cada dia aqui na fazenda.
É só clicar no link do perfil ou nos nossos stories. A categoria é “Artesão da Gastronomia”.
Simbora! E valeu demais!
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A surpresa da vez é que somos finalistas do Premio Prazeres da Mesa (@prazeresdamesa ), estamos muito felizes e contamos com o seu voto. É só clicar no link do perfil ou nos nossos stories. A categoria é “Artesão da Gastronomia”. Simbora!
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ÚLTIMAS VAGAS >> Uma festa que precisa de 365 dias para ser preparada, e que é feita há séculos. Vamos? Uma celebração tradicional & fantástica ao mesmo tempo. Danças, cores, rezas, pedidos, bençãos, bandeiras com o Divino coroado, comida abençoada. Tudo ao mesmo tempo. Mesmo! A Festa para o Divino Espírito Santo é a época do ano que mais nos emociona - é quando a rotina da lida cotidiana se autoriza uma pausa quase que milagrosa e a gente pode experimentar em todos os cinco sentidos o que é a cultura de onde moramos. A festa mais importante do mundo caipira. Está no calendário Católico, mas é sobre fé. E a fé ultrapassa dogmas: é no amanhecer de Domingo que ela move batuques, linhas, danças e desfiles das congadas e dos moçambiques de matriz africana que despertam a cidade em procissão. Impossível não se emocionar. E bailar.
A gente queria aproveitar esse momento pra celebrar. Resolvemos, então, chamar o amigo Rafael Cardoso (@rafa_bocaina) para, juntos, nos conectarmos ainda mais nessa celebração.
Lano-Alto e Curiango convidam: A comida do Divino, uma experiência em volta da mesa e da praça. Parte em um pequeno grupo, outra em meio à multidão. Dias 18&19 de maio, aqui na fazenda e na festa do Divino em São Luiz do Paraitinga. Simbora?
Colocamos todas as infos, detalhes e valores no link da bio. Corre lá!
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𝗟𝗮𝗻𝗼-𝗔𝗹𝘁𝗼 𝗦𝗲𝗰𝗼𝘀 & 𝗠𝗼𝗹𝗵𝗮𝗱𝗼𝘀
Ingredientes de origem, artesanal de verdade.
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A festa mais linda que a gente já viu. Uma festa que precisa de 365 dias para ser preparada, e que é feita há séculos. Uma celebração tradicional & fantástica ao mesmo tempo. Danças, cores, rezas, pedidos, bençãos, bandeiras com o Divino coroado, comida abençoada.
Tudo ao mesmo tempo.
Mesmo!
A Festa para o Divino Espírito Santo é a época do ano que mais nos emociona - é quando a rotina da lida cotidiana se autoriza uma pausa quase que milagrosa e a gente pode experimentar em todos os cinco sentidos o que é a cultura de onde moramos. A festa mais importante do mundo caipira. Está no calendário Católico, mas é sobre fé. E a fé ultrapassa dogmas: é no amanhecer de Domingo que ela move batuques, linhas, danças e desfiles das congadas e dos moçambiques de matriz africana que despertam a cidade em procissão. Impossível não se emocionar. E bailar.
A gente queria aproveitar esse momento pra celebrar. Parte de uma pesquisa (com o amigo @rafa_bocaina ) sobre os significados e historias da Festa, com ênfase no Afogado - prato religioso que representa muito os simbolismos dessa celebração tão especial.
Lano-Alto e Curiango convidam: A Festa do Divino, uma experiência em volta da mesa e da praça. Parte em um pequeno grupo, outra em meio à multidão. Dias 18&19 de maio, aqui na fazenda e na festa do Divino em São Luiz do Paraitinga. Simbora?
Colocamos todas as infos, detalhes e valores no link da bio. Corre lá!
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Se aventurar nas Cabanas vai muito além do coração que acelera na trilha, ao som dos pássaros e da água que corre ao cruzamos o riozinho. Começa antes, na preparação da mochila, na escolha do que é essencial, do que é leve, do que é realmente necessário carregar consigo pra passar o tempo sem ser visto por outras pessoas - só por quem nos acompanha. Um minimalismo por consequência, antes de qualquer outra coisa. Cozinhar para comer, para transformar os ingredientes, para medir o tempo passar. O tempo da água ferver para o café, dos grãos cozinharem, do alho dourar. Dormir, caminhar, mergulhar, ler, conversar. A luz natural guia o descansar e o explorar.
Lá de cima, a gente se vê bem mais.
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Receber esse vídeo do @thiagoperetto e da @andradejenn foi como sentir o cheiro e a textura desse tempo que habita lá acima da Morro ❤️
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E você, já pensou em se ver lá em (de) cima?
Pra quem se interessa, chama a gente na DM que estamos com 🍀Promo Especial para o próximo mês!
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O calor aqui tá forte, começa com aquelas manhãs quentes e cheias de mormaço, a hora do almoço é aquele bafo, mas daí aquela brisa mais geladinha vai invadindo o espaço, o céu que era azul brilhante começa a ganhar luzes mais cintilantes e os trovões começam anunciar: vem chuva por aí.
Quando dá temporal, o cheiro da terra molhada, a cor verde do pasto ganha força, a cachoeira e rio ficam encorpados, garantindo barulho de água correndo até depois da chuva.
Não tem como não. Bolinho de chuva, pra chuva, por causa da chuva. Com recheio, cobertura ou mergulhado no doce de leite porque somos obrigados a prestigiá-lo, sim.
E por aí?
Doce de leite a gente garante, tá na lojinha, esperando sua encomenda. Doce feito a partir do leite das nossas vacas jersey, mexido por mais de sete horas na panela, com pouco açúcar e um tiquinho de sal.
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A gente se acostuma, mas não deveria. Essa da imagem é uma frase simples e que passa despercebida em muitas das embalagens de produtos no supermercado. Mas basta a gente ler e reler pra começar a perceber a sandice que é essa construção gramatical.
Sabor artificial idêntico ao natural. Quem bolou essa alienação não tem a mínima ideia do que seja um sabor natural ou há alguma falta de cognição para discernir o que significa ‘idêntico’. Mas quando foi que aceitamos e nos acostumamos a viver nesse sistema onde nada mais é de verdade? Onde uma mexerica, de verdade, a fruta, in natura, não tem nada-nadica a ver com o que está presente em sucos, bolachas, iogurtes, sorvetes e outros produtos? A gente foi se distanciando e a indústria foi ganhando terreno. Pouco a pouco. Hoje a gente olha e se vê cercado. Sem muita saída pra nenhum lado. É claro que a gente tenta se proteger dessas loucuras, regulamentando ainda mais o mercado. O problema é que isso causa um efeito contrário: muito esforço é colocado no que já é artificial, e pouco para aumentar acesso ao que é natural. Praticamente todas as leis existentes hoje são para a regulamentação da indústria e de seus produtos ultra-processados.
É como comentou a rayjbarbosa no nosso post de ontem: “Nosso país tem leis contra produtos naturais e leis que permitem mais agrotóxicos do que se é recomendado pela OMS”
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Tem várias promos de produtos de verdade rolando no site. Produtos de origem, sem ‘sabor artificial idêntico ao natural’, só com sabor mesmo. Entrega nessa sexta-feira. Simbora?
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