Veterinário Fabio Mello

24/07/2022

Finalizamos mais um Curso de Castração com Mínima Incisão.
Curso teórico e prático, onde cada aluno realizou duas cirurgias reais.
Um final de semana de muito aprendizado e treinamento cirúrgico.
Quer aprender a castrar, melhorar sua técnica ou simplesmente aprender novos macetes entre em contato conosco.

13/06/2022

05/04/2022

CASO 62: Cirurgia Reconstrutiva, Retalho Subdérmico em figura geométrica (quadrado).
Os retalhos de padrão subdérmicos são baseados na vasculatura local da pele e no retalho. PLEXO SUBDÉRMICO: é a principal rede vascular em direção à pele sobrejacente. Os vasos deste plexo geralmente estendem-se no tecido adiposo, areolar subcutâneo e face profunda da derme nas partes média e distal dos membros. Nos locais onde há uma camada de músculo cutâneo, o plexo subdérmico situa-se tanto superficial quanto profundamente àquela estrutura.
A ressecção de lesões cutâneas pode ser feita de diversas formas. No entanto, as excisões clássicas circulares ou em formato de elipse podem comprometer o fechamento da ferida cirúrgica ou originar cicatrizes com efeitos cosméticos desfavoráveis.
Assim sendo, a retirada da lesão pelos formatos geométricos contribui para resultados cosméticos satisfatórios, como o fechamento dos defeitos gerados serem reconstruídos em formato de triângulo, quadrado e gravata-borboleta.
A técnica de fechamento retangular ou quadrangular é boa opção para correção de defeitos extensos em abdômen e tórax. A oclusão da feria produz cicatriz em formato de X.
Inicia-se nos quatro cantos do defeito síntese com padrão de sutura simples separado. Os tecidos são progressivamente apostos até que todas as linhas de sutura convirjam. Ao lidar com os defeitos quadrados, todas as quatro linhas de sutura convergirão ao centro do defeito.

03/02/2022

Apresentamos o Curso de Cirurgias de Rotina
Dividido em 2 Módulos de 20 horas, totalizando uma carga horária final de 40 horas.
Conteúdo teórico e prático, onde as técnicas vão ser treinadas em cadáver.
As técnicas abordadas vão ser do Sistema Geniturinário e Gastrointestinal.
São técnicas do dia a dia simples até algumas mais avançadas que vão proporcionar ao aluno o treinamento e execução em sua rotina, podendo oferecer um serviço de cirurgia especializada esse diferenciando no mercado altamente competitivo.
Esse formado de curso em módulos facilita o aprendizado e foi pensado em um melhor aproveitamento do aluno.
As técnicas são treinadas em duplas, todos os cadáveres são tratados através de um processo de Glicerinação e específicos para estudo (sem cheiro) e vascularização coradas.
Será realizado no laboratório de Anatomia da Unochapeco - SC e terá uma grande estrutura.
As vagas são limitadas (apenas 15) e já estão abertas.

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29/08/2021

1° Módulo do Curso de Cirurgia Reconstrutiva finalizado com sucesso.
Sábado e domingo de muito aprendizado.
Curso teórico e prático, onde apenas em um final de semana estudamos + de 29 técnicas de cirurgia reconstrutiva. Retalhos Subdérmicos locais, figura geométrica, transposição, interpolação , rotação , avanço simples , avanço duplo , plastias e técnicas de alívio de tensão.
Tudo perfeitamente explicado e treinado de forma simples e objetiva.
Turma top e dedicada.
Grande satisfação receber profissionais de todo Brasil e poder compartilhar e trocarmos conhecimento.
Curso será realizado em 4 módulos com carga horária final de 80 horas.

28/06/2021

CASO: 55: Perola, gata SRD 4 anos, 3.7 kg. Síndrome do Ovário Remanescente
A síndrome do ovário remanescente é definida como a persistência da atividade ovariana em fêmeas castradas. É decorrente da presença de tecido ovariano acessório no ligamento largo uterino ou por erro na técnica cirúrgica de ovariohisterectomia ou ovariectomia. Anatomicamente, o ovário são mais craniais e, portanto, mais difíceis de serem retirados o que contribui para ocorrência de maior persistência de tecido ovariano no lado direito, mas nesse caso foi o ovário esquerdo que não foi totalmente retirado.
O diagnóstico de síndrome do ovário remanescente pode ser confirmado por citologia vaginal, ultrassonografia, dosagens hormonais e cirurgia exploratória, sempre associando a história e os sinais clínicos de ocorrência de cio no animal.
Nesse caso foi realizada a retirada do ovário remanescente esquerdo após confirmação por Ultrassonografia abdominal, através da videolaparoscopia com dois portais de 5 mm evitando assim uma laparotomia exploratória que muitas vezes nesses casos pode ser necessária.
A síndrome do ovário remanescente realizada através da videocirurgia é o padrão ouro na medicina veterinária por se tratar de um procedimento minimamente invasivo e oferecer ao paciente um pós-operatório muito mais tranquilo.

31/05/2021

Apresentamos o Curso de Cirurgia Reconstrutiva
Dividido em 4 módulos de 20 horas, totalizando uma carga horária final de 80 horas.
Conteúdo teórico e prático, onde as técnicas vão ser treinadas em cadáver.
Esse formado de curso em módulos facilita o aprendizado e foi pensado em um melhor aproveitamento do aluno.
Será realizado no laboratório de Anatomia da Unochapeco - SC e terá uma grande estrutura.
As vagas são limitadas (apenas 18) e já estão abertas.

09/05/2021

Curso Cirurgias Corretivas em Cães Braquiocefálicos

Curso onde o medico veterinário vai aprender 6 técnicas cirúrgicas para correção de problemas encontrados principalmente nos animais braquiocefálicos. O curso é teórico / prático e todos os alunos vão receber uma apostila colorida com toda parte teórica e fotos das cirurgias.
Iniciamos com a parte teórica e depois treinaremos todas as 6 técnicas em cadáver por 2 dias, ao final do curso o profissional estará apto a realizar essas cirurgias em sua rotina cirúrgica.
Ensinaremos as técnicas cirúrgicas de:
1. Rinoplastia
2. Estafilectomia
3. Ressecção da Prega
4. Sepultamento da Glândula da Terceira pálpelbra – Cherry eyes
5. Vulvoplastia
6. Cauda de Saca Rolha

Porque fazer o curso ?
Os animais braquicefálicos estão aumentando cada vez mais em nossa rotina clínico-cirúrgica, e com o conhecimento dessas técnicas conseguimos proporcionar mais qualidade de vida à esses animais e trabalharmos com serviço de cirurgia especializada que poucos veterinários fazem no dia a dia.

18/03/2021

CASO 51: Romeu, 2 anos, Boxer. Criptorquidectomia laparoscópica.
A criptorquidectomia laparoscópica permite uma excelente avaliação da cavidade peritoneal caudal, além de visualização da entrada do anel inguinal o que auxilia o diagnóstico e a remoção do testículo criptorquida, diminuindo os riscos de danos iatrogênicos pela falta de visualização, o que pode ocorrer na técnica convencional aberta, como traumas a ureteres, próstata e uretra. A cirurgia convencional promove uma rápida exposição e acurácia, porém um maior trauma, iniciando uma resposta de stress, aumento no metabolismo, aumentando a demanda de oxigênio do miocárdio, diminuição da oxigenação pulmonar, ocasionando menor motilidade intestinal e diminuição da imunidade. Menores traumas e menos complicações ocorrem quando menos incisões são utilizadas.
Os riscos de manter o testículo retido são o desenvolvimento de neoplasias, as neoplasias testiculares mais comuns em cães são tumores de células de Leydig, seminomas e sertoliomas, acomentendo, geralmente, cães geriátricos. A etiologia não está clara, mas um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de tumores testiculares é o criptorquidismo. O surgimento de sertolioma e seminoma, no caso de testículos não descendentes, pode apresentar agressividade maior do que em testículos escrotais, porém o potencial metastático é menor de 15%.
Cada vez mais vemos as vantagens dos procedimentos minimamente invasivos em comparação com as cirurgias convencionais, principalmente por não precisar usar roupas cirúrgicas, colar ou ter que ficar cuidando do animal e também por diminuir para 3 dias o uso de apenas antinflamatório e uma dose de antibiótico no tráns operatório.

26/01/2021

CASO 49: Napoleão, 13 anos, mestiço de shih-tzu com neoplasia em lobo pulmonar cranial esquerdo. Biópsia Pulmonar através da videocirurgia com dois portais, um paraxifóide de 5 mm com endoscópio rígido e outro de 3 mm apenas para colocação da pinça de biópsia com acesso intercostal. Procedimento minimamente invasivo que diminui trauma e oferece um conforto ao animal após procedimento, convencional é evitado devido ao trauma e complicações que podem ocorrer.

A toracoscopia é uma modalidade da videocirurgia que permite a visualização da cavidade torácica e inspeção de suas estruturas como o parênquima pulmonar, mediastino, pleura, pericárdio, coração e grandes vasos. É rotineiramente usada de forma terapêutica e diagnóstica em pacientes humanos, possibilitando menor trauma e deformação da parede do tórax, redução da dor e morbidade e menor período de internação. Essa técnica cirúrgica é utilizada para biópsias de pulmão, mediastino e pleura; pericardiectomia; lobectomia pulmonar; identificação e ligadura de ducto torácico, no tratamento de quilotórax; ressecção tumoral em mediastino cranial; avaliação dos órgãos intratorácicos; drenagem e lavagem torácica.
Diferentemente da toracotomia tradicional, a toracoscopia diminui o trauma cirúrgico e
dor pós-operatória; diminui o tempo de recuperação, fornecendo maior conforto ao animal, além de diminuir a probabilidade de infecções.
Em cães e gatos, é realiza por acesso intercostal ou paraxifoide.
Pode ser realizada em conjunto com a minitoracotomia para auxiliar no procedimento cirúrgico, como nos casos de lobectomia pulmonar para resseção neoplásica. Para a realização da toracoscopia é necessário o uso de endoscópio rígido.