04/02/2020
Balto o cão herói
Balto, um lobo misturado com Husk siberiano, nascido em uma pequena cidade do Alaska em 1919, protagonizou junto com outros 150 cães e 20 condutores uma jornada para salvar uma cidade da difteria em 1925.Juntos percorreram cerca de 1084 km para levar cerca de 9 kg de soro contra essa doença que atingia a cidade que estava ilhada pelo inverno e registrava uma epidemia da doença. Causada pela toxina de um bacilo, a difteria ou crupe tinha possibilidade de se tornar altamente contagiosa para a população local, a maioria de origem esquimó, sem defesas naturais para enfrentá-la. O único médico da cidade diagnosticou a doença em janeiro, em um menino esquimó; logo em seguida, quatro crianças morreram e 18 f**aram seriamente doentes.
Balto , que fora castrado por não ser adequado para puxar trenós foi quem, numa noite com temperatura de quase 50 graus negativos e ventos de 130 km por hora , foi muito além do que era esperado. Liderou a equipe na noite escura, através da neve que se acumulava na trilha, em áreas alagadas e subindo a montanha Topkok. Balto percorria o caminho instintivamente, confiante e seguro, apesar da baixa visibilidade que, muitas vezes, até impedia o condutor de ver os cães mais próximos do trenó.Eles percorreram 1084 km em 127 horas , um recorde!!!
Em apenas cinco dias e meio, o esquadrão B chegou a cidade com a vacina antidiftérica. Uns acreditam que pode ser sido pelo fato deste cachorro ser híbrido de lobo, uma vez que não era normal que um cachorro que nunca tinha sido guia antes conseguisse liderar todos os outros. Seja qual for a razão, a verdade é que Balto foi capaz de encontrar o caminho e em muito menos tempo do que o esperado.
Infelizmente, Balto foi vendido, tal como os outros cachorros, ao zoológico de Cleveland (Ohio), onde viveu até completar 14 anos. Morreu no dia 14 de março de 1933. O cachorro foi embalsamado e, atualmente, podemos encontrar o corpo dele no Museu de História Natural de Cleveland.
Inaugurada em 17 de dezembro de 1925, sua estátua está no Central Park , presta homenagem a um herói ainda hoje cultuado em várias partes do país, mas principalmente no Alasca: o cão husky siberiano Balto (Bolto, na pronúncia dos norte-americanos).