Dra Cíntia Maria oftalmovet

Dra Cíntia Maria oftalmovet Especializada em macro microcirurgia oftálmica plastias oculares e clínica médica e exames espec
(1)

13/02/2023
Felina 18anos castradaHipertensão arterial sistêmicaHipertrofia miocárdicaRetinopatia não proliferativaDiminuição do flu...
02/07/2022

Felina 18anos castrada
Hipertensão arterial sistêmica
Hipertrofia miocárdica

Retinopatia não proliferativa
Diminuição do fluxo sanguíneo capilar
Aumento da viscosidade plasmática
Com presença de oclusão microvascular sem presença de neovascularização (microaneurismas trombótico)
Presença de hemorragia em Ponto Borrão
Presença de Exudato Duro

02/07/2022

Sh*th-zu 10anos castrada
Perda súbita de visão

Doença Gordurosa Infiltrativa
Endocrinopatia

Retinopatia não proliferativa oclusiva
Capiloropatia com degeneração de Pericitos sem proliferação de células endoteliais porém com espessamento de membrana basal por lipídio
Sem presença de neovascularização e nem derivação arteriovenosa porém com alteração hematológica deformação vde eritrócitos com aumento da adesividade e agregação plaquetaria
Sem presença de hemorragia retiniana nem exudato

27/05/2022
27/05/2022
CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS (CTMS)São consideradas células multipotentes não hematopoiéticas com propriedade de autorren...
23/03/2022

CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS (CTMS)
São consideradas células multipotentes não hematopoiéticas com propriedade de
autorrenovação e capacidade de diferenciação em tecidos mesenquimais (Reiser et al.,
2005). O primeiro relato das CTMs foi realizado pelo pesquisador russo Friedenstein e
seus colaboradores, na década de 70, que as descreveu como sendo células aderentes,
morfologicamente semelhantes aos fibroblastos e com alta capacidade de adesão à
superfície plástica. Vários estudos posteriores relataram a multipotência destas células,
ou seja, a capacidade de diferenciarem-se em linhagens derivadas da mesoderme
embrionária: osteogênica, condrogênica e adipogênica (Prockcop, 1997).
Segundo a Sociedade Internacional de Terapia Celular uma determinada
população de células será classificada como célula-tronco mesenquimal quando
apresentar três características chaves. A primeira é que as mesmas sejam isoladas com
base nas suas propriedades de adesão seletiva à superfície do material onde são
cultivadas (geralmente plástica). A segunda é que as expressões dos antígenos de
membrana CD105 (endoglina ou SH2), CD73 (SH3 ou SH4) e CD90 (Thy-1) tenham
uma positividade maior de 95% e que CD34, CD45, CD14, ou CD11b, CD79, ou CD19
e HLA-DR sejam expressos em menos de 2% das células em cultura. Por fim, que as
células possam ser diferenciadas em tecido ósseo, gorduroso e cartilaginoso após
estímulo (Horwitz, 2005).
De toda forma, ainda não há um marcador específico para a caracterização das
CTMs. A expressão variável de muitos dos marcadores superficiais pode ser explicada
não somente pelos diferentes protocolos utilizados para o isolamento celular e
caracterização do cultivo, mas também à variação na fonte ou tipo de tecido de onde são
obtidas as células, bem como, a idade e o s**o do paciente.

Bulldogue Francês, 4 anos, queixa principal protrusão de terceira pálpebra há mais de 2 anos. Após o exame clínico o pac...
20/12/2021

Bulldogue Francês, 4 anos, queixa principal protrusão de terceira pálpebra há mais de 2 anos. Após o exame clínico o paciente foi encaminhado para procedimento cirúrgico de remoção da terceira pálpebra e posteriormente biópsia. A retirada da terceira pálpebra foi com laser cirúrgico diodo 840nn e seguido do autotransplante de glândula de terceira pálpebra subconjuntival em ambos os olhos. O paciente permanece com acompanhamento clínico e exames de avaliação da produção lagrimal pelo teste Schirmer se mantém acima de 15mm/min, não há alteração no tempo de quebra de ruptura do filme lacrimal (BUT) e na qualidade do filme lacrimal , avaliados e acompanhada através do I-PENvet e superficie ocular pelo OsaVet.
A disautonomia ou síndrome de Key-Gaskel, etiologia a qual ainda continua desconhecida no seu todo, sendo sua etiologia não delimitada, embora a suscetibilidade genética, as neurotoxinas e os agentes infecciosos têm sido postulados (NUNN et al., 2004). Não existe predisposição racial ou de gênero, mas animais jovens parecem ser mais afetados (SYMONDS et al., 1995). Possui como característica patologicamente pela degeneração neuronal dos gânglios do sistema nervoso autônomo. A degeneração dos nervos autonômicos inclui uma acentuada redução do número de neurônios, o que foi observado em todos os casos, independentemente da espécie acometida (POLLIN e GRIFFITHS, 1992). Os neurônios degenerados apresentam cromatólise, picnólise, um núcleo excêntrico, e a perda da substância de Nissl no gânglio autônomo periférico (SYMONDS et al.,1995).
Os animais podem apresentam sintomas relacionados às lesões provocadas no sistema nervoso autônomo tais como: salivação profusa, midríase e pupilas não responsivas, protusão da terceira pálpebra, falta de motilidade intestinal, megaesôfago e megacólon.
O sistema simpático visceral eferente regula a resposta da pupila a fatores ambientais que induz ao estresse, como por exemplo, excitação, medo e raiva. Os axônios simpáticos do nervo oftálmico inervam o músculo da órbita, que é musculatura lisa na periórbita e nas pálpebras, incluindo a terceira pálpebra, o músculo ciliar, e o músculo dilatador da pupila. Estímulos nocivos ou respostas emocionais podem causar midríase. Os felinos com doença sistêmica grave, que estão deprimidos, muitas vezes, têm protrusão persistente bilateral das terceiras pálpebras. Isto pode resultar de desidratação grave e depressão ou de uma diminuição generalizada do tônus simpático (De LAHUNTA; GRASS, 2009). A glândula lacrimal recebe inervação do nervo trigêmeo (sensorial) e da porção parassimpática do nervo facial. O aumento do reflexo da produção da lágrima ocorre em resposta a estímulos sensoriais através do ramo oftálmico do nervo trigêmeo. As lesões no nervo trigêmeo, geralmente, não afetam a produção basal da lágrima, mas o reflexo para produção da lágrima em resposta a córnea, a conjuntiva ou ao estímulo nasal, é perdido. A porção parassimpática do nervo facial também inerva lateralmente a glândula nasal, uma glândula secretora de secreção serosa, que funciona para manter o nariz úmido. A função do nervo facial na glândula lacrimal é avaliada pelo teste de Schirmer (De LAHUNTA; GRASS, 2009).

Tatiane Ozorio Campagnoli
Brito

O que é hifema?O hifema consiste numa hemorragia (sangue) no interior do olho, mais especificamente, na câmara anterior....
14/10/2021

O que é hifema?
O hifema consiste numa hemorragia (sangue) no interior do olho, mais especificamente, na câmara anterior. As hemorragias oculares podem ocorrer em diferentes partes do olho. O termo derrame intraocular anterior ou hifema é usado quando o sangramento ocorre na câmara anterior do olho devido a maior parte das vezes a traumatismos oculares.

Um trauma ocular é provocado por uma “pancada no olho” que pode ocorrer em consequência de acidentes, como por exemplo acidentes de trabalho, de viação, etc.

Nas 24 horas imediatamente posteriores à ocorrência de um trauma ou traumatismo ocular o olho pode ficar com uma mancha de sangue devido à rutura de vasos sanguíneos.

O hifema ocular é, assim, uma hemorragia nos olhos que ocorre como consequência de uma lesão no globo ocular que pode ser uma lesão superficial ou mais profunda. Pode ser consequência de um trauma ocular contuso (sem perfuração) ou perfurante quando existe perfuração da córnea ou da esclera.

Um trauma ocular grave se não for observado e tratado de forma adequada e atempada pode conduzir a lesões oculares irreversíveis e, em último caso, à cegueira.

Causas do hifema
A principal causa do hifema é o trauma ou traumatismo ocular, podendo contudo existirem outras causas subjacentes, como por exemplo rubeosis da iris na diabetes ou oclusões venosas da retina, discrasias sanguíneas, etc.

As causas dos hifemas que resultam dos traumas oculares são, maioritariamente, no caso dos adultos, os desastres no trânsito, os acidentes de trabalho, quedas, acidentes na prática de desporto sem protetores oculares apropriados e resultado de violência (“murros, pontapés”).

No caso das crianças, o traumatismo ocular, pode ser provocado pela colisão com esquinas de móveis, puxadores das portas e brincadeiras com objetos mais pontiagudos (lápis, por exemplo) que podem causar lesão/ ou perfuração ocular.

Em alguns casos, o hifema tem como causa subjacente várias outras situações, designadamente, cirurgias oculares, o uso de anti-coagulantes e alterações na coagulação sanguinea.

Sintomas do hifema
Os sinais e sintomas do hifema são, na maioria das vezes, fáceis de identificar, na medida em que o paciente se queixa de desconforto ocular, os olhos ficam vermelhos (mancha de sangue), têm dor aguda persistente, sangramento recorrente, aumento da pressão ocular (glaucoma) e, na maioria das vezes, diminuição da acuidade visual.

Os sinais e sintomas podem variar de acordo com a causa subjacente e de acordo com a sua gravidade.

Complicações do hifema e trauma ocular
Qualquer trauma ocular deve ser examinado por um médico oftalmologista para avaliar a extensão e acautelar possíveis complicações que possam surgir.

No entanto, em alguns casos, quando não há uma observação e atuação médica o hifema ou trauma ocular podem acarretar algumas complicações, como por exemplo, inflamação ocular, a córnea pode ser manchada de sangue e a sua função comprometida, pode ocorrer redução da acuidade visual, propensão para desenvolver glaucoma, laceração da retina e cristalino, corte do globo ocular e cegueira

18/09/2021

O TW SURGICAL da MMO possui laser semicondutor de alta potência, com a entrega do feixe realizado através de fibras óticas com diâmetro de 400 e 600 µm ideal para o uso em procedimentos odontológicos cirúrgicos.

O laser TW SURGICAL da MMO possibilita a operação em modo contínuo ou pulsado com potência ótica que varia de 0,5 a 5W, num comprimento de onda na faixa do infravermelho (808 nm). O TW SURGICAL promove o corte do tecido e a hemostasia simultaneamente, isso garante a eficácia do aparelho, evitando que haja contaminação e sem necessidade de sutura.

O laser de alta potência permite a interação fototérmica com os tecidos moles sem afetar os tecidos adjacentes. A remoção destes tecidos ocorre após a absorção do laser pela água celular, com vaporização e transformação do tecido em fumaça, acompanhada da oclusão de pequenos vasos sanguíneos e selamento imediato das terminações nervosas. Laser de Diodo – Efeito Fototérmico com atuação ampla e aperfeiçoar os procedimentos clínicos do Cirurgião. O laser cirúrgico conta com dispositivos de precisão e qualidade que garantem sua aplicação terapêutica e cirúrgica.

18/09/2021

Preparados p te adender....

Também conhecida como Síndrome da erosão corneana superficial, úlcera indolente, ou “úlcera do Boxer”, esta é uma doença...
30/07/2021

Também conhecida como Síndrome da erosão corneana superficial, úlcera indolente, ou “úlcera do Boxer”, esta é uma doença com predisposição racial, que acomete cães das raças Boxer, Corgi, Poodle, Samoieda e Golden Retriever.

A lesão é decorrente da separação do epitélio corneano do estroma, e está associada a hemidesmossomos defeituosos, que provocam uma proliferação anormal de estroma, causando edema das células basais.

Geralmente, a área afetada é de 3 a 4 mm e tem contorno irregular, causa dor e se cora com fluoresceína.

O olho deve ser medicado com colírio antibiótico de amplo espectro, quatro vezes ao dia, por dois dias antes da cirurgia e dez dias após. Seu uso deve ser combinado com colírio de atropina 1%, três vezes ao dia, pelo mesmo período.

O tratamento clínico isolado não confere bons resultados. Recomenda-se procedimento cirúrgico conforme a técnica de ceratotomia em grade. Neste procedimento, o epitélio corneano é removido com auxílio de uma espátula para remoção de corpo estranho ou cotonete estéril.

O epitélio é removido até que o epitélio normalmente aderente seja alcançado na borda da lesão. São feitas incisões paralelas no estroma, seguidas de outras perpendiculares, com uma agulha 13x0,4 e não excedendo 25% da profundidade do estroma.

O recobrimento da terceira pálpebra é recomendado logo após a ceratotomia em grade, como forma de reduzir vascularização posterior e eventual fibrose corneana, devendo ser mantido por 21 dias, juntamente com a medicação tópica

Síndrome do olho seco em cãesA ceratoconjuntivite seca (KCS) é frequentemente referida como olho seco, que é uma condiçã...
27/07/2021

Síndrome do olho seco em cães
A ceratoconjuntivite seca (KCS) é frequentemente referida como olho seco, que é uma condição ocular que geralmente afeta cães e não outros animais de estimação. O termo médico “ceratoconjuntivite” significa a inflamação ou inchaço da córnea e dos tecidos circundantes. Isto é devido à quantidade e qualidade inadequadas das lágrimas. A complicação das glândulas lacrimais interrompe a produção de lágrimas, causando olhos secos. O pior é que o dano geralmente é irreversível.

A produção de lágrimas é uma parte essencial da lubrificação e proteção dos olhos. Às vezes, a produção de lágrimas pode ser prejudicada por várias condições, incluindo alergias, inchaço local e infecção. Embora geralmente não seja grave se tratado imediatamente, o olho seco pode ser um sintoma do vírus da cãibra canina e deve ser tratado o mais rápido possível.

Como as lágrimas são responsáveis ​​pela remoção de resíduos, materiais estranhos e partículas infecciosas dos olhos, a produção reduzida ou interrompida de lágrimas pode permitir infecção, danos à córnea (camada externa) ou cicatrizes irreversíveis para danificar os olhos do animal.

Causas de olho seco em cães
O que causa olho seco em cães? Geralmente, quaisquer complicações que afetem a capacidade de produzir filmes lacrimais adequados podem levar ao olho seco. Existem várias causas possíveis de olho seco em cães. O mais comum é causado pela doença auto-imune, o que significa que o sistema imunológico está atacando suas próprias glândulas produtoras de lágrimas. Aqui estão algumas das outras causas comuns:

Reação medicamentosa
Efeito da remoção cirúrgica da terceira pálpebra
Lesões oculares que afetam as glândulas lacrimais, incluindo infecções ou trauma
Danos nos nervos, que incluem inflamação, infecção ou danos ao câncer
Infecções oculares sistêmicas, incluindo infecções por clamídia ou vírus do herpes
Tratamento do olho seco em cães
Infelizmente, uma cura para o olho seco é rara. Os exames laboratoriais veterinários são muito importantes. A formação para a leitura dos exames veterinários de laboratório faz toda a diferença no diagnóstico e indicação dos melhores tratamentos. Dependendo do quadro geral do animal, o exame de sangue pode ser solicitado para conferir a possibilidade de outras patologias e chegar a um diagnóstico definitivo.

A maioria dos cães afetados pode precisar aplicar tratamento médico a partir das gotas prescritas pelo veterinário pelo resto da vida. Esse tratamento pode ajudar a tornar a doença menos responsiva com o tempo. Na maioria dos casos, a síndrome do olho seco grave precisa de cuidados de longo prazo do proprietário e do veterinário. Como tal, a detecção precoce é muito importante para medicamentos veterinários e tratamentos precoces.

Felizmente, existem diferentes opções de tratamento, que podem ser através de terapia médica ou procedimento cirúrgico. As deficiências leves de lágrimas geralmente podem ser bem gerenciadas com um lubrificante ou lágrimas artificiais.
Estimulantes da lágrima
Pode ser fornecido em duas categorias:

Agentes colinérgicos (pilocarpina) – Geralmente é usado quando uma doença neurológica está envolvida. Pode ser tomado por via tópica ou oral, mas pode ter efeitos colaterais como diarreia, vômito e salivação. Os medicamentos devem ser tomados com a assistência do veterinário.
Agentes imunomoduladores (ciclosporina e tacrolímus) – A prescrição mais comumente prescrita pode levar a menores chances de estrabismo, vermelhidão e secreção ocular.
Substitutos de lágrima
Pode ser prescrito como pomada, gel e gotas viscosas. De fato, existem muitos produtos que fornecem reposição de lágrimas. A prescrição pode variar de acordo com a disponibilidade, preferência, orçamento e o medicamento específico necessário.

Antibacteriano
O olho seco geralmente leva à conjuntivite bacteriana secundária devido à falta de remoção de detritos e à falta de lágrimas que produzem propriedades antimicrobianas naturais. Este tipo de medicamento é administrado àqueles com melhor produção de lágrimas, mas a secreção crônica permanece.

Anti-inflamatórios
A administração de anti-inflamatórios tópicos ou uma combinação de anti-inflamatórios e antibióticos é útil na inflamação ocular, nas opacidades da córnea, além de reduzir a dor e o desconforto.

Cirurgia ocular em cachorro
Geralmente administrada quando o tratamento medicamentoso, mesmo com a terapia de reposição de lágrimas, falha. Os procedimentos cirúrgicos visam redirecionar o ducto da glândula salivar parótida para o olho. Isso significa que, em vez da presença de saliva da boca, ela se acumula no olho. No entanto, a operação cirúrgica agora é desencorajada, pois quando o cão vê delícias deliciosas, o olho pode ficar com água em excesso.

Os tratamentos para os olhos secos devem ser administrados com a ajuda e prescrição do seu veterinário. Tome todas as condições com uma consulta veterinária sobre a cirurgia em cachorros.

A presença de qualquer inchaço será à partida anormal. O inchaço pode ser visível na zona palpebral ou, em certos casos,...
19/07/2021

A presença de qualquer inchaço será à partida anormal. O inchaço pode ser visível na zona palpebral ou, em certos casos, no próprio olho (globo ocular). Normalmente o inchaço pode vir acompanhado de outros sinais clínicos como vermelhidão, prurido (comichão) e desconforto.

Reações alérgicas (agudas): Uma reação alérgica, motivada pela ingestão de algum alimento ou medicamento, por contacto com alguma fonte alérgica (como plantas ou detergentes) ou pela picada de algum inseto, pode provocar um inchaço exagerado e agudo na zona periocular (e, na maioria das vezes, nas restantes zonas da face).

Alergias dermatológicas: podem provocar um ligeiro inchaço na zona palpebral, na maioria das vezes motivado por um auto-traumatismo crónico. A comichão periocular em cães com alergias cutâneas pode provocar lesões crónicas nessa zona, transmitindo a percepção da existência de inchaço;

A degeneração corneana mais comum é a degeneração lipídica, causada por alterações patológicas no metabolismo das célula...
02/07/2021

A degeneração corneana mais comum é a degeneração lipídica, causada por alterações patológicas no metabolismo das células da córnea. É caracterizada pela deposição de lipídios e cálcio ou uma combinação destes, levando à perda da transparência da camada mais superficial do olho. Os lipídios chegam até a córnea através dos vasos sanguíneos na borda do olho e depositam-se como um efeito de hiperlipoproteinemia em animais com hipotireoidismo, pancreatite, diabetes mellitus, hiperadrenocoticismo ou elevações lipídicas após a alimentação.
A deposição de cálcio na córnea é encontrada com menor frequência que a deposição lipídica e ocorre como consequência de condições que induzem ao aumento do cálcio no sangue, como hipofosfatemia, uremia, hipervitaminose D e hiperadrenocorticismo (Síndrome de Cushing), ou em associação com inflamação corneana crônica, como ceratoconjuntivite seca, uveíte, glaucoma ou atrofia do globo ocular.
As mudanças visíveis nas degenerações corneanas são progressivas, de um ou ambos os olhos, simétricas ou não, com bordas bem delimitadas. A presença de vasos sanguíneos e pigmentação pode preceder ou acompanhar a degeneração.
Os lipídios e o cálcio são vistos como opacidades que variam de coloração esbranquiçada, acinzentada, prateada e amarelada. O ideal é sempre fazer um acompanhamento da saúde ocular do seu cão ou gato com um oftalmologista veterinário.

Fernanda Monteiro Raisna Crot Andre Carvalhal Stéfany Cristine Nicolas Josue Claudio Lourenço Renata Crot Renata Nogueira Caroline Honório Pedra Santa Valdair Schuster Fabiano Marques Tatá Matos Tatiana Lopes Bruno Carolino Bruna Gregory Taina Ximenes Tereza Marinho Nelida Maria Hidvegi Naiana Jeniffer Iraides Rosa Rezende Carvalho

ELETRORRETINOGRAFIAO Eletroretinograma (ERG) é um teste de diagnóstico que mede a atividade elétrica da retina em respos...
02/06/2021

ELETRORRETINOGRAFIA
O Eletroretinograma (ERG) é um teste de diagnóstico que mede a atividade elétrica da retina em resposta a um estímulo luminoso. As respostas dos fotorreceptores bastonetes são obtidas após um período de adaptação escuro e usando flashes. As respostas dos fotoreceptores cones são obtidas após um período de adaptação à luz utillizando fashes de alta intensidade. Os protocolos típicos do ERG combinam essas condições fornecendo uma informação objetiva. O Eletroretinograma (ERG) íntegro é pré-requisito para realização da cirurgia de catarata porque verifica se a retina está funcionando adequadamente. Resultados normais do ERG sugerem que a remoção da catarata irá melhorar a visão do paciente. Se a função da retina estiver diminuída de maneira sub-linear, a cirurgia de catarata pode não contribuir para a melhora da visão útil.

Indicações em veterinária

Perda de visão não explicada;
Seleção de pacientes candidatos à cirurgia de catarata;
Avaliação de doenças neurológicas, metabólicas, ou hereditárias com envolvimento das vias ópticas;
Em casos de opacidade do meio transparente, para avaliação da função das vias ópticas.

O Fox 810nm é o laser oftalmológico mais versátil do mundo! Ele faz varias aplicações : ciclofotocoagulacao, endofotocoa...
02/06/2021

O Fox 810nm é o laser oftalmológico mais versátil do mundo!
Ele faz varias aplicações : ciclofotocoagulacao, endofotocoagulacao, Dacrio, retinopatia da prematuridade, diopexia.
Ele tem 8W de potência, micropulsado e possui tecnologia de microchip!

O Crosslinking é um procedimento que aumenta a resistência e a estabilidade da córnea. Sua finalidade é estacionar a pro...
29/05/2021

O Crosslinking é um procedimento que aumenta a resistência e a estabilidade da córnea. Sua finalidade é estacionar a progressão de doenças corneanas como úlcera em Melting. Isso ocorre devido ao aumento do número de ligações covalentes entre as fibras de colágeno que fortalecem a córnea induzido pelo Crosslinking.

O procedimento está indicado para pacientes portadores das chamadas ectasias corneanas, e degeneração marginal pelúcida. O tratamento também pode ser realizado em pacientes previamente submetidos a outras cirurgias na córnea. O crosslinking corresponde ao processo de fortalecimento de uma estrutura pela indução de ligações covalentes entre as moléculas de um mesmo material ou órgão.
No crosslinking da córnea, haverá um fortalecimento das fibras de colágeno (que representam as pontes de sustentação da córnea). Com o aumento da resistência corneana, diminui-se a elasticidade da córnea e com isso, reduz-se a chance de progressão do abaulamento corneano, responsável pelo alto astigmatismo e baixa da visão.

A córnea com fibras de colágeno menos unidas, será mais frágil (deformável) em comparação com a córnea com fibras de colágeno mais unidas (crosslinking).
Após a aplicação do colírio anestésico e preparos iniciais da córnea, é empregado o colírio de vitamina B2 que, associado à luz UVA emitida por uma fonte, aumenta a ligação das fibras de colágeno da córnea.

O procedimento é realizado com aplicação de colírio anestésico e não causa dor.

Edema corneano ocorre devido ao aumento da permeabilidade endotelial da córnea e diminuição da ação da bomba iônica sódi...
09/05/2021

Edema corneano ocorre devido ao aumento da permeabilidade endotelial da córnea e diminuição da ação da bomba iônica sódio-potássio (Na+/K+-ATPase) que é responsável por garantir a transparência da córnea através de sua devida hidratação (Hendrix 2013; Miller, 2013).

Uma aplicação de preenchimento e harmonização facial para melhorar os olhos fundos e encovados e com outras enfermidades...
02/05/2021

Uma aplicação de preenchimento e harmonização facial para melhorar os olhos fundos e encovados e com outras enfermidades o primeiro procedimento de harmonização Facial Veterinário se iniciou nessa semana na Clinica do Dr Alessandro Oliveira na cidade de São Lourenço com o apoio da equipe Dra Cíntia Maria oftalmovet. Em breve fotos do procedimento concluído.

Aplicação de preenchimento na borda superior da órbita ocular é o ponto de preenchimento mais perigoso e difícil de toda a face.
Esse preenchimento é realizado por um número bastante restrito de médicos injetores. O Sistema ocular é complexo e muito delicado. Desta maneira, para realizar cirurgias nos olhos ou na região periocular, é preciso muita precisão e cuidado. A plástica ocular é uma subespecialidade da Oftalmologia que trata condições ou patologias que envolvem as pálpebras, tanto para fins funcionais quanto estéticos.
O oftalmologista especializado em Cirurgia Plástica Ocular é habilitado para realizar diversos procedimentos. Por conhecer muito bem as estruturas do olho e da órbita ocular, esse especialista realiza a cirurgia visando o resultado estético, assim como a preservação de estruturas nobres no olho, em prol de uma boa acuidade visual e conforto do paciente.

Esse especialista tem segurança para tratar várias doenças, tais como:
Cirurgia para retirada de calázio: O terçol é uma condição que atinge as pálpebras, causado em geral pela inflamação das glândulas de Meibomius, que produzem parte gordurosa do filme lacrimal. Em alguns casos ele evolui para o calázio, necessitando de tratamento cirúrgico.

Cirurgia para correção de entrópio ou ectrópio palpebral: Trata-se de um tratamento cirúrgico para corrigir uma condição em que as pálpebras deixam de proteger o olho, virando-se para dentro ou para fora.

Cirurgia reconstrutiva: Procedimento cirúrgico para reconstrução das pálpebras em casos de lesões traumáticas ou não e de tumores.

Cirurgia de ptose palpebral: Tratamento cirúrgico para corrigir uma condição em que as pálpebras superiores estão baixas, podendo cobrir o eixo visual; congênita ou adquirida.

Além disso, o oftalmologista especializado em plástica ocular é capacitado para aplicar técnicas modernas, que incluem a retirada das bolsas de gordura na parte inferior dos olhos sem cortes ou cicatrizes na pele e está preparado para atender qualquer problema que envolva as pálpebras e sistema lacrimal em recém-nascidos, jovens e adultos.

Em relação à cirurgia plástica geral e a oculoplástica, as duas especialidades são complementares, considerando que o cirurgião plástico tem durante sua formação o desenvolvimento de competências mais abrangente, ou seja, ele aprende técnicas para corrigir problemas e defeitos em todas as áreas do corpo. Caso resolva se dedicar com maior afinco a uma região, o cirurgião plástico passará a dominar melhor esse conhecimento.

Contudo, em ambas as especialidades, para se tornar um(a) cirurgião(ã) com um mínimo de conhecimento, é necessário o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes, nas quais esse profissional necessitará de anos de treinamento e aperfeiçoamento constantes; neste cenário, cabe citar uma célebre frase do professor Drucker: "o maior benefício de treinamento não vem de se aprender algo novo, mas de se fazer melhor aquilo que já fazemos bem".

A tendência tem sido a troca de experiências entre as especialidades, com o subsequente aprimoramento de técnicas, ou seja, em vez de competirmos e criticarmos uns aos outros, nos aliarmos visando o melhor atendimento aos pacientes.

A ceratite pigmentar é causada por irritação crônica ou inflamação do olho. Quando esta inflamação crônica ocorre, grânu...
28/04/2021

A ceratite pigmentar é causada por irritação crônica ou inflamação do olho. Quando esta inflamação crônica ocorre, grânulos de melanina podem ser depositados dentro das camadas profundas da córnea.
Causas comuns de inflamação ocular que podem resultar em ceratite pigmentar incluem doenças da pálpebra, como entrópio (pálpebra virada para dentro), ectrópio (pálpebra virada para fora), cílios anormais ou tumores da pálpebra. Qualquer uma dessas anormalidades palpebrais pode causar um trauma crônico na superfície do olho. A ceratite pigmentar também pode ser vista em associação com ceratoconjuntivite seca (mais conhecida como olho seco). Nestes pacientes, a produção insuficiente de lágrimas leva à inflamação crônica dos olhos.
Em alguns casos, nenhuma causa subjacente pode ser identificada. Em outros casos, mesmo depois que a causa subjacente foi abordada, o pigmento continua a se formar. Esses fatores sugerem um componente genético para essa condição.

Quais são os sinais clínicos de ceratite pigmentar?
Cães com ceratite pigmentar têm depósito de pigmento visível na córnea. A aparência desta pigmentação pode variar de manchas marrons fracas a manchas pretas densas que podem obscurecer a visão. Muitas vezes pode ser observada pelos proprietários em condições normais de iluminação, no entanto, alguns casos só são detectados após um exame oftálmico mais detalhado.

A lagoftalmia, ou lagoftalmo, é uma deficiência das pálpebras que gera a incapacidade de oclusão da fenda palpebral. Ist...
20/04/2021

A lagoftalmia, ou lagoftalmo, é uma deficiência das pálpebras que gera a incapacidade de oclusão da fenda palpebral. Isto é, podendo atingir as pálpebras inferiores e superiores, a lagoftalmia ocasiona a incapacidade total ou parcial das pálpebras de se fecharem.

A condição pode ser conhecida de duas formas: a lagoftalmia que atinge os olhos todo o tempo e a lagoftalmia noturna. Os indivíduos que experienciam a situação noturna dormem com os olhos semiabertos durante a noite, não tendo, de uma forma geral, outros problemas com a qualidade o sono.

Porém, seja qual for a condição da lagoftalmia, a deficiência pode levar à irritação dos olhos, já que o fechamento inadequado das pálpebras prejudica a lubrificação dos olhos, o que pode ser danoso até mesmo para a saúde das córneas. Dessa forma, alguns portadores de lagoftalmo também sentem dores após o período noturno, ao acordar, devido à secura ocular.

Para tratar a lagoftalmia é preciso conhecer as causas da condição. Em alguns casos, é recomendada a cirurgia reparadora do déficit entre as pálpebras. Geralmente o médico oftalmologista indica colírios e outros medicamentos para manter os olhos lubrificados e saudáveis. Em todos os casos, é preciso acompanhamento médico para que o ressecamento ocular não prejudique o órgão e a visão.

As úlceras indolentes são lesões superficiais da córnea bastante difíceis de cicatrizar. Conhecidas como as úlceras dos ...
28/12/2020

As úlceras indolentes são lesões superficiais da córnea bastante difíceis de cicatrizar. Conhecidas como as úlceras dos Boxers uma vez porque a primeira vez foram descobertas em cães desta raça.

Este tipo de úlceras provoca uma dor ligeira a moderada e o que acontece é que os animais ficam com blefarospasmo, ou seja com o olho fechado e com epífora (aumento da produção de lágrima).

O que é

Uma úlcera indolente é uma úlcera da córnea crónica e não se resolve pelos processos de cicatrização normal e demora a cicatrizar. Esta úlcera forma-se devido a uma falha na fixação do epitélio ao estroma, duas das três camadas que fazem parte da córnea.

Como surgem

Estas úlceras indolentes são causadas na grande maioria das vezes por acontecimentos espontâneos mas também podem estar associadas a um trauma, anomalias palpebrais, anomalias da película lacrimal, deficiências na inervação da córnea, corpos estranhos e infecção.

Tratamento
Qual o tratamento?

Existem várias técnicas para este problema que passa por remover o epitélio solto que não está fixo ao estroma subjacente e promover a aderência do novo epitélio.

Hoje em dia, uma das técnicas que apresenta melhores resultados é a queratectomia superficial com fresa de diamante. Esta técnica é um método seguro e rápido que pode ser realizado na maioria dos animais só com recurso a um anestésico local.

O tempo de cicatrização pode variar entre uma a duas semanas. Durante este período, o dono deve aplicar um antibiótico para evitar infecções e outros medicamentos que sejam necessários.

Endereço

Rua Beija Flor 237/Condomínio Morada Do Sol
Itamonte, MG
37466-000

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