NEIV - Núcleo de Estudos em Inspeção Veterinária

NEIV - Núcleo de Estudos em Inspeção Veterinária O NEIV - Núcleo de Estudos em Inspeção Veterinária pertence ao Departamento de Medicina Veterinária d
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O Núcleo de Estudos em Inspeção Veterinária (NEIV), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), entidade civil, apartidária, sem fins lucrativos, com tempo de duração indeterminado, com sede e foro na cidade de Lavras – MG, é órgão destinado a congregar profissionais e estudantes da área de inspeção de produtos de origem animal, tendo por finalidade promover cursos, simpósios, seminários, encontros

técnicos, palestras, debates, dias de campo e demais eventos que possam contribuir para a elevação dos conhecimentos na área de interesse, bem como celebrar convênios e prestar consultorias, além de promover o constante treinamento e aperfeiçoamento de estudantes de graduação e de pós-graduação em ensino, pesquisa e extensão em inspeção veterinária.

Carne vermelha não é um risco para a saúde. Novo estudo critica anos de pesquisa de má qualidade 30/11/2022 | BeefPointH...
30/11/2022

Carne vermelha não é um risco para a saúde. Novo estudo critica anos de pesquisa de má qualidade

30/11/2022 | BeefPoint

Há anos, estudos relacionam o consumo de carne vermelha a problemas de saúde como doenças cardíacas, derrame e câncer. Porém, a verdade é que estes artigos possuem muitas limitações.

Em primeiro lugar, quase toda pesquisa é observacional, ou seja, incapaz de desvendar a causalidade de forma convincente. A maioria é atormentada por variáveis ​​confusas. Por exemplo, talvez os consumidores de carne simplesmente comam menos vegetais, ou tendam a fumar mais, ou a se exercitar menos? Além disso, muitos são baseados no consumo relatado pela própria pessoa. O simples fato é que as pessoas não conseguem lembrar o que comem com precisão. E, por último, os tamanhos de efeito relatados nesses artigos científicos costumam ser pequenos. Vale a pena se preocupar com um suposto risco 15% maior de câncer?

Estudo critica pesquisa preguiçosa

Em um esforço novo e sem precedentes, cientistas do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde (IHME) da Universidade de Washington examinaram décadas de pesquisa sobre o consumo de carne vermelha e suas ligações com vários resultados de saúde, formulando um novo sistema de classificação para comunicar os riscos à saúde no processo. Suas descobertas dissipam principalmente quaisquer preocupações sobre comer carne vermelha.

“Encontramos evidências fracas de associação entre o consumo de carne vermelha não processada e câncer colorretal, câncer de mama, diabetes tipo 2 e doença isquêmica do coração. Além disso, não encontramos evidências de associação entre carne vermelha não processada e acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico”, resumiram.

Os cientistas do IHME observaram a má qualidade da ciência relacionada à saúde por décadas. A cada ano, são publicados centenas de estudos francamente preguiçosos que simplesmente tentam encontrar uma ligação observacional entre alguma ação – comer um alimento, por exemplo – e um resultado de saúde, como morte ou doença. No final, devido a métodos desleixados, populações de sujeitos variáveis ​​e medidas estatísticas inconsistentes, tudo, especialmente alimentos diferentes, parece estar associado ou não ao câncer. Como o público leigo deve interpretar essa bagunça?

Um novo sistema para estabelecer riscos

Assim, os pesquisadores criaram um novo método estatístico para “avaliar e resumir quantitativamente as evidências de risco em diferentes pares de risco-resultado”. Usando a função, qualquer pesquisador pode avaliar os dados publicados para um determinado risco à saúde e calcular um único número que se traduz em um sistema de classificação de uma a cinco estrelas.

“Uma classificação de uma estrela indica que pode não haver associação verdadeira entre o comportamento ou condição e o resultado da saúde. Duas estrelas indicam que o comportamento ou condição está pelo menos associado a uma mudança de 0-15% na probabilidade de um resultado de saúde, enquanto três estrelas indicam pelo menos uma mudança de 15-50%, quatro estrelas indicam uma mudança de pelo menos 50-85%., e cinco estrelas indicam uma mudança de mais de 85%.

Quando o IHME utilizou essa função no consumo de carne vermelha e suas possíveis ligações com vários resultados adversos à saúde, eles descobriram que nenhum merecia mais do que uma classificação de duas estrelas.

“A evidência de um risco vascular ou de saúde direto de comer carne regularmente é muito baixa, a ponto de provavelmente não haver risco”, comentou o Dr. Steven Novella, neurologista de Yale e presidente da New England Skeptical Society. “Há, no entanto, mais evidências de risco à saúde por comer poucos vegetais. Esse é realmente o risco de uma dieta rica em carne, essas calorias da carne estão substituindo as calorias dos vegetais”.

“Além de ajudar os consumidores, nossa análise pode orientar os formuladores de políticas no desenvolvimento de programas de educação em saúde e bem-estar, para que se concentrem nos fatores de risco com maior impacto na saúde”, Dra. Emmanuela Gakidou, professora de ciências de métricas de saúde no IHME e principal autora do estudo, disse em um comunicado. “Pesquisadores de saúde também podem usar essa análise para identificar áreas onde as evidências atuais são fracas e estudos mais definitivos são necessários”.

https://www.beefpoint.com.br/carne-vermelha-nao-e-um-risco-para-a-saude-novo-estudo-critica-anos-de-pesquisa-de-ma-qualidade/

A partir de janeiro, Ceagesp vai exigir entrada de alimentos com rastreabilidade definida em norma do MapaNeste início d...
10/11/2022

A partir de janeiro, Ceagesp vai exigir entrada de alimentos com rastreabilidade definida em norma do Mapa
Neste início de semana, fiscalização do Mapa no entreposto flagrou carga de mamão sem identificação

09/11/2022 | 17h39 | Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Fiscalização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) encontrou na manhã desta segunda-feira (7) produtos sem rastreabilidade na maior central de abastecimento de frutas, legumes, verduras, flores, pescados e diversos da América Latina, a Ceagesp. Localizada na capital paulista, a central decidiu endurecer o cumprimento da legislação e anunciou que, a partir de 2 de janeiro de 2023, alimentos sem rastreabilidade não poderão mais entrar no local.

A própria Ceagesp fará o bloqueio nos portões e caminhões carregados com produtos não rastreados terão que retornar para a origem. O comunicado aos permissionários e usuários foi feito na semana passada e nesta quarta (9) a Ceagesp tornou pública a determinação.

A ação fiscal desta semana teve como ponto de partida um pedido do Ministério Público de São Paulo, que vem acompanhando o caso há meses. Auditores fiscais do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) concentraram os trabalhos no mamão e no tomate. Desde 2018, é prevista por uma Instrução Normativa Conjunta do Mapa e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a rastreabilidade do grupo de frutas que inclui melão, morango, coco, goiaba, caqui, banana, manga e mamão. Em 1º de agosto de 2020, essa legislação passou a ter vigência plena.

A equipe do Mapa flagrou um carregamento de mamão formosa chegando de Arinos (MG) sem a identificação dos lotes e sem etiquetas nas caixas que permitissem associar as frutas ao produtor. O permissionário recebeu um auto de infração que pode levar a uma multa de cerca de R$ 3 mil. Ele poderá apresentar a defesa.

Os permissionários fiscalizados representam os maiores volumes de mamão formosa comercializados na Ceagesp. No período da tarde, as equipes de fiscalização flagraram duas cargas sem qualquer identificação de origem e rastreabilidade, o que levou à aplicação de mais duas autuações pelos auditores fiscais.

Uma das cargas era descarregada a granel e encaixotada no próprio box de comercialização. Nestes casos, em que não há rastreabilidade do produto, o atacadista arcará com a penalidade de multa e também se tornará responsável caso haja constatação de irregularidades com resíduos de agrotóxicos.

Na manhã de terça-feira, a equipe do Mapa informou que dez empresas haviam sido fiscalizadas e seis haviam sido autuadas. Nos dois dias, uma equipe do Centro de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Cipov) da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo fiscalizou 30 estabelecimentos de citrus na central. Os dois grupos se reuniram no final da manhã de terça.

No dia 10 de janeiro deste ano, a direção da Ceagesp e representantes do Mapa em São Paulo reuniram-se para discutir a estratégia de ações de controle da rastreabilidade do mamão. Durante o ano, ações educativas foram realizadas para alertar os permissionários.

A rastreabilidade e o correto uso dos agrotóxicos são peças-chave para o fornecimento de alimentos seguros à população.

Vantagens

O permissionário Alexandre Dezoti, representante comercial e sócio da área de vendas da AGC Frutas, faz a rastreabilidade dos produtos que vende na Ceagesp há cerca de 15 anos. A empresa produz mamão no Espírito Santo e no norte de Minas Gerais, vende para supermercados e exporta uma pequena parte da produção. Duas lojas na Ceagesp servem para abastecer pequenos comércios.

Por conta das exigências do mercado externo e das grandes redes de supermercado, Dezoti conta que o mamão possui diversas certificações. São cuidados como o uso de uniformes e equipamentos de proteção por parte dos funcionários devidamente registrados, instalação de banheiros no campo para atender aos trabalhadores, lavagem das frutas e transporte adequado, entre outros. Além disso, a rastreabilidade permite conhecer toda a história do fruto – desde o local onde foi cultivado, os produtos com os quais teve contato, o dia da colheita, a embalagem utilizada e informações sobre o transporte, enfim, tudo é anotado e disponibilizado.

Outro permissionário, Emílio Cesar Fávero, chama a atenção para a diferença entre rotulagem e rastreabilidade. Segundo ele, o uso das etiquetas identificando produtos também é exigido por lei, mas a rastreabilidade consiste em um processo mais completo que mantém informações sobre todo o histórico de produção e distribuição do alimento.

“É uma forma de proteção. Com a rastreabilidade, se houver resíduo de agrotóxico no produto, por exemplo, o distribuidor tem como identificar o responsável. Sem ela, ele assume a responsabilidade perante a fiscalização”, explicou Fávero, que produz e comercializa laranjas e tangerinas cultivadas em Engenheiro Coelho (SP).

Para ele, o sistema de rastreabilidade gera segurança e transparência para quem consome, além de proporcionar uma organização nas empresas que passam a identificar os lotes que chegam e os que saem. “É um benefício para toda a cadeia produtiva envolvida.” Fávero disse que começou a fazer a rastreabilidade há cerca de dez anos, por demanda de redes de supermercados. Mas há cerca de cinco ou seis anos, passou a rastrear 100% dos produtos para qualquer comprador.

O diretor de operações da Perboni, Vagner Klipel, que também atua na Ceagesp, lembrou dos riscos que as empresas que rastreiam seus produtos corretamente correm ao ocuparem espaços próximos das que não seguem a legislação. “Tem empresas que entregam os produtos a granel e eles são embalados aqui na Ceagesp. Chegam com palhas que a gente não sabe a origem, os riscos. Geram sujeira”, afirmou. A empresa iniciou a rastreabilidade dos produtos há cerca de seis anos e, com a melhora da qualidade, passou a ter os alimentos identificados de forma diferenciada nas gôndolas.

https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/a-partir-de-janeiro-ceagesp-vai-exigir-entrada-de-alimentos-com-rastreabilidade-definida-em-norma-do-mapa

Preço da carne exportada cai e afeta mercado de boi07/11/2022 | BeefPointOs preços médios da carne bovina exportada pelo...
07/11/2022

Preço da carne exportada cai e afeta mercado de boi
07/11/2022 | BeefPoint
Os preços médios da carne bovina exportada pelo Brasil estão em queda neste segundo semestre, em parte como resultado das renegociações de contratos feitas pelos importadores. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela consultoria Safras & Mercado, a tonelada chegou a atingir o pico de R$ 6,8 mil, em junho, mas, em outubro, a média caiu para R$ 5,9 mil.
O país exportou 152,6 mil toneladas de carne bovina (fresca, refrigerada ou congelada) em junho, quando a receita alcançou R$ 1,4 bilhão. No mês passado, informações preliminares indicam embarques de 188,6 mil toneladas e faturamento de R$ 1,1 bilhão.
“Isso reflete a preocupação com os lockdowns na China, mas também a desvalorização do yuan [moeda chinesa] em relação ao dólar, que enfraquece o poder de compra do maior importador da proteína brasileira”, disse Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, ao Valor.
Segundo ele, a China importará menos carne bovina brasileira no ano que vem porque deverá produzir 400 mil toneladas a mais dessa proteína. “Os chineses estão expandindo sua produção para depender menos de importações, um movimento que já ocorreu com as carnes suína e de frango. As compras do país não serão nos mesmos níveis de 2022”, afirma.

Queda no Brasil
Iglesias observa, ainda, que os frigoríficos brasileiros também já estão se reposicionando para lidar com o comportamento do mercado externo, “baixando de forma contundente os valores ofertados pelo boi gordo no interior do Brasil”. O Valor procurou as três maiores empresas do segmento no país – JBS, Marfrig e Minerva -, que não se manifestaram porque estão no período de silêncio que antecede a publicação de resultados trimestrais ou por não poderem comentar estratégias de mercado.
Os analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin, do BTG Pactual, afirmam, em relatório, que a desaceleração dos preços da proteína neste semestre acompanha a virada do ciclo pecuário para um cenário de aumento de oferta. Mas, com o crescimento do volume de embarques, eles acreditam que o quarto trimestre será mais forte para os frigoríficos brasileiros.
“Espera-se que os suprimentos de animais continuem aumentando e que a demanda no exterior permaneça forte. Os grandes players brasileiros de carne bovina parecem bem posicionados para apresentar resultados mais fortes a partir do segundo semestre deste ano”, avaliam.
Para os analistas, a Minerva, a maior exportadora de carne bovina da América do Sul, é a melhor escolha para o investidor porque o crescimento da oferta no Brasil deverá reduzir o impacto da queda de margens nos Estados Unidos. O BTG também recomenda compra de ações da JBS, maior empresa de carne bovina do mundo. Já a Marfrig recebe avaliação neutra do banco porque os resultados da empresa estão mais expostos à carne americana.
No mercado interno, a arroba do boi em Mato Grosso, que atingiu R$ 312,08 no fim de janeiro, agora é negociada por cerca de R$ 240, de acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Em São Paulo, que concentra plantas exportadoras, os negócios têm sido fechados por pouco mais de R$ 287 por arroba. No fim de março, os preços estavam em R$ 352.

Fonte: Valor Econômico.
https://www.beefpoint.com.br/preco-da-carne-exportada-cai-e-afeta-mercado-de-boi/

Os preços médios da carne bovina exportada pelo Brasil estão em queda neste segundo semestre, em parte como resultado das renegociações de contratos feitas pelos importadores. […]

Bloqueios nas estradas representam ‘risco real’ para desabastecimento e desperdício de alimentos, diz Abia03/11/2022 | 1...
04/11/2022

Bloqueios nas estradas representam ‘risco real’ para desabastecimento e desperdício de alimentos, diz Abia

03/11/2022 | 10:40 | Beefpoint

A continuidade das bloqueios em rodovias brasileiras, realizados por manifestantes bolsonaristas, representa um “risco real” de desabastecimento e desperdício de alimentos. A declaração é da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia).

As manifestações antidemocráticas nas estradas afetaram terminais de transportes aéreo e terrestre e também o abastecimento em vários pontos do país. Movimento é em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que buscava a reeleição e acabou derrotado nas eleições no domingo (30) por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista assume o Planalto em 1º de janeiro.

Em nota divulgada nesta quarta-feira (2), a entidade afirma que tem “grave preocupação” com a situação da produção e distribuição de alimentos, que constituem atividade essencial. A Abia estima que, a partir dessa quinta (3), caso as interdições sejam mantidas, há risco de descarte de 500 mil litros de leite por dia de uma única indústria associada.

Os bloqueios também comprometem a produção de outros tipos de alimentos, com o leite em pó e fórmulas infantis. De acordo com cálculos da Abia, pelo menos trinta linhas de produção estão paradas ou com risco alto de paralisação neste momento. O impacto, segundo a associação, será de inflação, prejuízos milionários, além de “um desserviço aos esforços empreendidos pela sociedade no combate à insegurança alimentar”.

“É urgente uma ação rápida e efetiva dos governos para o desbloqueio imediato das estradas, assim como a criação de corredores logísticos para garantir a circulação de alimentos, garantindo assim o abastecimento, e evitando o desperdício”, afirma a associação.

Fonte: Valor Econômico.

https://www.beefpoint.com.br/bloqueios-nas-estradas-representam-risco-real-para-desabastecimento-e-desperdicio-de-alimentos-diz-abia/

O que é tendência para alimentação animal?31/10/22 - MilkPointVárias empresas da indústria internacional de rações apres...
01/11/2022

O que é tendência para alimentação animal?
31/10/22 - MilkPoint

Várias empresas da indústria internacional de rações apresentarão suas soluções, compartilharão suas inovações e discutirão novos processos e fórmulas de alimentação na próxima Eurotier. Quais são as maiores tendências em alimentação animal a serem observadas?

Algas e insetos são um exemplo de novas fontes de proteína que serão discutidas – um tópico oportuno, já que a UE aprovou o uso de farinha de insetos como ração animal em fazendas.
Outros tópicos importantes incluem rações funcionais, proteínas alternativas, volumosos e aditivos para rações. Aqui, o Dr. Detlef Kampf, Competence Center Agriculture, DLG e.V., destaca 7 das maiores tendências no setor de alimentação animal.

1. Alimentos complementares funcionais
As rações suplementares ou pré-misturas não se concentram principalmente no fornecimento de energia e nutrientes principais ao animal, mas destinam-se a apoiá-los, incluindo ingredientes especiais. Estes podem incluir aminoácidos e enzimas, ácidos graxos de cadeia média, oligo ou polissacarídeos ou ácidos polifenólicos que promovem a função intestinal, o metabolismo e o sistema imunológico e, portanto, a saúde animal. As rações complementares são de particular interesse hoje, pois podem ajudar a reduzir a quantidade de antibióticos usados nas fazendas de gado.


2. Otimização de alimentos compostos para nitrogênio e fósforo
Cresceu a compreensão em como o excesso de nitrogênio e fósforo nas rações do gado passa pelos animais e é excretado no esterco, onde pode poluir o meio ambiente. Os nutricionistas continuam analisando como os efeitos prejudiciais que podem resultar podem ser reduzidos.
O objetivo da nutrição é adequar as rações às necessidades reais do animal para manter as funções do corpo, bem como para a produção de carne, leite ou ovos. Devido às altas exigências proteicas dos animais, a suplementação proteica muitas vezes excede os níveis nutricionais necessários. Este também é o caso do fósforo, onde a quantidade disponível na dieta de uma determinada fonte pode variar de modo que pode ser mais do que o esperado, ou pode estar em uma forma pouco utilizável pelo animal e imediatamente excretada.
As necessidades de proteína podem ser melhor equilibradas otimizando a qualidade da proteína da ração por meio do processamento direcionado da ração, suplementação de aminoácidos livres, bem como pelo uso de enzimas específicas. O mais importante é atender às necessidades nutricionais precisas para o nível de desempenho específico de um animal e/ou fase de crescimento.Problemas com fósforo podem ser resolvidos reduzindo o teor de fósforo da dieta dos animais para níveis gerenciáveis que não resultarão em deficiência.


3) Fontes alternativas de proteínas não transgênicas
A medida que se torna cada vez mais difícil obter farelo de soja de fornecedores que possam garantir que o produto não inclui material de plantas geneticamente modificadas (OGM), mais e mais produtores na Alemanha e alguns outros países europeus pararam de usar farelo de soja importado ou ração que pode incluir este material. Portanto, há uma necessidade crescente de alimentos proteicos alternativos que podem ser usados em vez disso, como farinha de colza não transgênica, fava, ervilha, tremoço ou farinha de girassol. Todos eles estão agora em demanda, e a pesquisa continua sobre até que ponto cada um desses alimentos pode ser usado em dietas animais sem afetar a saúde animal, a ingestão e a eficiência da ração, bem como as características desejadas de textura e sabor dos produtos animais sendo produzido.


4. Pesquisa de proteínas de insetos continua
A medida que a crescente população mundial continua focando na ética de alimentar o gado com ingredientes que podem ser usados para a nutrição humana, a busca continua por novas fontes de proteína para atender às necessidades do gado. Uma rota promissora da pesquisa atual é a proteína de insetos, que também foi aprovada na UE. Sua viabilidade não está em dúvida, e os resultados iniciais de te**es de alimentação com animais monogástricos já estão disponíveis. As questões de segurança alimentar ainda precisam ser esclarecidas, especialmente no que diz respeito a possíveis riscos de higiene.


5. Água como ração
Além do fornecimento de energia e nutrientes essenciais, fornecer quantidades adequadas de água (2-5 litros por kg de matéria seca ingerida dependendo da espécie, direção de uso, nível de desempenho, alimentação, clima e outros fatores) de qualidade é um pré-requisito crucial para a saúde e o desempenho dos animais de criação.A água pode, portanto, ser considerada o nutriente ou ração mais importante, sendo o produtor o único responsável por garantir que ela não se torne um fator limitante no desempenho animal.


6. Qualidade da forragem
Alimentos volumosos, como silagem de capim ou milho, representam a maior parte da alimentação de ruminantes, mas sua qualidade e valor alimentar podem variar consideravelmente. A maximização da qualidade da ração começa cada vez mais com o foco no planejamento de cultivo tecnicamente bem fundamentado, bem como na obtenção de características ideais de colheita cortando e coletando a colheita em seu estágio mais nutritivo. Para proteger a qualidade da forragem, podem ser utilizados aditivos de silagem adicionais que contribuem significativamente para melhorar o processo de fermentação, mas também estabilizam a forragem fermentada durante o armazenamento para ajudar a manter sua qualidade quando o silo é aberto e a cultura é exposta à atmosfera.


7. Aditivos

Os aditivos alimentares são amplamente utilizados em dietas de gado na UE, mas apenas depois de terem passado por um processo de aprovação abrangente e complexo para mostrar que são seguros para produtores e animais, além de eficazes.O uso de enzimas para melhorar a digestibilidade de certos ingredientes como proteínas, fósforo ou carboidratos é amplamente utilizado. Da mesma forma, vários probióticos e outros produtos são usados para estabilizar a flora e a saúde intestinal.

As informações são do Dairy Global, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

Sete das maiores tendências no setor de alimentação animal estão listadas nesse artigo. Confira!

Balança comercial de lácteos: importações próximas de valores recordes06/09/2022 | 8h8 | MilkPoint Segundo dados divulga...
06/09/2022

Balança comercial de lácteos: importações próximas de valores recordes

06/09/2022 | 8h8 | MilkPoint

Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (05/09) pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), o saldo da balança comercial de lácteos foi de -165 milhões de litros em equivalente-leite no mês de agosto, uma diminuição de 67 milhões, ou aproximadamente 68% em comparação ao mês anterior.

Ao se comparar ao mesmo período do ano passado (agosto/2021), o saldo foi ainda mais negativo, sendo que o valor em equivalente-leite nesse período foi de -61 milhões de litros, representando uma diferença de aproximadamente 104 milhões de litros, ou -172%.

Esta foi a quarta variação negativa consecutiva, e o valor é o menor desde dezembro de 2020. Confira a evolução no saldo da balança comercial de lácteos no gráfico 1.

As exportações seguiram desestimuladas e recuaram pela quarta vez consecutiva. O período apresentou um decréscimo de -0,3 milhões de litros no volume exportado, representando um recuo de aproximadamente -4,2%. Ao se comparar com 2021, o cenário é ainda mais destoante, ocorrendo um decréscimo de -7,3 milhões de litros, representando um recuo de aproximadamente -51,4% no volume exportado no período.

Do lado das importações, observou-se um forte avanço nas negociações, frente às quedas nos preços dos produtos internacionais. O mês de agosto apresentou um aumento de 63,3% nas importações, em relação ao mês anterior, com um acréscimo no volume de importações de 66,7 milhões de litros em equivalente-leite.

Analisando o mesmo período do ano passado, também se nota um forte aumento entre os volumes importados; em agosto de 2021, 74,9 milhões de litros em equivalente-leite foram importados, já em 2022 esse valor teve uma variação positiva de aproximadamente 129,8%, configurando um aumento expressivo de 97,2 milhões de litros em equivalente-leite comparando-se os anos, o que pode ser observado no gráfico
Esse expressivo aumento nos volumes importados e recuo das exportações ocasionaram um saldo mais negativo da balança comercial de lácteos para o mês de agosto, apresentando o resultado mais negativo do ano, até o momento, e o menor valor desde dezembro de 2020. Além disso, o resultado está próximo de ser o menor valor da série histórica, sendo o 10º mais negativo.

Este cenário se formou devido alguns fatores, tais como: os recuos apresentados nos preços internacionais, a baixa disponibilidade de leite no Brasil e os elevados preços dos derivados lácteos no mercado interno dos últimos meses.

Os preços internacionais vêm passando por sucessivas quedas, conforme relatado no último artigo do leilão GDT: “GDT: preços internacionais dos lácteos seguem caindo, favorecendo importações”.

Os lockdowns chineses visando o controle da pandemia ainda persistem, impulsionando o cenário baixista. Na última semana, um polo tecnológico com cerca de nove milhões de habitantes declarou restrições, com seus moradores confinados em suas casas. Ao todo, ao menos 41 cidades que correspondem a 32% do PIB do país são afetadas por medidas do tipo.

Um outro ponto que vem atuando para consolidar o cenário baixista dos preços é o risco de recessão econômica mundial, que vem se intensificando, com os Estados Unidos apresentando aumento na inflação e dos juros em tentativa de controlar essa questão, além da divulgação de dados econômicos desfavoráveis, como o aumento do desemprego; e a Europa e China enfrentando desaceleração econômica e problemas energéticos e climáticos, com a Europa enfrentando uma das piores crises energéticas dos últimos tempos, reflexos do clima quente e seco, e a guerra entre Rússia e Ucrânia. Nesse cenário, os preços médios do leite em pó integral atingiram o menor valor desde janeiro de 2021.

Esses fatos associados a baixa disponibilidade de leite no mercado interno no 1º semestre, que impactaram nos preços, nos últimos meses, trouxeram um ganho de competitividade para os produtos internacionais, o que refletiu em um maior volume de importações.

Desta forma, o mês de agosto se mostrou favorável as negociações de importação e manteve a janela de exportações fechada.

Em relação aos produtos mais importantes da pauta importadora em agosto, temos o leite em pó integral, os queijos, o leite em pó desnatado e o soro de leite, que juntos representaram 92% do volume total importado. O leite em pó integral teve uma elevação de 102% em seu volume importado. Além do leite em pó integral, os produtos que tiveram maiores variações com relação à importação foram soro de leite, o leite em pó desnatado e os queijos, com aumentos de 98,3%, 52% e 112%, respectivamente.
volume total exportado foram o creme de leite, o leite condensado, o leite UHT, os queijos e o leite em pó integral, que juntos, representaram 93% da pauta exportadora. O leite condensado, o leite UHT e os queijos apresentaram recuos de -54%, -34% e -6% no volume exportado, respectivamente.

O que podemos esperar para o próximo mês?
O cenário para os preços internacionais dos derivados lácteos segue baixista, frente aos entraves geopolíticos do mundo, como a persistência da política de tolerância zero contra a covid-19 na China e os riscos de recessão econômica mundial.

Nesta segunda-feira, segundo dados da Comissão Nacional de Saúde, da China, o país registrou 1.552 novos casos de covid-19, o que fez o país decretar lockdown para mais de 65 milhões de pessoas. As cidades de Chengdu, Taianjin e Shenzen foram afetadas pelas medidas. Desta forma, a política de controle sanitário está longe de ter um fim, e as novas medidas restritivas seguem impactando em um cenário baixista para os preços internacionais dos lácteos.

Impulsionando este cenário tem-se o risco de recessão econômica mundial, com novos dados norte-americanos trazendo um cenário pessimista para o mercado, como por exemplo a elevação da taxa de desemprego no país. Além disso, a Europa enfrenta uma crise extensa, que parece perdurar para os próximos meses, devido a problemas climáticos e a guerra entre a Rússia e Ucrânia, que também parece estar longe de um fim.

Todos estes fatores impactaram negativamente nos preços dos produtos internacionais, contribuindo para estimular as importações.

Fortalecendo o estímulo às importações tem-se os preços dos derivados lácteos no mercado interno, que vinham operando em níveis elevados. É importante destacar que entre as negociações de importações e o reflexo no saldo da balança leva-se cerca de 2 meses. Ou seja, o saldo de agosto foi reflexo do momento de mercado e das negociações concretizadas em junho/julho (momento em que os preços no mercado interno atingiram suas máximas).

Esse cenário vem se alterando nas últimas semanas, com os preços dos derivados lácteos passando por sucessivas quedas.

Sendo assim, mesmo com as quedas de preços no mercado interno, espera-se que as importações sigam competitivas no curto prazo, frente ao cenário baixista dos preços internacionais. Porém, devido a base comparativa maior, as variações poderão ser menos expressivas. Para as exportações o cenário ainda é desfavorável.

Com as sucessivas quedas dos preços no mercado interno, caso o cenário se mantenha, a tendência é as importações perderem força nos próximos meses.
https://www.milkpoint.com.br/noticias-e-mercado/panorama-mercado/balanca-comercial-de-lacteos-importacoes-proximas-de-valores-recordes-231301/?acao=982a4bfe-39fb-48e4-a409-2b2dccfb7200

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