06/06/2019
FRATURA DE SALTER-HARRIS TIPO 1, EM ÚMERO
A linha de crescimento também denominada Physis é um tecido cartilaginoso localizado nas duas extremidades do osso.
A physis é responsável pelo crescimento ósseo longitudinal. As placas de crescimento cartilaginosas são as áreas mais fracas do osso em animais imaturos e estão predispostas a fraturas.
Quando há uma fratura óssea na fase de crescimento e seu foco incidiu sobre a placa fisária, classificamos como fraturas de Salter-Harris e quando essa separação for completa, total e transversa denominamos de fratura de Salter-Harris tipo 1
Tipo 1
Separação do corpo resultando no deslocamento da epífise da metáfise na placa de crescimento.
Tipo 2
Um canto do osso metafisário é fraturado com o deslocamento da epífise da metáfise na placa de crescimento.
Tipo 3
Uma fratura através da epífise e parte da placa de crescimento; a metáfise não é afetada (fraturas articulares).
Tipo 4
Uma fratura através da epífise, placa de crescimento e metáfise; várias linhas de fratura podem ser vistas (fraturas articulares).
Tipo 5
Uma fratura por compressão da fise: Essas fraturas podem levar ao fechamento prematuro da fise, resultando em crescimento anormal e deformidade do membro.
Tratamento Cirúrgico
Na essência, os princípios da redução da fratura envolvem ser minimamente invasivos ou realizar a redução fechada para preservar o máximo possível os tecidos envolvidos.
Geralmente para redução desta fratura são usados fios Kirchner, colocados o mais perpendicular possível à placa epifisária, representando uma forma ideal de fixação interna que a superfície articular da cabeça do úmero não fique traumatizada e preserve o potencial de crescimento, sempre que possível não se deve fazer uso de nenhum implante que faça ponte sobre a epífise ou outro método de fixação que impeça o crescimento do comprimento ósseo, isso poderá ocorrer desvio e encurtamento permanentes do membro.