19/08/2021
Não é propriamente o consumo de determinado alimento e produto que faz mal ou é errado. O produto/ alimento não é nocivo por natureza. Se torna nocivo por conta da sua procedência inadequada ou antiética, ou mesmo pelo excesso. Todo excesso de qualquer coisa, exagero, ostentação é nocivo para o corpo e para a alma.
A maconha, produto natural, se torna nociva, trazendo carmas negativos para quem a consome, conforme a sua procedência: vinda do crime organizado, onde vidas são ceifadas por disputas de mercado ilícito, e quando financia outras dr**as que causam abuso e dependência... abusos de todos os tipos... A energia que o produto consumido carrega na sua trajetória até chegar ao consumidor, será compartilhada com o consumidor.
Carma aqui é especificamente uma definição de causa e consequência.
O ouro, que nos lembra o paraíso, o nirvana, o céu, tão usado nas decorações de palácios e igrejas, ostentado por pessoas ricas e nem tão ricas com orgulho e vislumbre, qual sua procedência? Como foi produzida tais joias, tinturas, objetos? Com qual forma de trabalho e pagamento? Esse ouro que é o metal simbólico e que mais nos aproxima, enquanto mortais, das belezas do paraíso e suas sensações magníficas, superiores a qualquer gozo, foi dignamente produzido, extraído? Mediante a ilusão do seu brilho e da sua leveza, carregaremos toda a energia imantada nesse objeto de ouro da forma como foi gerado, produzido e finalizado, ostentamos toda a história do seu percurso: é desta carga energética que iremos usufruir cedo ou tarde, seja boa e/ou seja ruim.
Tal qual, o não mais adorado fumo, o alimento produzido com agrotóxicos, sacrificando outras áreas verdes produtivas também pela natureza, carregamos o carma proporcional da geração desses alimentos em forma de doenças até para os nossos descendentes.
Até mesmo a extração de madeira ilegal, sua compra por madeireiros, até o consumo num assoalho de uma moradia, trará um carma a ser dividido entre seus consumidores. Tantas famílias de alto padrão vendo seus filhos bem nascidos caírem ao mais fundo do poço, por influências nefastas, sequer imaginam que possa ser um carma de tais aquisições, co-responsabilizado pela destruição das dríades, de florestas naturais ancestrais. E, por ai vai, entre outros produtos nocivos ou gerados com mão de obra 'escrava'...
Chegamos a carne, a mais saborosa de todas: a carne de gado e todas as doenças do homem relacionadas ao seu consumo. Não, não é a carne que consumimos que alimenta os nossos demônios/ doenças, é a matança dos animais, a crueldade que até mesmo um produtor se nega a ver com os seus próprios animais e os vende para terceiros liquidarem com suas vidas. Esta vida dura está com os anos contados, se nos libertarmos o mais rápido possível do prazer da matança, da judiaria: a carne cultivada venho pra ficar e nos libertar da culpa ao consumir um animal, assim como nós (animal humano, outrora escravo), que talvez tenha até sido, muito bem tratado, todavia explorado e sacrificado no auge do seu vigor físico, sem nunca ter tido direito a evolução, ao verdadeiro afeto e liberdade. Sim, estamos todos em constante evolução neste mundo: animais e plantas, se tivermos oportunidade e vontade.
Verdade seja dita: se para comer carne tivéssemos que matar e carnear um animal, a maioria das pessoas neste planeta não comeriam carne, seja pela crueldade necessária à matança, ou seja pela trabalheira que dá! Não, não, não, não valeria à pena, nem teria um custo/benefício relevante à saúde física/mental.
Apreciaremos gratos, e que venha num futuro breve, a CARNE CULTIVADA. LEIA A MATÉRIA E EMITA A SUA OPINIÃO
https://majestadeverde.wordpress.com/2021/08/14/carne-cultivada-carne-limpa-carne-de-celulas-ou-carne-in-vitro/
Proteínas animais feitas em laboratório podem mudar o prato do brasileiro em alguns anos. Avançam pesquisas de ‘carne cultivada’ de bois, vacas, galinhas, porcos e peixes feitas a parti…