30/09/2023
Coobby é um senhorzinho, de quase 14 anos e como eu sempre digo idade não é preditivo de nada, porque esse guerreiro aguentou com muita força todo esse processo. Ele tinha a algum tempo um nódulo pequeno no fígado e por conta do histórico e tamanho da massa decidimos acompanhar a evolução e o crescimento (que não acontecia, a massa se manteve quase do mesmo tamanho desde o começo do ano) com o retorno trimestral e os exames de estadiamento.
E graças a Deus o Coobby tem uma mamãe e um papai muito dedicados, porque sempre no tempo certinho eles estavam lá pros retornos. E dessa vez o retorno foi diferente, o nódulo cresceu e dobrou de tamanho, mudou o aspecto, deu sinais de malignidade e optamos por fazer a lobectomia hepática (retirada de um lobo hepático - falando vulgarmente “retiramos um pedaço do fígado”
O Coobby foi um guerreiro porque passou pela cirurgia de risco, já tinha vários pontos de rompimento no fígado, a massa estava aderida em omento, intestino e em um pedacinho do estômago… O fígado já estava friável (mole) e a cirurgia demorou mais do que a gente imaginava. O risco de hemorragia nele era enorme!! Mas a tia anestesista com maestria manteve nosso guerreiro estável durante toda a cirurgia e com orgulho, quero exaltar mesmo que nem baixa de pressão ele teve… Naquele momento o risco cirúrgico e o anestésico dele era super alto… Assim como obrigada tia .pinhero por sempre me auxiliar nas cirurgias de risco, você é a melhor auxiliar e instrumentadora do mundo… e toda a equipe que cuidou e amou esse pequeno no pos cirúrgico
Foram 5 dias de acompanhamento pra ele ir pra casa. Fizemos o acompanhamento de imagem com a .diag e a e a cirurgia com 48 h estava linda, sem sinal nenhum de líquido livre ou hemorragia.
Agora ele tá em casa, com a família e vamos pra a segunda etapa - DIAGNÓSTICO! Esperar o exame histopatologico sair e continuar o principal objetivo que sempre vai ser deixar ele bem, sem dor… essa é a importância do acompanhamento oncológico. Os retornos são indispensáveis, podemos salvar vidas com eles.
“Tudo que não podemos curar, podemos tratar”