Comitê de Ação POA

Comitê de Ação POA Movimento que visa reunir pessoas interessadas em participar de projetos libertários em Porto Alegr Os Limites da Ação do Estado, Wilhelm von Humboldt

"É a impossibilidade de ter um meio de ganhar a vida por qualquer meio que força nossos agricultores a cultivar o solo cujos frutos eles não irão comer e nossos pedreiros a construir prédios no qual não irão viver.É a necessidade que os impele ao mercado onde eles esperarão por mestres que terão a gentileza de comprá-los.É essa necessidade que os compele a se atirar de joelhos para os ricos de mod

o a obter permissão de enriquecê-los.Que ganho efetivo teve esse homem da escravidão que os prendia?Esse homem, é dito, não possui nenhum mestre. Ele é livre, você diz, e essa é sua maldição.Ele tem um, o mais terrível, o mais cruel de todos os mestres: a necessidade.E é isso que os reduz a forma mais cruel de dependência."

CompartilhandoTradução Inédita - Filme Indiano - Ganashatru - Um Inimigo do Povo -Acabei  de traduzir o filme Ganashatru...
06/05/2020

Compartilhando
Tradução Inédita - Filme Indiano - Ganashatru - Um Inimigo do Povo -
Acabei de traduzir o filme Ganashatru - Um Inimigo do Povo, filme clássico indiano, do renomado diretor Satyajit Ray.Peço que, interessados, compartilhem ao máximo possível, para que mais pessoas tenham conhecimento da obra.
Sinopse: Ganashatru, filme indiano de 1989 do famoso diretor Satyajit Ray , é uma adaptação da peça de Henrik Ibsen. O filme retrata uma sociedade pervertida, onde os elementos mais corruptos, que mais conspiram contra o bem comum e ameaçam a população, ocupam os mais altos postos como seus líderes.Aqueles que sacrif**am a vida dos demais para beneficiar a si mesmos, no lugar de sacrif**arem a si mesmos para ajudar aos demais. Numa adaptação que transporta os problemas de saneamento básico e contaminação da água para a Índia, cenário mais que semelhante a vivida hoje no Brasil, o filme é um alerta sobre os conluios entre os Grandes Negócios, o Estado e a Imprensa. Mas é também um aviso de esperança, do poder de cidadãos comuns de transformar o seu meio. Uma situação onde, cientistas, médicos, técnicos, devem se rebelar contra as autoridades que deveriam se subordinar, de modo a salvarem a população.
Filme no Youtube legendado:
https://www.youtube.com/watch?v=FXuA3AQpLGU
Link legenda: https://mega.nz/file/GgQgxQ5J
https://www.opensubtitles.org/en/subtitles/8200669/ganashatru-pb

Ganashatru, filme indiano de 1989 do famoso diretor Satyajit Ray , é uma adaptação da peça de Henrik Ibsen. O filme retrata uma sociedade pervertida, onde os...

Da crítica hipócrita do PT aos black blocs e perseguição aos autônomosAté ontem, o discurso oficial dos caciques petista...
25/01/2018

Da crítica hipócrita do PT aos black blocs e perseguição aos autônomos

Até ontem, o discurso oficial dos caciques petistas pautava para manifestações "ordeiras e pacíf**as". Era necessário a "ação repressiva inteligente e mais eficiente da polícia" a fim de encontrar os "infiltrados" (como no julgamento de Lula, nenhuma prova apresentada) responsáveis por "atos de vandalismo", dizia o presidente do PT gaúcho, Pepe Vargas.
Tal qual o livro 1984 de Orwell, em que o estado inimigo oficial do estado mudava de um minuto para o outro, bastou a simples condenação de Lula para vir um discurso bem diferente. Imediatamente se falou nos portais lulistas sobre "pneus incendiados em protesto", não mais por "infiltrados" mas pela "população revoltada". Afinal, queimar pneu contra a reforma da previdência e trabalhista, ou contra o aumento da passagem do ônibus, problemas que afetam os trabalhadores dia a dia, é coisa de burguês.Um verdadeiro revolucionário deve apenas queimar pneus quando seu Líder é condenado por outra facção do capital. Subitamente, a ação direta se torna aceitável, até louvável!
O Diário do Centro do Mundo, citando o MST, fala francamente da necessidade da necessidade de "medidas radicais" devido o julgamento. Tudo por Lula, é claro, elevado ao status de um rei pelo qual seus súditos devem se sacrif**ar.
Num surto de besteirol e propaganda inflamada sem precedentes, professores universitários chegam ao ponto de afirmar que "Lula configura a entrada da classe trabalhadora na esfera política de forma autônoma e consciente".De novo os paralelos com 1984: "classe trabalhadora" signif**a não mais os trabalhadores, envolvidos na produção, subjugados pelos capitalistas, e sim um homem que recebe milhões de campanha destes últimos para tomar decisões que os beneficiam. Temos um vislumbre dessa "entrada" pela reação do PT ao mínimo de participação democrática, manifestada em 2013 pela rejeição das obras da Copa e o aumento da passagem.
Tudo culpa dos malditos black blocs, vândalos! Lula é condenado: "hora de quebrar geral"!
F**a claro então que a condenação contra os black blocs nada tem com os meios utilizados: nem a polícia, nem o PT hesita de usá-los quando convém: sua condenação vem por serem os únicos que "teimam" em ter voz própria, não se venderem por um punhado de dinheiro.Falarem alto da roubalheira dos bancos, que financiam os dois lados.
Num tempo em que atos de "esquerda" são criados por CCs do partido, em que se gastam milhares com outdoors, black blocs que se sacrif**am para comprar uma lata de spray e espalhar suas mensagens rebeldes são uma verdadeira luz para a sociedade

O "populismo" do MBL e o nascimento de uma ultra-direitaO MBL sabe perfeitamente que não pode vencer debates com a esque...
30/10/2017

O "populismo" do MBL e o nascimento de uma ultra-direita
O MBL sabe perfeitamente que não pode vencer debates com a esquerda a respeito de temas como a reforma da previdência, trabalhista ou mesmo a permanência de Temer. Sua estratégia então consiste em apelar para os preconceitos e impulsos mais baixos da natureza humana, como o ódio a comunidade gay, aos negros ou estrangeiros. Forçada então a responder aos ataques, o MBL impoe a esquerda, por coerência com valores, a defender, por argumentos racionais, aquilo que larga parte da população se opõe.O MBL então exibe isso como uma "prova" que, de fato, uma entidade mitológica fictícia chamada de esquerda está encobrindo algum plano secreto maligno.
No melhor estilo, então, de demonização do adversário, o MBL recorre ao conhecido argumento ad hominem: não interessa O QUE é dito, mas QUEM disse. Ou seja, o "perigo vermelho", como já ocorria nos regimes fascistas ou na caça as bruxas dos EUA, não tem relação com o que a esquerda alega ser, mas com sua "agenda oculta", ameaçando seja lá o que for."os valores ocidentais", "a família brasileira".Identif**ar e aniquilar esse inimigo se torna a maior prioridade.
O MBL e outros grupos de direita (como as páginas do Bolsonaro), também deliberamente escolhem a dedo um alvo mais fácil para atacar: um exemplo simples é o criador do canal "MamãeFalei". Para denunciar a "burrice da esquerda", ele não procura professores universitários de esquerda, líderes sindicais, o que for, e sim jovens menor de idade.(bom lembrar que, durante os protestos de 2015, a esquerda fez algo idêntico expondo uma adolescente que participava dos protestos).Trata-se da falácia do espantalho:não é a esquerda que exibe seus argumentos e então é contestada: o MBL, explicitamente "fabrica" ele mesmo uma "esquerda" e então a ataca, usando para isso teorias de conspiração (que brotam junto a da terra plana e da Globo ser de esquerda).A semelhança com o nazismo aqui, é imensa.
Por fim, as "provas" não se baseiam mais na evidência do que o atacado fez, mas o que, na visão intolerante, o atacado PODERIA fazer. Exemplo: para incriminar um grupo anarquista, recentemente, em Porto Alegre, um delegado da polícia civil, com total cumplicidade e aplausos da imprensa corporativa, alegando que garrafas PET seriam para fazer molotovs. Mas por que o uso delas seria esse, e não outro qualquer? Ora, f**a implícito: porque são anarquistas, é sua "ideologia" mesmo "explodir coisas".Para efeitos comparativos, isso seria o mesmo que, ao se encontrar armas na casa de um militar aposentado, se afirmar: é para matar esquerdistas. Mas por que? "Ora, é porque é da 'ideologia' dos militares 'querer matar esquerdistas'".
Em suma, trata-se de uma nova "direita", e, consequentemente, urge a esquerda descobrir novas armas para enfrentá-la.

https://www.facebook.com/fsmautonomo/photos/a.206179749724948.1073741828.205911323085124/529021447440775/?type=3

O "populismo" do MBL e o nascimento de uma ultra-direita

O MBL sabe perfeitamente que não pode vencer debates com a esquerda a respeito de temas como a reforma da previdência, trabalhista ou mesmo a permanência de Temer. Sua estratégia então consiste em apelar para os preconceitos e impulsos mais baixos da natureza humana, como o ódio a comunidade gay, aos negros ou estrangeiros. Forçada então a responder aos ataques, o MBL impoe a esquerda, por coerência com valores, a defender, por argumentos racionais, aquilo que larga parte da população se opõe.O MBL então exibe isso como uma "prova" que, de fato, uma entidade mitológica fictícia chamada de esquerda está encobrindo algum plano secreto maligno.

No melhor estilo, então, de demonização do adversário, o MBL recorre ao conhecido argumento ad hominem: não interessa O QUE é dito, mas QUEM disse. Ou seja, o "perigo vermelho", como já ocorria nos regimes fascistas ou na caça as bruxas dos EUA, não tem relação com o que a esquerda alega ser, mas com sua "agenda oculta", ameaçando seja lá o que for."os valores ocidentais", "a família brasileira".Identif**ar e aniquilar esse inimigo se torna a maior prioridade.

O MBL e outros grupos de direita (como as páginas do Bolsonaro), também deliberamente escolhem a dedo um alvo mais fácil para atacar: um exemplo simples é o criador do canal "MamãeFalei". Para denunciar a "burrice da esquerda", ele não procura professores universitários de esquerda, líderes sindicais, o que for, e sim jovens menor de idade.(bom lembrar que, durante os protestos de 2015, a esquerda fez algo idêntico expondo uma adolescente que participava dos protestos).Trata-se da falácia do espantalho:não é a esquerda que exibe seus argumentos e então é contestada: o MBL, explicitamente "fabrica" ele mesmo uma "esquerda" e então a ataca, usando para isso teorias de conspiração (que brotam junto a da terra plana e da Globo ser de esquerda).A semelhança com o nazismo aqui, é imensa.

Por fim, as "provas" não se baseiam mais na evidência do que o atacado fez, mas o que, na visão intolerante, o atacado PODERIA fazer. Exemplo: para incriminar um grupo anarquista, recentemente, em Porto Alegre, um delegado da polícia civil, com total cumplicidade e aplausos da imprensa corporativa, alegando que garrafas PET seriam para fazer molotovs. Mas por que o uso delas seria esse, e não outro qualquer? Ora, f**a implícito: porque são anarquistas, é sua "ideologia" mesmo "explodir coisas".Para efeitos comparativos, isso seria o mesmo que, ao se encontrar armas na casa de um militar aposentado, se afirmar: é para matar esquerdistas. Mas por que? "Ora, é porque é da 'ideologia' dos militares 'querer matar esquerdistas'".

Em suma, trata-se de uma nova "direita", e, consequentemente, urge a esquerda descobrir novas armas para enfrentá-la.

Sobre a autogestão "de brincadeirinha"Ao transformar a ocupação apenas num instrumento de barganha, tendo como fim a "re...
30/10/2017

Sobre a autogestão "de brincadeirinha"
Ao transformar a ocupação apenas num instrumento de barganha, tendo como fim a "realização de reformas", o movimento não corre o risco de simplesmente servir como meio de pressão para a adoção de medidas reformistas, burocráticas, de cima para baixo, visando "sanar o problema", barrando a oportunidade dele se tornar um embrião de experiências autogestionárias que criticassem a totalidade do capitalismo, como mecanismo de alienação e sujeição que subjuga os trabalhadores todos os dias? Em suma, ao justif**ar a ocupação em termos de "problemas particulares", esquece-se de apontar que eles tem como causa problemas gerais que nascem da própria essência do capitalismo. Numa curiosa e bizarra reviravolta, é como se o papel desempenhado pela esquerda libertária, "revolucionária", fosse se "auto-gerir" para se ajustar a competição cada vez mais brutal contra outros trabalhadores mundo a fora: uma espécie de "toyotismo" onde o trabalhador vira "seu próprio patrão". É quase como se dissessem: forneçam nossa comida e boas instalações ou brincamos, por um período breve e de forma teatral, de anarquistas com nossa "ocupação autogerida".Já que no primeiro passo dado nesse sentido (como a ocupação da reitoria ou das escolas), os próprios militantes, com um rabo entre as pernas, se "justif**am" explicando que não é um problema com o capitalismo, a educação burocrática ou com o estado em si, mas só uns pequenos ajustes dentro dele (e, nesse sentido, lembra muito a "justiça com as próprias mãos" e "ação direta" dos fascistas na forma de milícias e linchamentos).
Ou seja, de um lado está a oposição ao Estado e o Capitalismo em fornecer os equipamentos para cumprir o papel que ele nos impõe.Oferecendo como "solução" a disputa (partidos) ou pressão(greves e ocupações) contra aqueles no poder.A imposição do papel de aluno, alguém forçado a passar horas sentado fazendo anotações num caderno e exercícios se mantém inabalável.Que é a mesma do trabalhador, que realiza atividades que não escolhe, por um salário, e cujas finalidades não controla. Como se a a vida humana hoje, só existisse em função de "estudo" e "trabalho".E não fôssemos nada fora dessas esferas. É justo esse mito que nós libertários temos que atacar!
Ora, criticaremos então o Estado e o Capitalismo apenas em termos da suposta "qualidade" dos serviços que oferece (avaliados em termo do quão uteis são para nos oferecer "um lugar" nele) ou, pelo contrário, pelo bloqueio que ele representa para a expressão de nosso potencial criativo coletivo?

https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2017/10/15/seropedica-rj-acao-direta-estudantes-autonomos-ocupam-casa-do-vice-reitor-no-campus-rural-da-ufrrj/

A seguir, reproduzimos nota divulgada pelos estudantes autônomos em página na rede social, que esclarece os motivos que os levaram a ocupar a Casa do Vice-Reitor, campus Seropédica, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

30/10/2017

Reportagem especial do Fantástico mostra que quando a ideologia ultrapassa o direito dos outros, ela ultrapassa o limite da lei.

ATENÇÃO! FOI DEFLAGRADA PERIGOSA OPERAÇÃO TERRORISTA ORGANIZADA POR ANARQUISTAS EM PORTO ALEGRE VISANDO ESPALHAR O KAOS....
26/10/2017

ATENÇÃO! FOI DEFLAGRADA PERIGOSA OPERAÇÃO TERRORISTA ORGANIZADA POR ANARQUISTAS EM PORTO ALEGRE VISANDO ESPALHAR O KAOS.Foram encontradas em suas sedes perigosos artefatos incendiários construídos com garrafas PET, charrua, coca-cola e pepsi. O grupo inclui perigosos antropologistas, chilenos, bolivianos e um cão.

Caso possuam mais informações ou avistem pessoas suspeitas estocando garrafas pets dessas marcas em suas casas, favor comuniquem as devidas autoridades.

Saiba mais:
http://elcoyote.org/sobre-a-perseguicao-ao-anarquismo/

https://www.facebook.com/fsmautonomo/posts/527405147602405

https://www.facebook.com/fsmautonomo/photos/a.206179749724948.1073741828.205911323085124/527402930935960/?

https://www.facebook.com/fsmautonomo/photos/a.206179749724948.1073741828.205911323085124/527482057594714/?type=3

ATENÇÃO! FOI DEFLAGRADA PERIGOSA OPERAÇÃO TERRORISTA ORGANIZADA POR ANARQUISTAS EM PORTO ALEGRE VISANDO ESPALHAR O KAOS.Foram encontradas em suas sedes perigosos artefatos incendiários construídos com garrafas PET, charrua, coca-cola e pepsi. O grupo inclui perigosos antropologistas, chilenos, bolivianos e um cão.

Caso possuam mais informações ou avistem pessoas suspeitas estocando garrafas pets dessas marcas em suas casas, favor comuniquem as devidas autoridades.

Saiba mais:
http://elcoyote.org/sobre-a-perseguicao-ao-anarquismo/

https://www.facebook.com/fsmautonomo/posts/527405147602405

https://www.facebook.com/fsmautonomo/photos/a.206179749724948.1073741828.205911323085124/527402930935960/?type=3

26/10/2017

CRIMINALIZAÇÃO DE GRUPOS LIBERTÁRIOS E ESPETÁCULO DA MÍDIA GAÚCHA

Cedo nesta manhã de 25 de Outubro, a Polícia Civil, junto com jornalistas da RBS, invadiu a sede da Associação Cultural Parrhesia (Instituto Parrhesia Erga Omnes). Com um mandato de busca e apreensão, a polícia estava atrás da Federação Anarquista Gaúcha - FAG, mas acabou levando computadores, materiais diversos e uma faixa do Parrhesia. Além disso, também houve invasão da Ocupação Pandorga (foto da reportagem), de onde foram levados aparelhos eletrônicos e livros. Levaram também, sob alegação de material explosivo, garrafas pet com sacolas plásticas que eram lixo reciclável. A alegação da polícia, reforçada pela matéria da RBS, é de que a ação faz parte da investigação de um suposto grupo por crimes de formação de quadrilha, uso de explosivos e tentativas de homicídio.

A Parrhesia atua com cultura popular e comunicação e realiza o conhecido evento “Cumbia na rua”, enquanto a Ocupação Pandorga trabalha com educação e cultura junto à comunidade Cabo Rocha, incluindo crianças em vulnerabilidade social. Já a FAG é uma organização política de esquerda de caráter libertário. A mídia, em seu teatro habitual, fala em apreensão de “provas”, mas só mostra livros, máscaras, computadores, lixo reciclável e uma faixa. Além disso, há um caráter xenofóbico, pois na reportagem é citado com ênfase que estudantes estrangeiros fariam parte deste suposto grupo. A RBS, mais uma vez não fez jornalismo, mas foi cúmplice da perseguição, agindo como assessoria de imprensa da polícia. Com forte cunho ideológico e moral, sem qualquer prova criminal, a reportagem, por exemplo, dá voz a um dos responsáveis pela “investigação” policial que chega a falar em nome do “cidadão de bem”.

Essa perseguição política, com forte apelo midiático, ocorre precisamente em uma conjuntura de intensif**ação da retirada de direitos em nível federal, estadual e em vários municípios do RS. Considerando a superficialidade das acusações e a falta de provas, transparece o intuito de criminalizar e reprimir, através de um factóide, movimentos sociais e da esquerda não-eleitoral que reivindicam a matriz libertária.

Bolsonaro, o palhaço da esquerda"Assim, esses partidários de Trump têm uma ideologia diferente. Não um pensamento de "qu...
12/10/2017

Bolsonaro, o palhaço da esquerda
"Assim, esses partidários de Trump têm uma ideologia diferente. Não um pensamento de "quando meu cavalo vai ganhar", mas um trollador e autodepreciativo "sei que meu cavalo nunca vai ganhar".
"Pepe simboliza a pessoa que abraça a condição de perdedor, que a reconhece e a aceita. É uma cultura de desesperança, de saber que "o sistema é manipulado". Mas, em vez de combater tudo isso, a resposta é fugir. Saber-se preso nessa circunstância é razão para festejar.
Para esses rapazes, votar em Trump não é uma solução, é uma pegadinha vingativa."
Olhando para as atualizações que recebo, fico com a impressão que figuras como Bolsonaro, Frota, Doria, são seguidos mais avidamente dentro da esquerda que na própria direita. Não se trata, no entanto, de uma crítica a respeito de seus projetos políticos e sim num personalismo transformando-nos em palhaços na forma de memes, enquanto somos anestesiados no papel de consumidores inertes do espetáculo, exatamente como no caso dos eleitores de Trump nos EUA. Esse masoquismo masturbatório da esquerda, impede-nos que ocupemos nosso tempo em debates construtivos.Ou seja, buscarmos as ferramentas que nos permitem reverter o nosso destino.Do contrário, nosso temor do futuro arrisca torná-lo uma profecia auto-realizável.
Apenas para citar alguns caminhos, o potencial libertário emergente, ainda que tímido, nas ocupações em massa das escolas e das manifestações de 2013, meios de repetir a greve geral do começo deste ano, romper nossa dependência dos sindicatos e partidos, assim como iniciarmos a superação da propriedade privada substituindo-na pela produção livre. Negamos todo esse potencial radical da esquerda ao transformá-lo numa simples miragem, numa especulação sobre deuses olímpicos e "as malvadezas dos políticos no Congresso".Nesse sentido, talvez Bolsonaro, Trump e Cia sejam uma ameaça maior para nós da esquerda, por nos "distrair", do que na figura de seus próprios "seguidores", ao nos imobilizar para buscarmos nossas próprias pautas.
Devemos partir do fato de que é a própria alienação do controle de nossa atividade diária no trabalho e nas escolas a fonte de nossa sujeição, e cujo confronto e superação negamos ao nos sintonizarmos com nosso palhaço-vedete preferido, no lugar de nos reconhecermos uns aos outros como explorados, subjugados, com um destino comum.
O filósofo Sartre ao explicar o existencialismo o sintetiza na ideia de que "não importa o que fizeram de nós, mas o que fazemos com o que fizeram de nós.".Ou como Fredy Perlman aponta ao comentar o Maio de 68:
"Os ocupantes não agiram tomando por base aquilo que é o “normal”, mas tomando por base aquilo que é possível. Rupturas radicais com a vida cotidiana não são normais, mas elas são possíveis. Um movimento com o slogan “tudo é possível” avança com base no potencial, não no habitual."
Jogaremos fora, mais uma vez, essa chance?

29/09/2017

http://javali-livre.blogspot.com.br/2008/11/os-desempregados-felizes.html

Pese, embora, a ideologia do trabalho que, com as feições mais diversas, nos assedia do berço à sepultura é, somente, a necessidade ficcionada que nos aprisiona. Exceptuam-se os casos dos trabalho-dependentes, uma patologia que se adquire fazendo da servidão uma norma, pondo por inteiro o corpo, a mente e a vontade ao serviço da hierarquia a quem vendemos a maior parte da nossa vida a troco de quase nada. Observe-se, a propósito, que o trabalho «não é bem visto» pela generalidade dos indivíduos. Ouçam-se certos ditos populares, tais como: «Se o trabalho dá saúde, que trabalhem os doentes» ou «Só trabalha quem não sabe fazer mais nada».

Se o desempregado é infeliz, não é porque não tenha trabalho, mas sim, porque não tem dinhei­ro. Desta forma já não deveríamos falar de “procura de emprego” mas sim de “procura de dinheiro”, nem de “procura activa de emprego” mas sim de “procura activa de dinheiro”, para pôr as coisas no seu lugar. Como iremos ver na continuação, o Desempregado Feliz pretende amenizar esta carência com a busca de recursos obscuros.

Quando falamos de trabalho ou de desem­prego, tratamos com categorias morais. Esta tendência agudiza-se dia-a-dia. Basta, para isso, ler os periódicos para nos darmos conta disso.

«Uma concepção do mundo venceu outra», vangloria-se um técnico de Washington. Em vez de considerar que a pobreza tem causas económicas, a nova escola de pensamento, que predomina agora, considera que a pobreza é consequência de um com­portamento moral erróneo.

Isso tem a ver como quando os clérigos vi­ram ameaçado o seu monopólio sobre o espírito, a moral passou a ter outra signif**ação para eles e agora só serve para pôr pachos de água quente sobre a ruptura que se vai desenvolvendo entre a realidade e a sua imagem ideológica. Aqueles que dizem a um desempregado: “Pecaste”, esperam que ele faça penitência ou dê provas de boa vontade Em ambos os casos, terá reconhecido a existência da sua culpa. Os esforços lamentosos para provocar a compaixão deste mundo provocarão, quando muito, lástima. Só um riso superior poderá seriamente, fazer tremer a moral.

É nossa firme convicção que o trabalho deve ser suprimido e a sua evangelização, obra de ideólogos: -marxistas, -padres, -capitalistas -«ho­...

28/09/2017
Sugestão: um desenho que mostre televisores, carros, celulares, todos no mesmo lugar que o queijo ocupa numa ratoeira ou...
30/08/2017

Sugestão: um desenho que mostre televisores, carros, celulares, todos no mesmo lugar que o queijo ocupa numa ratoeira ou dentro de arapucas.

A ideia por detrás? Denunciar o fato de que vivemos uma vida de insatisfação contínua, que surge no poder que a propaganda tem de nos fazer substituirmos nossos valores tradicionais e meios de interagir com o mundo por outro que nos induza a ver a felicidade através da compra de seus produtos, que então nos fará sacrif**armos nossas vidas presos dentro de empregos. Como no caso do uso de dr**as, é um ciclo vicioso: nos sentimos descontentes e compramos mais e, como a insatisfação perdura, continuamos consumindo, indefinidamente.

Afinal, a maior preocupação de todos os outdoors de uma grande cidade, é impedir que as pessoas se sintam satisfeitas com algo sem custo, como simplesmente olhar para o céu, retirar um livro da biblioteca, conhecer uma pessoa nova.

A Ascensão das Máquinas - Porque A Automação É Diferente Desta Vez (legendado)Vídeo fantástico sobre algumas das consequ...
25/08/2017

A Ascensão das Máquinas - Porque A Automação É Diferente Desta Vez (legendado)
Vídeo fantástico sobre algumas das consequências sociais da automatização
https://youtu.be/WSKi8HfcxEk

Automation in the Information Age is different. Books we used for this video: The Rise of the Robots: http://amzn.to/2sFQTed The Second Machine Age: http://a...

25/08/2017

Quem não trabalha, não come! Este princípio cínico continua em vigor, hoje mais do que nunca, precisamente porque está a tornar-se irremediavelmente obsoleto. Trata-se de um absurdo: a sociedade, nunca como agora, que o trabalho se tornou supérfluo, se apresentou tanto como uma sociedade organizada em torno do trabalho. Precisamente no momento em que está a morrer, o trabalho revela-se uma potência totalitária que não tolera nenhum outro deus junto de si. Dentro da vida psíquica, dentro dos poros do dia a dia, o trabalho determina o pensamento e os comportamentos. E ninguém poupa despesas para prolongar artificialmente a vida desse ídolo, o trabalho. O grito paranóico dos que clamam por «emprego» justif**a até que se aumente a destruição dos recursos naturais, com resultados há muito conhecidos. Os últimos obstáculos à total comercialização de todas as relações sociais podem ser postos de lado, sem qualquer crítica, na mira de meia dúzia de miseráveis «postos de trabalho». E a ideia de que é melhor ter um trabalho «qualquer» do que não ter nenhum trabalho tornou-se uma profissão de fé universalmente exigida.

Quanto mais se torna claro que a sociedade do trabalho chegou definitivamente ao fim, mais violentamente se recalca este facto na consciência pública. Por diferentes que possam ser, porventura, os métodos de tal recalca mento, têm um denominador comum: o facto, mundialmente constatável, de o trabalho se revelar irracional enquanto fim em si mesmo, de ser algo que se tornou a si próprio obsoleto, é transformado, com a obstinação típica de um sistema delirante, em fracasso pessoal ou colectivo dos indivíduos, das empresas ou de certas «localizações» geográf**as.

http://www.krisis.org/1999/manifesto-contra-o-trabalho/

I. A DITADURA DO TRABALHO MORTO Um cadáver domina a sociedade - o cadáver do trabalho. Todas as potências do globo estão coligadas em defesa desta dominação: o Papa e o Banco Mundial, Tony Blair e Jörg Haider, sindicatos e empresários, ecologistas alemães e socialistas franceses. Todos eles só têm u...

FORNECIMENTO DE DOIS SERVIÇOSA única especificidade desse conglomerado de empreendimentos conhecido como "Estado" é que ...
23/08/2017

FORNECIMENTO DE DOIS SERVIÇOS

A única especificidade desse conglomerado de empreendimentos conhecido como "Estado" é que eles são financiados pela classe dominante em troca do fornecimento de dois serviços que lhe são indispensáveis enquanto classe para si:

(1) O serviço de administrar a infraestrutura "comum" necessária para a acumulação do capital num determinado território (financiar a construção de estradas, portos, energia etc; "justiça" para garantir que a competição entre os proprietários não supere a unidade de interesses deles enquanto classe; moradia, educação e saúde para ao menos fazer a mercadoria força de trabalho nesse território apta a ser comprada lucrativamente por eles, e assim por diante), para não falir e tentar f**ar à frente na competição mundial pela acumulação, tanto mercantil quanto bélica.

(2) Mas, acima de tudo, o serviço de suprimir a luta de classes, ou seja, impossibilitar a auto-constituição do proletariado como classe histórico-mundial, classe para si. Trata-se de impedir que, ao invés de continuar alienando suas potencialidades aos donos do dinheiro - aos empresários estatais ou particulares -, eles simplesmente afirmem a livre expressão e satisfação das capacidades e necessidades humanas - suprimindo a propriedade privada das condições de existência de sua vida, abolindo a empresa e o trabalho, a mercadoria e a polícia, as fronteiras e a hierarquia social por uma livre associação dos indivíduos em escala mundial. Desse modo, os empreendimentos denominados "Estado" tem por serviço supremo impedir a emergência do comunismo: impedir que as condições de existência da população, os meios de vida e de produção interconectados em escala planetária, passem a ser, em si mesmos, a livre expressão material dos desejos, projetos, pensamentos, paixões, capacidades e faculdades humanas como fins válidos por si mesmos - e nunca mais como objetos de recompensa nem punição. Porque, abolida a propriedade privada, não estão mais disponíveis como objetos de chantagens e ameaças, fazendo desaparecer a própria condição para qualquer sociedade de classes existir.
http://humanaesfera.blogspot.com.br/2016/10/propriedade-privada-substancia-do-estado.html

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Porto Alegre, RS

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