Recanto Búfalo Branco

Recanto Búfalo Branco "Handsome is that handsome does"

Amantes de cães collies! Preservação da fauna e flora, serra do mar
Praia Grande - SP

29/06/2023

Uma diferenciação do tipo collie, é a capacidade de manejar animais dos mais diversos tamanhos e tipos.
Um collie de trabalho, ou como gostamos de chamar entre os entusiastas, "Farm collie", facilmente sabe diferençar entre um javaporco doméstico de um javaporco selvagem, agindo com delicadeza mesmo que necessite morder, enquanto no javaporco selvagem, o collie agarra pela orelha e segura o animal até o dono chegar, além de aprender manejar patos, galinhas, bois, ovelhas, cabras e até cavalos, sem machuca-los, diferente de outros cães pastores que apenas manejam bois e ovelhas.

Esse é parte do treino da Gaia e Anubis, filhotes de 8 e 7 meses respectivamente. O treino foi adaptado em javaporco, devido a inteligência desse animal, que exige mais do collie que o normal.

Reparem que, eles não latem em trabalho.
O latido excessivo é uma característica que foi adquirida nos collies por volta do final do século XIX e é característica de alguns ovelheiros que manejam bois sem garronar. Um rough collie trabalhando, no manejo, ou efetuando a guarda, atua em completo silêncio, usando do latido excessivo para tentar manter longe invasores antes de chegarem no território, sendo animais ou humanos, mas principalmente animais.
Alguns usam para avisar mudanças climáticas catastróficas (avalanches, cabeça d'água).

Com tempo eles aprenderam a usar de tal para chamar atenção do dono, devido a ausência de trabalho nos tempos modernos.

A princípio, mais de trinta raças foram aceitas. Mais tarde, a lista foi reduzida a pastores alemães, cães pastores belg...
04/05/2023

A princípio, mais de trinta raças foram aceitas. Mais tarde, a lista foi reduzida a pastores alemães, cães pastores belgas, doberman pinschers, farm collies e schnauzers gigantes. Ao todo, pouco mais de 19.000 cães foram adquiridos entre 1942 e 1945 (cerca de 45% deles foram rejeitados como inadequados para treinamento).

https://www.quartermasterfoundation.org/quartermaster-war-dog-program/

Aprendendo a rotina da ronda 💪
05/03/2023

Aprendendo a rotina da ronda 💪

11/01/2023
19/11/2022

"O fenótipo de um organismo é resultado da interação de seu genótipo com o ambiente no qual se encontra. Dessa forma, as características de um mesmo organismo podem ser diferentes caso ele se encontre em ambientes muito distintos."

Simplificando, sem ambiente adequado, a tal genética que tanto os criadores de cães pastores falam é um mito.

Esse texto é um resumo de meu trabalho referente aos cães collys.Colly, o cão do Tropeiro.Por Paolo Pellecchia.Com o iní...
04/11/2022

Esse texto é um resumo de meu trabalho referente aos cães collys.

Colly, o cão do Tropeiro.
Por Paolo Pellecchia.

Com o início da conformação, muitas coisas aconteceram, e devido a livro aberto, muitos se aproveitaram para introduzir cães que não eram os esperados, e, pensando apenas na aparência, muito se foi falado no final do século XIX e início do século XX sobre temperamentos estarem sendo reduzidos. Hoje, até juízes de exposições falam sobre o assunto, sendo ignorados por alguns criadores.

Cães desenvolvidos exclusivamente para auxílio do homem no campo foram reduzidos a enfeites da sala de estar devido sua aparência, e com mentiras, falcatruas e histórias mirabolantes, levaram alguns cães a patamares que nunca existiram.

O collie, originalmente chamado de colly (lê-se coally), foi uma das raças que mais sofreu com isso, sendo uma das primeiras a entrar nesse círculo vicioso.
Seu nome original foi trocado para “Cur” por Bewick (SRD, vira-lata), e futuramente, “Drover dog” por Sydenham (cão do Tropeiro, pecuarista), enquanto donos dos cães em Northumbria os chamavam de “Collys”, e sim, Northumbria, não norte da Escócia.
O que vos falo está nítido nos registros, mas, talvez, pelo simples fato de aceitar uma bela história, o que clubes e a Linda falam está tudo bem e não precisa ser questionado.
Em 1790, o primeiro registro oficial foi feito do cão “Cur”. Usam apenas uma edição do livro de Bewick, “A General History of Quadrupeds”, para falar dos cães pastores, sendo que, o mesmo chegou a refazer o livro por várias vezes, corrigindo seus próprios erros de análises em todas espécies que registrou. Por exemplo, ele corrigiu sobre os cães Cur nascerem com cauda curta em 1794, afirmando que eram cortadas, e, em 1824, corrigiu a nomenclatura, dizendo que o povo da região os chamavam de “coallys”. Em 1800, Sydenham, como um grande amante de cães e inconformado com as descrições rasas que foram feitas sobre os cães das ilhas britânicas até o momento, apresenta o mesmo cão com nome “Drover” em seu livro "Cynographia Britannica" porém, com desenho mais detalhado e dá detalhes comportamentais específicos, como, defender o rebanho de predadores e humanos, e a caça furtiva. Nenhum deles fala sobre o cão ser do norte da Escócia, e sim que era um cão do norte da Inglaterra e sul da Escócia, pertencente principalmente a região de Peninos e Newcastle, conhecidas localmente também como 𝐍𝐨𝐫𝐭𝐡𝐰𝐞𝐬𝐭 𝐇𝐢𝐠𝐡𝐥𝐚𝐧𝐝𝐬.
Este cão era uma variação do cão pastor, cruzado com greyhound e mastim, um cão de necessidade local para o criador de bovinos, que precisava de proteção para o rebanho sem a supervisão de um humano e que guiasse os animais, principalmente para o abate, e, eventualmente, caça furtiva. De pelagem áspera curta ou longa (que hoje, poderíamos chamar de média), foram bem representados, e nada se falava de um cão específico ao norte da Escócia, ao longo das terras britânicas eram apenas o cão pastor e o cão drover, que foi destacado existir apenas naquela região, e que já estavam bem fixados em aspectos morfológicos. O cão drover, se tinha três variações locais, como por exemplo em Newcastle se tinha uma variação de drover maior que as demais e a pelagem era a gosto do dono, onde uns preferiam ela longa por causa da proteção contra intempéries.
Em 1840, William fez um livro "The Dogs", que é um dos mais conhecidos do mundo, e ele foi o primeiro a dividir variações locais ao longo da Grã-Bretanha em raças específicas. Ele fala bem rápido do cão Cur, sem dizer sobre o nome local, e apresenta o tal do pastor escocês, dizendo que este era o cão colly.

O pastor escocês tinha a mesma função do seu primo pastor inglês (border collie) tendo uma similaridade em pelagem, densa e com alguns mais lisos e sedosos e outros mais ásperos, e no comportamento, porém, o escocês em uma forma de trabalho mais delicada e menos sistemática, enquanto o cão Cur (ou Drover) tinha uma função e aspecto morfológico completamente diferente dos dois, como sempre é destacado, a capacidade de "garronar" os bois sem se ferir. O maior problema está no focinho, onde na descrição quase sempre se é colocado Fine/slim/thim, querendo diferenciar dos cães molossos, mas trocando no contexto o fino por afiado no drovers (Sharp), mesma descrição e desenho da cabeça encontrado nos greyhounds.

De lá pra cá, apenas se teve um copia e cola, com poucos naturalistas e veterinários realmente admirando e visualizando as raças pessoalmente. A ideia de William se perpetua até o início da conformação, onde, a princípio, não era pra existir má índole, e foi realmente apresentado o Pastor escocês nas exposições.
A grande questão é que, para participar das exposições, muitos levaram seus cães drover com gene recessivo (ou seja, pelagem longa), e isso só é desmascarado em 1896, por George Armatage em seu livro “The Dogs: Its Varieties and management in Heath”, que foi simplesmente ignorado por quase todos. Ele foi um dos primeiros a falar sobre os cães de pelagem curta e longa serem os mesmos, e sobre a introdução dos cães do norte da Inglaterra na conformação como pastores escoceses, e mostrando que nos cães de pelagem curta eventualmente se nascia um cão de pelagem longa, justamente por ser gene recessivo (do qual ele não sabia, porém hoje sabemos devido aos estudos genéticos).
Ainda hoje, há cães que sofrem atavismo e nascem com os traços dos cães Cur, tanto em temperamento como em morfologia, e são descartados da seleção por serem fora do padrão. Hora, colocados erroneamente como cães agressivos por exercerem defesa territorial, ou, por que a pelagem é curta demais comparado aos cães modernos. A cabeça é nitidamente mais larga, além de serem maiores na cernelha e mais largos e profundos no tórax.

Eram duas raças, onde se tornou uma, e que deveria ser conversado sobre a separação.
Atualmente, com os "modern type", vem sido apresentado um cão diferente, com stop mais profundo, e que poderia ser a correção para esse problema que veio lá de traz, mesmo que ocorrendo uma diferença entre os pastores escoceses de trabalho e os de exposição.

Futuramente falarei sobre o mito da rainha Victoria, que nunca chegou a ter rough collies e é colocada como “entusiasta da raça”.

2 fenótipos diferentes que fazem funções diferentes.Agatha é muito boa na movimentação de rebanho, principalmente buscan...
11/08/2022

2 fenótipos diferentes que fazem funções diferentes.
Agatha é muito boa na movimentação de rebanho, principalmente buscando de forma individual.
Bud o guardião, que cuida, e muito, de todos animais da casa.

"Nunca subestime a devoção e proteção de um collie para com sua família".
22/07/2022

"Nunca subestime a devoção e proteção de um collie para com sua família".

PT: Essa, por enquanto, é a primeira descrição do cão que hoje chamamos de Rough Collie, e foi feita por Sydenham Edward...
04/05/2022

PT:
Essa, por enquanto, é a primeira descrição do cão que hoje chamamos de Rough Collie, e foi feita por Sydenham Edwards em 1800. Por mais que 10 anos antes Thomas Bewick tinha descrito um animal próximo, se vê que o mesmo estava falando do cão que hoje chamamos de Smooth Collie. Com a ajuda da ciência, hoje sabemos que trata-se do mesmo cão, e apenas que o gene do Smooth é dominante na cruza, e talvez esse seja um dos motivos que Bewick não chegou a falar dos cães com pelagem longa.

Muitas peculiaridades fisicas de hoje se notam na descrição de Edwards que Bewick não chegou a citar, e isso é maravilhoso para mostrar que esse cão em aspecto físico é o Collie que existe hoje. Mesmo que o temperamento tenha se tornado fora do padrão da conformação, o fenótipo é o mesmo.

Não era do feitio da época falar que um cão fazia mais que dois tipos de trabalho, já que os tipos de cães tinham suas funções. Uma descrição dizendo que esse era um cão boiadeiro, além de fazer guarda efetiva, caça furtiva e até agarrar javalis pelas orelhas, só mostra o tamanho do potencial que esses cães tinham e que poderia ser muito aproveitado hoje.
Um cão belo, e como próprio Edwards disse, "um mestiço completo".

Seria muito interessante os criadores e clubes pensarem sobre isso, já que a criação tende a ser a preservação da raça no que ela foi designada a fazer, e não apenas para exposição.

ENG:
This, for now, is the first description of the dog we now call Rough Collie, and it was made by Sydenham Edwards in 1800. Even though 10 years before Thomas Bewick had described a close animal, it is clear that he was talking about the dog. that we now call Smooth Collie. With the help of science, we now know that it's the same dog, and only that the Smooth gene is dominant in the cross, and maybe that's one of the reasons Bewick didn't talk about dogs with long coats.

Many physical peculiarities of today are noted in Edwards' description that Bewick did not mention, and this is wonderful to show that this dog in physical appearance is the Collie that exists today. Even though the temperament has become out of the conformation pattern, the phenotype is the same.

It was not the way of the time to say that a dog did more than two types of work, since the types of dogs had their functions. A description saying that this was a herding dog, in addition to effective guarding, poaching and even grabbing hogs by the ears, only shows the size of the potential that these dogs had and that could be used a lot today.
A beautiful dog, and as Edwards himself said, "a complete mongrel."

It would be very interesting for breeders and clubs to think about this, as breeding tends to be about preserving the breed in what it was designed to do, and not just for show.

20/04/2022

Pra quem acha que eu que condiciono as cabras, tá aí hahaha

10/04/2022

Fim de treino da Agatha juntando as cabras .

28/03/2022

Pra ela o dia só começa depois de dar comida pros bichinhos.
tá precisando de ajuda aí?

17/03/2022

Em um grupo, ocorreu uma pergunta que nos chamou atenção, sobre um cão que estava cavucando vaso de planta. Pode estar relacionado ao acumulo de energia, mas esse assunto deixaremos para outro tópico, falemos da preferência canina para relaxar.

Assim como nós, cães tem suas opções. Tem gente que tem problema com sentar na grama, no chão, e há pessoas que preferem.

Fizemos observações aqui no recanto, já que collies não foram nossos primeiros cães.
Dos mais diversos cães de raça e sem raça que passaram aqui, todos tiveram opção de deitar no piso, cimento, sofá e terra, cobertos ou descobertos.

Os cães com subpelo, em especial collies, preferem terra e dormir no relento.
Cães sem subpelo com pelagem longa ficam no meio termo.
Cães sem subpelo e pelagem curta preferem infinitamente sofá e cobertura.

A busca por terra está relacionado a temperatura, e a terra é fresca, além da pelagem de cães com subpelo proteger contra relento sem afetar a pele.

Aqui já chegou a fazer temperatura negativa devido ao frio e a mata, e os cães estavam no relento não se importando com isso, afinal seus antepassados suportavam temperatura negativas bem abaixo de -1 que já chegou a fazer aqui.

A modernidade existe, e cães acompanham ela, mas devemos tentar adaptar a situação para eles. Se notar que esse é o problema, procure por tapetes térmicos para satisfazer seu cão, afinal nem todo mundo quer buracos em seu gramado.

Lembrando que isso não é regra, e varia de cão pra cão, seria apenas a maioria. Aqui mesmo já tivemos collies que gostavam de sofá (só nos perguntamos como ele aguentava haha).

Um dia comum no recanto.
16/03/2022

Um dia comum no recanto.

O COLLIEO Collie é um cão que nunca sai de moda.Possivelmente ele não é tão popular hoje entre a fraternidade expositora...
15/03/2022

O COLLIE

O Collie é um cão que nunca sai de moda.
Possivelmente ele não é tão popular hoje entre a fraternidade expositora como era sete ou oito anos atrás, mas sua inteligência, juntamente com sua boa aparência, o impedirão de cair em descrédito. Não faz muito tempo que houve uma grande fúria pela raça, e valores de £ 1000 ou mais foram pagas por espécimes particularmente perfeitos.
O Collie tem uma longa ascendência da qual se orgulhar, e muitas são as histórias relatadas pelos pastores escoceses sobre sua notável inteligência. James Hogg, o Ettrick Shepherd, conta como um rebanho de ovelhas sob seus cuidados se espalhou em diferentes direções em uma noite escura, mas pela manhã ele encontrou cada um em uma ravina sob os cuidados de seu cachorro Sirrah.

O TRABALHO DELE
Seu trabalho de guardar as ovelhas faz dele um dos companheiros mais úteis do homem. Não suponho que alguém afirme que as exposições caninas ajudaram em algum sentido a desenvolver seu instinto especializado, mas os te**es com cães pastores que são realizados em diferentes partes do país estão em uma situação bem diferente, e pelo menos mostrou ao público que feitos notáveis ​​o Collie pode alcançar.

SEUS PONTOS
Talvez uma de suas características mais importantes seja sua pelagem, que deve ser muito densa, sendo a pelagem externa áspera enquanto a interna é macia e rente; o crânio deve ser plano, moderadamente largo entre as orelhas, afinando-se gradualmente até os olhos; sem stop; focinho de comprimento justo; os olhos devem ser amendoados, castanhos e cheios de inteligência; orelhas alargadas e semi-eretas; corpo bastante longo, com costelas bem arqueadas.

British dogs at Work - Smith Arthur Croxton, 1865

Bom dia!Uma excelente semana para todos.
14/03/2022

Bom dia!
Uma excelente semana para todos.

Maior maus tratos com cães está entre os criadores...https://youtu.be/Q7DdiAmvNGg
10/03/2022

Maior maus tratos com cães está entre os criadores...

https://youtu.be/Q7DdiAmvNGg

00:00 - Intro.00:21 - A função dita a morfologia.03:50 - Basset Hound.05:36 - American Bully.07:22 - Pug e Buldogue Francês.09:26 - Bull Terrier.11:17 - Mast...

Boa noite!Gatha se familiarizando com os animais do recanto e os outros collies.
09/03/2022

Boa noite!

Gatha se familiarizando com os animais do recanto e os outros collies.

Gatha, mais nova integrante do recanto.
08/03/2022

Gatha, mais nova integrante do recanto.

Algumas características dos collies das terras altas foram deixados de lado, retirando a rusticidade desses animais e pr...
18/02/2022

Algumas características dos collies das terras altas foram deixados de lado, retirando a rusticidade desses animais e prezando por mais elegância ao se nomear como Collie áspero ou Collie pelo longo, esses pontos são os que tornam a busca mais complicada por cães funcionais, porém não impossível.
São elas:
* Cabeça mais larga;
* Tórax mais largo e profundo;
* Pelagem mais curta e mais funcional, que não atrapalhe a movimentação do animal ao necessitar de mais velocidade, porém que ainda o proteja do tempo e de outros animais;
* Maior densidade óssea;
* Boca visivelmente forte.
E o principal...coragem.

A partir de hoje iremos colocar textos das nossas pesquisas, com datação, relatos e imagens, para mostrar as pessoas o que eram collies das terras altas.
Sabemos que muitos não aceitam, é mais bonito envolver a rainha Vitória na história, mas até aí cabe a cada um ir atrás e aceitar o que lhe convém.

Uma boa noite a todos.

07/02/2022

Começamos o dia com forte chuva, que resultou no alagamento do recinto dos patos.

Pra eles dia de diversão, pra nós nem tanto assim 😅🤣

Os guardiões!
29/01/2022

Os guardiões!

PT: O nosso intuito sempre foi, além de resgatar o antigo cão das terras altas, mostrar que collies ainda possuem suas f...
02/01/2022

PT:
O nosso intuito sempre foi, além de resgatar o antigo cão das terras altas, mostrar que collies ainda possuem suas funções, e que, diferente do que se passa de criador para criador, eram cães multifuncionais devido ao equilíbrio de drives de caça e defesa, e não apenas um cão guia de rebanho.
Incentivar a caça é algo necessário para o temperamento adequado. Muita defesa vai fazer o cão ignorar o pastoreio, muita caça vai gerar problemas do cão com o rebanho, e esse equilíbrio sempre esteve presente nos collies.
No texto "eram collies cães lgd?", o objetivo foi mostrar uma outra visão sobre as condições de trabalho do cão, e que o direcionamento pode ocorrer. Você pode treinar um collie para ser 100% um condutor do rebanho, e pode treinar um collie para apenas defender, como pode fazer os dois, e que é muito mais utilizado. Há muitos relatos atuais dos donos de cães que ainda estão no campo, de um cão que auxilia na condução dos animais e ainda defende com a garra de um gigante asiático.

E essa foto? Essa foto é um presente após uma longa noite de trabalho como guardiã. O mesmo animal que ela precisa defender, ela recebe de presente, sem precisar caçar algum deles para comer.
Nossos cães não comem ração, e mesmo assim não atacam nenhum animal nosso.
Sempre existiram muitos mitos em volta dos cães, um deles era que eles não podem comer carne para não avançar no rebanho. Eles podem e devem, já que é muito mais saudável que ração.

EN:
Our aim has always been, in addition to rescuing the old highland dog, to show that collies still have their functions, and that, unlike breeder to breeder, they were multifunctional dogs due to the balance of hunting and defense drives, and not just a herd guide dog.
Encouraging hunting is necessary for the right temperament. Too much defense will make the dog ignore herding, too much hunting will generate problems for the dog with the herd, and this balance has always been present in collies.
In the text "were collies dogs lgd?", the aim was to show another view about the working conditions of the dog, and that targeting can occur. You can train a collie to be 100% a herd driver, and you can train a collie to just defend, as you can do both, which is much more used. There are many current reports of dog owners who are still in the field, of a dog that helps in the handling of the animals and still defends with the claw of an Asian giant.

And this photo? This photo is a gift after a long night of working as a guardian. The same animal she needs to defend, she receives as a gift, without having to hunt any of them for food.
Our dogs don't eat pet food, and even so they don't attack any of our animals.
There have always been many myths around dogs, one of them being that they can't eat meat in order not to advance in the herd. They can and should, as it's much healthier than dog food.

Cães collies são uma incógnita antes do século 18.Durante muito tempo esses cães se mantiveram de forma isolada nas mont...
30/11/2021

Cães collies são uma incógnita antes do século 18.

Durante muito tempo esses cães se mantiveram de forma isolada nas montanhas ao norte da Grã-Bretanha com os pastores da região, e a diversidade de cães no local era muito baixa.

Nas planícies ao sul, se tinham outros dois tipos de collies conhecidos, os cães de fronteira e os "collies das terras baixas".

Com a expulsão dos pastores das terras altas, veio a público um animal tipo collie rústico, porém ao mesmo tempo de elegância, com sua pelagem áspera e que chamava atenção por onde passava, maior, de focinho afunilado, mandíbulas fortes e estrutura larga.

Não muito tempo passou, e já começaram a aparecer pessoas interessadas, e misturas dentre esses collies surgiram, como por exemplo o border collie de linhagem inglesa, que possui um nariz mais afunilado que o border collie convencional das pistas.

Algumas referências muito importantes serão citadas para descrever a situação que irei afirmar ao final:

O primeiro ponto, é que todo cão que está envolvido com a lida de ovinos bovinos e caprinos, leva consigo o nome pastor. Isso com o tempo gerou controversas em afirmações sobre o que era cão pastor.

O segundo ponto, é que todo naturalista ao escrever de um cão, fazia uma referência a um cão mais antigo para que as pessoas tivessem a noção do que ele estava falando. Quando Naturalistas falavam de collies, sempre se era comparado aos grandes mastins asiáticos, dando referências ao seu trabalho de defesa no campo contra predadores e ladrões de ovelhas, frisando que collies não possuíam um nível de agressividade gratuita como a dos mastins, e demonstrando inteligência para saber diferenciar amigos de inimigos e o cão possuir mais habilidades no campo.

O terceiro ponto, é que já se tinha o conhecimento do pastoreio convencional usado hoje com kelpies e border collies, e que é citado quando se é falado de cães de fronteira e cães das terras baixas, e nunca foi apresentado tal informação sobre collies das terras altas. O que se é citado sobre os collies, é que o cão quando treinado desempenhava bem a função de buscar animais perdidos, e que eles naturalmente juntavam o rebanho perto de seu mestre sem dificuldades.

O quarto ponto, por muitos frisado, é a ponta do cauda do cão sempre ser branca. Essa ponta era o guia do pastor em fortes tempestades de neve, e junto a isso, a incrível capacidade de rodar quilômetros e mais quilômetros e saber voltar para casa sozinho.

O quinto ponto, frisado por todos naturalistas e por muitos o motivo da aquisição de um collie por anos, era que o pastor poderia deixar o rebanho aos cuidados desses cães, que nenhum predador iria se atrever a chegar perto, e que eles preferiam dormiam ao meio ou próximos do rebanho. Essa habilidade nos tempos modernos foi usada por muitos para guardar alimentos ou dinheiro.

O sexto ponto, é o financeiro. Cães geram gastos, e criar animais nessa época não gerava tanto lucro, era muito mais um meio de sobrevivência do que comercial como é hoje, então se você não precisa de um cão de 60kg, não há por que ter.

E após esses pontos, pegamos um crucial: existiam nessas terras predadores, dentre eles o linces. Collies são exímios em prever felinos. Seu olfato vai longe, possuem excelente audição e conseguem facilmente evitar ataques surpresas, são precavidos, com forte senso de sobrevivência evitando confrontos desnecessários.

Tudo isso nos leva ao ponto de collies das terras altas serem cães de defesa de rebanho (LGD). Todas as características descritas, onde dormem, criação, como ficam perto do rebanho, como auxiliavam o mestre, são de LGD, e sempre destacado uma inteligência acima dos grandes mastins.

Quando falamos de LGD, logo pensamos em grandes cães, com seus 90cm de cernelha e pelo menos 60kg. Além da beleza chamar atenção da alta classe na época, talvez um cão de 35kg com meros 66cm não fosse algo que as pessoas acreditassem fazer isso, fora a confusão do termo pastor. Se pensarmos que os maiores predadores da região eram linces, há uma explicação de vários motivos de se preferir um collie ao invés de ir atrás de um mastim.

- A pelagem áspera, que serve como defesa contra unhas e mordidas, evitando ferimentos e perdas desnecessárias de uma ferramenta de trabalho importante.

- O peso do collie é respectivo, e até superior a média de peso de um lince da região, assim como o tamanho.

- A parte financeira, já que um collie come bem menos e corre menos risco de ferimentos.

- Local de muito difícil acesso para se pensar em trazer cães de fora e motivo do isolamento desses collies.

- Podemos destacar ainda, com a tecnologia de hoje ao nosso favor, o quase nulo índice de displasia, aparecendo hoje apenas em cães collies que vivem no ócio, pisos lisos e em canis de conformação, enquanto grandes molossos possuem altos índices, trabalhando ou não. A displasia já era conhecida, e referencia em livros sobre saúde de quadrúpedes desde 1790.

Tudo era favorável a se preferir um cão desse ao invés de um maior já conhecido pelo mundo por tal função.

Talvez essa função se perdeu na história e entre criadores, devido ao collie ganhar as pessoas pela aparência, e aos mitos sobre a rainha Vitória ter "estragado" a raça através de mestiçagens de collies com Borzois, além da ausência de informação antes do cão ser mostrado ao mundo.

Essa notória habilidade só é vista por pessoas que possuem ainda seus cães ativos no campo, que hoje são poucos. O cão ganhou as pistas e os sofás, e talvez a versão "convencional" sobre a história do cão pastor rude que guia rebanho e foi mestiçado com borzoi seja mais agradável as pessoas de se repassar.

28/11/2021

Momento fofura

Importância da socialização, independente da raça
Kiara, nossa srd.

Buenas!
25/11/2021

Buenas!

04/11/2021

Cães que protegem animais domésticos, não diferenciam um gambá de um lobo, pra eles, se não é de casa, é invasor, simples assim.
Já tivemos muitas intercorrências com cobras, mas dessa vez conseguimos pelo menos registrar uma parte do momento.
Mexendo no campo, avistei Kiara, nossa srd (mix de Golden retrevier com Rotweiller), cheirando a grade pro lado do lago, estranhei mas como não teve nada aparente e ela tem hábito de farejar tudo, voltei a mexer na terra, e ao virar para por a terra no carrinho, Bud já estava com a cobra na boca, chacoalhando ela.
Intervir antes de matar, e conseguimos registrar uma parte.
Não sabemos o por que, mas diferente da Mag, ele não destroça os animais, todos que ele matou estavam inteiros externamente. Isso é algo dele, e devido a liberdade que damos aos cães se acharem na matilha, cada um age de uma forma, afinal, ao mesmo tempo que eles possuem uma boca muito poderosa, também possuem uma certa delicadeza.
Outro ponto desses cães é a teimosia para defesa, seja para família ou demais animais da casa, como podem ouvir, eu falei pra ele sair e ele não obedeceu, vendo que ela estava ainda viva, foi para pegar de novo. Quando consegui tira-lo de perto e guardar a cobra, ele ficou desesperado, latindo e tentando pular a grade para tentar defender, afinal, para ele a cobra ainda estava viva e oferecia perigo, mesmo que em um vidro fechado.
É a segunda que conseguimos salvar deles matarem, mas infelizmente quase sempre eles matam e acabamos nem vendo o fato.
Collies possuem a habilidade pra isso e só se tem problemas c cobras quando o cachorro não está habituado com o ambiente e não tem controle das ações e emoções, sim das emoções, até para os cães, agir por impulso pode gerar péssimos resultados principalmente com animais de grande porte e peçonhentos gerando picadas que podem levar de uma infecção a morte. Quando não se reprime instintos, cães sabem o que fazer, sabem quando fazer e como fazer.

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