Dr Rodrigo Diniz

Dr Rodrigo Diniz Médico Veterinário
Especializado e Pós-Graduado em Clínica Médica
Residência em Clínica Médica
Enfoque em Dermatologia Veterinária
�Ribeirão Preto
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Congresso Internacional de Dermatologia É com grande prazer que a convite da .oficial eu estou mais uma vez participando...
01/11/2024

Congresso Internacional de Dermatologia

É com grande prazer que a convite da .oficial eu estou mais uma vez participando do Congresso Internacional de Dermatologia, aprendendo e compartilhando conhecimento, para que seja possível trazer mais conforto e qualidade de vida para os pacientes dermatológicos desafiadores.

Paciente chegou com quadro de alopecia evolutiva, com pelame facilmente destacável, com aspecto lanoso. As falhas progre...
24/10/2024

Paciente chegou com quadro de alopecia evolutiva, com pelame facilmente destacável, com aspecto lanoso.
As falhas progressivas estavam desanimando os tutores e com a evolução da doença iniciaram as lesões dermatológicas.

Uma investigação minuciosa durante a anamnese, exames complementares do pelo e da pele trouxeram a suspeita de envolvimento androgênico.

Após exames laboratoriais entramos com tratamento tópico, sistêmico e a realização de implante hormonal.

Na fotos podemos identificar o quadro do paciente inicialmente e a evolução após 4 meses.
Na fotomicrografia podemos observar os pelos todos em estágio de nascimento e desenvolvimento, com córtex, medula e cutícula preservados.

Paciente repilou 100% do seu corpo e recuperado da doença.

Fotos autorizadas pelos tutores.




O exantema cutâneo, também conhecido como rash cutâneo, é caracterizado pelo surgimento de manchas vermelhas na pele, qu...
16/09/2024

O exantema cutâneo, também conhecido como rash cutâneo, é caracterizado pelo surgimento de manchas vermelhas na pele, que podem variar em tamanho e formato, planas ou vesículo-bolhosas. Essas manchas podem ser acompanhadas de outros sintomas como coceira, febre, mal-estar e ardência.
A dilatação dos vasos sanguíneos podem promover alterações hemodinâmicas com alteração da pressão arterial, taquicardia (aumento da frequência cardíaca), hipoglicemia (queda do açúcar no sangue), vômitos, diarreias, ou seja, alterações clínicas distantes do quadro exantematoso, desta forma a gravidade dependerá do quadro clínico geral.

As causas de exantemas são diversas e podem incluir reações tóxicas, alérgicas, infecções causadas por vírus, parasitas, bactérias, ou até mesmo síndrome de ativação mastociátia.

O tratamento deve ser instituído de forma imediata para controlar a liberação de fatores pró-inflamatórios, citocinas, interleucinas e de catecolaminas, controle dos sinais clínicos associados ao quadro emergencial, algumas vezes sendo necessária intervenção hospitalar para monitoração do paciente. Em caso de suspeita de ativação por via farmacodérmica, torna-se de suma importância a interrupção do uso do medicamento provedor do quadro.

Neste caso, após avaliação física, paciente foi imediatamente levada para internação em Hospital Veterinário com Centro de Tratamento e Terapia Intensiva, pois apresentava alterações hemodinâmicas, hipertermia 41,8ºC (aumento da temperatura), prostração e apatia, após tratamento a paciente apresentou melhora e foi liberada para seguir o tratamento em casa.
Paciente passou por tosa, pois após o quadro de inflamação grave da pele apresentou grande queda do pelame no corpo todo, principalmente na região da face, orelhas e pescoço.

Fotos enviadas e autorizadas pelos tutores.



A Celulite Juvenil é uma doença vesículo-pustular, pouco frequente que acomete cães entre três semanas até seis meses de...
21/07/2024

A Celulite Juvenil é uma doença vesículo-pustular, pouco frequente que acomete cães entre três semanas até seis meses de idade, caracterizada por processos granulomatosos ou piogranulomatosos estéreis com acometimento das junções mucocutâneas, normalmente acompanhadas de linfadenopatia regional ou difusa.

Sua etiopatogenia ainda não é bem esclarecida, entretanto pressupõe estar associada a infecções virais e até mesmo estresse, mas também acredita-se que pode ser provocada após resposta imunológica exacerbada a vacinação.

Não há como prevenir a doença no momento da vacinação, entretanto não se recomenda deixar de vacinar os pacientes por esse motivo, exceto quando ocorre o desenvolvimento da doença onde o protocolo vacinal deverá ser suspenso momentaneamente.

O tratamento se baseia nas alterações e na gravidade da doença, sendo necessário exames complementares para melhor compreender a fase da doença e assim escolher o melhor protocolo vigente para o momento da consulta.

A natureza estéril ocorre no início da doença, mas comumente se torna não estéril e os protocolos de tratamentos variam de acordo com o tipo de contaminação secundária e da evolução da resposta inflamatória.

Fotos autorizadas pelos tutores.





Paciente encaminhado pela Dra .oftalmovet

Paciente veio para o setor de Dermatologia após histórico de ter passado por duas tosas, onde a primeira não apresentou ...
30/07/2023

Paciente veio para o setor de Dermatologia após histórico de ter passado por duas tosas, onde a primeira não apresentou alteração na foliculogenese, mas após a segunda tosa iniciou com quadro de rarefação pilosa e alteração na textura e perda do viço do manto piloso, nas regiões caudal dos membros pélvicos, cauda e sacral, com evolução indolente, após 15 meses já apresentava grande perda do manto piloso por todo o dorso e também região do pescoço.

O diagnóstico foi realizado após uma minuciosa avaliação dermatológica e avaliação dermatoscópica, assim protocolos terapêuticos para evitar a perda hídrica do tecido cutâneo e agravo da doença puderam serem instituídos logo após a primeira avaliação do paciente para recuperação da hidratação e reparação da pele e da barreira cutânea.

Com a recuperação do nível de hidratação cutânea, redução da xerose epidérmica e melhora na diferenciação celular dos queratinócitos foi realizado técnica de Microagulhamento e Traumatização superficial para promover estimulação da foliculogenese , conquanto não existe um protocolo fixo de tratamento, eles variam de acordo com cada paciente e cada fase da doença.

Observa-se na segunda imagem, pós microagulhamento, 100% de fase telogênica dos pelos.
Da Terceira a Sétima imagem, temos grande parte do corpo apresentando repilação após 40 dias do procedimento, porém ainda apresenta áreas alopécicas, já nas imagens seguintes temos a repilação completa do paciente exatamente após 120 dias (4 meses).

Fotos Autorizadas pelo tutor.







A ceratose actínica é uma dermatopatia que acomete principalmente os animais de pelame curto e coloração clara, sendo o ...
29/01/2023

A ceratose actínica é uma dermatopatia que acomete principalmente os animais de pelame curto e coloração clara, sendo o principal fator etiológico a exposição excessiva a luz solar.

O estresse fotooxidativo provocado por raios UVA indiretamente causa mutações características no DNA, já a radiação UVB age diretamente na formação de dímero de timina e transições C→T OU CC→TT no DNA e RNA. Desta forma ausência de mecanismos adequados de reparação nestas alterações no DNA representam o início das mutações nos queratinócitos que podem progredir no desenvolvimento da ceratose actínica.

As lesões iniciais caracterizam-se por placas eritematosas e espessas, são variáveis e dependem do estágio da doença, são encontradas principalmente em flancos, abdômen ventral, face medial e lateral dos membros pélvicos, além da face do paciente.

Os principais achados são hiperplasia e displasia na epiderme, outros achados incluem atipia da epiderme e do epitélio superficial do folículo piloso hiperqueratose, e principalmente paraqueratose. A displasia envolvendo todas as camadas da epiderme define o carcinoma in situ, ou doença de Bowen.

Lesões iniciais apresentam melhora clínica com o uso de fotoprotetores tópicos e sistêmicos, além de evitar-se exposição solar. Em casos mais avançados requerem a utilização de retinóides sistêmicos como isotretinoína, etretinato ou acetretina, além de tratamento para promoção da analgesia.

Fotos autorizadas pelos tutores.





As alopecias podem ocorrer por diversas causas, incluindo as doenças infecciosas.Paciente apresenta quadro de alopecia e...
29/01/2023

As alopecias podem ocorrer por diversas causas, incluindo as doenças infecciosas.

Paciente apresenta quadro de alopecia evolutiva, associada a descamação epitelial e lesões por autotraumatismo devido ao prurido (coceira) secundário a infecção bacteriana superficial, entretanto a infecção primária que gerou o quadro de alopecia foi ocasionada por infecção fúngica, antropozoonótica, pelo fungo Trichophyton mentagrophytes.

Investigar as causas das alopecias são fundamentais para elaborar um protocolo terapêutico correto e promover a cura ou o controle das doenças, sejam quais forem.

Fotos autorizadas pelos tutores.


A deficiência de micronutrientes pode comprometer vários sistemas orgânicos, como sistema gastrointestinal, imunológico,...
27/08/2022

A deficiência de micronutrientes pode comprometer vários sistemas orgânicos, como sistema gastrointestinal, imunológico, sexual, esquelético, muscular e tegumentar.

Em cães adultos, na deficiência de determinados micronutrientes, as principais lesões ocorrem predominantemente no sistema tegumentar.

As lesões ocorrem através da dificuldade de metabolizar carboidratos, lipídeos e proteínas, bem como o desenvolvimento e diferenciação celular.
Alguns micronutrientes atuam principalmente como cofatores na síntese de proteínas e diferenciações celulares.

A carência de micronutrientes podem ocorrerem por deficiência dietética, deficiência absortiva, anormalidade genética e também por verminoses.

Paciente foi atendido no setor de dermatologia veterinária com graves alterações de hiperqueratose podais, perioculares, perioral, auriculares, perineal, com lesões crostosas, alopécicas e pontos de fissuras profundas e superficiais.

Após investigação minuciosa, na anamnese, constatou-se que a paciente se alimentava através de alimento industrializado (ração) misturado com alimentação natural rica em fitatos que, desta forma, reduziu a capacidade absortiva intestinal culminando na deficiência do micronutriente.

Realizado tratamento para infecção secundária devido às fissuras cutâneas, suplementado micronutriente para aumentar a síntese e diferenciação celuar controlando a hiperqueratose e removido fonte de alimento natural rico em fitatos, aumentando desta forma a capacidade absortiva do micronutriente da alimentação industrializada (ração), após 90 dias paciente se encontra recuperada e de alta médica.

OBS: Alimentação Natural não é prejudicial para saúde do Pet, desde que seja formulada por um profissional capacitado (Nutrólogo/Nutricionista).
Não ofereça alimentos ao seu Pet sem orientação médica veterinária.



Alopecia é a ausência de pelos em áreas da pele que deveriam serem cobertas, podendo serem focais, disseminadas ou gener...
08/03/2022

Alopecia é a ausência de pelos em áreas da pele que deveriam serem cobertas, podendo serem focais, disseminadas ou generalizas, devido a variadas causas, sendo comumente encontrada em diversas dermatopatias inflamatórias ou não.

A alopecia X é um termo utilizado para definir um conjunto de alterações e manifestações cutâneas, não somente o aprisionamento do folículo piloso, sendo observados manifestações não inflamatórias, bilaterais, simétricas e normalmente sem prurido (coceira) associado, além de apresentar pelame com perda do viço, pelos facilmente epiláveis, melanodermia e outros diversos sinais com perda de estrutura da epiderme.

O diagnóstico é baseado primordialmente de forma clínica, precisando primeiramente eliminar a possibilidade das demais doenças, através de anamnese minuciosa, exame físico e laboratoriais.

O tratamento pode ser empregado de diversas formas, entretanto terapias multimodais apresentam melhores resultados e a escolha de cada terapia ocorre de acordo com a evolução e histórico de cada paciente, pois cada fase do tratamento é indicada em determinadas condições dermatológicas.

Fotos Autorizadas pelos Tutores.




Um presente pelo dia do Médico Veterinário que a  me trouxe. Obrigado pelo carinho, confiança e reconhecimento pelo meu ...
10/09/2021

Um presente pelo dia do Médico Veterinário que a me trouxe.
Obrigado pelo carinho, confiança e reconhecimento pelo meu trabalho.

As infecções fúngicas em animais são causadas comumente por fungos queratinófilos os quais causam infecções cutâneas sup...
31/08/2021

As infecções fúngicas em animais são causadas comumente por fungos queratinófilos os quais causam infecções cutâneas superficiais do estrato córneo devido a metabolização através da queratina para o desenvolvimento e proliferação do dermatófito (fungos).

É uma doença de grande importância devido a possibilidade de potencial Zoonótico (transmissão entre as espécies animais para humanos e vice-versa), desta forma é importante saber qual é o agente causador, para propiciar uma medida preventiva de contágio.

Os dermatófitos são capazes de colonizar pele, pelos e unhas, ou seja, todo e qualquer material queratinizado que o hospedeiro possuir. A infecção pode causar doença exclusivamente superficial, sem atingir o tecido vivo do hospedeiro, entretanto com a evolução ocorre destruição da camada córnea da pele e exposição do tecido subjacente e vivo, culminando em infecção bacteriana secundária, que agrava a condição de saúde do paciente.

O sinal clínico mais evidente se caracteriza por regiões alopécicas (sem pelos) de formato arredondado e em sua maioria com bordas descamativas, brancacentas, formação de crostas e foliculite não supurativa em casos de não contaminação bacteriana.

O diagnóstico deve ser realizado através de microscopia e cultura fúngica para determinação do exato dermatófito. A utilização de luz ultravioleta com comprimento de ondas de 320 a 400nm pode auxiliar na determinação de uma dermatofitose, mas nem sempre é confirmatório, pois apenas 50% dos dermatófitos apresentam fluorescência de coloração verde-maçã sob a luz ultravioleta.

O tratamento consiste na eliminação dos dermatófitos ambientais com uso de substância a base de enilconazol, cloreto de benzalcônio ou hipoclorito de sódio sob diluição correta, assim como os animais infectados devem serem tratados com fármacos fungicidas ou fungiostáticos e também os seres humanos quando infectados sob tratamento e orientação médica, portanto o tratamento deve ser executado de forma multimodal, pois a liberação de artrosporos podem permanecerem infectantes por até 24 meses no ambiente, dependendo da espécie do dermatófito e das condições ambientais.



Viver como cães é extremamente saudável para a saúde geral e dermatológica deles, mas nem por isso eu deixo de cuidar de...
06/06/2021

Viver como cães é extremamente saudável para a saúde geral e dermatológica deles, mas nem por isso eu deixo de cuidar dela como uma filha.
Essa Jack Russel Terrier é a Nomi, minha cachorra, minha filha de patas e de coração.

A paciente Aya chegou para atendimento no setor de dermatologia com queixa de lesões de pele com evolução a aproximadame...
01/06/2021

A paciente Aya chegou para atendimento no setor de dermatologia com queixa de lesões de pele com evolução a aproximadamente 5 meses e tratamento para Piodermite Bacteriana sem causa definida e de forma recidivante, seguindo terapia com shampoo prescrito anteriormente a consulta dermatológica.

Tutora relata que a paciente está apresentando piora, sente-se incomodada com o shampoo, apresenta inquietação pós banho e busca ficar ao Sol durante processo de secagem. Relata também que a paciente está apresentando apatia, prostração e hiporexia (redução do apetite), além de taquipneia (respiração acelerada), olhar caído e pouco interesse em socialização.

Relata que o quadro iniciou com lesões faciais e nos coxins, evoluindo e disseminando por todo o corpo, com histórico de surgimento das lesões e após quadro pruriginoso (coceira), sem melhora com o tratamento anteriormente proposto com 8 dias de antibióticos e 5 dias de antinflamatório esteroidal.

A escolha de produtos tópicos inadequados podem piorar o quadro do paciente, pois alguns produtos, mesmo que não apresentem aspectos alérgicos, podem serem irritantes para a pele, principalmente quando há perda da solução de continuidade da epiderme (lesões na pele) e a busca pelo Sol pode agravar ainda mais o quadro de irritação do produto ou até mesmo agravar diretamente devido a doença de base.

Podemos observar nas primeiras quatros imagens um quadro de lesões bolhosas, ulcerativas e algumas lesões úmidas, outras crostosas, secas e alopécicas com sinais de dermatite perivascular mista.
Na quinta imagem podemos observar queratinócitos acontolisados entremeados por infiltrado inflamatório predominantemente polimorfonuclear (neutrófilos segmentados) de caráter asséptico (sem bactérias). O exame sugere hiperssensibilidade tipo II e ao realizar exame histopatológico (biópsia) foi confirmado a doença de base.

A partir da sexta imagem, observa-se melhora do quadro após instituir terapia heterodoxa, já que a paciente não respondeu ao tratamento ortodoxo para hiperssensibilidade tipo II e segue em tratamento para o controle da doença.

Fotos autorizadas pela tutora



Caso de hoje observamos um paciente com dermatopatia, localizada, pruriginosa (coceira), manifestada por placas alopécic...
10/05/2021

Caso de hoje observamos um paciente com dermatopatia, localizada, pruriginosa (coceira), manifestada por placas alopécicas, bem dermarcadas, brilhantes e de conformação geométrica que varia de circular a ovaloide, erosivas e por vezes ulceradas, que podem apresentar lesões únicas ou múltiplas, que quando coalescem assumem configuração de placa policíclica.
A lambedura constante consiste em um sintoma cardeal, devido ao intenso prurido, tomando o aspecto de lesão úmida e que perpetua a lesão.
A etiologia (causa) ainda não bem elucidada, entretanto há diversos fatores envolvidos, como processos alérgicos a picadas de ectoparasitas, dermatite atópica felina, infecções bacterianas, virais, parasitárias, processos traumáticos, entre outros.
O diagnóstico se dá através de exames complementares citológicos e histopatológico das lesões, podendo serem relacionados a exame hematológico.
O tratamento preconizado consiste na retirada da causa base e controle inflamatório e infeccioso quando presente.

Foto autorizada pela tutora.



22/03/2021

A Dermatofitose é uma infecção comum dos tecidos queratinizados e semi-queratinizados (estrato córneo da pele, unha e pelo), caracterizada por alopecia multifocal, descamação e lesões de distintas configurações. Mais de 20 espécies diferentes de dermatófitos já foram identificadas como causadoras de sintomatologia clínica em cães e gatos.

A transmissão da dermatofitose ocorre pelo contato direto com os esporos, que são as formas infectantes do fungo, além do contato direto com animais contaminados, há a possibilidade de transmissão pelos esporos presentes no ambiente ou em fômites como escovas, caminhas, recipientes de alimentação caixas sanitárias, arranhadores e etc.

Animais doentes podem apresentar lesões alopécicas, muitas vezes circulares, porém também podem apresentar lesões geográficas grandes e mal definidas, eritema, querions e crostas aderidas.

Combinação dos tratamentos tópicos e sistêmicos bem como o rígido controle ambiental e de contactantes são indispensáveis para a resolução da doença devido a forma de contágio e infecção de tais Fungos.

Os distúrbios de queratinização são aqueles em que há alterações a superfície da pele devido a mudanças proliferativas d...
08/03/2021

Os distúrbios de queratinização são aqueles em que há alterações a superfície da pele devido a mudanças proliferativas da epiderme, folículo piloso e/ou glândulas sebáceas. Desta forma, quando há qualquer alteração na velocidade de epidermopoiese, ou seja, quando a perda do núcleo da célula acontece de forma mais lenta ou mais rápida que a fisiológica, que é em média de 22 dias, começa-se a observar escamas visíveis a olho nu, podendo ser de aspecto farinácea, furfurácea, foliácea e micácea.

Tais distúrbios de queratinização possuem causas de base como doenças alérgicas, doenças infecciosas e endocrinopatias devem sempre ser excluídas antes de se estabelecer um diagnóstico definitivo de disqueratinização. Nos distúrbios primários, o animal inicia o quadro de dermatite seborreica ainda jovem, em geral antes dos dois anos de idade.
O médico veterinário deve excluir ou identificar a doença de base associada ao distúrbio de queratinização para a escolha e instituição do tratamento mais correto, estabelecer se o quadro é uma seborreia ou disqueratinização e em seguida se é primária ou secundária.

Deve-se ter cautela no uso de terapias tópicas queratolíticas desengordurantes nos cães atópicos, pois neles há uma falha importante na barreira hidrolipídica, podendo piorar o quadro pruriginoso, assim uma boa alternativa é a associação de produtos emolientes e/ou humectantes, além de que frequência de banhos também deve ser revista periodicamente, pois um paciente bem controlado pode ter seus banhos espaçados, enquanto que quadros graves podem exigir indicação de banhos em dias alternados ou até mesmo diários.



24/12/2020

Feliz Natal a todos 🎅

Paciente do caso deu entrada ao setor de Dermatologia encaminhado por uma colega, apresentando evolução das lesões a 11 ...
22/12/2020

Paciente do caso deu entrada ao setor de Dermatologia encaminhado por uma colega, apresentando evolução das lesões a 11 meses, fazendo uso de ótimas medicações, porém em fases inadequadas.

Tutor relata prurido (coceira) acentuado, lesões alopécicas (sem pelos) devido ao trauma pelo prurido, pele edematoeritematosa (inchada e avermelhada), podemos conferir na primeira e segunda foto.

Na terceira e quarta imagem podemos conferir a melhora do quadro do paciente ao primeiro retorno, fazendo uso de produtos tópicos para controle do quadro infeccioso e reposição da barreira cutânea (barreira da pele), também realizado o controle do processo inflamatório por 7 dias.

A partir da quinta imagem podemos ver o paciente recuperado e sem nenhuma alteração cutânea, sem a necessidade de tratamento com antibióticos e anti-inflamatórios a longo prazo, mas um tratamento intensivo para recuperação dos extratos córneos (camadas da pele).

Paciente hoje não apresenta prurido, não possui lesões, não apresenta falhas em seu pelame e esbanja qualidade de vida.
Fotos autorizadas pelo tutor.




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