10/09/2023
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O povo Chukchi do nordeste da Ásia desenvolveu a raça hoje conhecida como Husky Siberiano. Sua origem é desconhecida, mas ele é obviamente do grupo spitz, que evoluiu por centenas de anos como um cão de trenó para esses povos nômades. Durante a corrida do ouro no Alasca, os cães se tornaram parte vital da vida nas regiões do Ártico, e as corridas de cães eram o entretenimento preferido. As corridas de apostas no Alasca, que cobriam mais de 600 km entre Nome e Candle, eram muito populares, e em 1909 os Chukchi trouxeram da Sibéria a primeira equipe de huskies. Menores e mais dóceis do que a maioria dos competidores, eles despertaram pouca admiração, com exceção de um criador, que de tão impressionado, importou 70 cães para treiná-los para a corrida de 1910. Suas três equipes chegaram em primeiro, segundo e quarto lugar, e assim marcaram um momento de incomparável domínio dos Huskies nessa corrida. Ao longo do ano, os cães de mantiveram como puxadores de trenó, mas em 1925 alcançaram seu maior sucesso. Equipes de huskies correram 540 km com soro salva-vidas para a difteria que atingia Nome e foram responsáveis por salvar a cidade. Existe uma estátua em homenagem a esses cães no Central Park. Os primeiros huskies siberianos chegaram ao Canadá e depois aos Estados Unidos por volta dessa época. O AKC reconheceu a raça em 1930. Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos siberianos trabalharam em equipes de busca e salvamento do Exército Americano, conquistando mais tarde a admiração do público. A popularidade da raça continuou a crescer até se tornar tão amado como cão de estimação quanto era como cão de exposição ou de trenó. Ele continua a ser uma das mais populares raças do Ártico.