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27/12/2019
O que é Alimentação Natural cozida para cãesAlimentação Natural caseira para cães – também conhecida como AN cozida – é ...
16/12/2019

O que é Alimentação Natural cozida para cães
Alimentação Natural caseira para cães – também conhecida como AN cozida – é uma dieta caseira balanceada, cozida e sem ossos. Se elaborada corretamente,atenderá plenamente os requerimentos nutricionais do seu amigão.

Trata-se de uma dieta com ótimos níveis de proteína animal de excelente qualidade, gorduras saudáveis na medida certa, carboidratos não inflamatórios de baixo a moderado índice glicêmico e enriquecida com legumes, verduras e hortaliças. AN cozida é hoje o modelo de dieta mais procurado pelos meus clientes, sendo recomendada por veterinários experientes em nutrição pet há décadas.

Alguns dos especialistas que recomendam AN cozida para cães. Baseando-se nas diretrizes postuladas por alguns desses profissionais para elaborar a AN cozida.

Como o nome já diz, nesse modelo de AN os alimentos são cozidos. Também não entram ossos nessa AN, porque ossos só podem ser oferecidos com segurança se estiverem 100% crus. Contudo, a ausência de ossos na dieta não a torna menos balanceada ou deficiente. O cálcio, principal motivo da inclusão de ossos na AN crua com ossos, pode ser adicionado de outras formas com suplementos.

A AN cozida é perfeita para cães de paladar exigente porque de todas as ANs são saborosa e cheirosa. Esse modelo de dieta também é excelente para tutores que não se sentem confortáveis com dietas contendo ossos e carnes cruas. Esse modelo de alimentação também pode ser mais adequado a peludos que têm o sistema gastrintestinal sensível, apresentando esporadicamente vômitos ou diarreias.

O que não é Alimentação Natural Cozida

Oferecer AN cozida definitivamente não é dar restos da nossa comida. E não é dar apenas frango, arroz branco e cenoura – esse tipo de “dieta” conduz a problemas de saúde por deficiências de nutrientes importantes, como vitaminas, minerais e ácidos graxos. Também não é preparar aquela “panelada-da-vovó” que tem tudo e mais um pouco, mas sem medida nem proporção.

E definitivamente não é modinha. Ora, desde os primórdios dividimos nossa alimentação com os cães. Ração, sim, é uma perspectiva muito mais recente!

Não é dieta caseira vegetariana, muito menos vegana. Embora seja possível alimentar cães sem carnes, acredito que esteja longe do ideal por motivos fisiológicos e por isso não recomendo nem trabalho com dietas vegetarianas ou veganas para cães. Cães evoluíram ao longo de milênios como predadores e continuaram consumindo carnes ao nosso lado desde sua domesticação, há pelo menos 15 mil anos. Eles simplesmente não possuem adaptações para assimilar bem uma dieta baseada em proteínas vegetais.

A AN cozida também não é uma dieta composta de metade ração e metade comida caseira. Embora essa prática até possa trazer sua cota de benefícios aos cães, é preciso saber muito bem que alimentos adicionar à ração e em que quantidade ou corre-se o risco de desequilibrar seriamente a fórmula da ração e acabar prejudicando o pet.

Você pode ir muito além disso. Pode substituir totalmente a ração industrialmente processada por uma dieta caseira saudável. Só assim, a meu ver, seu amigão colherá todos os frutos de uma dieta fresca e natural!
(fonte cachorro verde).

Olha que lindo!!!
28/11/2019

Olha que lindo!!!

Só vc quer comer bem?Não pode!Seu pet merece o melhor sempre.Dê saúde e sabor para ele tb!!!!!
27/11/2019

Só vc quer comer bem?
Não pode!
Seu pet merece o melhor sempre.
Dê saúde e sabor para ele tb!!!!!

28/01/2019

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Hipotiroidismo canino: por que tantos veterinários falham em reconhecer essa doença precocemente?Acompanho avidamente as...
24/04/2017

Hipotiroidismo canino: por que tantos veterinários falham em reconhecer essa doença precocemente?

Acompanho avidamente as postagens da médica-veterinária norte-americana integrativa Dra. Karen Becker. Ela comanda um site que é imperdível para tutores, veterinários, cuidadores e qualquer profissional que trabalhe com ou simplesmente ame cães e gatos. Se eu tivesse mais tempo, traduziria pra vocês pelo menos uns vinte posts dela. O que me traz a esse artigo.
Em julho de 2016, a Dra. Karen postou um texto tratando do hipotiroidismo canino, uma doença que tenho diagnosticado com alguma frequência na minha rotina clínica. Acontece que eu sou veterinária nutróloga, não clínica-geral, que é o profissional que primeiro deveria solicitar exames de investigação da tireoide dos pacientes. Em medicina humana todo mundo sabe que é super normal o médico solicitar pelo menos o exame de T4 e/ou de TSH rotineiramente mesmo que o paciente não aparente ter disfunção nessa glândula.
Na medicina veterinária a coisa é um pouco diferente. Se o cachorro não aparece na clínica com os sintomas clássicos da doença – gordinho de meia idade, com falhas na pelagem, expressão triste, batimento cardíaco lento e temperatura baixa – a maioria dos colegas jamais pede exame de tireoide. Com isso deixamos de diagnosticar precocemente incontáveis pacientes em estágio inicial de alteração da glândula quando podemos fazer algo a respeito, usando dieta, manejo e nutracêuticos para reverter o quadro.
Um bom exemplo é a Corah, nossa cadela de 7 anos da raça Golden Retriever. Pouco depois de ser castrada, aos 12 meses, ela começou a apresentar despigmentação da trufa (nariz cada vez mais rosado), o que quer dizer que suas células de defesa começaram a atacar as células que produzem o pigmento da trufa, um processo auto-imune frequentemente observado em cães com disfunção tireoidiana. Começamos a notar também manchas úmidas ao redor dos olhos dela, conferindo uma constante expressão cansada e suja. Com o passar dos anos, ela desenvolveu um quadro de indigestão crônica e a região ao redor dos olhos f**ava úmida após todas as refeições. A trufa eventualmente ficou totalmente despigmentada e a pelagem da cauda, que antes era tão cheia, começou a f**ar rala. Foi aí que me deu um estalo: “a tireoide da Corah não está 100%”. Lembrei de uma aula da faculdade sobre hipotiroidismo, ministrada pela Profa. Dra. Márcia Jericó, ex-presidente da ABEV (Associação Brasileira de Endocrinologia Veterinária). “Cauda fina em cão que já a teve bem peluda pode ser sinal de hipotiroidismo”, dizia ela.
Levei a Corah para fazer exames completos de função tiroidiana e….minhas suspeitas foram confirmadas. A tireoide dela estava toda desregulada. Marquei uma consulta com uma endocrinologista muito respeitada, mas adepta de medicina convencional (ortodoxa). A colega reconheceu as alterações nos exames, mas estranhou o fato da Corah não ter nenhum dos sinais clínicos gritantes do hipo. Pelo contrário, é uma cadela esbelta, ativa e, salvo as dificuldades digestivas, saudável. Comentei com a endócrino uma percepção minha: cães que há anos recebem Alimentação Natural caseira e têm um estilo de vida saudável não adoecem da mesma forma que os cães que recebem ração. Quando f**am doentes, os cães “naturebas” passam bastante tempo em um estado que chamo de “pré-doença”, com o mínimo de manifestações clínicas. O lado bom disso é que em grande parte dos casos podemos agir logo e reverter o quadro antes que a doença se institua de fato. O lado ruim é que diante de um quadro leve e vago muitos veterinários cruzam os braços e esperam o paciente adoecer totalmente para só então diagnosticar e tratar. Quando finalmente agem, a tireoide já está totalmente comprometida.

Logo após a castração, o nariz da Corah começa a perder a pigmentação.


Aos 7 anos, Corah tem manchas escuras ao redor dos olhos e nariz bastante despigmentado.

Pois bem. Confira o lindo e informativo artigo escrito pela Dra. Karen Becker e cuidadosamente traduzido e adaptado pela Vanessa Fermino, co-fundadora do Cachorro Verde.
por Dra. Karen Becker (o original você pode ler aqui)
O hipotireoidismo canino é uma condição na qual a glândula tireoide do cão está sub-ativa e não consegue produzir uma quantidade suficiente do hormônio tiroxina para suprir as necessidades do corpo. A tiroxina é um hormônio extremamente importante para o organismo, que desempenha um papel essencial no metabolismo dos alimentos, no crescimento e desenvolvimento físico, no consumo de oxigênio, na reprodução e na resistência a infecções. A tireóide do seu cão é uma pequena glândula em forma de borboleta, localizada no pescoço dele, na base da garganta, com um lóbulo de cada lado da traqueia. E há muitas causas por trás da falência da tireoide.

A tireoide é uma glândula em formato de borboleta.

Uma dessas causas é uma doença autoimune chamada tireoidite, na qual o organismo ataca os tecidos da glândula tireoide. Para se defender a tireoide primeiro tenta compensar o ataque produzindo mais e mais hormônio tiroxina. Mas depois de um tempo a glândula f**a exausta. E é nesse ponto que o seu cão desenvolve os sintomas da doença e é diagnosticado com hipotireoidismo.
Uma outra forma pela qual seu cão pode se tornar hipotireoideu é se a glândula dele começar a encolher com a idade, ou f**ar inflamada, produzindo cada vez menos hormônios com o passar do tempo, até eventualmente ela não produzir mais hormônio suficiente para manter os processos biológicos normais. Outras potenciais causas do hipotireoidismo incluem:
uso de certas medicações, especialmente corticóides (usados a rodo para controlar alergias e quadros inflamatórios)
falta de exercício físico, que pode desempenhar um papel na redução da produção dos hormônios da tireóide
exposição a toxinas, incluindo as presentes nas vacinas
predisposição racial ou individual
O hipotireoidismo é relativamente raro em cães de porte miniatura e mais comum em cães de porte médio e grande. Machos e fêmeas desenvolvem a doença mais ou menos com as mesmas chances, mas as fêmeas castradas são mais afetadas do que as não castradas. Muitas raças são geneticamente predispostas a essa condição, incluindo:
Airedale Terrier
Golden Retriever
Boxer
Greyhound
Cocker Spaniel
Irish Setter
Dachshund
Retriever do Labrador
Pinscher
Schnauzer Miniatura
A maioria dos cães desenvolve o hipotireoidismo entre os 4 e os 10 anos de idade.
Sintomas do hipotireoidismo
Como a baixa atividade da tireóide afeta diversas funções do organismo que dependem da tiroxina, os sintomas da doença variam muito e podem se manifestar de formas muito diferentes de um cão para o outro. Falta de energia, evidenciada por sonecas frequentes, intolerância ao exercício ou perda de interesse em correr e brincar são as principais características do hipotireoidismo. Outros sintomas incluem:
Ganho de peso sem aumento no apetite ou na ingestão de calorias
Descoloração ou espessamento da pele
Baixa tolerância ao frio
Infecções crônicas na pele ou nas orelhas
Pelagem opaca, seca, frágil, fina ou gordurosa
Depressão ou apatia
Queda de pelo excessiva ou demora no crescimento dos pelos aparados
Baixa frequência cardíaca
Pele ressecada e com coceira
Alterações signif**ativas de comportamento, como agressividade, ansiedade exacerbada, inclinação da cabeça, comportamento compulsivo, convulsões
Alterações de comportamento podem ser marcadores muito importantes do hipotireoidismo em cães. Por exemplo, a maioria dos meus clientes oferece aos seus cães uma dieta biologicamente adequada, orgânica, fresca e livre de transgênicos. Em cães muito bem nutridos assim muitas vezes os únicos sinais do hipotireoidismo que conseguimos notar são sutis mudanças de comportamento ou da personalidade. Em uma paciente minha que é atleta e tem tireoidite autoimune, o único sintoma era que ela começou a esquecer as sequências da pista de agility e sua performance começou a f**ar um pouco mais lenta.
Como você pode ver, existem muitos sinais para observar se você suspeita que seu cão pode ter um problema na tireóide. Infelizmente, a maioria dos sintomas do hipotireoidismo canino não aparece até que 70% da glândula esteja prejudicada.
Diagnosticar o hipotireoidismo canino pode ser complicado
O maior desafio para os veterinários pró-ativos é diagnosticar a doença antes que o cão apareça no consultório com os sintomas da doença em estágio avançado, quando três quartos da sua tireóide já foi danif**ada. Para complicar ainda mais esse processo, os valores de referência padrão dos laboratórios para o que é considerado normal ou esperado para os hormônios da tireóide não são muito confiáveis. Por exemplo, existe um único valor de referência para cães, não importa a idade ou a raça. Mas cães variam tremendamente em tamanho, de um minúsculo Chihuahua até um gigante São Bernardo, e, obviamente, esses cães não têm o mesmo metabolismo. Como veterinária, eu preciso saber quais são os valores para um cãozinho pequeno que é muito mais ativo e tem um metabolismo muito mais acelerado do que um cão de porte gigante.
Além disso, adotar uma única referência para todos os portes de cães faz ainda menos sentido quando consideramos o efeito da idade nos níveis da tireóide. Animais jovens têm taxas metabólicas mais altas. Animais adultos não estão mais em crescimento, então suas exigências metabólicas são menores.
Perfil de anticorpos tireoidianos versus o teste de T4
Como parte dos abrangentes check-ups de saúde, os veterinários solicitam uma série de exames de sangue, incluindo a dosagem de tiroxina total (T4), que é apenas um dos te**es de função da tireóide. Contudo, o resultado do teste de T4 pode ser enganoso porque os níveis de tiroxina também podem ser afetados por doenças não relacionadas à tireóide, por uma variedade de medicações e até por excesso de sódio na dieta. Infelizmente, alguns veterinários tratam pacientes baseado somente nos valores de T4, sendo que isso pode não ser totalmente apropriado, como no caso da doença tireoidiana autoimune.
Minha colega Dra. Jean Dodds, que é uma das maiores autoridades mundiais em doença de tireóide em pets (e autora de um livro imperdível sobre o assunto), acredita que um diagnóstico preciso requer um perfil completo de hormônios e anticorpos da tireóide. Esse teste é bem mais caro que o exame de T4, mas nos informa o que podemos considerar e descartar. Como parte de um perfil completo de função da tireóide, a Dra. Doods inclui a dosagem do T4 livre e do T4 total, assim como de T3 livre e total, que são marcadores para doenças não-tireoidianas. Os valores de T3 são importantes porque, no caso de um animal com valores baixos para todos as 4 dosagens, ele provavelmente sofre de uma doença não relacionada à tireóide. A Dra. Jean Dodds recomenda também um teste de anticorpos de tireóide, que, para a pesquisa inicial, pode ser a dosagem de auto-anticorpos anti-tireoglobulínicos (teste TgAA). Ela não inclui a dosagem do hormônio estimulante da tireóide (TSH) porque ele só é confiável em cerca de 70% das vezes em cães.
Se não for detectada nenhuma doença autoimune, a minha recomendação é a de tentar estimular o que resta do tecido da glândula a funcionar novamente. Se a tireóide do seu cão está só desgastada, é possível regenerá-la usando alguma forma mais natural de reposição hormonal.
Eu gosto de usar extratos glandulares nos estágios iniciais de exaustão da tireóide (leve insuficiência ou resultados limítrofes). Se a tireóide de um cão se aposentou precocemente (quando ela não é mais capaz de produzir nenhum hormônio), então meu próximo passo é instituir glandulares prescritos como Nature-Throid, Thyroid USP, ou Armour Thyroid.
Eu sempre começo com um extrato natural e monitoro a resposta do paciente. Durante essa fase de apoio, outros tratamentos naturais como homeopatia, também podem ser benéficos. Também me dedico à dieta do paciente (particularmente à ingestão de iodo e tirosina) e a redução da exposição do paciente a toxinas ambientais e farmacológicas. É importante que qualquer animal com doença tireoidiana passe por uma minuciosa avaliação do estilo de vida para determinar se há causas externas (relacionadas a toxinas) contribuindo para a falência da glândula.
Em geral, todos os cães com função da tireóide reduzida se beneficiam de receber uma dieta composta por alimentos frescos e não processados. Eles não devem ser vacinados (substitua a aplicação de vacinas por titulação de anticorpos vacinais) e deve ser evitada a exposição desses cães a produtos químicos domésticos (produtos de limpeza, de jardinagem etc). A Dra. Jean Dodds possui um extenso banco de dados com referências de valores laboratoriais. Então eu submeto meus pacientes a dosagens de tireóide no laboratório dela, o Hemolife, porque ele é capaz de comparar os resultados obtidos com os resultados de outros cães da mesma raça e idade.
Lidando com a forma autoimune da doença
Dra. Jean Dodds estima que de 20% a 45% dos cães de determinadas raças (incluindo as citadas acima) desenvolvem tireoidite autoimune. Desses cães, cerca de 8% terão TgAA (níveis de anticorpos antitireoglobulínicos) normais, enquanto os outros 92% vão apresentar níveis elevados. Qualquer cão com um diagnóstico confirmado de tireoidite autoimune deve ser tratado de acordo imediatamente para retardar a progressão da doença. O objetivo é poupar todo o tecido remanescente da tireóide e colocar todo o sistema de estimulação da tireóide em hibernação.
Para esses pacientes, a Dra. Jean Dodds recomenda administrar tiroxina sintética em doses mais baixas que o normalmente indicado para o peso do paciente. Essa dosagem especial evita que o animal desenvolva um hipertireoidismo durante o tratamento. Geralmente leva de 5 a 7 meses para os níveis de TgAA se normalizarem ou f**arem próximos do normal. O tratamento deve continuar por toda a vida do paciente e um perfil tireoidiano completo deve ser feito em intervalos regulares porque os níveis de TgAA podem subir muito se o paciente passar por algum episódio de estresse ou ocorrerem outras mudanças no quadro de saúde.
De acordo com a Dra. Jean Dodds, cães em tratamento com tiroxina devem ser testados depois de 6 a 8 semanas depois de introduzido o tratamento da dosagem de hormônio. Além disso, é muito importante que a tiroxina seja administrada separadamente das refeições ou de outros alimentos ou suplementos que contenham cálcio ou soja. Durante a digestão o cálcio e a soja podem se ligar às moléculas da tiroxina, interferindo no seu efeito.
Amostras de sangue devem ser colhidas de 4 a 6 horas depois da administração do comprimido de tiroxina para a realização das dosagens do perfil tireoidiano. Se, por exemplo, os resultados mostrarem que o paciente é hipotireoideu, mas tem um nível normal de TgAA, ele deve receber o tratamento. Então, dentro de 6 a 8 semanas, outra amostra de sangue deve ser colhida, de 4 a 6 horas depois dele tomar a medicação, mas não é necessário dosar o TgAA dessa vez, dosa-se só o T4 total e T4 livre e o T3 total e livre.
Dra. Dodds reforça que devemos sempre incluir a dosagem de T3 total e T3 livre, junto com o T4 total e T4 livre, mesmo que a recomendação atual seja dosar somente o T4 total para o monitoramento. É importante não fazer uso de produtos naturais para estimular a tireóide, como algas ou fontes naturais de iodo, glandulares, homeopatia e nutracêuticos em casos de tireoidite auto-imune porque, nesses casos a doença vai continuar progredindo se o paciente não receber a tiroxina sintética.
Junte-se ao seu veterinário para prevenir o hipotireoidismo avançado no seu cão
Nos meus atendimentos, eu investigo cada resultado de exame de sangue fora do padrão. Raramente considero normal um resultado fora do padrão. É aí que a Patologia Clínica – o mapeamento de mudanças nos órgãos internos de acordo com resultados de exames de sangue ao longo do tempo – se torna muito importante.
Se eu tenho um paciente cujos níveis da tireóide estão caindo consistentemente de medianos para sub-ótimos, para limítrofes, eu instituo algum suporte glandular adequado antes que a glândula entre em falência completa. Esse é um exemplo de prática da medicina pro-ativa, em vez de reativa. Muitos veterinários esperam não apenas os resultados dos exames se alterarem por completo, como também que o paciente exiba pelo menos 3 dos 6 sintomas clássicos do hipotireoidismo antes de instituir a reposição com o hormônio sintético. Em outras palavras, eles esperam até que o animal desenvolva a doença em estágio avançado antes de implementar o tratamento. Eu sou capaz de ajudar muitos pets a evitar um vida inteira de medicação de tireóide ao detectar a baixa atividade da glândula em um estágio bem precoce.
É por isso que recomendo procurar um veterinário holístico ou integrativo, que esteja aberto a monitorar todos os exames do seu cão, a solicitar o perfil hormonal completo para análise (de preferência pelo laboratório Hemolife), e que possa prescrever glandulares e cofatores (tirosina e iodo) nas dosagens apropriadas para o seu cão.

24/04/2017

Você assina Netflix? Então, não pode perder o documentário “Pet Fooled” (um trocadilho genial com “enganado” e “ração”), que já está disponível com legendas em português. Uma excelente oportunidade para tirar as vendas dos olhos – caso alguém ainda realmente acredite que ração industrialmente processada é a opção mais SAUDÁVEL de alimento para nossos pets. 😉 São muitas as minhas ressalvas a esse tipo de alimento:
O processamento industrial violento, com emprego de pressão e altas temperaturas, origina toxinas potencialmente oncogênicas (cancerígenas), como aminas heterocíclicas e acrilamidas.
Rações à base de milho estão frequentemente contaminadas com toxinas fúngicas (micotoxinas) que têm potencial oncogênico e disruptor endócrino, além de serem hepatotóxicas.
O baixíssimo teor de umidade (água) das rações secas causa em muitos pets (especialmente em gatos) um estado crônico de sub-hidratação que sobrecarrega os rins e coloca em risco sua saúde urinária.
Muito amido, pouca carne. Entre 40 e 60% das calorias da maioria das rações, com raras exceções, vêm de carboidratos simples, como subprodutos de milho (sempre transgênico…) que se convertem em açúcar no organismo. Por isso tantos pets hoje em dia estão acima do peso, inflamados, com dores, com infecções crônicas (açúcar é alimento de fungos, leveduras e bactérias) e diabéticos. Detalhe: o teor de carboidrato das rações convenientemente não vem discriminado no pacote. Os fabricantes informam apenas os níveis de proteína, gordura, fibras, umidade e minerais. Para descobrir o teor de carboidrato de uma ração o consumidor preocupado com esse aspecto precisa fazer uma conta (o número “100” menos o valor informado no rótulo de gordura, proteína, matéria mineral e umidade) ou ligar para o SAC da empresa e perguntar.
Isso sem falar na qualidade questionável de ingredientes como “farinha de subprodutos de frango”, “glúten de milho”, “óleo de soja refinado”, sem falar na falta de legumes, frutas e verduras nas fórmulas e sem falar nos aditivos empregados para conservar a maioria das rações, como o derivado de petróleo BHT.
Enfim, são muitos problemas com uma indústria que parece se preocupar muito mais com lucros do que com a saúde dos nossos cães e gatos. (Aliás, a MARS, maior produtora de ração do mundo e também fabricante de chocolates como M&Ms e Snickers, é também atualmente a dona da maior rede de hospitais veterinários nos EUA….) Assistam ao documentário e divulguem, divulguem, divulguem. Divulguem aos veterinários dos pets de vocês. E busquem alternativas verdadeiramente saudáveis.

14/03/2017

Volta Buddy!!!
Desde 22/03 estou te procurando... não consigo f**ar em paz, principalmente por não saber onde é como vc está.
Volta para mamãe!!!!
Sei que está sofrendo tanto quanto eu, pq nosso amor é muito grande, mas não esquece que estou te esperando!!!

03/08/2016

Vc que ama seu bebê e quer o melhor, peça comidinhas saudáveis para ele...chega de enganação!!!!
Mande sua dieta pelo whats 993392342 e nós fazemos com todo amor e carinho que ele merece.

23/04/2016

Se pensam que dar uma dieta natural para seu bebê signif**a dar restos de comida, estão muito enganados.
Dar comida para seu pet ao invés da ração industrializada, é muito mais saudável, pois são alimentos naturais, preparados com todo o carinho e responsabilidade, é um verdadeiro ato de amor e cuidado com ele.
Foi comprovado por muitos "pais de pets" que seus bebês se beneficiaram com a mudança, tanto na pelagem, na pele, como no funcionamento do intestino e rins, além de todos os outros órgãos porque seguindo uma dieta natural e balanceada, com vitaminas, sais minerais, calcio, proteínas e carboidratos adequadamente, a tendência é tudo seguir como um relógio.
O seu veterinário pode passar a dieta e nós faremos para o seu bebê, conforme raça, idade, tamanho e a sua condição geral.
Não percam tempo, cuidem do seu bebê e deixem o trabalho para a MarmiPet, ou melhor, trabalho não, satisfação.

20/04/2016

Regime para Emagrecer Cães - Seu pet está gordo?

O seu cão está acima do peso?
E você não sabe o que fazer para trazer vitalidade e mais saúde para ele?
Saiba como ajudar o seu amigão a perder peso e estar em dia com a balança com o auxílio de um regime para emagrecer
Por Raquel Madi

Quem é que gosta de estar acima do peso?
Ninguém, não é mesmo?!
Da mesma forma não gostamos de ver o nosso cão assim, gordinho, e muitas vezes, sem saúde.

Foi pensando nisso que resolvemos escrever este artigo para ajudar você que é dono de um cachorro obeso e, que precisa urgentemente que ele perca peso com saúde, a pensar em soluções e alternativas práticas que possam auxiliar e contribuir definitivamente para a mudança do estilo de vida dele.
Sendo, a melhor das alternativas, um regime para emagrecer o pet.
Como sabemos não é nada fácil mudar o nosso estilo de vida, bem como o dos nossos animais de estimação.
Seja para ganho de peso, seja regime para emagrecer, ambas as propostas requerem muita dedicação e disciplina. Então, anota aí!
Você vai precisar de muita força de vontade e uma certa dose de paciência. Não se sinta culpado, mas tome para si a responsabilidade de mudar este quadro! Assim como o seu, muitos outros lares passam pela mesma dificuldade e precisam de orientação.

É muito fácil de entender por que muitas famílias sofrem com a obesidade canina. O fato é que, como o cachorro é um animal muito mais humanizado, em termos domésticos, do que outros animais, a tendência é que eles participem, ainda que sem aprovação do veterinário, da alimentação humana toda vez em que a família se senta à mesa.
Vai dizer que você não passa por esta situação de quando está fazendo qualquer refeição e o seu cãozinho vem te pedir comida?
Bingo!
É isso.
É isso que precisamos mudar, muito embora, nós e você saibamos que não é algo muito fácil de mudar.
Mas, vamos com calma!
Um degrau por vez, ok?!
Uma coisa é você saber que precisa mudar os hábitos e ajudar na saúde do seu cão, outra coisa é saber como isso vai acontecer, certo?
Então, vamos por partes, como de costume e de forma mais cautelosa possível.
Bom, a primeira coisa que você deve fazer é procurar o veterinário, se você estiver supondo que o seu amigão precisa de uma dieta para emagrecimento canino, esse já é um ótimo passo, é sinal de que você quer realmente ajudá-lo, então, você vai precisar mudar alguns hábitos de convívio e relacionamento com o seu cão.
Constatado, pelo veterinário, que o animal está obeso, ou ele pode associar a alguma doença que pode ter levado ele a obesidade ou ele vai te dizer que o cão pode ter sofrido uma superalimentação à base de gordura.
E, possivelmente, vai te questionar sobre a frequência de petiscos e guloseimas que você dá ao seu cão.
Caso contrário, ele vai precisar realizar uma bateria de exames, especialmente, para afastar qualquer tipo de doença.

Como identif**ar se o meu cão está obeso?

De uma forma mais visual e geral, pode-se dizer que o cão está obeso quando percebemos que para aquela raça, para estrutura física e para a idade canina ao ser tocado apresenta uma camada adiposa excessiva.

Se você não sente as costelas do seu cão ao apalpá-lo, se a massa corporal impede que você perceba a musculatura do seu cachorro, se ele está com dificuldade de andar, se você não consegue visualizar a cintura dele, cuidado!
Está na hora de fazer todos os exames e entender como o seu cão chegou a este peso.
Ele come alimento demais, ou não?
Ele tem algum tipo de doença que o levou a este sobrepeso?

Meu cão come muito, o que eu faço?

É verdade que o seu cão come muito?
O que você acha que pode ter levado a isso?
Será que você não deu ração além, quando ele era menor?
Ou será que continua dando a mesma quantidade de alimento da época em que ele era filhote?
Lembre-se um cão adulto não precisa da mesma quantidade de comida de que um filhote.
Quando o cão está em processo de desenvolvimento orgânico e físico é muito natural o ato de dar mais comida a eles, afinal, precisam de proteínas e calorias suficientes para o crescimento saudável.
E assim como existe a fase do desmame para a fase da ração, também existe a mudança da fase em que a quantidade da ração é diminuída quando entram na fase adulta.
Será que junto a tudo isso você também tem dado petiscos e guloseimas?!
Caso, sim!
Para tudo.
Vamos começar a rever o conceito sobre alimentação.
Fique atento!
Porque os riscos de desenvolver altos níveis de colesterol e triglicerídeos são muito altos.
Além de estarem pré-dispostos à diabetes, problemas nas articulações, infecções, doenças de pele e desenvolver algum tipo de câncer.

Qual dieta para emagrecimento meu cão deve seguir?

Para manter-se saudável e bem alimentado o seu cão não precisa nada além do que a ração já pode dar.
Ela é uma fonte segura e ef**az no que se refere à quantidade de proteínas e calorias necessárias para uma vida ativa. Entretanto, você também pode oferecer uma alimentação light.
Como?
Existem rações desta categoria exatamente para cachorros que precisam realizar o regime de emagrecimento, como também, para aqueles que por conta da idade têm restrições alimentares.

Além da alimentação saudável você também deve promover certas ações:

Leve o seu cão para caminhar em média 30 minutos por dia;
Compre brinquedos para ele que estimulem a atividade, como por exemplo, as bolinhas.
Assim, você faz com que brincando ele possa perder peso.

Dica para a alimentação do seu canino:

Fracione a medida da comida diária em porções relacionadas ao peso que o animal deveria ter e não ao peso que ele tem, esta informação está sempre no verso do pacote de ração em uma tabela (peso x quantidade diária).
Ele vai comer a quantidade suficiente para deixá-lo nutrido e conseguirá manter o peso.

Lembre-se, além da má alimentação um dos fatores que mais contribui para a obesidade canina é a falta de exercício.

Meu cão está obeso, mas não come muito. O que eu faço?

Você já constatou que o seu cão está obeso, mas sabe que não está diretamente relacionado à questão da quantidade de comida que ele se alimenta.
O ideal é que sempre se procure o veterinário, especialmente, nesses casos mais sérios.
É na ida ao especialista que você vai saber, de fato, o que está acontecendo com o seu cãozinho.
Agora, não acredite que castrar pode engordar o seu cão.
Absolutamente!
Isso não acontece, o que acontece é que aumenta o apetite.
Entretanto, este apetite pode ser controlado pelo dono.
Você já sabe que pode dividir em porções menores a refeição diária do seu cão, então, você não tem que ceder às vontades do cão.
Fique de olho no diagnóstico e em tudo o que pode estar causando este ganho de peso!
Doenças ligadas ao estresse, como as disfunções hormonais, também permitem que o cão se alimente mais por causa da carência afetiva e para aliviar a tensão.
Toda atenção é pouca, o cão pode estar passando por um período de depressão.
A castração também pode ser um fator importante no ganho de peso.
Porque, depois de realizado o procedimento de castrar o seu cão a tendência é que ele se torne mais sedentário, facilitando então a obesidade.

Outras doenças que podem ocorrer com o cão obeso:

Afecções osteoarticulares;
Problemas cardiopulmonares;
Problemas nas funções reprodutivas;
Predisposição ao diabetes;
Predisposição a enfermidades infecciosas e complicações dermatológicos;
Altos riscos cirúrgicos.

Portanto, é importante f**ar de olho na alimentação do seu cachorro e junto ao veterinário pensar em um regime de emagrecimento para o seu amigão.
Nós já demos a sugestão de como você deve realizar a alimentação diária dele com as rações lights existentes no mercado, fracionando ao longo do dia essa refeição, fazendo caminhadas em média 30 minutos por dia e estimulando a brincadeira com objetos que o deixem ativo.
No mais, o fundamental é que você tenha em mente que para além da alimentação que deve ser reorganizada também está toda uma compreensão de hábitos e comportamentos.
E para que haja mudança alimentar na vida do seu cão é preciso que toda família pense e trabalhe junto em prol da saúde.
Não basta fazer a dieta, que sim, é o mais importante, mas é primordial que todos percebam o quanto determinadas ações em favor da saúde podem não só melhorar a vida do cão, como também do convívio no lar.

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