08/03/2024
Neste 8 de março, trazemos uma breve retrospectiva de algumas das mulheres que abriram os caminhos para que outras pudessem existir no mundo da tatuagem hoje. Fazendo a pesquisa para esse post, nos deparamos, infelizmente, com uma realidade que está ainda muito presente no nosso dia a dia, a falta de informação sobre realizações femininas. Além disso, o pouco que se tem de relatos sobre a história das mulheres na tatuagem, fala sobre majoritariamente mulheres brancas, principalmente europeias e norte americanas. A tatuagem acompanha o ser humano desde o inicio dos tempos, existem relatos científicos que apontam que em muitos povos as mulheres eram tão, ou até mais, tatuadas que os homens.
Sabemos que diversos povos pelo mundo tinham a tatuagem inserida em sua cultura, como por exemplo: A Civilização Moche, proveniente do Peru e Chile, utilizavam as tatuagens como uma forte demonstração de liderança; o povo Inut, do extremo norte canadense, se marcavam com linhas e pontos nos rostos para carregar um "símbolo de pertencimento"; diversas tribos indígenas na America do Sul, como por exemplo, o povo Kayabi, que até hoje mantem a cultura de se tatuar para identificação de membros da tribo e rituais de iniciação.
Mas infelizmente, sobre essas (e muitas outras) culturas, não se tem disponível tanta informação, e muito menos sobre o papel das mulheres em tais cenários. Deixamos aqui nosso respeito e admiração por todas que sabemos que vieram antes, que significaram tanto, e não são reconhecidas. E continuaremos nossa linha do tempo com as que (graças a essas) vieram depois.