CANIL PMESP - Operações com Cães

CANIL PMESP - Operações com Cães Operações Policiais com Cães Os cães eram da raça Pastor Belga Groenendael. Em 15 de setembro de 1950, resolveu-se retomar as atividades do Canil da PMESP.
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O Canil da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP), teve seu início em 12 de junho de 1909, por ocasião da chegada de 12 cães policiais ao porto de Santos, oriundos da Alemanha, os quais foram encomendados pelo Secretário da Justiça e da Segurança Pública de São Paulo, Washington Luís Pereira de Souza. A PMESP, na época Força Pública, estava dividida em: Brigada Policial, Guarda Cívica do I

nterior e Guarda Cívica da Capital, sendo o Canil subordinado a esta última. O Quartel da Guarda Cívica ficava localizado na Rua Frederico Alvarenga s/nº, antiga Rua do Hospício e atual Avenida do Estado, na cidade de São Paulo (Quartel do Tabatinguera). Apesar de subordinado à Guarda Cívica, o Canil funcionou no pátio do 5º Batalhão, até 09 de janeiro de 1925, na Rua Vergueiro, onde hoje se encontra o Comando de Policiamento de Área Metropolitano 1 (CPA/M-1) e o 11º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (11º BPM/M). Em janeiro de 1925 o Canil passou a ser sediado no 6º Batalhão, no Quartel do Tabatinguera (em 31 de dezembro de 1924 a Guarda Cívica passou a ser o 6º Batalhão da Força Pública). O Canil funcionou até o início da década de 30, quando foi extinto, provavelmente pela falta de interesse das autoridades em manter essa modalidade de policiamento, assim como pelo enfraquecimento sofrido pela Força Pública, após a Revolução de 1930, na qual diversos serviços foram encerrados. O Governador do Estado, investindo no aprimoramento profissional da Força Pública, autoriza o Cap PM Djanir Caldas, na época chefe da 2ª Seção do Estado Maior, a embarcar em um avião com destino à República da Argentina, em 03 de novembro de 1950, às 09h30min, com o escopo de adquirir a expertise necessária para reorganizar o canil policial. Regressou ao Brasil em 19 de janeiro de 1951, às 18h00min, trazendo consigo, a título de doação, dois cães da raça Pastor Alemão, que utilizou nas aulas de adestramento teórico-práticas, no período de instrução que cumpriu na “Sección Perros” da Polícia Federal Argentina. Com mais dois cães, também da raça Pastor Alemão, doados por particulares, o Canil teve sua recriação coroada com a publicação do Boletim Geral nº 41 de 22 de fevereiro de 1951. Leila, Barão, Hato e Tufão foram os cães que compuseram o plantel neste recomeço. O Canil, nesta época era denominado “Pelotão de Cães Pastores”. Em 1952 o Canil passou a pertencer à Delegacia de Polícia Militar (DPM), onde recebeu a denominação de Canil – S2, sendo instalado na Av. Cruzeiro do Sul, 444, no bairro do Canindé, em São Paulo, contando nessa época com 08 cães da raça Pastor Alemão. No ano de 1956, o plantel era de 40 cães e em setembro de 1967, é inaugurado no Barro Branco, o maior Canil da América Latina, com um pavilhão de box com capacidade para alojar 61 cães, um galpão coberto e um campo gramado para treinamento dos Cães. A solenidade de inauguração das novas instalações do Canil, renderam ao Cmt do Canil, Ten PM Carlos de Carvalho, um elogio por parte do Cmt G da PMESP (Bol G nº 16, de 23JAN68). Em 1970 houve a fusão da Força Pública com a Guarda Civil, criando a PMESP, sendo que, a DPM, nesta reestruturação, passou a ser a 3ª Cia Independente. Em 1971, a 3º Cia Independente – DPM, foi elevada à condição de Batalhão, com a criação do 35º Batalhão de Polícia Militar – DPM e o Canil passou de Pelotão à estrutura de Companhia. Com o Decreto nº 7.289, de 15DEZ75, foi criado o 3º Batalhão de Polícia de Choque tendo como Companhias: 1º Cia – Controle de Distúrbios Civis, 2ª Cia – Policiamento Reservado e DPM, 3ª Cia – Canil e COE, e a 4ª Cia de Comandos e Serviço. Em 1987, o COE passou a ser a 4ª Cia do 3º BPChq, e o Canil permaneceu como 3ª Cia. O Decreto nº 53.733, de 27 de novembro de 2008 criou o 4º Batalhão de Polícia de Choque, tendo o Canil passado a ser a 3ª Companhia deste Batalhão. No Bol G PM nº 97, DE 26MAI14, o Canil tem novamente sua subordinação alterada para o 3º BPChq, como 3ª Cia. Por fim, em 26 de agosto de 2019, com o Decreto 64.413, o Canil passou a ser o 5º Batalhão de Polícia de Choque – Canil, com sede no mesmo endereço: Av. Tenente Júlio Prado Neves, nº 1111, no Bairro do Tremembé. O 5º BPChq - Canil, é a Unidade da Instituição encarregada de treinar e utilizar o Cão nas diversas missões afetas à Polícia Militar, no exercício da Polícia Ostensiva e da preservação da ordem pública e constitui-se numa força policial representativa no Estado de São Paulo.

07/09/2022

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HISTÓRICO DO CANIL DA PMESP

Oficialmente, O Canil Central da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Terceira Companhia do Terceiro Batalhão de Polícia de Choque, foi criado em 15 de setembro de 1950, em caráter experimental, pelo então CAP PM DJANIR CALDAS, sob o nome de Pelotão de Cães Pastores Alemães, e pertencia a 2ª Seção do Estado Maior, com efetivo de 04 cães Pastores Alemães, dois dos quais oriundos da Argentina e os outros dois doados por particulares. Esse pequeno núcleo constituiu-se na “célula mater” do atual Canil. Em 1952 o Canil passou a pertencer à Delegacia de Polícia Militar (DPM), onde recebeu a denominação de Canil – S2, sendo instalado na Av. Cruzeiro do Sul, 444 – Canindé – SP, contando nessa época com 08 cães da raça Pastor Alemão. Com a criação da Companhia Policial Aero Transportada (CPAT), o Canil passou a pertencer àquela Cia, com a denominação de Pelotão de Cães passando, a partir daí, a empregar com mais intensidade os cães no serviço de policiamento, obtendo resultados favoráveis. Cabe aqui ressaltar o episódio do cão Dick, que ocorreu em 1956, época na qual a existência do Canil encontrava-se em risco. O então governador Jânio Quadros, às voltas com cortes nas despesas públicas estaduais, ameaçou fechá-lo. Segundo noticiou o jornal O DIA, o Governador chegou mesmo a enviar um bilhetinho (com esse nome ficaram conhecidos os memorandos que Jânio costumava remeter aos seus subordinados exigindo soluções rápidas) ao Comandante da Polícia Militar com o seguinte teor: “FAÇA OS CÃES TRABALHAREM OU DISSOLVA A MATILHA”. Nesse cenário ocorreu o caso do menino Eduardo Benevides (Eduardinho), menino que em 17 de abril de 1956 fora raptado. O Secretário da Segurança à época designou enorme número de policiais para as buscas. Entraram em cena os Cães da Polícia Militar, sendo oferecido aos Cães para farejar, o travesseiro usado pelo garoto. Dick, que era conduzido pelo Sd PM José Muniz de Souza, localizou a criança muito suja e abatida, mas viva. Eduardinho estava salvo. Por ordem de Jânio Quadros, Eduardinho, seu pai e vários policiais se dirigiram ao Palácio dos Campos Elísios, onde o Governador com eles conversou durante uns vinte minutos, distribuindo elogios aos policiais e ao Dick. É lógico, que nesse momento ele tenha adquirido sua patente. Cumprindo-se a promessa feita pelo governador, os homens vieram a ser promovidos. Por força da mesma promessa, o cão, sendo soldado raso, devia passar a cabo. Cabo Dick. O governador Jânio Quadros, que antes ameaçara fechar o canil, rendera-se à evidência de que cães policiais são utilíssimos e presenteou Dick com um colar de prata, no qual estava incrustado o brasão do Estado de São Paulo. E nunca mais falou em fechamento de Canil. Ainda no ano de 1956, frente aos bons resultados, o efetivo de Cães foi elevado para 40 animais. Em 1960 o Canil reformou suas Instalações, chegando a ser considerado o maior Canil da América do Sul. Mas não ficou somente nesta reforma. Em setembro de 1967, é inaugurado no Barro Branco, o maior Canil da Força Pública; com instalações modernas, um pavilhão de Box com capacidade para alojar 61 cães, uma maternidade com 08 Box, um galpão coberto e um campo gramado para treinamento dos Cães. Com este efetivo de Cães, o Canil também é obrigado a crescer no efetivo de homens adestradores, aumentaram também suas missões. Com a fusão da Força Pública com a Guarda Civil, em 1970, a DPM passa a ser a 3ª Cia Independente e em 1971, o 35º Batalhão de Polícia Militar, conseqüentemente o Canil é elevado a Companhia de Cães. Com a elevação a Companhia, o Canil se aparelhou para ministrar Instruções Cinotécnicas a homens e cães através de métodos modernos de ensino, advindos da elevada projeção nacional e internacional do Canil, visto que representou o Brasil em provas oficiais de adestramento, obtendo resultados significativos. Em 1975, com a reorganização da Polícia Militar, o 35º Batalhão (DPM), foi transformado no atual 3º Batalhão de Polícia de Choque (3º BPChq) e o Canil continuou a ele pertencendo como sua 3ª Companhia. Várias foram as autoridades Civis e Militares Brasileiras e Estrangeiras, que em visita a PMESP, incluíram em seu roteiro as instalações do Canil, destacando-se dentre elas o Dr Cristolph Rumel, Presidente da Federação Mundial de Cães Pastores Alemães, sediada na República Federal Alemã e entidade responsável pela Cinofilia Mundial. O Dr. Rumel, dentre outras referências elogiosas ao Canil, disse textualmente: “Não existe no mundo todo um conjunto organizado de trabalho com cães como este que vi no Canil da PMESP. Parabéns aos seus componentes”. Proferindo estas palavras o Dr Rumel outorgou ao Canil a medalha “Dr. WERNER FUNK”, maior comenda da Federação Mundial de Cães Pastores Alemães, fato este publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, em 13 de maio de 1975 (Poder Executivo, pág. 58). Nas décadas seguintes, o Canil da Polícia Militar deu continuidade aos seus inestimáveis serviços em beneficio da população e outros heróis caninos mostraram em muitas oportunidades, seu inegável valor: Tostão, Nera, Calli, Q’Big Boy, Lobo, Duque, Prince, King, Ícaro, Brisa, etc. Hoje o Canil Central conta com um efetivo de 116 Policiais Militares e de 36 Cães, principalmente da raça Pastor Alemão, Pastor Belga Malinois, e Labradores, e ainda temos espalhados por todo o Estado de São Paulo 26 Canis Setoriais como segue: No interior; Araçatuba, Marília, Presidente Prudente, Sertãozinho, Assis, Bauru, Jaú, Araraquara, São José do Rio Preto, Rio Claro, Barretos, Ribeirão Preto, Piracicaba, Campinas, Tatuí, Taubaté, Santos, Panorama, Sorocaba, Sumaré, Franca e Botucatu. Na região metropolitana: Osasco, Franco da Rocha, Suzano e o Bombeiro. que recebem apoio Cinotécnico e Veterinário do Canil Central. Por fim o CANIL CENTRAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO, é a Unidade da Instituição encarregada de treinar e utilizar o Cão nas diversas missões afetas a Polícia Militar, no exercício da Polícia Ostensiva e da preservação da ordem pública e constitui-se numa força policial representativa no Estado de São Paulo, completando em setembro de 2018, 68 anos de existência.


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