Vespa Asiática

Vespa Asiática A CASA VERDE, com sede em Valença, Portugal, iniciou a sua actividade em Março de 2013 como filial da Firma AGROLOURO, SL, com sede em Porriño, Espanha

05/04/2022

Vespa Velutina Ciclo Biológico - Comportamento e algumas Particularidades.

A Vespa Velutina é uma espécie exótica invasora, originária do Nepal, do norte da Índia, Indonésia, e do Sul da China. A vespa velutina diferencia-se dos outros vespídeos autóctones da europa como a crabro pela sua muito elevada capacidade reprodutiva, dimensão e visibilidade dos seus ninhos e pela rapidez com que ocupam o território.

A velutina entrou na Europa em 2003/2004, por França, através do Porto de Bordéus, vinda da China em contentores de cerâmica de bonsais com rainhas em estado de hibernação.

A partir daí espalhou-se pela Bélgica, Alemanha, Reino Unido, Suíça, Itália, Espanha e Portugal. Em 2005, O entomologo francês, Lepeletier identificou-a como Vespa Velutina (Nigrithorax) conhecida no seu habitat natural, ilha de Java, Indonésia.

Em 2010, Chegou à Espanha, através de Cantábria e País Vasco.

Em 2011, Chegou à Galiza, pelas provincias de Lugo e Pontevedra.

Em 2012 Chegou a Portugal, por Viana do Castelo, vinda num carregamento de madeira de uma empresa associada à Celnorte, de Marin - Pontevedra.

Ciclo Biológico

Fevereiro/Março - As rainhas emergem da hibernação e cada uma vai construir a volta do embrião um ninho primário, iniciam a postura da primeira dezena de ovos, fazem a sua colónia, vão à procura de alimentos à base de hidratos de carbono, néctar ou elementos açucarados, e durante este período conquistam novos territórios para nidificar.

A partir da Primavera a rainha fundadora deixa de sair, e depois quando o ninho atinge o tamanho ideal para formar uma colónia suficientemente grande, a rainha toma a decisão e emite ordens às obreiras para construírem um ninho num lugar mais alto e mais protegido, normalmente em árvores acima dos 10 metros altura. Estes ninhos definitivos podem atingir grandes dimensões, podendo albergar colónias entre 10 e 50 mil vespas, dependendo das condições a nível de água, alimentos e apiários num raio de 500 metros, á volta do ninho.

A partir do momento que o ninho definitivo esteja construído a rainha fundadora deixa o ninho primário, e muda-se para o ninho definitivo com algumas obreiras. Entretanto, no ninho primário ainda ficam algumas obreiras a trabalhar até tirar todos os ovos. E só depois é que abandonam e vão para o ninho definitivo para aumentar o ninho, saindo à procura de alimentos para as larvas e extrair das plantas fibra celulose que amassam com água para aumentar do ninho definitivo.

Em Abril/Maio - Nascem as primeiras obreiras que depois vão construir ninhos definitivos em zonas altas e mais protegidas, extraindo das plantas a fibra celulose que depois amassam com água.

Em Abril - Começam os primeiros ataques às colmeias.

Entre Maio/Agosto - As obreiras continuam a construção do ninho definitivo, alimentam toda a colónia, durante o Verão e até o Outono vão aumentando o tamanho do ninho.

Em Agosto é quando se verificam os ataques em massa às colmeias.

Entre Julho e Outubro - Os ninhos desenvolvem-se muito rápido, chegando a atingir entre os 90/140 cmts. Um período que coincide com o maior impacto de predação de insetos, em particular abelhas nos apiários, utilizados para alimentar as larvas em desenvolvimento.

Em Setembro a rainha fundadora desce à zona inferior do ninho para os pratos dos primeiros favos onde põem os ovos das fêmeas que serão as futuras rainhas fundadoras, e dos machos que as irão fecundar.

Em Setembro/Outubro - O máximo de vespas machos começam a fecundação da qual sairão as futuras rainhas fundadoras do ano seguinte, e nos finais de Outubro inícios de Novembro, as futuras rainhas fecundadas abandonam o ninho para hibernar nas rochas, solos, buracos e nos troncos das árvores.

As rainhas a partir do momento que se convertem em abelhas saiem dos ninhos para comer, engordar e acasalar até adquirir reservas e es***ma suficiente de diferentes machos para fazer a sua combinação genética.

Em Outubro/Novembro - A colónia deixa de estar ativa, a rainha fundadora e as obreiras ficam no ninho até à sua morte e os ninhos acabam por se autodestruir.

As vespas entram em estado de hibernação em finais Outubro até os principios de Março. Entretanto, entre as vespas obreiras há umas supostas rainhas, classificadas de diutinas pelo entomólogo Lolo Andrade, que não passam de hemafroditas, assumem o papel de rainhas porque conseguem fecundar, mas que só reproduzem machos e acabam por morrer. Por isso conseguem manter os ninhos ativos pelo inverno adentro, e como deixam de voar, pq não precisam de ir á procura de alimentos para as larvas, não voando não desgastam as asas e por conseguinteis não morrem tão cedo, alargam o seu ciclo de vida e mantêm ativos os ninhos durante muito mais tempo do normal.

Há duas épocas do ano, primavera e outono em que tudo que voa são rainhas fundadoras, são dois bons momentos para preparar armadilhas e capturar as rainhas. Por cada rainha fundadora capturada eliminamos 25 mil obreiras no verão.

Entre Outubro e Dezembro, as rainhas fundadoras morrem e os ninhos diminuem a sua actividade, entrando num processo de degradação por falta de vespas, as quais vão morrendo até os ninhos ficarem abandonados.

Em geral os ninhos não são reocupados de novo, no ano seguinte.

As obreiras medem entre : 2,5/3 cts As rainhas entre : 3/4 cmts

Têm as patas amarelas no seu extremo - E as asas são de cor fumada

São predominante Pretas - Cabeça laranja vista de frente - Tórax Negro

Fina linha amarela entre o 1 e 2 segmento Abdominal e 4 segmento abdominal amarelo Terminação escura

75% dos ninhos são construídos em árvores acima dos 10 mts -

10% Em edifícios

15% Em Sebes e em tudo o que se possa imaginar.

Os ninhos são esféricos ou em forma de pêra, com uma pequena entrada lateral

Ninhos primários, medem entre: 5/10 cts – Definitivos:20/30, podendo chegar aos 80/140 cts

Quando um ninho não é bem eliminado, podem surgir ninhos secundários construído pelas obreiras que sobreviveram. São raros os casos, mas pode acontecer.

Como é que podemos diferenciar uma Rainha Fundadora das obreiras e dos machos? Esmagámos uma e abrimos o abdómen. Se estiver cheio ou vazio é macho ou obreira. Se estiver cheio de massa branca ou clara, é a gordura e o es***ma dos machos, neste caso É uma Rainha.

A velutina é uma espécie exótica invasora que provoca terríveis efeitos negativos em 3 áreas distintas: Ambiente/Biodiversidade – Saúde Pública - Apicultura.

Casa Verde, Agricultura e Jardins, Lda.

30/07/2021

Un curso mostrará la semana que viene el CFEA de Becerreá cómo mejorar su genética para hacer más competitivo el sector apícola de la comunidad

06/07/2021

A vespa asiática começou por se fixar, em 2011, na zona norte de Portugal, mas atualmente já existe registo da sua presença por todo o País. Esta espécie invasora representa uma ameaça crescente tanto para as abelhas, como para os humanos. Saber identificá-las pode ajudar a proteção civil ...

31/05/2021

El fallecido estaba desbrozando su finca cuando sufrió el ataque en piernas y brazos

24/12/2020
24/06/2020
Esta página também serve para divulgar publicamente temas sobre vespas e outros temas de pragas que me vão sendo enviado...
12/06/2020

Esta página também serve para divulgar publicamente temas sobre vespas e outros temas de pragas que me vão sendo enviados pelo entomologo Lolo Andrade. Começamos por dados a conhecer uma praga brutal que nos afeta que se chama ACHATINA FULICA caracol gigante africano. Já foi localizado em Espanha ajudar a pará-lo pois pessoas sem connhecimentos estão a tentar vender vender pela Internet. O último foi detectado por o SEPRONA a tempo.

Que tem de particular este caracol?
É uma praga para s agricultura pois reproduz-se rápidamente e com o seu tamanho devora tudo e o pior que por onde passa absorve doenças e depois com a sua baba contagia ao tocar inclusivamente a menigite. Se alguém o avistar avisar a Proteção Civil e Serviços técnicos Florestais das Municípios.

Ei tu vou-te picar e tu sabes
12/06/2020

Ei tu vou-te picar e tu sabes

02/06/2020

Glória Quintião descobriu algo estranho no alpendre da moradia onde reside, em Valença. Um ninho oval tinha aparecido entre o teto e uma das paredes, mesmo por cima da porta principal. Esta segunda-feira, uma equipa da Proteção Civil do concelho deslocou-se ao local e confirmou que se trata de ...

Triste notícia. Morre um homem de 54 anos em Santiago de Compostela picado pela vespa velutina.
11/05/2020

Triste notícia. Morre um homem de 54 anos em Santiago de Compostela picado pela vespa velutina.

SANTIAGO. Esta mañana, hacia las 11:30, en la parroquia de Reborido, en Villestro (Santiago), se produjo la muerte de un vecino de esta parroquia tras...

11/05/2020

A vespa asiática (ou velutina), apelidada de “vespa assassina”, é grande preocupação entre apicultores, agricultores, sociedade civil e entidades competentes. Uma praga que o Governo quer combater através de medidas de apoio destinadas à destruição dos ninhos da vespa asiática a cargo dos respetivos municipios.

O valor do apoio financeiro atribuído por candidatura de 10 000 euros, podendo sofrer actualização quando o valor desse apoio por motivo de “deficiente previsão ou aumento inesperado de ocorrências”, sempre e quando exista disponibilidade de verba para o efeito.

A presença da vespa velutina tem vindo a aumentar no território nacional ao longo dos anos, afectando diversos sectores, em particular o da apicultura, mas também o agrícola e o florestal, nomeadamente pela diminuição da quantidade de insectos polinizadores e óbvios efeitos que podem vir a causar a sustentabilidade dos respectivos ecossistemas e a perda de vidas humanas.

Considerando que a vespa asiática é um “importante predador de abelhas e de outros insectos polinizadores, a mesma configura-se como uma ameaça ao cumprimento, pelos espaços florestais, da imprescindível função ecológica que é a polinização

Na verdade, a presença da vespa em Portugal remonta já ao ano de 2012 e, apesar de ser uma espécie invasora, a vespa tem criado um alarmismo excessivo na população, que teme pela sua saúde.

“Não há uma perigosidade maior desta vespa em relação à vespa normal, à qual estamos habituados. Em termos toxicológicos, a toxina da vespa velutina não é pior do que a toxina da vespa normal. A grande diferença é o número de indivíduos e a sua agressividade”, no entanto, a população deve extremar os cuidados, não haver aproximação do ninho, já que as vespas poderão atacar por se sentirem ameaçadas.

A maior preocupação em relação a esta espécie está, por isso, no facto de atacarem as apiculturas (e, também, algumas culturas como vinhas e pomares.

Inicialmente só presente no Norte do país, a vespa tem vindo a descer no território, em cerca de 70 a 80 quilómetros ao ano, havendo já registos da sua presença em Lisboa e Santarém.

A vespa velutina é uma espécie que tem uma capacidade de adaptação impressionante, sendo já frequente avistar ninhos em meios urbanos.

Embora o trabalho dos apicultores seja essencial, não só para salvaguardar o seu negócio, como também para identificar novos ninhos, cabe às autoridades competentes controlarem e eliminarem os locais de nidificação da espécie.

Aos apicultores, agricultores e população em geral pede-se, apenas, que saibam identificar, quer a vespa como o seu ninho, informando de seguida as entidades indicadas para o controlo da vespa.

No caso, este é um assunto da tutela dos dois ministérios referidos, em articulação com a Direcção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) que, em conjunto, elaboraram o “ Plano de Acção para a Vigilância e Controlo da Vespa velutina em Portugal” e que vai já na sua quarta edição. Estas entidades colaboram, depois com as Comunidades Intermunicipais, com as autarquias, serviços de Protecção Civil e até Juntas de Freguesia.

A eliminação total ou erradicação destas espécies exóticas invasoras, que era o ideal, é praticamente impossível. Não tenhamos ilusões. O que podemos e devemos fazer é, sobretudo, controlar, embora que tal objetivo é bastante complicado porque se trata de um insecto.

O ICNF tem à disposição dos cidadãos uma plataforma online, o SOS Vespa (http://www.sosvespa.pt/web), onde se pode ter acesso ao ‘Plano de Acção’, bem como qualquer cidadão ou entidade poderá registar, através do mapa, os locais onde se encontram vespas e ninhos. A partir daí, as organizações responsáveis envolvidas no controlo da praga tomam conhecimento e seguem para o terreno. Para denunciar a localização dos ninhos, os cidadãos podem, ainda, recorrer à Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520).

No âmbito do ‘Plano de Acção’, a DGAV e o ICNF têm realizado diversas acções de formação, nos territórios mais afectados, no sentido de explicar às CIMs, câmaras municipais, corporações de bombeiros e protecção civil quais a medidas a tomar.

Destruição dos ninhos
Geralmente, cabe à protecção civil de cada concelho actuar no caso da destruição de um ninho e as técnicas têm evoluído, sendo a mais recente sistema "SHOTWASP",projeção de vetores previamente congelados, criado pela CASA VERDE, uma metodologia que destrói o ninho a partir do seu interior, injectando um quimico biocida que ataca o sistema nervoso central das vespas, matando a colónia.

A arma "SHOTWASP" utiliza tecnologia inovadora, permitindo chegar a ninhos onde o acesso é muito difícil, árvores a grandes alturas, linhas eléctricas e torres de alta tensão, sem colocar em risco os elementos das equipas de intervenção. Este equipamento, já testado com sucesso, etem duas funções: ao disparar os vetores para dentro dos ninhos injecta o referido o quimico, com esse mesmo biocida, destroi o ninho a partir do seu interior.

Em 46 Municipios do Norte e Centro do País, os bombeiros, sapadores e proteção civil estão, já a utilizar esta tecnologia, considerado por uma grande parte dos seus responsáveis que se trata de um método mais eficaz para o controlo desta praga.

Note-se que as vespas ‘rainhas’ podem atingir os 3,2 centímetros e num só ninho podem viver cerca de 2.000 a 50.000 indivíduos, afirmando os especialistas que cada ninho de vespas asiáticas possa comer meio quilo de abelhas autóctones por dia.

10/05/2020

SANTIAGO. Esta mañana, hacia las 11:30, en la parroquia de Reborido, en Villestro (Santiago), se produjo la muerte de un vecino de esta parroquia tras...

25/02/2020

A Lagarta do Pinheiro é um inseto que ataca esta árvore enfraquecendo-a e provocando-lhe a morte. Tem um efeito nocivo não só no contacto com ...

18/02/2020

No último ano foram identificados e destru...

05/02/2020

Proposta dos Verdes prevê a consignação de até cinco milhões de euros ao Fundo Florestal Permanente para apoiar os municípios, localizados nas áreas críticas afetadas pela invasão da vespa velutina.

0uro Ouro.
20/11/2019

0uro Ouro.

Hipócrates, el padre de la medicina solía decir que si una persona come miel cada día, podrá mantenerse dinámico por más de 100 años.

18/11/2019

A ciência já descobriu que as abelhas podem estar viciadas em agrotóxicos. Os pesticidas causam a morte das produtoras de mel e seu desaparecimento pode acabar com a humanidade. Graças a isso, não foi uma grande surpresa quando, há 10 anos, o Royal Geographical Society de Londres declarou as a...

Endereço

Travessa Das Tróias, Edifício Rodas R/C
Caminha
4930-176

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 10:00 - 12:30
15:00 - 19:00
Terça-feira 10:00 - 12:30
15:00 - 19:00
Quarta-feira 10:00 - 12:30
15:00 - 19:00
Quinta-feira 10:00 - 12:30
15:00 - 19:00
Sexta-feira 10:00 - 12:30
15:00 - 19:00
Sábado 10:00 - 12:30
15:00 - 19:00

Notificações

Seja o primeiro a receber as novidades e deixe-nos enviar-lhe um email quando Vespa Asiática publica notícias e promoções. O seu endereço de email não será utilizado para qualquer outro propósito, e pode cancelar a subscrição a qualquer momento.

Entre Em Contato Com O Negócio

Envie uma mensagem para Vespa Asiática:

Vídeos

Compartilhar

Categoria