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Pelo Vínculo Uma relação começa pelo vínculo. Um vínculo reabilitado é uma família feliz.

Criar novos hábitos ou mudar um hábito não é fácil — e, muitas vezes, nem sabemos por onde começar, porque tudo parece e...
24/06/2025

Criar novos hábitos ou mudar um hábito não é fácil — e, muitas vezes, nem sabemos por onde começar, porque tudo parece estar interligado. Nessas alturas, pensar em pequenos ajustes pode ser o primeiro passo. E esses pequenos gestos, por mais simples que pareçam, trazem resultados maiores do que esperaríamos.

No nosso dia a dia, podemos começar com um sorriso, um “obrigado”. Na relação com os nossos amigos de quatro patas, também podemos cultivar grandes mudanças através de pequenos gestos: diminuir a exigência, ser mais paciente, oferecer um pouco mais de atenção. São passos pequenos, mas capazes de transformar o vínculo.


Quando fecho os olhos diante do cheiro da maresia,viajo à minha infância.Às manhãs de praia com nevoeiro, à areia fria n...
06/06/2025

Quando fecho os olhos diante do cheiro da maresia,
viajo à minha infância.
Às manhãs de praia com nevoeiro, à areia fria nas mãos…
Só falta o farol (quem é do Norte percebe).

Mas não é só a maresia.
Basta o cheiro da canela para me levar até à cozinha da minha mãe,
à aletria ainda quente no Natal,
às vozes familiares que surgem, sem avisar, dentro da cabeça.

Nem sempre são boas memórias, claro.
Há cheiros e sabores que também nos levam a sítios que preferíamos não visitar.
É isso que torna o fenómeno tão poderoso.

Foi o escritor Marcel Proust quem descreveu isto num romance:
ao molhar uma madalena no chá,
foi invadido por uma memória de infância com a tia —
e, a partir daí, recordou toda a casa onde tinha crescido.
Memórias profundas, involuntárias, despertadas pelos sentidos.

E os cães?

Quantas vezes parecem reagir de forma repentina —
à aproximação do veterinário,
à ameaça de uma trovoada,
ou a um passeio que não correu bem no passado?

Talvez não estejam a prever nada.
Talvez estejam apenas a lembrar-se.

Porque os sentidos também são janelas para o passado —
e os cães sentem o mundo com o nariz.


O desespero, a falta de conhecimento e a repetição de mentiras mascaradas de verdades levam-nos, por vezes, a aceitar co...
30/05/2025

O desespero, a falta de conhecimento e a repetição de mentiras mascaradas de verdades levam-nos, por vezes, a aceitar comportamentos que não são adequados.
Todos já ouvimos falar de relações tóxicas e da dificuldade em dizer “não”. Há quem, no meio da dor, acabe por aceitar o agressor e guardar espaço para ele na sua vida — porque qualquer atenção parece melhor do que nenhuma.

Seres dependentes ou mais frágeis são, quase sempre, os alvos preferidos: mulheres, crianças, idosos… e também os animais de companhia.
Tornam-se válvulas de escape. Pontos onde se descarrega frustração.
Formas de exercer poder e controlo.

Também aqui, as relações se tornam tóxicas.
Também aqui, “ter comida e atenção” passa a ser suficiente — mesmo quando vem acompanhada de dor.
Que tristeza imaginar a vida de um ser que nunca escolheu aquela casa, que não conhece outra realidade… e que, ainda assim, aceita essa vida como se fosse a melhor coisa do mundo.

Que tristes almas as que são capazes de abusar, magoar e torturar… enquanto vestem essas práticas com palavras doces, decoradas de “educação” e “treino”.

Eles merecem mais. Muito mais.


5:1 — A fórmula dourada para uma relação saudávelTer uma boa relação não é fácil. O dia a dia desgasta-nos — com colegas...
22/05/2025

5:1 — A fórmula dourada para uma relação saudável

Ter uma boa relação não é fácil. O dia a dia desgasta-nos — com colegas, amizades, relações amorosas… E também com os nossos cães.

É mais fácil corrigir do que elogiar. Apontar o que está mal do que valorizar o que está bem.

Com os nossos amigos de quatro patas, passamos muito tempo a exigir, a pedir comportamentos automáticos como “senta” e a colocá-los em situações desconfortáveis… esquecendo-nos de reforçar o bom que já existe na relação.

O psicólogo John Gottman estudou casais durante décadas e descobriu algo fantástico:
➡️ Casais felizes mantêm cerca de 5 interações positivas por cada 1 negativa.
Essa proporção ajuda a manter relações seguras, felizes e duradouras.

E se aplicássemos o mesmo à relação com os nossos cães?

✔️ Brincar, elogiar, estar presente, respeitar limites, comunicar com clareza…
Tudo isso conta como positivo.
❌ E sim, gritos, frustração, incoerência, ou ignorar sinais de desconforto… contam como negativo.

E o mais importante: é o cão quem define o que é positivo ou negativo, não nós.

Investe na tua relação com ele todos os dias.
Constrói um vínculo seguro. 💛


O que me define como ser humano?Será que reconhecer que são mais as semelhanças do que as diferenças entre nós e os outr...
08/05/2025

O que me define como ser humano?
Será que reconhecer que são mais as semelhanças do que as diferenças entre nós e os outros animais me torna menos humano?

Durante muito tempo — e ainda hoje, em parte por influência religiosa — o ser humano colocou-se num patamar à parte.
Recusou-se a ver-se como animal.
Viu o planeta e os outros seres vivos como estando ao seu serviço, criados para seu uso e benefício.

Filósofos como Descartes e Kant consideravam os animais máquinas sem emoções, objetos que apenas reagiam por instinto.

Mas com o tempo, a ciência foi ganhando espaço.
E uma nova forma de olhar foi emergindo.
Charles Darwin foi dos primeiros a afirmar que os animais possuem vida mental, com várias semelhanças à nossa.

Hoje sabemos que muitos usam ferramentas, têm formas complexas de comunicação, vivem em estruturas sociais e expressam emoções.

E o cão é um exemplo claro disso.
Ao longo de milhares de anos de convivência connosco, desenvolveu uma incrível capacidade de adaptação.
Aprendeu a observar-nos, a ler os nossos sinais, a sintonizar-se connosco.
A exprimir também emoções.

Chegámos a um ponto em que já não é possível ignorar o óbvio:
O nosso companheiro, como nós, tem a capacidade de sentir connosco.
De ser empático.

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Nunca poderei saber como é ver o mundo como se fosse um cão.Para isso, teria de ter um olfato super-apurado.Teria de cam...
03/05/2025

Nunca poderei saber como é ver o mundo como se fosse um cão.
Para isso, teria de ter um olfato super-apurado.
Teria de caminhar de quatro patas.
Teria de viver num mundo onde, na maioria das vezes, nada é decidido por mim.
Preso a uma trela. Assustado por me entreter com algo quando estou aborrecido.

Mas como humano, tenho uma capacidade incrível: a empatia.

Posso não saber o que é ser um cão, mas posso tentar imaginar.
Posso escutar com o corpo, observar com atenção, abrir espaço para o outro ser.
Perguntar-me:
"O que estarás a sentir?"
"O que precisarás agora?"

Ignorar o outro é sempre mais fácil.
É rápido. É cómodo.
Mas também é uma forma egoísta de estar.
E, infelizmente, cada vez mais comum — nas relações entre pessoas e também nas relações com os nossos cães.

A empatia parece fora de moda.
Mas é justamente o que mais falta faz.

Mais do que nunca, precisamos de relações assentes no respeito, na escuta, no vínculo.
Relações seguras. Relações verdadeiras.
E nenhuma relação verdadeira nasce sem empatia.

Já alguma vez experimentaste ver o mundo ao nível do teu cão?

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🔴 Só porque lhe dou um nome diferente, não se transforma noutra coisa.Chamar as coisas pelos nomes não devia ser um prob...
02/05/2025

🔴 Só porque lhe dou um nome diferente, não se transforma noutra coisa.
Chamar as coisas pelos nomes não devia ser um problema, já que não há problema em usá-las.

🔴 Coleira de choques, e-collar, coleira eletrónica, coleira de treino eletrónico, coleira de impulso, coleira de estimulação — é tudo a mesma coisa.

🔴 O princípio é punir o comportamento do cão através de choques elétricos, provocando desconforto e lesões físicas e emocionais.
Isto, segundo dizem, acalma o cão e não magoa. Esquecem-se de explicar que, se não provocasse dor ou desconforto, não iria inibir comportamento — seja por associação, seja pela dor.

ℹ️ As potenciais consequências de trauma físico ou emocional são reais — e por isso estes métodos são eficazes... como formas de tortura, sancionadas nos próprios direitos humanos.

🔵 Não sejamos profissionais do eufemismo.
Não torture o seu cão — comece antes a construir uma relação de confiança com ele.
Se precisa de ajuda, fale connosco: pelovinculo.com
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Quando, em 2017, fiz o meu primeiro seminário com o Santi, foi um ponto de viragem. Muito aconteceu desde outubro desse ...
27/04/2025

Quando, em 2017, fiz o meu primeiro seminário com o Santi, foi um ponto de viragem. Muito aconteceu desde outubro desse ano.

Este fim-de-semana foi mais uma oportunidade de mergulhar em horas intensas de vídeos, de reflexão, de afinação e agora vem o tempo de digerir e de aplicar.

Estar dois dias envolvido com pessoas que já são quase família, outras novas que vamos conhecendo pelo caminho, mas todas unidas pela vontade comum de respeitar e fazer cães felizes, é algo que não se explica facilmente — sente-se.

Observar de forma objectiva significa descrever o que vemos, sem tirar conclusões precipitadas.
Sem essa consciência e sem treino, frequentemente olhamos sem realmente ver.

Esta diferença pode ter um impacto enorme: pode ser a linha entre um cão feliz e saudável ou um cão infeliz e doente.

É nos detalhes que podemos fazer a diferença como profissionais.

Obrigado Santi e Eli.
Parabéns João por continuares a criar estas oportunidades.

Até breve

Porquê falar da Teoria da Vinculação na nossa relação com os cães?Os cães não são humanos, mas a ligação que criam conno...
24/03/2025

Porquê falar da Teoria da Vinculação na nossa relação com os cães?

Os cães não são humanos, mas a ligação que criam connosco tem semelhanças, em certos aspetos, com a relação entre uma criança e o seu cuidador. Para compreendermos melhor essa ligação, precisamos de uma perspetiva – e, do ponto de vista da psicologia, essa perspetiva baseia-se na Teoria da Vinculação Humana.

A vinculação é a ligação emocional entre um indivíduo (humano ou não humano) e o seu cuidador, motivada pela necessidade de proximidade. Todos os animais sociais desenvolvem este comportamento instintivo para garantir a sobrevivência.

John Bowlby apresentou a Teoria da Vinculação, mais tarde desenvolvida por Mary Ainsworth. O seu trabalho revelou que a necessidade de proximidade com o cuidador é essencial, sobretudo em momentos de stress ou insegurança. A forma como essa necessidade é respondida influencia o desenvolvimento emocional e a relação com o mundo.

Uma vinculação segura permite que o indivíduo confie no cuidador e explore o ambiente com segurança. O cuidador funciona como porto de abrigo, oferecendo conforto em momentos difíceis, e como base segura, a partir da qual o explorador ganha confiança para descobrir o mundo.

Se a necessidade de suporte é instintiva, a resposta a essa necessidade também deveria ser. Da próxima vez que o seu cão pedir ajuda, lembre-se: não é birra, é um pedido legítimo de apoio – e merece uma resposta.

Por vezes, a intensidade com que lidamos com as situações impede-nos de tomar decisões corretas. Deixamos de ver com cla...
07/03/2025

Por vezes, a intensidade com que lidamos com as situações impede-nos de tomar decisões corretas. Deixamos de ver com clareza o que fazemos ou como analisamos a situação.

O mesmo acontece com os nossos cães. Por vezes, encontram-se em situações difíceis, onde talvez nem se colocassem por iniciativa própria. E, em vez de os ajudarmos a ultrapassar o momento, muitas vezes exigimos que o façam sem que existam condições para tal, e recorrendo ao medo ou à confrontação – afinal, "eles precisam de aprender".

Mas essa abordagem só aumenta a dificuldade – para eles e para nós. Para eles, porque a situação torna-se ainda mais desafiante, deixando-os inseguros e sem saber o que fazer. Para nós, porque a exigência e a expectativa geram frustração ao vermos que não conseguimos ultrapassar o problema. E essa frustração, muitas vezes, descarrega-se neles, tornando tudo ainda mais difícil.

Ao reduzirmos a nossa carga emocional e olharmos com mais clareza, damos-lhes tempo e espaço para aprender. Sentindo-se seguros, os cães demonstram mais comportamentos sociais e, ao deixarem de estar focados na sobrevivência, tornam-se mais disponíveis para aprender.

Precisa de ajuda? Fale connosco.
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É Natal ou a celebração do Ano Novo, e a agitação é enorme! Para alguns cães, lidar com tantos estímulos ao mesmo tempo ...
23/12/2024

É Natal ou a celebração do Ano Novo, e a agitação é enorme!
Para alguns cães, lidar com tantos estímulos ao mesmo tempo pode ser um verdadeiro desafio.

Desde alterações na rotina até à presença de objetos que podem ser potencialmente tóxicos ou perigosos, sem esquecer as visitas, tudo contribui para um ambiente mais exigente para o seu cão.

Para evitar que esta época se torne mais desafiante também para si, nada melhor do que preparar tudo com antecedência e criar condições para que todos possam desfrutar desta altura em harmonia.

Desejamos-lhe um Feliz Natal e um excelente Ano de 2025!


WOW! Já passou mais um ano e passou rápidoDesejamos  Festas Felizes para todos os nossos amigos e clientes. Que seja uma...
21/12/2024

WOW! Já passou mais um ano e passou rápido
Desejamos Festas Felizes para todos os nossos amigos e clientes.
Que seja uma época feliz de paciência para com eles porque eles merecem.

E como o ano de 2024 está a terminar, desejamos que o ano 2025 seja feliz na companhia dos vossos mais queridos de duas e quatro patas.

A todos um Feliz Natal e um excelente ano de 2025.
Auuuuuuuuu!!!
A vossa confiança é sem dúvida nosso melhor presente.
Obrigado.
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